segunda-feira, 7 de junho de 2010
Madeirense ganhou prémio nacional
Jovem do Caniço integra equipa galardoada com o prémio 'Secil Universidades'
O madeirense José Gil Correia Gama, de 24 anos de idade, integrou o grupo de trabalho da Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra que conquistou o Prémio Secil Universidades 2009, que foi entregue no passado dia 25 de Maio, em Lisboa, em cerimónia que foi presidida pelo Presidente da República.
Este galardão, a par do Prémio Secil de Engenharia Civil, é promovido anualmente pela empresa cimenteira portuguesa junto das universidades portuguesas com o objectivo de incentivar a qualidade do trabalho académico e o reconhecimento público de jovens oriundos das Escolas de Arquitectura e Engenharia Civil. No ano passado forma distinguidos ex-aequo cinco projectos de entre os vinte que se apresentaram a concurso.
O trabalho apresentado pela equipa do nosso conterrâneo José Gil Gama, natural do Caniço, tinha como proposta reestruturar a Penitenciária de Coimbra e do Quartel de Santana, plataformas localizadas no centro da cidade, e onde já estiveram localizados os Colégios de Tomar e o Convento de Sant'Ana.
A equipa de José Gama integrava os colegas Gerson Gonçalo Oliveira Rei e Rui Vítor Rico Baltazar. Numa fase anterior, na qual foram decididas as linhas condutoras do projecto, o grupo de trabalho integrou ainda: João Pedro Pires, Mauro Franco e Tiago Santana. Denominaram a proposta de 'Cluster Cultural na Acrópole da Penitenciária de Coimbra'. A intenção do projecto, que não será executado, já que se trata de um exercício académico, seria transformar as duas plataformas por via de uma reestruturação que pretendia introduzir novas valências e proporcionar condições de pluri-funcionalidade e cosmopolitismo, através da instalação de um 'Cluster Cultura' destinado à fixação de indústrias criativas em conexão com áreas de expansão.
O edifício da actual Penitenciária é ocupado pela Biblioteca das Artes da Universidade de Coimbra.
A 'Acrópole da Penitenciária', referiam os projectistas, tornar-se-ia, desse modo, "num espaço gerador da cidade".
DN Madeira
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