terça-feira, 8 de junho de 2010

Inaguração da Reabertura dos Pingo Doce do Anadia e do Dolce Vita

Alberto João Jardim sublinha na reabertura das lojas Pingo Doce no Anadia e no Dolce Vita
Quem não quiser trabalhar não terá protecção












O Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, presidiu ontem à reabertura das lojas do Pingo Doce nos centros comerciais Anadia e Dolce Vita, as quais estavam encerradas desde a intempérie do passado dia 20 de Fevereiro, devido aos elevados prejuízos que sofrerem, e reabriram ontem após total recuperação e renovação das duas superfícies comerciais.
O chefe do Executivo regional teve oportunidade de visitar as duas lojas, tendo começado pela loja Pingo Doce do Anadia, onde, acompanhado do presidente do Conselho Executivo do Grupo Jerónimo Martins, Pedro Santos, procedeu ao descerramento de uma placa a assinalar o acontecimento. Estiveram também presentes na reabertura das duas lojas o vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel de Sousa, vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva, e os secretários regionais dos Recursos Humanos, dos Assuntos Sociais e do Ambiente e Recursos Naturais, respectivamente Brazão de Castro, Jardim Ramos e Manuel António Correia.
Na oportunidade, Pedro Santos começou por referir “sentir-se em casa” na Madeira, destacando que o Grupo Jerónimo Martins sente “que pertence a esta Região, fruto de quase duas décadas de actividade no arquipélago, colaborando com empresas locais e a pagar impostos locais”. Acentuou ainda que o grupo emprega na Região 900 pessoas e que 25 mil pessoas visitam diariamente as lojas Pingo Doce.
Falando sobre a reabertura das duas lojas, realçou que a “reabertura destas assume assume também uma carga simbólica importante de recuperação e confiança no futuro”, acrescentando que o grupo “continua a acreditar plenamente na Região Autónoma da Madeira como um dos grandes pilares do futuro de Portugal”.

Região vai distinguir presidente da Jerónimo Martins

No seu discurso, o presidente do Governo Regional começou por referir que o dia de ontem era “muito significativo, não apenas para a economia da Madeira, mas para a vida da Madeira”, destacando que “a infelecidade de há meses atrás fez com que uma série de empresários e de trabalhadores deitasse mãos à obra e que o caminho fosse o da reconstrução”.
Alberto João Jardim lembrou na ocasião que durante a catástrofe de 20 de Fevereiro o “primeiro telefonema que recebeu de um privado” foi o do presidente do Grupo Jerónimo Martins, Soares Santos, que disse ser “um grande português” e que prontamente ofereceu ajuda “para reconstruir a Madeira”, referindo-se à doação de um milhão de euros pelo grupo à Região.
Deste modo, realçou que aquele telefonema “deu uma força extraordinária”, anunciando que no dia 1 de Julho, Dia da Região, a RAM “vai expressar publicamente ao senhor Soares Santos aquilo que muito consideramos e tanto devemos”.
O Presidente do Governo Regional referiu que o Grupo Jerónimo Martins paga “os seus impostos na Madeira” e “contribui para o emprego e a situação social madeirense”, considerando, por isso, que “o papel deste grupo tem sido importante e decisivo” e que o mesmo “é um grupo verdadeiramente madeirense”.
Neste âmbito relevou a “grande preocupação que o grupo tem em escoar produções da Madeira, inclusivamente no Continente”.
Destacou ainda o trabalho efectuado pelos empresários António e Norberto Henriques na recuperação dos centros comerciais Anadia e Dolce Vita.
Por outro lado, Alberto João Jardim referiu-se ao facto do Grupo Pingo Doce ser “escrupuloso na admissão de pessoal”, salientando que “quem foi escolhido sabe muito bem que foi pelas suas qualidades, e que se perder essas qualidades está a ser injusto para quem o escolheu”.
Assim, realçou que “cada vez menos haverá protecção para quem não quiser trabalhar”, acrescentando que as “leis nacionais já começaram a ser orientadas nesse sentido” e que já deu “instruções, já há algum tempo, para que se aperte também aqui”.
O chefe do Executivo regional salientou que “quem está em situação social difícil tem que ser ajudado pela comunidade, mas quem pode trabalhar e não quer trabalhar tem de bater a outra porta”.



Jornal da Madeira

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