De acordo com o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, nos últimos sete anos, o Executivo madeirense investiu cerca de 32 milhões de euros no Porto Santo, nas áreas da água potável, saneamento básico e gestão de resíduos sólidos. Esse esforço, segundo Manuel António Correia, contribuiu para que a “ilha dourada” tenha atingido o patamar de excelência em que se encontra.
O Governo Regional investiu, nos últimos sete anos, no Porto Santo, cerca de 32 milhões de euros para melhorar o abastecimento de água potável, saneamento básico e gestão de resíduos. Em declarações ao JORNAL da MADEIRA, o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais diz que, neste momento, a “ilha dourada” atingiu, em termos de qualidade nestas três áreas, um patamar de excelência.
Manuel António Correia, que ontem visitou a Expo Porto Santo, realçou o forte investimento do Governo Regional, mas também fez questão de frisar o esforço que tem sido feito pela Câmara Municipal, no sentido de melhorar a qualidade de vida das populações e preservação do património ambiental, dando como exemplo a criação do Geoparque, previsto para daqui a dois anos, entre outras.
De acordo com o governante, todos os investimentos feitos nestas áreas foram dimensionados para o futuro, recorrendo também a soluções de qualidade a nível europeu. Tal como referiu, o Porto Santo está capacitado para corresponder a 25 a 30 mil pessoas, quer em matéria de água potável, quer em termos de saneamento básico e gestão de resíduos sólidos urbanos.
Ainda referindo-se às questões ambientais, Manuel António Correia recordou a criação da área marinha protegida na “ilha dourada”. Tal como afirmou, «a criação da área marinha protegida do Porto Santo está a ter um resultado extraordinário, harmonizando-se bem e convivendo bem o acesso das populações ao mar. Mas, também, sendo uma fonte de protecção da natureza e de atracção de visitantes, particularmente, para o mergulho, que tem vindo a correr muito bem e que constitui mais um pressuposto do desenvolvimento do Porto Santo».
Em seu entender, o Porto Santo atingiu já um patamar de qualidade de excelência, e, neste momento, «estão criadas as condições para continuar o seu percurso de progresso, de crescimento, pelo forte investimento que tem havido e que vai continuar a existir». Embora, tal como afirmou, a realidade dos porto-santenses hoje seja bem diferente, de há alguns anos, quer em termos de água potável, saneamento básico e gestão de resíduos.
Jornal da Madeira
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