quarta-feira, 15 de julho de 2009

Plano do Castanheiro arranca em Setembro (Funchal)







A primeira fase das obras do Plano de Pormenor do Castanheiro, no Funchal, deverá arrancar em Setembro, logo após a publicação e aprovação pela Assembleia Municipal. O objectivo é que as obras nos prédios decorram depressa e o mais próximo possível umas das outras, para evitar inconvenientes. O investimento privado ascende a 43 milhões de euros. O plano é da responsabilidade da Câmara.


O Plano de Pormenor do Castanheiro, sobre o qual a Câmara Municipal do Funchal esteve a trabalhar ao longo deste ano, vai ser submetido à aprovação na última reunião pública deste mês. Vai estar, posteriormente, em discussão pública durante 20 dias do mês de Agosto
A garantia foi dada, ontem, pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal, durante a apresentação do Plano de Pormenor do Castanheiro - Praça e sua envolvente em 3D, o qual se encontra no átrio da autarquia, para consulta.
Durante a apresentação, na qual se fez acompanhar pelo vereador das Obras Públicas, João Rodrigues, Miguel Albuquerque disse aos jornalistas que este plano “é essencial para a revitalização da zona central da cidade do Funchal”. Abrange toda a área do Castanheiro delimitada pela Rua do Castanheiro, Rua das Pretas e Rua Nova de São Pedro.
O plano de pormenor vai contemplar uma área de habitação com cerca de 16 mil metros quadrados, um hotel de cidade numa área de 7 mil metros quadrados e uma área comercial com perto de 17 mil metros quadrados.
“Esta é uma área que precisa, urgentemente, de ser revitalizada” e que “vai de encontro àquilo que a Câmara pretende para o centro da cidade, para que o Funchal se transforme numa zona normal de vivência, com Comércio, Serviços e Habitação”, salientou o autarca.
Contempla, também, um estacionamento rotativo, com capacidade para para 150 viaturas, o que vem colmatar uma reivindicação de há muito tempo, dos comerciantes, sobretudo, da Rua das Queimadas e uma praça central com quase 1.700 metros.
O presidente da Câmara do Funchal garantiu que existe consenso por parte dos promotores dos prédios relativamente ao plano, que vem combater a desertificação no centro da cidade, que tem vindo a diminuir.
Entre 2001 e 2008 a Câmara aprovou cerca de 1.200 novas habitações no centro histórico e zonas limítrofes. Verifica-se, igualmente, a a tendência para a renovação do comércio associado a este tipo de empreendimentos, concluiu o autarca.



Jornal da Madeira

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não serão aceites comentarios de anonimos