quarta-feira, 8 de julho de 2009

Governo reforça áreas florestadas no Funchal

Expropriação de 330 hectares nas serras de Santo António e São Roque na recta final


O fim do pastoreio desordenado na Região contribuiu para que a Madeira aumentasse a sua área florestada. O Governo Regional tem incrementado centenas de hectares, a que são exemplo as encostas do Funchal, nomeadamente, as de São Roque e Santo António onde têm vindo a ser plantadas milhares de árvores. Em breve, esta área vai ser ampliada com a aquisição de mais terreno por parte do executivo.





Está em fase final o processo de expropriação de 330 hectares nas serras de Santo António e São Roque, no Funchal, por parte do Governo Regional.
Deste modo, os terrenos vão passar a ser do foro público, o que vai permitir que o executivo madeirense arranque com o processo de florestação destas áreas, com a plantação de árvores e incrementando os processos de regeneração natural.
O anúncio foi feito, ontem, pelo secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, no âmbito da cerimónia de entrega de galões a 7 guardas florestais.
Nesta cerimónia que decorreu no Jardim Botânico da Madeira marcaram presença o director regional das Florestas, Rocha da Silva e demais convidados.
O secretário do Ambiente explicou, na oportunidade, que o aumento do número de pessoas ligadas à conservação da natureza tem decorrido da política do Governo Regional, no sentido de de aumentar a área florestada.
Manuel António Correia recordou a importância de reforçar a área florestada tendo em vista a segurança das populações. “É fundamental para a contenção torrencial e ao nível dos recursos hídricos porque melhora a infiltração das águas que, desta forma, reforçam os aquíferos e a aposta decisiva no sector hídrico que, neste século XXI, é cada vez mais importante”.
Tendo em conta o aumento da área a florestar, dentro em breve, o Corpo de Polícia Florestal vai passar a dispôr de 84 elementos.
Desde ontem, o Corpo de Polícia Forestal conta com 79 membros, os quais vão ser reforçados, nos próximos tempos, com mais cinco elementos, tendo em conta o curso que está a decorrer, garantiu o secretário do Ambiente.
Os novos elementos tiveram um período de estágio de 1 ano, uma vertente teórica de 4 meses tendo sido ministrados os módulos de: Silvicultura, Matemática aplicada à Silvicultura, Viveiros Florestais, Dendrologia, Sivo-Pastorícia, Cartografia, Sanidade Florestal, Botânica, Legislação, Educação Ambiental, entre outros.



Jornal da Madeira

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