terça-feira, 11 de maio de 2010

Dois jardins-de-infância encerram em Setembro

No Funchal, em Setembro, vão encerrar dois estabelecimentos escolares: os jardins-de-infância “O Pinheirinho” e “Livia Nosolini”, ambos devido à pouca procura. O primeiro não pode ser adaptado a nova realidade, o segundo encontra-se a 400 metros do Infantário dos Louros.





O director regional do Planeamento e Recursos Educativos, Gonçalo Nuno Araújo, disse ontem que os dois únicos estabelecimentos previstos para encerrar no Funchal, a partir de Setembro, são o “O Pinheirinho” e o “Livia Nosolini”,.
Ambos jardins-de-infância e não creches, como faz questão de sublinhar aquele responsável, explicando que a diferença reside nos níveis etários a que respondem. «No primeiro caso, 3 aos 5 anos, no segundo caso, 0 aos 2 anos», destaca.
«As crianças com 3 a 5 anos são enquadradas, quer nos Jardins-de-Infância, quer nas salas de Educação Pré-Escolar. É por esta razão que, gradualmente, se tem vindo a reforçar a oferta (basicamente para os 5 e 4 anos) nas salas de Educação Pré-Escolar (as crianças já ficam integradas na sua futura EB1). Dessa forma, passa a ser possível reforçar a oferta creche nos Estabelecimentos de Infância (com a saída das crianças aos 4 anos)», lembra.
Segundo Gonçalo Nuno Araújo, «esse reforço tem sido feito, resultando numa oferta pública crescente, ao longo dos últimos anos». Em todos os estratos etários.
«Nos casos presentes, não há possibilidade de adaptação do Pinheirinho pois é uma estrutura inadaptável (pela dimensão e características) e no Nivia Nosolini, a situação choca com a existência do Infantário do Louros, a 400m, com a capacidade necessária, ao nível da Creche, para todas as necessidades locais. No ano passado, o processo de matrículas deixou livres (vagas) muitos lugares para crianças dessas idades», explica.
O governante salientou que, nos últimos anos, inclusive, «alargou-se a oferta destes dois estabelecimentos a crianças de dois anos (o ajustamento de espaços é mínimo para esta idade ao contrário dos mais novos), numa tentativa de atrair mais interessados».
«Foi uma tentativa que apenas adiou um pouco a situação presente. A verdade é que se encerra, não para gastar menos, para se gastar melhor», concluiu.




Jornal da Madeira

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