sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mais uma 'pedra' no estádio



Data: 24-04-2009

A concretização do Estádio do Marítimo teve ontem mais um desenvolvimento com a aprovação em assembleia geral da SAD da cessão definitiva e a título gratuito da infra-estrutura e terrenos adjacentes ao CS Marítimo, um dos pressupostos legais para a consumação do processo.

Os restantes três pontos da ordem de trabalho que se prendiam com a obtenção de financiamento, atribuição de poderes para a realização da escritura pública e um aditamento do protocolo celebrado entre o clube e SAD a 31 de Agosto de 1998 foram aprovados apenas com uma abstenção.

Os accionistas pronunciaram-se assim da mesma forma que os sócios do Marítimo, em assembleia geral realizada recentemente.

91,5% do capital presente

O acto teve a participação de 91,5% do capital com Catanho José, presidente do IDRAM, a ser o representante do accionista Governo Regional.

Luís Miguel Sousa, presidente da Assembleia geral, anunciou as conclusões à comunicação social, considerando a cessão definitiva do Estádio dos Barreiros como "o momento alto" e prevendo que a escritura pública aconteça em breve. "Estão encontrados todos os mecanismos para que ela se possa fazer rapidamente para se dar seguimento ao concurso público", disse.

A entidade ou entidades financiadoras da obra não estão por enquanto definidas, tendo Luís Miguel Sousa revelado que a direcção da SAD recebeu um mandato dos accionistas nesse sentido. "As duas assembleias, do Marítimo e Marítimo, mandataram as direcções no sentido de negociar e formalizar essa situação".

Decisão até ao fim deste mês

Com duas propostas em cima da mesa, o dirigente prevê uma decisão da Comissão de Análise até ao fim de Abril e acredita que o estádio fique concluído dentro do prazo desejado. "Temos o grande objectivo de ter a remodelação do Estádio dos Barreiros pronta para o centenário e a nossa expectativa é iniciar as obras no final do campeonato", afirmou, revelando que "tudo aponta nesse sentido e é para isso que vamos trabalhar".

Luís Miguel Sousa nega a preferência por algum dos projectos e alega que "o Marítimo quer encontrar a melhor solução" dentro de um quadro em que existe um apoio da Região que "é conhecido e não será ultrapassado", admitindo a possibilidade de serem garantidas verbas de outras fontes que assegurem a (possível) diferença entre as verbas do erário público e o custo final do estádio. "Os fundos não são exclusivamente públicos e próprio Marítimo já anunciou que tem a intenção de contribuir para a remodelação".

DN Madeira

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