PORTO SANTO: Alberto João Jardim inaugurou nova gare de passageiros do Porto Santo e destacou
Mais qualidade nas operações portuárias
No primeiro dia de trabalho no Porto Santo, Alberto João Jardim desembarcou do “Lobo Marinho”, logo de manhã, e procedeu à inauguração da nova gare marítima de passageiros, iniciativa do grupo Porto Santo Line. Na altura, o presidente do Governo Regional destacou a melhoria das condições aos passageiros, tendo salientado que o Porto Santo «ganhou qualidade nas operações portuárias com esta infra-estrutura».
Foi ontem inaugurada, no porto de Porto Santo, pelo presidente do Governo Regional, a nova gare marítima de passageiros, uma iniciativa da Porto Santo Line à semelhança daquilo que já existe no Funchal. Ligeiramente maior que a que existe na Madeira, a nova gare, conforme relevou Alberto João Jardim, passa a oferecer serviços ainda mais aperfeiçoados de venda de passagens ao utilizadores do barco, assim como resolver problemas de última da hora, mesmo junto do “Lobo Marinho”.
«Passam a ter aqui uma base para toda a operação que decorre no cais e, sobretudo, fazê-las em condições de melhor protecção e segurança ao passageiro. Penso que o Porto Santo ganhou qualidade nas operações portuárias com esta infra-estrutura, principalmente quando as condições climáticas são adversas», salientou o presidente, naquele que foi o primeiro dia de trabalho na ilha dourada.
Apesar do clima ameno no Porto Santo, Luís Miguel de Sousa, administrador da Porto Santo Line, sublinhou que esta é uma infra-estrutura que vai melhorar o embarque do passageiro em condições adversas de tempo, para além do apoio que é feito na mudança de passagens ou da compra “last minut”. «No fundo, é uma infra-estrutura que vai adequar as necessidades que existiam há alguns anos. Será um complemento ao terminal de passageiros que foi feito no Funchal», disse.
Este investimento, juntamente com o que foi feito no Funchal, é da ordem dos 400 mil euros e vem reforçar o empenhamento que a Porto Santo Line tem na linha.
Luís Miguel de Sousa acrescenta que, em termos de infra-estruturas, os investimentos ficam concluídos. Restam os investimentos normais, inerentes à linha, nomeadamente, manutenções do navio que são feitas anualmente e que implicam investimentos da ordem dos 700 mil a um milhão de euros.
Por falar em manutenção do “Lobo Marinho”, o administrador diz que é uma operação que está consolidada pelo que, em Janeiro, o navio voltará a parar para ser alvo de uma doca de manutenção, apesar de haver anos em que esta é mais rápida. «Tudo depende das necessidades em termos de reclassificação do próprio navio. Ele fez uma doca grande no ano passado, pelo que a do próximo ano será mais ligeira e mais rápida», disse, sem contudo precisar onde a mesma decorrerá. «Depende das cotações do mercado internacional na altura», concluiu.
Jardim está com Ferreira Leite e diz que o partido está consolidado
Programa do PSD não são as palhaçadas do Governo PS
Alberto João Jardim considerou, ontem, «um espanto» José Sócrates «andar preocupado com o programa de Governo do PSD». Em declarações ao JM, o líder dos social democratas madeirenses considera que o programa vai sair na hora exacta e não porque o líder nacional do PS e primeiro-ministro assim o entende.
«O programa do PSD não são as palhaçadas deste Governo. É uma coisa que é pensada e que vem a público na altura que o PSD entende. Era o que faltava agora o partido Socialista e o Sócrates darem ordens ao PSD. O partido definiu que ia apresentar o programa no fim do mês de Agosto e vai fazê-lo. Não vai fazer ao contrário só porque o Sócrates assim o deseja», disse.
O líder do Executivo madeirense vai mais longe e acusa Sócrates de «continuar a enganar os portugueses com promessas que não pode cumprir nem o Estado está em condições de ver cumprir». No que toca à Madeira, diz mesmo que o programa de Governo socialista «é mais um ataque e uma provocação ao povo madeirense». A tudo isto, acresce o facto de o PS ter tido «a lata de apresentar como cabeça de lista no Funchal às legislativas um indivíduo que ao estar no Governo Socialista, foi cúmplice das bandalheiras que Sócrates fez ao povo madeirense».
Jardim mostra-se ainda de acordo com as declarações de Ferreira Leite, a líder nacional do PSD, dizendo que, «obviamente, o PSD está consolidado. Eu próprio dei opinião favorável quando veio cá o secretário geral do PSD, e pedi que ele transmitisse à líder nacional do partido a minha opinião sobre esta estratégia que foi agora montada», revelou.
Convidado a pronunciar-se sobre uma eventual candidatura de Pedro Passos Coelho enquanto independente nas próximas legislativas, a pedido dos apoiantes do politico, Jardim foi breve: «Ele que vá que é para a gente contar os votos».
Jornal da Madeira
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