Data: 02-08-2009
A visita oficial dos reis de Espanha e do Presidente da República à Região terminou com um convite de Cavaco Silva aos príncipes Carlos e Letizia, futuros reis de Espanha, para visitarem também a Região. O repto foi lançado durante o almoço que decorreu no campo de golfe do Porto Santo, cujo projecto foi idealizado por um espanhol, Seve Ballesteros, e embora este tenha acontecido de forma informal, Juan Carlos terá retido o pedido e acrescentado que pretende, ele próprio, voltar à Madeira. Aliás, foi essa a tónica das breves palavras e únicas que dirigiu aos órgãos de comunicação social naquela ilha, após o almoço, tendo tecido rasgados elogios à forma como foi recebido na Madeira.
Por seu turno, Cavaco Silva, entendeu as palavras do monarca como "um sinal da grande estima e carinho por Portugal e pelos portugueses, daí a natural vontade de querer voltar".
Sempre com uma segurança muito apertada e com os órgãos de comunicação social a uma distancia considerável, a comitiva foi brindada no centro da cidade do Porto Santo por um banho de multidão, já que no aeroporto as medidas foram muito apertadas e o acesso foi restrito. Uma multidão composta na sua maioria por turistas que se encontram na ilha de férias, mas também por muitos portossantenses que acederam ao repto lançado pela Câmara Municipal e não quiseram perder a oportunidade de ver os monarcas de perto.
O momento alto da visita aconteceu exactamente minutos antes da assinatura do livro de Honra do Porto Santo, nos Passos do Concelho, tendo os monarcas cumprimentado de forma efusiva muitas das pessoas que se juntaram ao longo do percurso. Juan Carlos e a Rainha Sofia, Cavaco Silva e esposa, acabaram mesmo por fazer uma breve paragem no cimo das escadas do edifico, de onde saudaram todos os presentes, num gesto muito acarinhado pelas largas centenas de pessoas que entupiram literalmente o Largo do Pelourinho.
A visita que contou com as presenças do presidente do Governo, Alberto João Jardim, da secretária regional do Turismo, Conceição Estudante, e do anfitrião, Roberto Silva, entre outras entidades, culminou com um almoço no Campo de Golfe que durou sensivelmente uma hora e meia. Uma visita ao cronómetro, que acabou da forma que começou. Pontual. Pouco passava das 16 horas quando os reis embarcaram a bordo do avião da Força Aérea Espanhola que o levaria até Maiorca.
DN Madeira
Sem comentários:
Enviar um comentário
Não serão aceites comentarios de anonimos