sexta-feira, 12 de junho de 2009

Estacionamento cresce 20 por cento (Funchal)




A Câmara Municipal do Funchal não tem previsto novos projectos para a construção de parques de estacionamento para concessão, visto o sector privado estar a apostar neste segmento. Excepção para 150 lugares no projecto do quarteirão do Castanheiro, obra que ainda este ano deverá ser executada. Bruno Pereira, vice-presidente da autarquia salientou que a abertura dos parques do Dolce Vita, em 2008, e em breve dos novo espaços na Rua 5 de Outubro e Rua do Carmo, irão permitir um aumento da oferta em cerca de 20 por cento dos lugares de estacionamento na cidade.


O Funchal terá até o final do corrente ano, cerca de 13 mil lugares de estacionamento disponíveis, quer em espaços públicos em regime de concessão quer nos empreendimentos privados construídos ou em vias de conclusão.
A este propósito, o vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Bruno Pereira, revelou que com a construção do parque do Dolce Vita e com os projectos em execução para o cais norte do Porto do Funchal, na Rua 5 de Outubro e na Rua do Carmo, além do anunciado para a Rua do Castanheiro, «a capacidade de estacionamento na cidade aumenta em mais 20 por cento».
Desta forma, o número de lugares passará dos actuais 11 mil lugares para cerca de 13 mil, o que na opinião de Bruno Pereira representa a consolidação da oferta de estacionamento no Funchal.
Só no quarteirão do Castanheiro serão construídos 150 lugares de estacionamento rotativos, cujo projecto está prestes a ser iniciado, concretizando uma ambição de muitos comerciantes, visto servir todo o quarteirão das Queimadas, entre o Bazar do Povo e a Avenida Zarco.
Por outro lado, a taxa de ocupação dos parques do Edifício 2000, Campo da Barca, Almirante Reis, Severiano Ferraz, construídos pela Câmara do Funchal, têm vindo a descer consideravelmente.
Nestes espaços, referiu Bruno Pereira, já não são observadas as taxas de ocupação de 92 por cento registadas aquando da abertura dos mesmos. «Mesmo com a entrada em funcionamento de novos parques, com tarifários ligeiramente superiores, a verdade é que se desviou estacionamento de um parque para outro, como aconteceu no Dolce Vita em relação ao Edifício 2000»., exemplificou o autarca.
Na óptica do vice-presidente da CMF «a oferta que existe é compatível com a procura e a aposta da Câmara é, onde é possível disciplinar o estacionamento, ir criando parcómetros nos sítios onde existe comércio».
Relativamente aos aumentos dos tarifários dos estacionamentos, o autarca garante que a CMF irá manter o mesmo modelo seguido nos últimos anos, ou seja, seguindo o índice geral dos preços do último ano (inflação) que este ano não deverá ultrapassar os dois por cento.


Beco da Doca, em São Gonçalo, será alargado ainda este ano

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) vai continuar a beneficiar as vias de circulação em alguns dos principais aglomerados populacionais e decidiu avançar com o alargamento do Beco da Doca, em São Gonçalo.
Segundo Bruno Pereira «trata-se de uma obra imprescindível numa zona habitacional importante».
O arruamento liga o Caminho do Palheiro (acima do Centro de Inspecções) e a Estrada da Boa Nova, sendo que o seu alargamento irá facilitar a circulação naquela zona. O autarca afiançou que esta obra de beneficiação rodoviária, orçada em centenas de milhar de euros, irá começar ainda durante o Verão.
Bruno Pereira revelou ainda que para este ano a autarquia pretende iniciar a obra de ligação do Caminho do Serrado/Neves, em São Gonçalo, além do alargamento do Caminho das Quebradas de Baixo, desde o Laboratório Regional de Veterinária e a Estrada Monumental. «É um arrumanento onde apareceram novos arruamentos e, por isso, haverá maior pressão e tem um perfil muito estreito e vamos proceder ao seu alargamento à semelhança do Caminho do Areeiro permitindo a construção de passeios e a circulação automóvel sem limitações nos dois sentidos», destacou.



Jornal da Madeira

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não serão aceites comentarios de anonimos