Madeira Parques assina protocolo com Câmara do Porto Moniz para construir pavilhões
Foi assinado ontem na Câmara Municipal do Porto Moniz um protocolo de cooperação para a ocupação de três pavilhões a construir pela MPE - Madeira Parques Empresariais, Sociedade Gestora S.A., no Parque Empresarial do Porto Moniz. Segundo o presidente da MPE, Ricardo Morna, estes três pavilhões fazem parte de um total de 28 pavilhões que a Madeira Parques tem previsto também edificar nos parques empresariais de Câmara de Lobos, Camacha, Machico, Porto Santo e Santana. Ao todo, são 50 pavilhões que a MPE vai construir (dos quais 22 já foram edificados), num investimento global de 8 milhões de euros, sendo que 80% da verba vem de fundos comunitários ao abrigo do programa Intervir +.
Os três pavilhões que serão construídos no Parque Empresarial do Porto Moniz são destinados à instalação de pequenas e médias empresas sedeadas no Concelho.
Na oportunidade os três empresários, dos sectores automóvel, carpintaria e alumínios, também assinaram um protocolo de compromisso com a MPE para ocuparem os respectivos pavilhões, que devem ser entregues em Outubro de 2011.
O presidente da MPE, Ricardo Morna, salientou que o protocolo ontem assinado insere-se no âmbito da candidatura que a Madeira Parques efectuou ao Programa Intervir + para “recorrer a fundos comunitários a fundo perdido para facilitar a vida aos empresários locais”.
Assim, realçou que no âmbito deste Programa, numa primeira fase, já foram construídos 22 pavilhões nos parques empresariais de Câmara de Lobos (12 pavilhões), Ribeira Brava (5) e Calheta (5), que já foram entregues.
Numa segunda fase, segundo acentuou Ricardo Morna, “serão construídos mais 28 pavilhões, que irá perfazer a quantidade de 50 pavilhões”, realçando a importância de “ter a garantia de que há gente interessada”, pelo que destacou a importância da “colaboração das câmaras municipais”.
Neste âmbito, referiu que dos 28 pavilhões que serão construídos na segundo fase, 10 ficarão em Câmara de Lobos, 4 na Camacha, 4 em Machico, 4 no Porto Santo, 3 no Porto Moniz e 3 em Santana.
Os 50 pavilhões representam um investimento de cerca de 8 milhões de euros, com 80% da verba proveniente de fundos comunitários ao abrigo do Programa Intervir +.
De referir ainda que Ricardo Morna reconheceu, respondendo a uma questão colocada pelos jornalistas, que a dívida da MPE ascende a 35 milhões de euros, mas lembrou que o património da MPE compreende 12 parques empresarias “com lotes que amanhã podem ser vendidos por forma a rentabilizar a empresa”, assegurando que a Madeira Parques não irá recorrer a empréstimos para construir os pavilhões previstos.
Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal do Porto Moniz agradeceu o “empenho da MPE para dinamizar o Parque Empresarial do Porto Moniz”, destacando que foi dado “um passo significativo, ao ser assinado um compromisso com três empresas do Concelho para se deslocalizarem para aquele espaço”.
Deste modo, Valter Correia disse ser “com muito agrado que a Câmara vê este passo dado”, saudando o “desafio” que estes empresários assumiram, realçando, por outro lado, a importância destas empresas passarem para o Parque Empresarial tendo em conta o ordenamento do território no que diz respeito à actividade industrial.
Jornal da Madeira
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