segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Aeroporto da Madeira tem “malas debaixo de olho”
De acordo com a Groundforce o extravio de bagagens é praticamente insignificante
A O número de malas extraviadas na escala do Funchal coloca a Região na estatística dos melhores aeroportos do mundo. De acordo com a Groundforce, empresa de “handling” que presta assistência nas operações de terra, a proporção média mensal é de 0,35 por cada mil bagagens, enquanto que os números internacionais apontam para oito bagagens extraviadas por cada mil processadas.
A Comissão Europeia classificou, recentemente, a actual situação de extravio de bagagens como “insustentável”. De acordo com Bruxelas, embora tenha havido uma redução substancial no número de bagagens perdidas, os dados são ainda preocupantes.
Conforme refere uma nota informativa da Comissão Europeia enviada à nossa redacção, no final de Outubro do ano passado, o número de bagagens que registaram atrasos nos aeroportos da União Europeia elevou-se a 4,6 milhões.
A nível mundial, em 2008, e ainda segundo a mesma fonte, perderam-se mais de 32,8 milhões de bagagens, o que representa uma diminuição de 20% face ao ano de 2007. Esta alteração da tendência ocorrida no ano passado e que veio contrariar o aumento do número de bagagens perdidas registado nos cinco anos anteriores, embora seja positiva, não diminui, segundo a Comissão Europeia, a gravidade do problema.
Em declarações recentes, o comissário europeu dos Transportes, António Tajani, disse que o número de bagagens extraviadas, danificadas ou irremediavelmente perdidas nos aeroportos europeus é «excessivo e inadmissível».
Situação no Aeroporto da Madeira
é positiva
A situação, na Madeira, segundo a Groundforce, é positiva, apresentando resultados semelhantes aos verificados ao longo de todos os meses do ano.
De acordo com a informação que nos enviada pelo Gabinete de Comunicação da Groundforce, «o número de bagagens “left behind” na escala do Funchal, isto é, bagagens despachadas para determinado voo mas que, por algum motivo, não embarcam no mesmo, não tem qualquer expressividade na operação Groundforce desta escala».
Por outro lado, acrescenta ainda a Groundforce, «constatando que a média por mês das melhores companhias do mundo relativamente a este indicador é de oito bagagens por cada mil, facilmente se comprova o quão reduzido é este nosso valor».
Quanto à distribuição ao longo do ano dos casos de extravio de bagagem, a Groundforce assegura que os valores «mantêm-se idênticos ao longo de todos os meses do ano».
Sobre os equipamentos utilizados no Aeroporto Internacional da Madeira, a Groundforce diz que «as infra-estruturas disponibilizadas são eficazes», uma situação que poderá também contribuir para que o número de bagagens extraviadas na escala do Funchal seja, por isso, insignificante.
Perda/extravio lideram nas queixas sobre o transporte aéreo
A perda ou extravio de bagagem é o principal motivo de queixas em relação ao transporte aéreo. Esta é a conclusão a que chegou o DN Economia num artigo relativamente a esta matéria, no qual dá conta que “um em cada 64 passageiros perde a mala” e que dos 23,8 milhões de bagagens que, entre Janeiro e Outubro de 2008, que não chegaram ao destino e à hora previstos, 4,6 milhões desapareceram em viagens entre países da União Europeia.
O mesmo artigo refere que já este ano, “até 15 de Junho, a DECO recebeu 417 queixas relativas às viagens de avião, um valor que é ligeiramente superior ao verificado no ano passado em igual período”.
Além do mais, acrescenta ainda que “as companhias aéreas mais reclamadas em Portugal são a Ibéria, a TAP, a easyJet, British Airways e a Air France” - empresas que têm igualmente o maior fluxo em Portugal.
Jornal da Madeira
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