Recife artificial no Lido
Data: 12-07-2009
Depois do sucesso verificado na ilha do Porto Santo, com a criação de um recife artificial desenvolvido a partir do afundamento do navio de carga 'Madeirense', o qual trouxe à Ilha Dourada importantes mais-valias turísticas, o Funchal poderá seguir as mesmas pegadas com o afundamento, na zona em frente ao Lido, de um navio-patrulha da Marinha de Guerra Portuguesa.
O DIÁRIO sabe que o projecto já foi apresentado pela Associação Náutica da Madeira (ANM) ao Comandante da Zona Marítima da Madeira, contando com o apoio da Câmara Municipal do Funchal, estando de momento a aguardar despacho no gabinete do Secretário de Estado da Defesa Nacional e dos Assuntos do Mar.
Em declaração ao DIÁRIO, Paulo Rosa Gomes, presidente da ANM, confirmou a apresentação do projecto, acrescentando que "a criação de um recife artificial é uma antiga aspiração do Presidente da Câmara Municipal do Funchal.
Dado que tive conhecimento do facto da Marinha Portuguesa estar a abater ao seu efectivo alguns dos seus navios de guerra mais antigos, decidimos avançar com um pedido junto da Marinha Portuguesa. A concretizar-se, as actividades subaquáticas irão beneficiar de mais uma importante zona de mergulho, atraindo, dessa forma, também, mais turistas à Madeira. Os primeiros estudos apontam para que o afundamento tenha lugar em frente ao complexo balnear do Lido, a uma profundidade de cerca de 30 metros. Esta iniciativa encontra-se igualmente incluída no nosso programa de actividades de comemorações dos 25 anos da ANM, pelo que gostaríamos de vê-lo concretizado ainda este ano", disse.
Caso o projecto seja deferido, "o navio deverá ser totalmente preparado para o afundamento, na base do Alfeite, em Lisboa, tendo em atenção as especificações legais para poder servir como pólo de atracção para a prática do mergulho subaquático. Dado que o navio não poderá navegar pelos seus próprios meios até à Região, o mesmo terá de ser rebocado por um rebocador, meio, esse, ainda não confirmado", concluiu.
De referir que dos 10 navios patrulha da classe Cacine, construídos entre os anos 1969-1973, apenas quatro encontram-se no efectivo da Armada Portuguesa, sendo que dos restantes seis, alguns encontram-se atracados no cais do Alfeite em Lisboa à espera de melhor destino. Estes navios têm um comprimento máximo de 44 metros, por 7,7 de boca (largura).
DN Madeira
Eu não concordo com oafundamento do navio-patru-
ResponderEliminarlha português.
ADRIEL BATISTA CORREIA DE MELO
Maceió(Estado de Alagoas)Brasil