sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Primeiro forno crematório da Região ( Porto Santo)
O cemitério de Santa Catarina no Porto Santo terá a partir de Outubro o primeiro forno crematório da Região, estando incluído no projecto de ampliação da infra-estrutura visitada ontem pelo elenco camarário presidido por Roberto Silva. A obra, da responsabilidade da autarquia, está orçada em 615 mil euros e será inaugurada a 9 de Outubro.
A vereação camarária visitou ontem as obras da segunda fase de ampliação do cemitério de Santa Catarina no Porto Santo, dotado a partir de Outubro de melhores condições exigidas por lei, na qual foram criadas diversas valências, como uma capela, morgue, instalações de apoio à realização de autópsias e serviços administrativos e ainda um forno crematório.
Tal como referiu Roberto Silva, no final da visita, «já que estamos a fazer este investimento que visa dignificar as cerimónias fúnebres, optámos por adquirir um forno crematório, numa aposta que vem complementar a primeira fase de remodelação do cemitério, com a introdução das gavetas e que se enquadra neste amplo edifício».
O edil recordou que, quando chegou à câmara, houve desde logo a consciência de que o cemitério não reunia as condições minímas para a realização de cerimónias fúnebes com a dignidade que as mesmas merecem. «Foi nesse sentido que este investimento, totalmente assumido pela câmara, de quase 700 mil euros, vai dotar o cemitério de uma nova morgue, sala de autópsias, seis câmaras frigorificas, nova capela para velórios e zona administrativa», realçou.
Esta é uma obra que o autarca considera de «extrema importância e de estar quase concluída, com data de inauguração prevista para 9 de Outubro».
Aquando do anúncio de que o cemitério teria um forno crematório começaram a chegar à autarquia pedidos para esse serviço fúnebre. «Já recebemos alguns telefonemas na câmara de pessoas e agências funerárias da Madeira a perguntar se o forno crematório estava já em funcionamento o equipamento, não apenas por curiosidade, mas porque já havia interesse na sua utilização». Porém, esse serviço só vai ser disponibilizado a partir de Outubro.
A esse propósito, Roberto Silva esclareceu que «não é objectivo da câmara rentabilizar esse equipamento», mas admite que se o forno crematório puder ser rentabilizado tanto melhor para a autarquia, visto este ser o primeiro do género na Região Autónoma da Madeira.
O autarca revelou ainda que, para já, não está previsto o reforço do quadro do pessoal contratado pela câmara, porém, admitiu equacionar essa possibilidade num futuro próximo. «Nos últimos 10 anos o quadro de funcionários da câmara foi reduzido em 55 pessoas, entre reformas, transferências e falecimentos, e não entrou ninguém, pelo que no futuro iremos ver quais as necessidades e onde podemos abrir concurso», salientou.
Jornal da Madeira
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