quinta-feira, 16 de julho de 2009
Inaguração do Parque Eolico do Loiral (ENEREEM)
PGRAM
Alberto João Jardim diz que a Região tem de diminuir a sua dependência do exterior
Região atinge em 2012 meta da UE para 2020
As políticas seguidas na Região farão com que se atinja os valores estipulados pela União Europeia muitos anos antes dos 2020 estipulados. Alberto João Jardim defendeu ser necessário continuar a apostar na redução das dependências, motivo que o leva a pedir mais poderes legislativos.
A participação das energias renováveis no total de energia na Região alcançará os 22 por cento em 2012 e 30 por cento em 2017. Esses valores ultrapassam os 20 por cento que a União Europeia quer que todos os Estados Membros atinjam em 2020.
O anúncio - feito pelo presidente da Empresa de Electricidade da Madeira (EEM), na inauguração do novo Parque Eólico da sociedade Energias Renováveis, Lda. (ENEREEM), no sítio do Loiral, Paul da Serra - levou o presidente do Governo Regional a defender que a Região tem de garantir a sua independência do exterior em todas as áreas em que tal for possível.
Alberto João Jardim lembrou o que a Região era há 30 anos e a evolução que teve nesse período.
«Passaram-se 30 anos, temos oito vezes mais o consumo de energia, o que significa o salto que a Região deu e que não tem qualquer espécie de paralelo noutra região europeia», disse o presidente do Governo.
Jardim lembrou que, há trinta anos, a Região tinha apenas 30 por cento do seu território coberto por energia eléctrica. Daí ter considerado uma verdadeira «epopeia» o que os técnicos e trabalhadores da EEM conseguiram realizar nestes anos.
Alberto João Jardim salientou que a Região atravessa, agora, uma outra fase: a das energias renováveis.
«Quando alcançarmos a cobertura total do território, já nessa altura atingimos o nível mais alto de cobertura em toda a União Europeia; agora, a estratégia que a EEM vem desenvolvendo, permite-nos ir já à frente da própria União Europeia na percentagem de instalação de redes de energia renovável. Tudo isto diz bem da qualidade da empresa, a qualidade do trabalho que ela vem realizando», disse o chefe do Executivo madeirense, estendendo o seu louvor ao vice-presidente do Governo, João Cunha e Silva, que considerou ser «o grande impulsionador desta estratégia no campo da energia».
Novas inaugurações
Jardim anunciou que, em Setembro, irá inaugurar um outro investimento no ramo das eólicas
Antes disso, mais precisamente na próxima segunda-feira, inaugurará um outro investimento no domínio das energias renováveis, desta feita da iniciativa privada.
«Isto vai permitir os objectivos de se chegar a 2017 não com os 20 por cento que a União Europeia pretende em todo o território da União para as energias renováveis, mas se atingir os 30 por cento», acrescentou.
Alberto João Jardim salientou que estas previsões, apresentadas anteriormente por Rui Rebelo, são feitas por baixo.
Reduzir dependências
O presidente do Governo Regional sublinhou que «cada passo que se dá no campo das energias renováveis é estar a saber prever o futuro» e considerou que a História fará justiça ao que a Região está a fazer nestas áreas.
«É necessário, rapidamente, ir reduzindo dependências exteriores da Região. Essa é a razão pela qual eu entendo que a Região tem de ter mais poderes legislativos. A dependência não é só uma dependência material. É tudo o que envolve a palavra dependência. A Região não é um território contíguo a qualquer grande espaço, muito menos um grande espaço económico e, portanto, tem de saber ter as suas independências próprias, como por exemplo, no campo da energia», disse o presidente do governo.
Metas da Região
Por seu turno, Rui Rebelo disse que a União Europeia definiu que todos os Estados Membros terão de atingir até 2020, a meta dos três “vintes”: reduzir em 20 por cento as emissões de gases com efeito estufa; garantir que 20 por cento da energia provenha de energias renováveis e aumentar a eficiência energética em 20 por cento.
Na Região, o Governo, através da Vice-Presidência, tem desenvolvido uma estratégia de evolução do sistema eléctrico regional, em torno de três grandes conceitos: prover a segurança e a fiabilidade do sistema eléctrico; proteger o ambiente e promover a competitividade, disse Rui Rebelo.
Paralelamente, a Região tem como objectivo prioritário atingir e superar a meta dos três 20 da União Europeia, através de um plano de acção focalizado em três vectores centrais: maximizar o aproveitamento dos recursos renováveis regionais; fomentar as energias alternativas e incentivar a utilização racional de energia, concluiu o presidente da Empresa de Electricidade da Madeira.
a obra
O novo Parque Eólico da sociedade ENEREEM-Energias Renováveis, Lda, do grupo EEM representou um investimento de 6,5 milhões de euros e compreende 6 aerogeradores de potência unitária de 850 kw, atingindo as torres 49 metros de altura e o diâmetro do rotor 52 metros. A produção prevista é de 14,4 MWh/ano, o que corresponde ao consumo doméstico (residencial) dos concelhos de São Vicente e Ponta do Sol (aproximadamente 7.200 consumidores), permitindo, adicionalmente, evitar a emissão anual de 10 kton de CO2 e a importação de 3,22 kton de fuel. O investimento enquadra-se na estratégia da Política Energética Regional, que prima pela sustentabilidade económica e ambiental, segurança no abastecimento, recurso a fontes de energia limpa e combate às alterações climáticas.
Jornal da Madeira
Novo Parque Eólico da sociedade ENEREEM- Energias Renováveis
Investimento de 6,5 milhões
O novo Parque Eólico da sociedade ENEREEM- Energias Renováveis, Lda., do grupo EEM, que ontem foi inaugurado pelo presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, representa um investimento que ascendeu a 6,5 milhões de euros. Esta infra-estrutura, que possui uma potência 5,1 MW, compreende seis aerogeradores de com uma potência de 850 kW cada. Com estes equipamentos, prevê-se que seja produzido 14,4 MWh por ano, correspondendo ao consumo doméstico (residencial) dos Concelhos do São Vicente e Ponta do Sol (aproximadamente 7.200 consumidores).
A Região reforçou as capacidade de produção de energias renováveis, com a inauguração, ontem, do novo Parque Eólico da sociedade ENEREEM- Energias Renováveis, Lda., do grupo EEM, um empreendimento que representou um investimento superior a 6,5 milhões de euros.
O novo parque, que possui uma potência de 5,1 MW, compreende seis aerogeradores de potência unitária de 850 kW, atingindo as torres 49 metros de altura e o diâmetro do rotor 52 metros.
De acordo com a informação que nos foi facultada, a produção prevista para o novo parque é de 14,4 MWh/ano, correspondendo ao consumo doméstico (residencial) dos Concelhos do São Vicente e Ponta do Sol (aproximadamente 7.200 consumidores), permitindo, adicionalmente, evitar a emissão anual de 10 kton de CO2 e a importação de 3,22 kton de fuel.
O parque, tal como consta da nota informativa divulgada à comunicação social, dispõe de equipamentos de grande inovação, estando munido de comando e controlo remoto, a partir do serviço de Despacho da rede eléctrica da EEM, permitindo coordenar e optimizar a integração desta fonte de energia, de natureza intermitente, no sistema produtor da Ilha da Madeira.
O investimento, refere também a nota informativa, enquadra-se na estratégia da Política Energética Regional em que a sustentabilidade económica e ambiental, a segurança no abastecimento recorrendo a fontes de energia limpa e o combate às alterações climáticas, ocupam lugar fundamental.
Jornal da Madeira
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