Linha Verde arranca hoje
A Linha Verde, carreira que dispõe de três autocarros com sistema híbrido, vem permitir «a diminuição da poluição ambiental, a redução do tempo de espera nas paragens de autocarro e, por outro lado, o aumento da mobilidade», como salientou ontem a secretária regional do Turismo e Transportes. O novo serviço, que arranca hoje, abrange a zona turística do Funchal e a baixa citadina, funcionando com intervalos de 30 minutos, tempo este que a partir de Novembro será reduzido para sete minutos.
A Linha Verde, um projecto conjunto da Secretaria Regional do Turismo e Transportes, Câmara Municipal do Funchal e Empresa Horários do Funchal, inicia hoje o seu trajecto diário entre a Avenida do Mar e a Rotunda da Assicom, com passagem na Ponta da Cruz, disponibilizando três autocarros com sistema híbrido.
A apresentação do serviço (abertura simbólica) decorreu ontem e contou com a presença da secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, do presidente da CMF, Miguel Albuquerque, e do presidente do conselho de administração da Empresa Horários do Funchal, Nuno Homem da Costa.
Na Ponta da Cruz (término da carreira, com o número 01), Conceição Estudante enalteceu esta parceria, que oferece à população um serviço que «vai permitir a diminuição da poluição ambiental, a redução do tempo de espera nas paragens de autocarro e, por outro lado, o aumento da mobilidade», contribuindo, assim, para «a sustentabilidade da cidade».
Até 31 de Outubro, informou a governante, o novo serviço efectua-se de 30 em 30 minutos. Já a partir de 1 de Novembro, a frequência será de 7 minutos. Também a partir desse mês, o número de viaturas aumentará de 3 para 8. De salientar que são válidos os títulos de transporte (bilhetes e passes) do serviço urbano da Horários do Funchal.
«Esta zona acolhe o maior número de serviços ligados ao Turismo e, empiricamente, é também o maior local de concentração de pessoas que se desloquem de e para o Funchal», referiu Conceição Estudante, acrescentando que «na Estrada Monumental existe uma sobreposição de linhas de autocarros da Horários do Funchal e de outras companhias que complicam o trânsito». Situação que a Secretaria pretende colmatar, criando «uma outra linha que faça a ligação a outras...». Criar novas vias pedonais e para bicicletas é outra das pretensões.
«Turismo e Transportes são dois sectores fundamentais para a Região», sublinhou Conceição Estudante. Duas áreas que, sob a mesma tutela, «trabalham em conjunto, criando convergências e analisando as problemáticas de cada uma delas para que possamos adoptar os projectos e as medidas adequadas» bem como «induzir comportamentos sociais essenciais para a qualidade de vida dos residentes e para a qualidade do Turismo da Madeira».
Integrada no projecto Civitas Mimosa, a Linha Verde representa um investimento de cerca de 3 milhões de euros, sendo 60% comparticipados pela União Europeia.
Por seu turno, Miguel Albuquerque considerou que a Linha Verde visa «honrar a nossa cidadina», sendo um «dever ético e moral legar aos nossos filhos e netos uma cidade em que a saúde e o bem-estar de todos sejam salvaguardados».
«Temos feito um grande esforço para diminuir o consumo de combustíveis fósseis e melhorar o ambiente urbano. Depois da abertura da Linha Eco, e, agora da Linha Verde, estamos em vias de inaugurar o Observatório da Mobilidade», avançou.
«Vamos continuar a fazer tudo para combater a poluição na nossa cidade », assegurou o autarca.
Jornal da Madeira
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