sábado, 26 de setembro de 2009

Novas infra-estruturas da antiga Estrada Monumental cativam população


Ciclovia regista procura



(Foto do dia da Inaguração)


As novas infra-estruturas viárias da Frente de Mar Oeste do Funchal têm feito as delícias de quem já tinha por hábito circular naquela zona seja a pé, de bicicleta ou de segway, uma espécie de trotinete para adultos mas com motor que está na Madeira desde 2006.
No âmbito de uma deslocação ao local, o JM deparou-se com um dos residentes de uma zona ali próxima, Areeiro, que ia a caminho de uma reunião de trabalho no centro do Funchal, de segway.
Jaime Ferreira confessou que todos os dias passa naquela zona. Sempre que pode deixa o carro em casa e circula de segway. Desde a semana passada que se tem deparado com várias pessoas a circular de bicicleta e a pé.
Mostrou-se satisfeito com o espaço criado para melhor circular e encara com bons olhos o prolongamento previsto da ciclovia até o centro do Funchal porque costuma circular na via-pública e dado que o limite de velocidade do segway são 20 Km e, dado que os veículos circulam a uma velocidade superior, mais velocidade, por vezes sente alguma pressão.
Jaime Ferreira utiliza o segway porque “é mais económico, mais ecológico e é melhor para estacionar”. O único problema que tem ao utilizar este meio é à saída da sua moradia, no Areeiro, onde falta um passeio junto à estrada.
Avelino Silva, também, por ali circulava mas de bicicleta. Dado que mora ali perto, sempre que pode, desloca-se sob as duas rodas, por isso, também, vê com bons olhos as novas infra-estruturas e o prolongamento previsto até o centro.
Com a ciclovia considera que a circulação de bicicleta ficou mais segura. “Já não preciso de ir para a estrada e evita-se, até, acidentes”. Demora, em média, 30 minutos a chegar ao centro do Funchal e vai sempre no canto da estrada para evitar problemas.
O alargamento do passeio pedonal a sul veio dar mais conforto e segurança a quem anda a pé, como nos referiu um casal que, há sete anos reside num edifício ali próximo e, desde então, faz caminhadas diárias.
“Não tenho a menor dúvida que foi a melhor coisa que fizeram para que as pessoas pudessem andar de bicicleta e a pé porque agora sinto-me mais cómodo”, apontou Jorge Baptista. Antes, complementou Maria Teresa Freitas, “tínhamos que nos afastar das bicicletas, estava muito apertadinho, agora está óptimo”.
O filho deste casal já demonstrou a vontade de, no Natal, vir de férias e trazer a família, para experimentarem a ciclovia.

Sensibilizar para a circulação

Durante a reportagem do JM à antiga Estrada Monumental, pudemos verificar que algumas pessoas que por ali andavam a pé, aproveitavam a ciclovia para o fazer, ao invés do passeio pedonal alargado.
Jaime Ferreira, que circulava de segway dentro da ciclovia, uma via reservada aos velocípedes garantiu-nos que esta tem sido uma prática frequente mas que, quando as pessoas o vêem aproximar-se, afastam-se logo.
Por isso, considera que será uma questão de tempo até os caminhantes se habituarem a circular no passeio e não dentro da ciclovia.
A propósito, apontou que aconteceu a mesma coisa no Porto Santo com o segway onde, “no início as pessoas circulavam na ciclovia a pé e hoje em dia já andam mais na parte reservada aos peões”, frisou.
Durante cerca de uma hora em que o JM esteve junto à ciclovia pôde constatar que os madeirenses persistiam a circular a pé dentro da ciclovia, de certa forma, um pouco alheios aos desenhos pintados no chão, que informam acerca desta situação.
Equanto isso, os turistas que passavam, normalmente, casais, andavam ao longo do passeio, sem nunca pisar o corredor reservado para bicicletas.
Notava-se, ainda, a fluidez do trânsito nesta grande avenida nas quatro faixas de rodagem (duas no sentido Funchal e outras duas no sentido de Câmara de Lobos), que se encontram divididas por um separador central com vegetação arbórea, uma condição fndamental para garantir uma boa caminhada.
O estacionamento, a norte, também vai facilitar quem chega de mais longe, de veículo particular, uma paragem fácil para depois pedalarem ou andarem a pé7.


Jornal da Madeira

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