Data: 29-04-2009
"O SÁ irá trazer mais vantagens do que prejuízos". É desta forma peremptória que o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, classifica o investimento previsto para a vila vicentina. O autarca garante ainda que o pequeno comércio existente não irá sair afectado.
Humberto Vasconcelos afirmou ao DIÁRIO ter um levantamento sobre o impacto que a unidade comercial irá repercutir no tecido comercial local. Para já os indicadores dizem que "80% dos munícipes fazem as suas compras fora do concelho", sustenta.
O estudo indica igualmente que "as pessoas recorrem ao pequeno comércio para pontualmente preencherem as faltas de mercearia. De resto, sublinha existe uma franja que continuará a comprar nos supermercados das redondezas que "são aqueles que optam por pagar no final do mês".
Humberto Vasconcelos afirmou mesmo que quando foi colocada a hipótese do grupo poder investir no município, a expectativa residiu desde logo em saber se o custo de ter uma superfície como aquela arrecadaria mais benefícios do que custos. "Chegamos à conclusão que seria vantajoso para São Vicente", afiança e dá como exemplo a criação de 40 postos de trabalho directos.
De acordo com a perspectiva do executivo camarário as vantagens não se ficam por aqui. No futuro próximo, irá dar acontecer a crescente circulação de clientes na zona de implantação e consequentemente os comerciantes da vila irão ver crescer o volume de vendas. No entanto, deixa o alerta. "A concorrência melhora sempre quem está no mercado. E isso irá com certeza fazer se sentir na vila", observa.
O arranque das obras segundo o autarca está previsto para o Verão. O licenciamento ainda não está concluído, mas dentro de poucos dias irá ser dada a 'luz verde' ao empresário. O projecto prevê 12 caixas de hipermercado com três lojas e um snack-bar, estacionamentos Na zona da implantação da obra, ficará à responsabilidade do empresário a requalificação da área envolvente não excluindo a hipótese de ao lado surgir um novo espaço comercial a cargo do mesmo investidor. Aliás, Humberto Vasconcelos, adiantou que o concelho neste momento tem vindo a merecer atenção de investidores, apontando o sítio do Saramago a concretização de um espaço comercial com seis lojas.
DN Madeira
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