quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Livro ontem lançado exalta significado do Forte de São José

Renato Barros lançou um livro sobre o Forte de S. José, com a ajuda de colaboradores
Data: 10-02-2010





Renato Barros, proprietário do Forte de São José da Pontinha, conseguiu encher ontem o átrio do Teatro Municipal para o lançamento do livro 'O Diamante que ilumina a pérola do Atlântico', que publicou, com a colaboração de Vítor Bettencourt e João Paredes, na editora 'O Liberal'. Por entre múltiplas referências elogiosas "à minha ilha', que diz visitar duas vezes por dia, "D. Renato Barros, príncipe da Atlântida" (assim começa o prefácio assinado por Brian Philips, director do Kent Archaeological Rescue Unit, da Grã-Bretanha) contou ainda com outros elogios do britânico, que enalteceu a importância do Forte e aproveitou para aplaudir o trabalho arqueológico desempenhado por Élvio Sousa, em Machico. A recuperação arqueológica, defendeu, deve acompanhar o progresso, na Região. Assim, a pesquisa arqueológica no Forte deve continuar. Renato Barros defende que o livro "é um trabalho de cariz científico, de pesquisa histórica".

DN Madeira





Características do Forte:





“Um curto túnel de acesso com uma soleira, com o teto abobadado, característico dos séculos XVII e XVIII. No lado Leste, existe um pequeno lance de escadas, composto por três degraus em cantaria em direcção a uma parede de formação rochosa. Nessa mesma parede existe uma chaminé natural que se eleva até ao topo do maciço rochoso. Neste patamar, resta ainda uma janela em cantaria, integrada numa parede original, com orientação para Sudeste. Um patamar superior, servido por uma escadaria com dez degraus em cantaria e com o teto abobadado, conduz a um patamar intermediário onde se rasga, na parede Leste, uma janela elevada, em cantaria mole do tipo tufo de lapilli, típica do século XIX, e também uma estrutura de uma janela anterior de forma abobadada, provavelmente do século XVII. Existe uma abertura superior que conduz ao exterior, no topo do ilhéu e, na continuação da escadaria, em direcção Norte, com mais cinco degraus, encontramos uma porta em cantaria, coberta com pedra solta. No exterior da referida janela encontra-se outro compartimento parcialmente arruinado, também com o teto abobadado e piso em calhau rolado. Na parede Oeste, onde se encontra a janela, existe um banco em pedra e duas aberturas no chão em forma de quadrado, que nos indicam o quarto no piso inferior, ao qual se tem acesso por uma abertura originada quando da destruição e do abandono parcial do forte. Este quarto também tem o teto abobadado, com uma estrutura de pedra de cantaria vermelha, encontrando-se coberto de pedras soltas.”

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