Cunha e Silva foi lembrar que é preciso assegurar o financiamento a partir de 2014
Data: 28-05-2010
O vice-presidente do Governo Regional foi ontem a Bruxelas, ao encontro das regiões ultraperiféricas, lembrar que é preciso pensar o futuro e como será o financiamento destas zonas quando terminar o actual Quadro Comunitário de Apoio (QCA) em 2013. A três anos do fim, Cunha e Silva realçou aos parceiros que as especificidades das regiões ultraperiféricas irão manter-se. Tendo em conta que a distância dos grandes centros, as dimensões dos mercados se vão manter, é importante que o estatuto de ultraperiferia continue em todos os futuros tratados da União Europeia. É uma garantia, o reconhecimento da diferença e das circunstâncias destas regiões. De facto, para a estratégia de financiamento de 2014-2020, Cunha e Silva defendeu que se deve continuar a tratar de forma distinta realidades diferentes.
No discurso do Primeiro Fórum da Ultraperiferia Europeia, o vice-presidente do Governo Regional insistiu na questão das circunstâncias naturais, nos obstáculos que não se conseguem ultrapassar se não se mantiver os apoios da União Europeia. Os constrangimentos, realçou, que afectam as ultraperiferias são da Natureza, logo permanentes. Cunha e Silva, numa referência à situação da Madeira, recordou que a subida de indicadores económicos, como o do PIB, não faz com que os tais constrangimentos naturais desapareçam.
Por tudo isso, pela necessidade de garantir financiamento, por manter o estatuto de ultraperiferia, o vice-presidente apelou a um empenho político de todas as regiões. Em causa, salientou, estão o desenvolvimento e o futuro destas áreas da União Europeia. Cunha e Silva aproveitou também a ocasião para agradecer às instituições europeias, estados, regiões e organizações internacionais a solidariedade demonstrada para com a Madeira, na sequência do temporal do passado mês de Fevereiro.
DN Madeira
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