Filme de Dinarte Freitas e Eduardo Costa
O filme madeirense “As Memórias que nunca se apagam”, de Dinarte Freitas e Eduardo Costa, será apresentado em salas de todos os concelhos madeirenses. Para já, os responsáveis pela película estão a aguardar pela devida legalização comercial do filme para que seja então iniciado o ciclo de apresentações do filme pela Região, com um preço de bilheteira.
De acordo com o produtor Eduardo Costa, em declarações ao Jornal da Madeira, há uma vontade muito grande de mostrar o filme ao maior número possível de madeirenses. As razões são várias: é um filme histórico, o primeiro a ser feito por madeirenses, «por uma empresa madeirense, e na Madeira, tem uma banda sonora original madeirense, com CD editado, com o tema principal a ser interpretado por Vânia Fernandes, e é o último filme em que contracena o actor madeirense Virgílio Teixeira», que acedeu a fazer uma participação especial no filme, como protagonista principal na fase avançada da sua vida.
A Madeira tem muitas condições para a apresentação do filme, com diversos auditórios pela Região, disse o responsável.«Queremos que a nossa população tenha oportunidade de ver “As Memórias”. Estamos só à espera que o filme seja legalizado, porque já enviámos a documentação para esse efeito. Assim que estiver legalizado, podemos exibi-lo por todas azs freguesias da Madeira», salientou. Dentro de um mês, esse processo deverá estar concluído e, a partir daí, o filme será então exibido, com datas por divulgar.
«Queremos cobrar um valor simbólico pelo ingresso para tentar recolher algum do investimento que fizémos», tendo em conta que o projecto não contou com apoios institucionais para a sua concretização. A este respeito, Eduardo Costa comentou que filmes feitos por empresas de fora da Região, mas que foram filmadas cá, tiveram apoios, enquanto que um totalmente feito na Região não teve a mesma oportunidade.
Mas, mesmo sem apoios, Dinarte Freitas, o mentor do projecto e o nosso interlocutor decidiram avançar com a realização conjunta de “As memórias que nunca se apagam”. Os frutos foram muito positivos. Para além de um Centro de Congressos com muito mais pessoas (900) do que o espaço permitia, na estreia do filme na Madeira, a película foi apresentada em Cannes, na categoria de Curta-metragem. «Foi extremamente positivo», sublinhou Eduardo Costa.
Tanto que, e como já foi divulgado na última sexta-feira, na Revista Olhar, há intenções de apresentar “Raízes de um Povo”, uma série documental sobre as tradições madeirenses, na categoria de Documentários, de Cannes.
Jornal da Madeira
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