A região está Também à frente no consumo do serviço de TV por subscrição
Data: 13-08-2009
A Região de Lisboa e a Região Autónoma da Madeira lideram a taxa de consumo de serviço telefónico móvel em Portugal, com taxas de penetração de 88 e de 84%, respectivamente.
Os dados foram divulgados anteontem pelo ICP-ANACOM, autoridade nacional de telecomunicações, e são resultado de um inquérito ao consumo de comunicações electrónicas entre a população residencial, realizado para aquela entidade pela TNS/Euroteste, nos passados meses de Novembro e Dezembro.
O alto consumo das comunicações móveis atira os madeirenses para o último lugar na lista dos utilizadores do telefone fixo, que em Portugal é superior no Alentejo e nos Açores.
Os resultados divulgados apontam ainda a Madeira e os Açores como as regiões de maior consumo do serviço de TV por subscrição, tendo em conta o número de lares existentes e os que estão ligados com tal serviço. Não podemos esquecer que o serviço de TV por subscrição em Portugal, começou precisamente no arquipélago da Madeira, uma experiência piloto feita sob responsabilidades da então Cabo TV Madeirense (hoje Zon Madeira), e que serviu para testar o mercado e os meios técnicos e alavancar todos os serviços do mesmo sector que foram lançados posteriormente em território nacional.
Dos principais resultados do inquérito feito para o ICP-ANACOM destacam-se que 16,2% de indivíduos com 15 ou mais anos são subscritores de quatro serviços de comunicações electrónicas (serviços telefónicos fixo e móvel, serviço de acesso à Internet e serviço de TV por subscrição), sendo que a conjugação mais frequente inclui a banda larga fixa e representa 13,1% dos indivíduos em análise.
Verificou-se, contudo, que a opção mais frequente dos inquiridos recaiu sobre a utilização de um único serviço de comunicações electrónicas (com 20,3% a utilizar apenas o serviço telefónico móvel e 12,6% somente o serviço telefónico fixo). O estudo identificou ainda 6,3% de indivíduos, com 15 ou mais anos, que não subscreve qualquer serviço de comunicações electrónicas.
De acordo com a informação recolhida, a penetração das ofertas 'multiple play' atingiu, em Dezembro de 2008, 23,5% dos agregados familiares por comparação com 17,4% no ano anterior. Entre elas, tem primazia a oferta 'triple play', utilizada em 34,9% dos agregados portugueses. E, de acordo com os inquiridos, quase 46% dos agregados familiares acedem à Internet, na sua grande maioria em banda larga, correspondendo a penetração da banda larga fixa a 29,7% dos agregados e a da banda larga móvel a 12%. Nestes indicadores não foram divulgados dados parciais, pelo que se desconhecem as taxas de penetração na Madeira.
A idade, o nível de escolaridade e a condição perante o trabalho afectam o tipo de consumo de serviços de comunicações electrónicas, refere o relatório divulgado pela autoridade nacional de telecomunicações.
Os indivíduos até aos 55 anos tendem a ter um consumo de serviços de comunicações electrónicas relativamente semelhante.
As diferenças mais significativas ocorrem no grupo a partir dos 55 anos onde se observa um menor consumo do serviço telefónico móvel, do serviço de acesso à Internet e do serviço de TV por subscrição e, em oposição, um maior consumo do serviço telefónico fixo.
Os indivíduos com um nível de escolaridade até ao 1º ciclo do ensino básico apresentam uma taxa de penetração do serviço telefónico fixo bastante superior aos restantes.
Maiores níveis de escolaridade estão associados a um maior consumo do serviço telefónico móvel, do serviço de acesso à Internet e do serviço de TV por subscrição. A penetração do serviço telefónico móvel e do serviço de acesso à Internet é superior no grupo de estudantes.
DN Madeira
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