Projecto da Secretaria Regional de Educação e Cultura englobará a generalização do cartão electrónico
A videovigilância vai ser uma realidade nas escolas madeirenses a partir do ano lectivo de 2010/2011, anunciou o director regional do Planeamento e Recursos educativos. Gonçalo Nuno Araújo diz que o projecto incluirá também o cartão electrónico e a implementação dos sistemas electrónicos de serviços internos das escolas. A iniciativa engloba ainda a aquisição de diverso equipamento informático, sobretudo com a substituição de PC mais antigos e compra de quadros interactivos e laboratórios científicos.
A Secretaria Regional da Educação e Cultura vai iniciar, no ano lectivo de 2009/2010, o projecto de implementação de videovigilância nas escolas madeirenses, conforme sublinhou o director regional de Planeamento e Recursos Educativos, Gonçalo Nuno Araújo.
Também nesse ano, e no âmbito do mesmo projecto, acontecerá a generalização do cartão electrónico do aluno e a implementação dos sistemas electrónicos de serviços internos das escolas.
Aquele responsável lembra que está contemplado igualmente o «acompanhamento das iniciativas nacionais insertas no Plano Tecnológico como indicado em conferência de imprensa conjunta entre a Vice-Presidência e a Secretaria REC, em Setembro de 2007».
IDR já aprovou programas
Neste sentido, recorda que o Instituto de Desenvolvimento Regional «já aprovou tacitamente os programas respectivos, tudo apontando para que se iniciem, brevemente, os procedimentos aquisitivos (junto dos mercados públicos)».
«O processo, previsto para 2008 e 2009 foi sucessivamente adiado, face à dotação orçamental para o efeito não ter sido consumada. Para 2010, está tudo preparado em termos administrativos. Aguarda-se a dotação orçamental para 2010 para ser possível iniciar o processo», lembra o governante.
Aquisições de computadores
Para além da videovigilância, cartão electrónico do aluno e sistemas electrónicos de serviços internos das Escolas, o projecto contempla igualmente aquisições de computadores, mormente com a substituição de PC’s antigos (com mais de 5 anos) e compra de quadros interactivos e laboratórios científicos.
Por outro lado, no âmbito da Plataforma da Comunidade Educativa (PLACE), que suporta a informação de todas os estabelecimentos, escolas e centros de formação da RAM, refira-se que a mesma terá, no próximo ano, upgrade tecnológico (aplicação) e melhoria das condições de serviço (acessos mais rápidos).
Paralelamente, «serão incrementados serviços aos estabelecimentos de primeiro ciclo e disponibilizados relatórios informativos de vários níveis (público, local, apoio à decisão e a trabalho estatístico)».
Também serão melhorados os serviços às escolas do segundo e terceiro ciclos e Secundária, conforme indicações destas.
E-escolas e -escolinha
à espera de Lisboa
«Manter-se-ão com melhorias os serviços actuais (inscrições, pautas e turmas on-line, leite escolar, pagamentos em estabelecimentos de infância, gestão de alunos, gestão ASE, etc.)», destacou ainda.
Quanto aos programas nacionais “e-escolas” e “e-escolinha”, Gonçalo Nuno Araújo lembra que «não há quaisquer indicações sobre o prosseguimento destes projectos». «Tudo dependerá da decisão do governo que sairá das próximas eleições de 27 de Setembro», acrescentou. Contudo, considera que «não é muito expectável que o “e-escolinha” tenha continuidade, face aos problemas que teve no processo, este ano».
Região mantém suporte
Para o nosso interlocutor, «o “e-escolas” é mais viável e deverá ter continuidade, mesmo sob outro governo».
Gonçalo Nuno Araújo sublinha que a Secretaria Regional de Educação e Cultura «vai manter, salvo fim dos mesmos, a nível nacional, o suporte ao acesso a estes programas nacionais de cedência de computadores a baixo custo aos alunos da RAM, financiados pelas operadoras de comunicações (via licenças 3G)».
Jornal da Madeira
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