A iniciativa da Ponta Oeste de promover o Teleférico do Rabaçal vai marcar de forma determinante o lugar, exaltando a ligação entre o património construído e o património natural.
Trata-se de uma alternativa turística com extensão de 800 metros que proporcionará mais uma oferta de interesse. Localizado num dos sítios mais conhecidos de passeios turísticos da Região, este projecto irá permitir:
a) Fazer o reconhecimento, tão exacto quanto possível das transformações precedentes, ao longo da história e a avaliação do estado actual, de modo a valorizar o que é essencial conservar, nomeadamente no modo de relacionar o que de novo se propõe que deve sempre potenciar e não diminuir essa herança patrimonial, classificada pela UNESCO: a Laurisilva
b) Equacionar a implantação e o agrupamento funcional dos dados de programa, de modo a garantir o melhor desempenho possível das novas instalações, sem comprometer irremediavelmente a beleza e as características únicas do sítio.
c) Optimizar os processos construtivos, defendendo uma arquitectura sustentável de carácter local, garantindo por outro lado a dignidade fundamental das novas instalações do teleférico e sua envolvente.
Concepção Geral da Proposta
A proposta assenta na criação de uma área emblemática de características contemporâneas, que privilegie o espaço público, integrada na morfologia da paisagem.
O Teleférico do Rabaçal pretende fazer uma ligação rápida entre a cota alta do Paul da Serra, que se situa a mais de 1200 mts de altitude (Estação A), uma cota intermédia onde se situa a Casa do Rabaçal, esta sensivelmente a 1100 mts de altitude (Estação B) e consecutivamente à ligação a uma cota mais baixa que se situa a menos de 1000 mts de altitude (Estação C).
O teleférico será composto por estas três estações situadas em terrenos que apresentam um declive muito acentuado. Contudo, e por ser uma zona onde a natureza é elemento dominador da paisagem pretende-se que a edificação destas estações tenham pouco impacto visual na paisagem, procurando na generalidade a sua integração entre a natureza.
O que se pretende acima de tudo é não perder a relação com a paisagem, existindo para isso situações mais dinâmicas como é o caso da ligação pedonal que faz a ligação entre o estacionamento e a estação A, e situações de paragem e contemplação onde essa relação com a natureza também seja bem evidente, como por exemplo, o miradouro de acesso e a esplanada do bar da estação A, o mirante natural existente junto à estação C.
Na generalidade, as três estações de teleférico conferem programas, técnicas construtivas e integrações na paisagem diferenciadas, adaptando cada uma das situações ao terreno e a sua envolvente mais próxima.
Na generalidade, as três estações de teleférico conferem programas, técnicas construtivas e integrações na paisagem diferenciadas, adaptando cada uma das situações ao terreno e a sua envolvente mais próxima.
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