sexta-feira, 25 de setembro de 2009
INaguração da Biblioteca Municipal (Funchal)
O Presidente do Governo Regional da Madeira, no dia 24 de Setembro, quinta-feira, às 16.00 horas, inaugurou na Freguesia de São Pedro no Concelho do Funchal, a Biblioteca Municipal e uma Sala Polivalente.
Construída no Edifício 2000, a Biblioteca Municipal e respectiva sala polivalente ocupam uma área de 1.000m2.Neste espaço, estão outros departamentos, o gabinete da direcção, sala de reuniões, cozinha, balneários e arrecadação.
A Biblioteca propriamente dita, com uma área de 575m2, dispõe de 3 salas de leitura, arquivo, gabinete de direcção, informática e reprografia.
Foi criado um novo acesso a este piso, eliminando-se as barreiras arquitectónicas, instalaram-se casas de banho e balcões de informação. Foi ainda instalado um sistema de ventilação e ar condicionado.
Trata-se de um investimento público da Câmara Municipal do Funchal, que ascendeu a 501.101,63 Euros.
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Anúncio feito por Miguel Albuquerque, bem recebido pelo Presidente do Governo
Arte Moderna no matadouro
O presidente do Governo Regional manifestou-se agradado com a ideia de Miguel Albuquerque em recuperar o edifício do matadouro e para ali transferir o Museu de Arte Moderna, actualmente, sedeado na fortaleza de São Tiago.
Alberto João Jardim que ontem inaugurou as novas instalações da Biblioteca Municipal do Funchal, no Edifício 2000, disse ser «absolutamente solidário» com as intenções manifestadas, momentos antes, por Miguel Albuquerque «no sentido de pegar na estrutura do matadouro, preservar o que é uma imagem de arquitectura de um determinado período da história arquitectónica do Funchal e por ali o museu de Arte Moderna».
Na óptica do líder madeirense a fortaleza de São Tiago «fica em condições de ser melhor aproveitada sempre no plano cultural».
O líder madeirense declarou que a Região «está agora mais rica e o Funchal mais bem servido», com as novas instalações da Biblioteca Municipal do Funchal e que alberga, numa área aproximada de mil metros quadrados, um espólio composto por cerca de 270 mil documentos.
A estratégia cultural para o Funchal, nomeadamente a recuperação (em curso) do palácio de São Pedro para as futuras instalações do museu de História Natural do Funchal, mais uma vez reiterada pelo presidente da Câmara, tem «a cumplicidade e o apoio» do líder madeirense.
Segundo Jardim «quando a câmara e o governo gizam estratégias, pode demorar mais ou menos tempo, mas são realizadas e concretizadas, pelo que é fundamental se saber o que se quer».
Na óptica do presidente «este foi o segredo do que foi a recuperação deste período da autonomia em relação ao passado, assentou sempre, quer o povo quer os protagonistas, saberem claramente os objectivos e não andarem à deriva de algumas incompreensões e discussões estéreis».
Alberto João Jardim destacou o facto de ontem ter inaugurado duas infra-estruturas que se conjugam: uma biblioteca e uma infra-estrutura desportiva. Binómios de sustentação do que deve ser a preparação da juventude, que segundo Jardim «deve assentar numa cultura física habituada a regras de competitividade e na sua formação cultural».
Referindo-se à biblioteca municipal, Alberto João Jardim agradeceu ao autarca a renovação e modernização do espaço. «É que estando eu no Outono da minha vida política, quando vier o Inverno da vida, preciso me sentar, arrumar ideias, pesquisar e escrever muita coisa, já marquei um lugar para escrever», declarou.
No fecho da sua intervenção, Jardim disse que a única coisa em que uma pessoa se pode enganar naquele espaço, é na leitura de «certas folhas que andam por aí e que podem induzir as pessoas em erro, mas também todos já compreenderam».
Por seu turno, o presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, destacou o esforço da autarquia para melhorar as infra-estruturas culturais da cidade, deixando a garantia de que o processo ainda vai a meio.
Tal como referiu, este processo «começou com a construção de um edifício de raiz para o Arquivo Regional, é reforçado com a nova biblioteca que tem um espólio riquíssimo», entretanto, transferido do antigo Palácio de S. Pedro para instalações modernas.
Miguel Albuquerque voltou a explicar as razões que levaram a autarquia a desistir de instalar a biblioteca no antigo matadouro.
Segundo o autarca, o projecto entregue no âmbito do programa “Rede Nacional de Bibliotecas”, apresentava um tinha investimento que ascendia aos 2,5 milhões de euros, com comparticipação de 60 por cento da Câmara. Mas, tal como referiu, o que encarecia essa opção, eram as despesas correntes, na ordem dos 700 mil euros por ano.
Assim, foi encontrada uma solução mais acessível à autarquia. Miguel Albuquerque destacou ainda que o projecto da Biblioteca Municipal do Funchal custou 550 mil euros.
O próximo desafio em termos culturais será adaptar o antigo matadouro, um imóvel mandado construir pelo antigo presidente da câmara Fernão Ornelas, nos anos 40, num Museu de Arte Moderna.
A obra
A Biblioteca Municipal e a Sala Polivalente foram construídas no Edifício 2000, ocupando uma área de mil metros quadrados. Neste espaço, estão outros departamentos, o gabinete da direcção, sala de reuniões, cozinha, balneários e arrecadação.A biblioteca propriamente dita, com uma área de 575 m2, dispõe de 3 salas de leitura, arquivo, gabinete de direcção, informática e reprografia.Foi criado um novo acesso a este piso, eliminando-se as barreiras arquitectónicas, instalaram-se casas de banho e balcões de informação. Foi ainda instalado um sistema de ventilação e ar condicionado.O investimento público da responsabilidade da Câmara Municipal do Funchal ascendeu a 500 mil euros.
Jornal da Madeira
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