quarta-feira, 29 de julho de 2009

Super Sá de São Vicente arranca em Setembro

O novo super ficará concluído no próximo ano e vai empregar mais de 30 pessoas
Data: 29-07-2009






O Grupo Sá vai arrancar com as obras do novo espaço comercial em São Vicente no próximo mês de Setembro e de acordo com o plano de execução levará aproximadamente 10 meses a ser edificada. Se tudo correr conforme previsto, em Julho de 2010 a infra-estrutura estará concluída e empregará entre 30 a 40 funcionários.

O interesse do comendador Jorge Sá pelo concelho do Norte poderá não se ficar por aqui. De acordo com o presidente da Câmara Municipal, "o empresário está interessado em investir noutro projecto multiusos", apontou Humberto Vasconcelos.

Depois da elaboração do projecto, dará entrada nos serviços da autarquia as telas finais para nesse mesmo período seja levado à reunião de Câmara para merecer aprovação final.

Para já o equipamento onde está projectado terá um hipermercado, três lojas comerciais e um snack-bar. Complementam o investimento um parque de estacionamento para mais de 100 viaturas, desenvolvendo-se nos mais de seis mil metros quadrados da zona nobre da vila.

Desde 2007 que o Grupo Sá vem manifestando interesse no negócio tendo para o efeito adquirido duas parcelas de terra avaliadas em cerca de um milhão de euros.

Depois dos investimentos executados nos concelhos do Funchal, Ribeira Brava, Câmara de Lobos, Estreito, Santana, Camacha e Caniço, seguem-se outras apostas em Machico e claro está São Vicente.

Autarca sensibilizou empresário


Humberto Vasconcelos manifestou a sua satisfação por ainda antes de terminar o mandato ver o inicio das obras, confirmando ter vindo ao longo das reuniões sensibilizado para que a esmagadora maioria da massa assalariada seja de São Vicente e rejeita que a mais-valia tenha inconvenientes para o pequeno comércio local. "Os benefícios serão maiores do que os prejuízos", garantindo igualmente que "não existe tanto assim pequeno comércio e muito menos estão abertos aos fins-de-semana".

Mais: "Tenho tido depoimentos dos comerciantes, sobretudo dos de restauração que será benéfico a vinda do Sá para aqui", e recorda em jeito de explicação para aprovação do negócio: "Sei de casos onde as pessoas se juntam em grupos, pagam um táxi e vão ao supermercado porque aqui não tem".

Essa e outras razões são apontadas pelo autarca como justificação para um grande investimento reclamado por uns e temido por outros que deverá ajudar a mexer a pequena economia do concelho. O mesmo aconteceu recentemente no município vizinho de Santana.


DN Madeira

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