Mar une empresas
Data: 18-05-2010
Se o mar já oferecia enormes potencialidades ao país e às empresas que se dedicam às actividades marítimas, com o alargamento da área marítima portuguesa elas são reforçadas. Um facto que não passou despercebido a quinze empresas, que, há três anos, se uniram no 'Fórum Empresarial da Economia do Mar', com o objectivo de promover este sector como impulsionador da economia nacional.
"Portugal vai ficar com um território marítimo que é do tamanho da Índia", sublinhou o secretário-geral do Fórum Fernando Ribeiro e Castro.
Hoje em dia, o projecto reúne já cerca de 40 organizações. Contudo, nenhuma delas da Região. Foi, de resto, com o objectivo de unir empresas madeirenses ligadas à economia do mar que se realizou, ontem, no auditório da Secretaria do Ambiente e Recursos Naturais, uma reunião para apresentação do projecto e também para dar a conhecer um estudo encomendado há três anos sobre as potencialidades da plataforma marítima portuguesa.
"No fundo do mar, nós temos diverso potencial. Temos hidrocarbonetos, minério, espécies marinhas raras que são óptimas para o domínio da biotecnologia, além de que Portugal, pela sua posição estratégica, poderá e deverá desempenhar um papel bastante importante de diálogo e intercâmbio comercial entre a Europa e o resto do mundo". Nesse sentido, Fernando Ribeiro e Castro aponta como uma das áreas a explorar a das "auto-estradas marítimas", ou seja, o transporte de mercadorias via marítima para outros países, à semelhança do que já se faz entre o continente as ilhas.
O secretário-geral do Fórum Empresarial considera que este é um projecto que interessa às empresas regionais, já que "toda a Madeira depende da economia do Mar".
Segundo Fernando Ribeiro e Castro já existe de certa forma, na Região, um "cluster informal". Importa agora que as pessoas perceberem o que significa este conceito e "organizarem-se para trabalharem em conjunto".
DN Madeira
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