domingo, 30 de agosto de 2009

Albuquerque nega guerra com taxistas e critica os que falam apenas nesta altura

Aproveitamento político






A Linha Eco vai ser gratuita, não para fazer concorrência aos táxis, mas para ajudar à mobilidade de pessoas menos jovens e que precisem de deslocações curtas dentro da cidade.
Miguel Albuquerque, presidente da Câmara Municipal do Funchal, referiu, ontem, que estes veículos não poluentes visam apenas «garantir e melhorar a mobilidade e a circulação no núcleo histórico do Funchal» e não acredita que ninguém «vá apanhar um táxi para se deslocar do Mercado à Avenida Arriaga».
O autarca esclareceu, ontem, depois de uma visita ao final das obras da Ponte do Bazar do Povo, que «estes transportes visam melhorar a qualidade ambiental da cidade», não havendo, portanto, «qualquer propósito de introduzir circunstâncias de concorrência desleal para os taxistas».
Quanto às queixas dos taxistas sobre a linha verde, Albuquerque referiu que essa é «remunerada e não sei quem está a fazer esse aproveitamento, porque a linha será, tão somente, a modificação das carreiras de transporte público que já existem». O que vai passar-se a partir da entrada em funcionamento do veículo não poluente, é que «o transporte vai ser feito no eixo entre a Praia formosa e o centro da cidade, ficando as linhas que já existem apenas a partir da zona oeste até aos destinos, sejam eles da Ponta da Laranjeira, Lombada ou outras».
Mas o passe actual e os títulos de transporte existentes actualmente servem para o novo transporte, de forma a que não vão existir nem pagamentos adicionais, nem transportes gratuitos. «É fundamental percebermos que temos tido, sempre, ao longo destes anos, um diálogo profícuo com a associação e temos feito todos os possíveis para melhorar as condições de trabalho» daqueles profissionais. E por isso Albuquerque não entende porque é que «se aproveita», em período pré-eleitoral, «estas iniciativas que são de interesse da cidade e de todos os funchalenses, para aproveitamentos que nada têm a ver com os interesses profissionais dos taxistas».
A linha verde, concluiu, «visa apenas melhorar as carreiras de transporte público que já existem, entre a Estrada monumental e o centro da cidade», evitando o congestionamento da zona central.
Quanto à praça de táxis junto à Igreja do Carmo, que causa grandes transtornos devido ao bloqueio que os profissionais fazem na rua 5 de Outubro, o presidente da autarquia garante que vai continuar a funcionar.

Albuquerque visita ponte e "5 de Outubro"

O presidente da Câmara Municipal do Funchal realizou ontem uma visita de trabalho ao local onde a Ponte do Bazar do Povo foi intervencionada.
O autarca, que mostrou os trabalhos que foram feitos numa das principais artérias da cidade, realçou que os mesmos devem ser feitos nestas alturas de férias escolares e a celeridade dos trabalhos foi suficiente para que se asfaltasse, também, a rua 5 de Outubro ainda antes do prazo previsto inicialmente.
Albuquerque garantia, assim, que «as nossas promessas são para cumprir» na cidade, num investimento que foi dividido em duas partes.
As obras da ponta foram orçadas em 177 mil euros, enquanto os trabalhos de pavimentação do troço da rua 5 de Outubro, entre a Ponte de Pau e a Praça da Autonomia, cifraram-se em 128 mil euros.
Na Ponte conhecida como “Bazar do Povo”, a obra consistiu na demolição e remoção do tramo mais antigo da ponte em perfis de aço muito deteriorados, que foram substituídos por uma nova solução em estrutura de vigamentos de betão armado.
Na Rua 5 de Outubro, os trabalhos consistiram em aplicar uma camada de betão de forma a que toda a faixa de rodagem ficasse uniforme.



Jornal da Madeira

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