Qualidade do serviço prestado aos passageiros melhorou no 1.º trimestre de 2009
Os resultados obtidos pelo Aeroporto da Madeira no primeiro trimestre deste ano demonstram uma evolução muito positiva, o que faz com que se mantenha como o segundo melhor aeroporto nacional, no que diz respeito à qualidade do serviço prestado, logo após o Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto. Menos bem está a relação qualidade/preço na restauração e nas lojas bem como a questão das filas de espera e o check in, duas áreas a melhorar.
O Aeroporto da Madeira registou uma melhoria significativa na qualidade do serviço prestado aos passageiros, no primeiro trimestre deste ano, conclui o Inquérito de Satisfação Geral dos Passageiros.
Trata-se de um estudo de mercado que é elaborado, trimestralmente, pelo Airports Council International, que avalia 126 aeroportos, dos quais, 47 europeus e 30 do grupo de aeroportos que processam até 5 milhões de passageiros por ano.
O relatório final foi dado a conhecer, ontem, aos jornalistas, pelo presidente do Conselho de Administração da ANAM, António Rodrigues, no âmbito da apresentação dos índices de Qualidade dos Aeroportos da Madeira.
A sessão decorreu no Hotel The Vine e contou com a presença de Duarte Ferreira, da ANAM; Mário Gil, gestor operacional e responsável pelo Gabinete de Inovação, Segurança, Qualidade e Ambiente; Elvira Nóbrega, responsável pelas Relações Externas e demais convidados.
Neste relatório são apontados 35 items que foram objecto de avaliação. Entre o 4.º trimestre de 2008 e o 1.º trimestre de 2009, o Aeroporto da Madeira melhorou em 26 dos items.
As melhorias registaram-se ao nível da satisfação acerca dos serviços aeroportuários oferecidos: cortesia e disponibilidade nas inspecções raio-X, processamento do controlo de fronteira, limpeza do Terminal de Passageiros, entre outros.
De acordo com António Rodrigues, estes resultados devem-se ao esforço da ANAM e do Aeroporto da Madeira no que diz respeito à disponibilização de serviços e monitorização bem como do interesse dos restantes parceiros aeroportuários.
Menos bem está a relação qualidade/preço na Restauração e nas lojas, assim como as filas de espera e o check in, duas áreas sobre as quais a ANAM vai ter que apostar mais.
Na oportunidade foram, também, dados a conhecer aos jornalistas o Relatório de Contas e o Relatório Anual de Tráfego relativos a 2008 da ANAM.
À margem da apresentação, o presidente do Conselho de Administração da ANAM, quando instado sobre a falta de uma manga no Aeroporto da Madeira, reiterou que “não é um elemento essencial”, mas que não significa que no futuro não seja equacionada a introdução das pontes.
Admitiu que, em relação ao ano passado, no primeiro trimestre deste ano verificou-se uma quebra no tráfego de 6%, metade do que se verifica em aeroportos semelhantes.
Jornal da Madeira
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