sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Grupo de trabalho ultima obras na marina e Avenida

Primeiro avança a APRAM e, no ano que vem, a Câmara






A Câmara Municipal do Funchal e a APRAM constituíram um grupo de trabalho, tendo em vista a elaboração de um projecto global para a recuperação da Marina do Funchal, assim como a terceira fase de remodelação da Avenida do Mar, na zona compreendida entre o bar “Verdinho” e a Ribeira de São João.
Bruno Pereira confirmou ao JM que a autarquia já foi contactada pela equipa de projectistas responsável pela elaboração do projecto de renovação da Marina, liderada pela arquitecta Isabel Ferreira, tendo a Câmara, por sua vez, designado uma arquitecta e uma arquitecta paisagista. O vice-presidente da autarquia explica que o que se pretende é uma integração dos terraços da Marina com a Avenida do Mar, um espaço que, salienta, está hoje muito pouco aproveitado e pouco apelativo.
Bruno Pereira revela que as orientações dadas ao grupo de trabalho passam, basicamente, por abrir mais as zonas verdes existentes, sendo que a Câmara pondera, agora, retirar as palmeiras de Canárias que na década de 80 foram plantadas entre o alinhamento de plátanos e reutilizá-las noutros jardins.
Outro aspecto transmitido foi o de que é necessário dar continuidade às obras que vêm do lado da ETAR rumo a oeste, nomeadamente, a utilização da calçada portuguesa.
Bruno Pereira atenta, igualmente, que esta intervenção vai incidir numa zona onde existem muitos monumentos. «O que foi transmitido é que eles deverão ser salvaguardados, mas integrados numa nova linha, à semelhança do que se passa no resto da Avenida do Mar», explicou.
A Câmara pretende também compatibilizar toda esta intervenção com o que está a ser feito pela Sociedade de Desenvolvimento junto ao cais norte do porto do Funchal. Mas, há mais. «Posso dizer também que outra das questões transmitida à equipa é que, em relação à entrada do cais, as fontes que lá existem - um investimento também dos anos 80/90 – são para manter».
Uma última questão prende-se com o efeito quase de barreira que apresenta o separador central da Avenida do Mar. «Queremos saber se aqueles alinhamentos arbóreos, feitos por palmeiras e, mais recentemente, cevadilha, se se justifica», concluiu.


Jornal da Madeira

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