sábado, 13 de fevereiro de 2010

Hospital com mais cirurgias

Dois novos médicos anestesistas e as emergências da obstetrícia passaram para o 4.º andar







O Bloco Operatório do Hospital Dr. Nélio Mendonça deverá aumentar, até ao final deste mês, a sua capacidade de resposta. De acordo com o director clínico do SESARAM, deverão chegar à Região, na próxima semana, dois médicos anestesistas, que acabam de concluir a sua formação, no continente, o que permitirá dar uma maior resposta às cirurgias pendentes.
Miguel Ferreira recorda que a falta de anestesista tem sido um problema que já vem de há alguns anos e que o SESARAM tem vindo a procurar resolver, nomeadamente, abrindo, todos os anos, duas vagas para anestesistas, por forma a ter uma resposta mais adequada às necessidades da Região.
De acordo com Miguel Ferreira, «dada a escassez de anestesistas que temos assistido até agora, tem feito com que, continuamente, as salas do bloco operatório que, em princípio, deveriam funcionar, têm de ser reduzidas porque não há um número de anestesistas suficiente para pô-las a funcionar».
Por isso, acrescentou Miguel Ferreira, «com a entrada de mais estes dois anestesistas, e com o regresso de outros anestesistas que também têm estado de baixa, julgamos que estarão reunidas as condições para proporcionar, pelo menos, aquilo que é o programa de base de funcionamento daquele bloco operatório». Nessa perspectiva, o director clínico do SESARAM assegura que com a entrada de mais dois especialistas «há um importante reforço na capacidade de resposta do bloco operatório».
A juntar-se à entrada de dois novos médicos anestesistas, Miguel Ferreira recorda também que acabam de ser também transferidas, para o 4.º andar do Hospital Dr. Nélio Mendonça, as emergências de obstetrícia, o que irá também permitir libertar mais espaço no bloco operatório.
Tal como afirmou, «uma vez que a sala da obstetrícia, no 4.º andar, não estava a funcionar, tudo o que eram cesarianas, tudo o que eram emergências de obstetrícia vinham parar ao bloco operatório central. O que constituía mais uma sobrecarga. Porém, neste momento, já entrou em funcionamento a sala de cirurgia da obstetrícia e, desde finais do mês passado, as emergências de obstetrícia são encaminhadas para lá».




Jornal da Madeira

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