Porto-santenses satisfeitos
A obra ontem inaugurada constitui um passo importante na remodelação do porto marítimo do Porto Santo. Diversas personalidades da vida política e social da ilha são unânimes em considerar que a partir de agora a infra-estrutura portuária oferece melhores condições para o desembarque de passageiros e de mercadorias.
O presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, Roberto Silva, entende que a intervenções efectuada pelo Governo Regional no porto de abrigo, principal entrada na ilha «valorizou uma infra-estrutura muito importante para o seu desenvolvimento».
O autarca congratula-se com as obras realizadas com base no Plano Director do Porto. «É importante que o porto marítimo tenha mais e melhores condições e para o Porto Santo é imprescindível que toda a obra se concretize, visto que vão fazer desta área um porto ainda mais atractivo, não apenas para quem nos visita, mas para os próprios utilizadores da marina, também com a melhoria realizada ao nível da sua circulação rodoviária».
O presidente da Associação Comercial e Indústrial do Porto Santo (ACIPS) considera que a intervenção do Governo Regional no porto marítimo constitui uma mais-valia para o desenvolvimento da ilha.
António Castro realçou que depois de alguns anos de manutenção do porto e das decisões da estratégia de desenvolvimento do Governo Regional para o Porto Santo, os melhoramentos do porto marítimo por si só «irão trazer mais e melhores condições de desembarque dos passageiros e carga para esta ilha».
O responsável pela ACIPS considera que esta «é uma grande obra novamente para o Porto Santo da qual nos orgulhamos». E acrescentou: «Penso que devemos estar todos satisfeitos e com uma palavra de gratidão ao Governo Regional por mais esta decisão bastante importante para o desenvolvimento desta ilha».
Por seu turno, Mário Silva, ex-deputado à Assembleia Legislativa da Madeira, refere que a intervenção realizada no porto marítimo do Porto Santo, melhorou um dos aspectos que mais reclamações recebia, referindo-se ao estacionamento e à circulação rodoviária na infra-estrutura.
Tal como referiu «os estacionamentos no porto eram essenciais, sobretudo aquando da chegada do barco, verificava-se um caos autêntico». Na opinião de Mário Silva esse problema está ultrapassado pelo que a obra «é importante».
Por outro lado, destacou que ao nível do parque de carga as condições foram substancialmente melhoradas, visto poderem agrupar mais contentores num espaço mais amplo.
Mário Silva referiu ainda que em termos de imagem a infra-estrutura marítima ganhou com a intervenção realizada constituindo «uma mais-valia para todos os utilizadores do porto, ultrapassando alguma relutância em relação ao trânsito, perfeitamente ultrapassada».
Durante a inauguração, Bruno Freitas, presidente dos Portos da Madeira, anunciou que a segunda fase da empreitada, consistirá essencialmente nos edifícios onde serão instalados os serviços dos portos no Porto Santo, bem como a construção de uma rampa de salvamento que irá dar apoio à estação nautica de salvamento.
Aquele responsável revelou ainda que toda a obra contempla um perfilamento de 550 metros e mais 23 mil metros quadrados de extensão e repavimentação do porto de abrigo.
Jornal da Madeira
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