A par da requalificação da zona da Estrela, zona de qualidade por excelência, a construção do novo centro de saúde da Calheta é uma das obras mais ambicionadas pela Junta. No ano em que se vai candidatar novamente à presidência da Junta de Freguesia da Calheta pelo PSD, Manuel Freitas garante que neste momento a Calheta está «muito bem servida» em termos de infra-estruturas e serviços, sendo que aquilo que se torna agora importante e necessário para a freguesia, sede de concelho, é que haja um maior investimento de privados.
Composta por cinco sítios, a Calheta tem cerca de três mil eleitores (de acordo com os últimos censos) e «tem todas as condições para crescer, sobretudo na área do turismo).
«A Calheta é um concelho e até a própria freguesia que tem muito para se desenvolver. Desde o seu património, situação geográfica e floresta tem muito por onde se pode desenvolver» refere o autarca local, adiantando que «só assim, criando infra-estruturas hoteleiras, empresas ou outro tipo de serviços é que os jovens vão poder fixar-se na freguesia».
Além disso, acrescenta, «não podemos exigir mais do poder político porque este já fez as suas próprias e grandes infra-estruturas. A Calheta tem uma praia belíssima, uma casa da cultura já premiada lá fora e ainda um porto de recreio que oferece excelentes condições e embora tenha havido na altura reacções menos positivas em relação a esta última obra, hoje em dia já se tornou pequeno».
Sobre a sua recandidatura para as próximas eleições autárquicas (que se realizarão a 11 de Outubro) Manuel Freitas confessa que tomou a decisão de se candidatar para mais quatro anos «e se o povo assim o decidir» para continuar o seu trabalho na Junta. «Prefiro a palavra do que um documento assinado e por isso posso garantir que o povo pode continuar comigo. Nós vamos tentar chegar às pessoas para que estas possam ter uma melhor qualidade de vida», garante.
O autarca local, que se assumirá caso vença as eleições o seu terceiro mandato, garante que «saio satisfeito com o trabalho que desenvolvi nestes últimos quatro anos e posso dizer olho nos olhos das pessoas na rua. Nunca olhei para o chão e enfrento os desafios de frente».
Quanto aos grandes pedidos que chegam à Junta, estes são sobretudo de ordem social e passam por pequenas ajudas às respectivas habitações. «Sempre que podemos fazemos tudo para ajudar as pessoas. Quando são assuntos que ultrapassam as nossas competências aí encaminhamos a situação para a Câmara», relembra
Em relação aos apoios realizados pela Junta, esta apoia as escolas do 1.º ciclo do ensino básico, o clube desportivo da freguesia e os bombeiros da Calheta. A nível cultural a Junta tem contado também com a colaboração da Casa do Povo da Calheta, entidade com a qual tem trabalhado em estreita ligação. Neste momento, Manuel Freitas diz que o balanço, «tendo em conta aquilo que temos vindo a fazer pela nossa população», é «muito positivo». «O nosso lema tem sido sempre o estarmos sempre atentos aos anseios e às dificuldades que as pessoas sentem. Às vezes são pequenas obras que se tornam grandiosas para o povo», conclui.
Jornal da Madeira
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