quarta-feira, 5 de maio de 2010

Adeus velhinho Caldeirão

Relvado do estádio dos Barreiros foi ontem retirado; vem aí tudo novo
Data: 05-05-2010









Para os mais saudosistas, o 'velhinho caldeirão' dos Barreiros desapareceu. Tal como o DIÁRIO já havia anunciado, ontem foi retirado o relvado e muito em breve a bancada Central vai também entrar em obras. Portanto, o Estádio dos Barreiros, tal como o conhecíamos, já não existe. Vem aí um recinto totalmente novo e moderno.

O relvado, que foi ontem removido na totalidade (e num ápice), como demonstram as imagens, vai dar lugar a um novo de raiz, por forma a se resolverem de uma vez por todas os problemas de escoamento do recinto, demasiado visíveis ao longo desta temporada e que causaram alguns embaraços à direcção verde-rubra, bem como à empresa que geria a manutenção do espaço, a FloraSanto.

Como também foi adiantado pelo DIÁRIO, as obras de reconstrução do Estádio dos Barreiros estão a avançar a bom ritmo e, tendo em conta esse cenário, o Marítimo já anunciou que no início da próxima época, isto é, dentro de somente três meses, já estarão operacionais as bancadas Nascente e topo Norte, pelo que não haverá necessidade dos verde-rubros utilizarem outro recinto nas primeiras jornadas do campeonato de 2010/11.

Isto segundo as melhores previsões, até porque a inauguração das duas bancadas - mais o topo Sul - só estava prevista para o dia 20 de Setembro, data em que assinala o centésimo aniversário do clube. Há, portanto, uma clara antecipação, que não se aplicará no caso do Marítimo garantir acesso às competições europeias. Aí terá de pedir casa emprestada.

Recorde-se também que apesar de ter sido estimada em 46 milhões - será esse o valor da adjudicação da obra -, a reconstrução do Estádio dos Barreiros não deverá custar mais de 35 milhões de euros.

Isto porque no desenvolvimento do projecto final de execução e pela acção dos técnicos envolvidos - arquitectos e engenheiros - foi possível reduzir significativamente o custo da obra, até porque o Governo Regional, através do IDRAM, só apoiará a reconstrução do recinto em 31 milhões de euros, valor que entende ser o necessário para a reconstrução da obra. Como o Governo Regional fez essa estimativa e não foi 'seduzido' pelos valores do projecto, o Marítimo terá de investir cerca de 4 milhões de euros.


DN Madeira

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