sexta-feira, 7 de maio de 2010

Madeira pode aumentar exportação de dourada

Especialista em Bruxelas diz ser preciso demonstrar potencial para ter mais POSEIMA








Fernando Cardoso, assessor jurídico da Direcção Geral de Assuntos Marítimos e Pescas da Comissão Europeia evidenciou esta semana em Bruxelas que o POSEIMA é evolutivo. No almoço com a comitiva madeirense (onde se incuia o Jornal da Madeira) que se deslocou à capital belga a convite da Comissão Europeia, o especialista, natural de Coimbra e autor de várias publicações sobre Direito Comunitário das pescas e Direito do Mar confidenciou que a limitação de apoio do Programa de Opções Específicas para o Afastamento e Insularidade da Madeira e Açores a 50 toneladas à exportação das douradas produzidas em viveiros na Madeira pode ser aumentada.
Para tanto, sublinha que os agentes económicos têm de demonstrar que há capacidade produtiva para tanto e evidenciar os canais para escoar o peixe.
Nesse sentido diz que há que fazer lobby no sentido de poder vir a ser contemplado no Fundo Europeu das Pescas, o novo instrumento de programação das pescas no quadro das perspectivas financeiras da União Europeia para 2007-2013, que substitui o Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca (IFOP).
E a verdade é que há mercado para crescer. Basta ver, por exemplo que a União Europeia tem 500 milhões de consumidores de peixe e um défice de produção de 70% em produtos de pesca.
Produz cinco milhões de toneladas por ano de pescado, dos quais um milhão tem origem na aquacultura, que representa quase metade da produção de pescado mundial que é de 140 milhões de toneladas.
Os principais produtores de pescado do mundo são a China, com 16 milhões de toneladas por ano, Perú, Indonésia, Estados Unidos da América e Japão. Na lista dos 20 maiores produtores de pescado do mundo não consta nenhum dos 27 da União Europeia.


Jornal da Madeira

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