domingo, 24 de maio de 2009
Aquário da Madeira como pólo de ciência
O Aquário da Madeira, no Porto Moniz, abriu as suas portas em Setembro de 2005 e desde essa altura tem dado a conhecer aos visitantes mais de 70 espécies marinhas que estão distribuídas entre o tanque principal e outros de pequena dimensão. Apesar de até agora o Aquário ter sido um local de conhecimento, a administração do espaço quer alterar a estratégia e tornar o Aquário num local de estudo de algumas espécies marinhas.
A nova linha estratégica está a ser delineada e assenta na realização de parcerias com entidades como a Universidade da Madeira. «Actualmente o aquário é um pólo de conhecimento da fauna e flora marítimas da Madeira, mas deveria especializar-se e desenvolver estudos sobre certas espécies», salientou o presidente da autarquia, Gabriel Farinha.
Além disso, com a realização de estudos sobre a fauna marítima há a possibilidade de candidatar estes projectos de investigação a fundos comunitários e depois realizar exposições com os resultados das pesquisas e «é mais uma oferta para quem visita o Aquário», concluiu o autarca.
A linha mestra está definida, mas ainda falta colocá-la no papel para ser executada. «Tudo isto demora algum tempo, mas há a necessidade de colocar isso em prática, porque o Aquário necessita de especializar-se», reforçou Gabriel Farinha.
Tubarões no Porto Moniz
Ainda está a ser pensado, mas poderá ser uma realidade. O Aquário da Madeira, no Porto Moniz, poderá vir a ter um tanque com tubarões. Inicialmente, os biólogos tentaram introduzir no tanque principal um tubarão para tornar o espaço mais atractivo, mas o surgimento de alguns problemas fizeram os técnicos a abandonar a ideia. Agora, há a ideia de construir um tanque na envolvente do Forte de São João Baptista, onde está integrado o Aquário. «Esse projecto vai fazer com o tempo de permanência do Aquário aumente, como também a sua procura, e o nome do Porto Moniz seja mais divulgado», concluiu Gabriel Farinha.
Contudo, o facto de o tanque ter de ser construído na envolvente ao Forte está a levantar alguns problemas na ligação com o Aquário principal, mas os projectistas estão a trabalhar para que esta questão seja ultrapassada.
Jornal da Madeira
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