segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Finanças da Calheta e Funchal vão para obras
Santana vai ter novo espaço e Machico também será remodelado
A Direcção Regional de Assuntos Fiscais vai avançar, em breve, com a remodelação de diversos serviços de Finanças da Madeira. Assim, após a inauguração das novas instalações no Porto Santo, no próximo dia 25 de Agosto, João Machado confirmou ao Jornal que a direcção que tutela vai avançar de imediato para as novas instalações no concelho da Calheta, que irão também seguir o conceito que vai ser introduzido na “ilha dourada”.
O nosso interlocutor confirma ainda que o principal serviço de Finanças da Madeira, instalado no Edifício 2000, será profundamente reformulado, por forma a que também possa adoptar todas as soluções que foram colocadas no Porto Santo, nomeadamente, o tipo de balcões, de atendimento, a parte funcional dos colaboradores, as cores e inclusive a disposição. A grande diferença reside na área do espaço. «Terá cerca de 4 ou 5 vezes a dimensão do serviço no Porto Santo. Estamos a falar de uma área com quase mil metros quadrados, o que não se compara com os 240 metros quadrados de que dispomos na ilha, pelo que também irá constituir um serviço modelo, respeitando todo o layout e cores a adoptar no Porto Santo como, de resto, já existe há algum tempo na 2.ª Repartição de Finanças do Funchal, no Edifício dos Lojas, que já vai de encontro a essa opção de móveis e de imagem, embora tenhamos de compreender que estamos num prédio com mais de 50 anos e tivemos que ter alguma capacidade de adaptação de acordo com os espaços que tínhamos disponíveis», explicou o director regional de Assuntos Fiscais.
Depois da Calheta e Funchal, seguir-se-á o serviço de Santana, que está também previsto no programa de Governo para o futuro centro cívico que ali será construído. João Machado refere ainda que, depois, possivelmente, a Direcção poderá ainda fazer um refrescamento ao nível do serviço de Machico, embora sublinhe que este está muito bem organizado. «A ideia será adaptá-lo a estas novas opções, tudo isto com carácter programado e também alargado no tempo. Isto porque temos de estar perfeitamente conscientes de que os orçamentos têm limites e não pode ser tudo feito de uma vez», revelou ao JM.
Total transformação até 2011
Ainda assim, João Machado sublinha que «o objectivo passa por chegar a 2011 com aquilo a que o Governo Regional se propôs, ou seja, uma total transformação da administração Fiscal na Madeira, principalmente ao nível do serviço que se procura prestar, da atitude dos recursos humanos e do profissionalismo que se tem entregue e emprestado a estes serviços e também a qualidade das instalações, ainda que sem luxos e ostentação. Apenas queremos serviços de finanças funcionais, dignos e que agradem a utentes e colaboradores para que o serviço final seja o melhor possível». Acrescenta que os espaços têm de estar dotados de bons materiais, «de forma a que eles perdurem no tempo, porque estas coisas não se compadecem de avarias, sendo que o serviço terá de abrir todos os dias e em boas condições para que, por outro lado, se justifique o investimento que também é feito pelos cidadãos».
Depois de todas estas obras, João Machado destaca o facto de todos os serviços de Finanças da Madeira ficarem dotados das condições mais modernas em termos de operacionalidade. «Com as alterações a serem introduzidas, passamos a ter balcões de atendimento personalizados, com atendimento pessoa a pessoa de forma recatada. Os postos de atendimento estão devidamente divididos por forma a que as pessoas tenham a sua privacidade, o que é muito importante quando estamos a falar de impostos devido à confidencialidade e além disso ninguém tem de estar a expor a sua vida contributiva ao utente que está na cadeira ao lado ou na fila de espera», conclui o responsável.
Jornal da Madeira
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