domingo, 7 de fevereiro de 2010

Gabinete da CMF entregou ontem 14 planos de recuperação de casas (Funchal)

Zonas Altas fizeram mais de 800 projectos





A Câmara Municipal do Funchal procedeu, ontem, à entrega de 14 projectos de arquitectura e especialidade de moradias unifamiliares elaborados pelo Gabinete Técnico das Zonas Altas, desta feita, destinado a residentes na freguesia de Santo António.
«Enquanto o país se entretém com altas questiúnculas para entreter incautos, nós vamos tratando da vida da população, do seu dia-a-dia, que é essa a nossa obrigação», começou por dizer o presidente da autarquia. Dessa feita, ontem foram entregues os referidos projectos de remodelação das habitações de famílias carenciadas. «Desde que abriu, o Gabinete já entregou mais de 800 projectos e tem tido um papel determinante nas melhorias urbanísticas e em termos de condições de habitabilidade das zonas altas do Funchal», apontou Miguel Albuquerque.
O autarca manifestou a sua satisfação ao constatar a execução dos planos que, ao longo dos anos, têm sido entregues aos funchalenses, para que recuperem as suas casas. «Neste momento, e independentemente dos apoios directos ou indirectos dados pela autarquia, temos uma taxa de execução superior aos 70 por cento», divulgou o presidente da Câmara Municipal do Funchal.
O Gabinete Técnico das Zonas Altas, situado no Bairro da Ribeira Grande, em Santo António, faz parte do quadro da autarquia, com um conjunto de arquitectos, desenhadores, fiscais e assistentes sociais que trabalham com o objectivo de resolver os problemas das áreas abrangidas.
Questionado sobre se continua a haver muitas candidaturas aos projectos de recuperação habitacional, Miguel Albuquerque respondeu que, «felizmente, não». Tem até diminuído o número de pedidos.
Numa retrospectiva, o autarca lembrou que há 20 ou 30 anos atrás, havia muitas carências habitacionais no que diz respeito ao trabalho de pinturas e de telhados das casas existentes, nomeadamente. «Nós podemos fazer comparações com o que era há uns anos atrás, porque temos os levantamentos feitos de há 15 a 20 anos para cá e é possível ver a melhoria. Felizmente, à medida que as condições de habitabilidade e de edificação vão melhorando, é evidente que vai havendo um menor número de pedidos», analisou.
Segundo Miguel Albuquerque, o que tem acontecido com maior frequência é a entrada de pedidos de projectos de especialidade, sobretudo, em termos de projectos de betão, aos quais a autarquia tem dado o apoio. «É uma nova modalidade, em que já não basta o projecto de arquitectura. É importante que a Câmara também ajude nos projectos de especialidade, sobretudo no de betão armado».


Jornal da Madeira

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