Data: 02-02-2010
"Não estava à espera de sair, nem pouco mais ou menos, porque acreditava nas pessoas que me apoiavam e me apoiam, mas sabia que isto era entre mim e a Diana, sabia que era possível". Menos de 24 horas depois de ter deixado o 'Ídolos', Carlos Costa confessou ao DIÁRIO ter doído "muito menos" do que pensava que poderia doer o fim do seu sonho, com a saída do concurso que o acolheu até à recta final. No entanto, o jovem do Porto Moniz não ficou indiferente à atitude do júri que, na última gala, incentivou em várias ocasiões, de forma clara e directa, ao voto na Diana Piedade e no Filipe Pinto, que se revelariam os dois finalistas desta terceira edição portuguesa.
"Disseram coisas que pensavam e isso eu respeito. Agora é realmente um bocado triste ver que apelaram ao voto em dois dos concorrentes e no outro concorrente nunca sequer apelaram ao voto na vida. Durante o concurso todo, nunca ninguém do júri apelou ao voto em mim ", disse com mágoa, lamentado a sua saída e agradecendo por outro lado a todos os madeirenses que votaram nele "como nunca" e que o "apoiaram como tudo". A estes, e a todos em geral, prometeu retribuir.
Números escondidos
Os números da última gala, que continuam a mexer com o público, não foram revelados, à semelhança das galas anteriores. O DIÁRIO contactou a Fremantle Media, mas a resposta foi que não divulgam e que este procedimento faz parte do formato do programa, que pressupõe apenas que seja apresentados os mais e menos votados.
Depois de ter pedido ao público que até agora o apoiou para passar a votar na Diana, Carlos justificou a preferência pela algarvia que tem a mãe a trabalhar e viver na Madeira: "Eu gostava porque me identifico com ela artisticamente. Ela é versátil e tem boa presença em palco".
O desejo de gravar um disco
O futuro mais próximo poderá passar por uma digressão com os restantes concorrentes, um espectáculo a organizar pela produtora para responder à solicitação de autarquias e outras entidades. A digressão do 'Ídolos' ainda está a ser equacionada e a concretizar-se vai prolongar a ligação dos concorrentes à Fremantle. Mas é num futuro longe do Ídolos' que Carlos Costa se vai empenhar: "Quero gravar um CD, um bom CD - não qualquer coisa feita às três pancadas - quero gravar um grande CD, um grande projecto, se possível para ser lançado no mercado internacional, para posteriormente poder fazer uma grande 'tourné' e lançar um grande espectáculo. Vamos lá ver. Isto é sonhar alto, mas é a sonhar alto que atingimos as coisas", defendeu, confessando ainda interessar-lhe fazer televisão.
Depois de terminar a gala, Carlos Costa esteve até às 2h30 a tirar fotografias e a dar autógrafos à porta dos estúdios onde se realizou o espectáculo para a SIC. Terminado o encontro com os fãs, foi comer e ver a gravação da gala. Dormiu menos de duas horas, deu uma entrevista na televisão pela manhã e tinha outra prevista para a tarde. O resto do dia, contou, seria com os amigos, provavelmente com um filme pelo meio, nada de muito diferente.
Um regresso a casa normal
O regresso a casa, disse, foi normal, até porque o regresso ao domingo é habitual. "Ao domingo voltamos sempre a casa. O percurso que estou a fazer hoje [ontem] não é diferente dos que fiz. Até agora não me custou muito, nem penso muito no assunto. Não é porque não queira pensar, é porque já foi, já foi. Agora é continuar para a frente. Pode ser que me caia a moeda e realmente fique triste com a situação, mas por agora estou bem", garantiu, assegurando que não foi um adeus, antes um até já.
Para a semana, se for assistir à gala, vai estar com os colegas e se actuar, como previsto, na final, na semana entre 7 e 14 fica no hotel a dormir com o grupo. Está previsto para este dia a revelação do vencedor do Ídolos'. Antes, no próximo domingo Diana e Filipe vão cantar vários temas, ficando entre os dias 7 e 14 as linhas abertas para votação.
DN Madeira
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