terça-feira, 8 de junho de 2010

Fruta da época vendida na rua até 31 de Outubro

Comércio ambulante iniciou-se mais tarde, devido à falta de cereja






Iniciou-se, ontem, na baixa do Funchal, a venda ambulante de fruta da época. Ao todo são 16 os comerciantes a quem foi concedida licença para este efeito, ou seja, menos dois do que no ano anterior. Estão autorizados a vender todos os dias da semana, à excepção na zona de São Martinho, onde se encontra um comerciante que está autorizado apenas para o fim-de-semana.
Esta venda ambulante de fruta da época decorre até 31 de Outubro, sendo que os feirantes estão espalhados por diversas artérias, compreendidas entre a Rua D. Carlos I e a Rotunda do Infante, passando pela Avenida do Mar, ponte do Pelourinho, Rua Dr. Fernão de Ornelas, Largo do Phelps, Rua do Conceição, Bazar do Povo, Largo do Chafariz e Dolce Vita. Tudo isto sem alterar muito em relação àquilo que tem sido feito em anos anteriores. «Há sempre um pedido para outros locais, mas nós tentamos, de alguma forma, dividir isso da forma mais equitativa», explicou Rubina Leal, responsável pela gestão dos mercados, fiscalização municipal e venda ambulante.
A responsável explicou que cada vendedor teve direito a um espaço, sendo que a venda deve ser única e exclusivamente para os detentores de título de venda ambulante cujas taxas estejam actualizadas. Os produtos devem ser regionais e da época, sendo que os vendedores ambulantes estão obrigados a cumprir, quer as regras de higiene quer as questões pessoais, nomeadamente, a respectiva bata, identificação, sendo que os produtos só podem ser acondicionados em cestos regionais e protegidos por guarda-sol (com as cores verde e branco), sem qualquer publicidade.
«O espaço tem de ser estar em condições de higiene e asseio e vamos proceder, como habitualmente, a uma fiscalização rigorosa destes espaços», avisa a vereadora, que recorda que todos os vendedores foram obrigados a deixar uma caução. «Caso estas condições não sejam cumpridas, a caução será accionada», garante.
Rubina Leal acrescenta que, este ano, a venda ambulante inicia-se mais tarde, dado que os próprios comerciantes alegaram não dispor de fruta em condições, nomeadamente, a cereja. Explica também que o número de comerciantes para venda ambulante de fruta da época está estabilizado, sendo que, por outro lado, a Câmara também não está a licenciar mais cartões.


Jornal da Madeira

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