sexta-feira, 24 de julho de 2009

'Arena do Marítimo' aprovada

Projecto de arquitectura apresentado na Câmara do Funchal é só mais um passo
Data: 24-07-2009



O projecto de arquitectura do futuro estádio do Club Sport Marítimo foi aprovado ontem na reunião de vereadores da Câmara Municipal do Funchal. As únicas 'objecções' foram os votos de abstenção do PS e da CDU, enquanto os votos do PSD e do CDS foram suficientes para dar mais um passo na concretização da denominada 'Arena do Marítimo'.

Segundo o vice-presidente da autarquia funchalense, Bruno Pereira, por parte da CMF a única deliberação foi a de garantir na Rua da Levada dos Barreiros - local que serviu durante anos para muitos verem o futebol de borla - um alinhamento de sete metros de faixa de rodagem e mais dois metros para passeios, tal como prevê o Plano Director Municipal, datado de 1997.

"A aprovação foi normal, independente do mediatismo do mesmo", realça o autarca. Além do projecto do próprio estádio, haverá um arruamento que circunda a infra-estrutura, como obrigam os regulamentos da UEFA e da lei nacional por motivos de segurança, aliás já previsto na maquete dada a conhecer há algum tempo.

"O projecto contempla também a criação de um auto-silo na zona do antigo polidesportivo dos Barreiros, vulgarmente conhecido por 'galinheiro'. Haverá mais capacidade de estacionamento na bancada sul [antigo peão], além de outros pormenores", acrescentou o político.

Os próximos passos cabem agora ao promotor da obra, ou seja o CS Marítimo, que terá de entregar os projectos de especialidade, que não têm um prazo legal de apresentação. "Só depois a Câmara emitirá o alvará [licença] de construção", adiantou ainda Bruno Pereira.

Para já, refere ainda o autarca, tem sido feito uma melhoria no sistema de drenagem à volta do relvado, comunicada previamente pelo Marítimo à CMF. No entanto, se o entender, poderão requerer uma licença para "escavação e contenção. Ou seja, é possível que a Câmara, antes de emitir a licença definitiva, possa aprovar uma licença para estas obras. Dependerá da vontade do promotor", garante.


DN Madeira

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