quarta-feira, 16 de setembro de 2009

'Monumental Residence' custou 10,5 milhões de euros. A 2ª fase Foi inaugurada ontem

Projecto imobiliário a pensar no investidor externo

Data: 16-09-2009



A volumetria é muito semelhante à de outros edifícios na zona do Amparo, do Pilar e até da Ajuda, mas o 'Monumental Residence', situado junto à Rotunda da Assicom, no Funchal, e inaugurado ontem com pompa e circunstância, é um investimento privado de 10,5 milhões de euros cujo principal mercado destina-se ao investidores externos, estrangeiros ou até emigrantes que queiram fazer da Madeira a sua segunda moradia.

Esta é, pelo menos, a intenção dos promotores que tiveram todas as condições para resolver a questão burocrática junto das Câmara Municipal do Funchal, segundo Duarte Branco. "No que toca às vendas estão a decorrer bem, pois dependem sempre do que está à venda. Tendo em conta que desde o início o edifício esteve vocacionado para um mercado específico, sem descurar o residente, a posta foi nos não residentes, nomeadamente estrangeiros para moradias de férias ou segunda residência para uma fase mais adiantada da vida".

Com poucas fracções ainda à venda, este salientou que praticamente as pequenas fracções ainda não foram vendidas, tendo em conta que um T2 médio fica à volta dos 175 a 200 mil euros. "Em relação ao que é normal, estes apartamentos ficam a 25 ou 30% mais caras que os preços de mercado". São 64 fracções, entre T4, T3, T2 e T1, nove dos quais destinados ao comércio. "Numa fase de retoma, acredito que, vamos vender ainda melhor", conclui.

Inaugurar enquanto for possível


A presidir à inauguração esteve o presidente da autarquia, Miguel Albuquerque, que garantiu estar presente em todas as cerimónias do género desde que convidado, numa resposta à polémica do utilização dos actos públicos em tempo de campanha eleitoral.

"Gosto e faço questão de estar presente neste tipo de investimento, porque estamos a viver uma fase pré-eleitoral (às Autárquicas) onde certos sectores políticos tentam veicular para a opinião pública uma ideia distorcida, quer da economia de mercado, quer das pessoas que apostam nela. Ou seja, são conta o investimento, são contra os empresários, são contra quem tenta ganhar, legitimamente e bem, dinheiro. É uma mistificação e um retrocesso na nossa sociedade, que é livre e assenta na economia de mercado e no princípio da iniciativa e da liberdade individual. Nesse sentido, a minha presença é uma afirmação da minha parte política de apoio aos empresários, principalmente aqueles que investem na prosperidade da sociedade ", conclui.


DN Madeira

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