sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Terceira fase e sorteio público de nove lotes de terreno no Porto Santo decorreu ontem








O secretário regional do Plano e Finanças e o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo estiveram ontem em duas iniciativas que decorreram naquela ilha: a primeira foi a da apresentação pública da terceira fase da urbanização das Matas e a segunda foi o acto público de sorteio dos nove lotes de terreno a ceder em regime de direito de superfície.
Em declarações prestadas ao JORNAL da MADEIRA, o presidente da Câmara falou daqueles dois projectos da Investimentos Habitacionais da Madeira que vêm na sequência de uma estratégia que foi definida na área da habitação no Porto Santo e que teve início em 1998 com a construção de 12 moradias pelo Instituto de Habitação e com a cedência de 28 lotes também pelo IHM. Depois disso, seguiu-se a entrega de 33 apartamentos por parte da edilidade e a disponibilização de 120 lotes em terrenos municipais.
Agora, surgem nove lotes sorteados bem como a construção de quatro fogos de tipologia T1 para a resolução de problemas sociais na ilha.
«Somos o concelho, per capita, onde o PRID melhor tem sido aproveitado», defendeu o autarca do Porto Santo, o qual admitiu, contudo, que ainda há necessidades.

Mais terrenos no futuro

«A situação de hoje vem resolver mais nove casos de pessoas que não tinham a sua casa e que agora vão poder construir a sua própria habitação», sublinhou o edil.
Roberto Silva assegurou que no futuro, é intenção da Câmara e da Investimentos Habitacionais da Madeira, na possibilidade de haver terrenos ou do Governo ou da edilidade, continuar com mais um ou outro investimento.
«Há sempre novas situações que aparecem. Para nove lotes, concorreram 32 famílias», referiu Roberto Silva. O autarca lembrou, contudo, que nem o Governo nem a Câmara poderão disponibilizar terrenos a toda a gente.
«Agora, num futuro próximo, vamos ver se conseguimos disponibilizar mais alguns lotes para resolver mais algumas situações».
Aqueles que ontem foram sorteados com um terreno poderão iniciar a construção da sua habitação dentro de aproximadamente dois meses, conforme adiantou ainda o edil.
Refira-se que a última fase do projecto da Urbanização das Matas, um investimento no âmbito da política social de habitação do Governo Regional com um valor total de cerca de 500 mil euros, compreende a construção de quatro fogos destinados a arrendamento social e a execução das infra-estruturas para nove lotes de terreno destinos à auto-construção em regime de direito de superfície


Jornal da Madeira

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