Obras foram retomadas esta segunda-feira e ficam concluídas em 14 meses
As obras de remodelação do Hotel Madeira Palácio foram retomadas esta segunda-feira pela empresa “FIBEIRA SGPS” (empresa promotora de Lisboa), sendo que na terça-feira iniciaram-se também os trabalhos nos 112 apartamentos que ali estão a ser construídos. A notícia foi confirmada ao JM pelo assessor da administração da empresa FIBEIRA, que revela que os apartamentos estarão concluídos dentro de sete a oito meses, sendo que o hotel estará pronto dentro de 14 meses.
As obras, segundo Acácio Pinheiro, arrancaram com cerca de 100 trabalhadores, mas até ao final do mês estarão 300 pessoas nas obras. «O arranque é progressivo, mas os empreiteiros prevêm esse número de empregados nas duas obras, ambas muito grandes», disse, complementando ainda com uma novidade: a de que o Madeira Palácio vai sofrer uma ligeira ampliação.
«O Hotel vai ter 250 quartos, quando estavam inicialmente previstos 217. Quanto aos apartamentos, a obra vai já a meio e ficará como inicialmente previsto, com 112. A única alteração é que serão vendidos a um preço mais baixo. Ou seja, o preço médio por metro quadrado – referência do sector – anda na casa dos quatro mil euros. Digamos que haverá apartamentos a partir dos 320 mil euros, se tiver cerca de 80 metros quadrados», explicou.
Este retomar das obras, salientou, foi possível graças à «boa vontade, nomeadamente, por parte das autoridades regionais, quer do Governo Regional quer até do município, no sentido de criarem e de pressionarem para que existissem condições, nomeadamente, bancárias, para que a obra avançasse». Acácio Pinheiro confirmou que houve acordo com a instituição financeira, no caso, o “Millenium bcp” que acabou por concordar em viabilizar a operação e uma renegociação dos termos dos empréstimos que já estavam em vigor. Assim, o valor inicial foi agora reforçado em mais 30 milhões, sendo que o banco avança com 20 e os accionistas com os restantes 10 milhões. «A partir daqui, há condições para voltar à obra, garantindo que vai até ao fim e que vai pagar as despesas todas», disse o mesmo responsável.
Sem salários em atraso e com mais trabalhadores
Relativamente ao pessoal afecto aos quadros do hotel, será todo reintegrado, mas com a promessa de novos postos de trabalho. «Não há salários em atraso, mas há uma parte muito significativa do pessoal que ainda está a ser apoiado pela Segurança Social. À medida que a obra se for desenvolvendo, as pessoas vão sendo reintegradas consoante as suas categorias e o objectivo passa, não só, por manter os postos de trabalho existentes como ainda acrescentá-los. Porque o hotel vai ser maior e vai ter ainda mais pessoal», afirmou. Neste momento, há 113 trabalhadores afectos à empresa, mas quando o hotel arrancar, terá entre 160 a 180 trabalhadores.
A empresa está optimista, até porque está a negociar com uma marca internacional para a própria gestão do Hotel. O negócio está quase concluído e, segundo Acácio Pinheiro, trata-se de uma marca que está entre as cinco maiores no Mundo».
Jornal da Madeira
Grande notícia para a Ilha da Madeira, os trabalhadores e a Fibeira. Todos merecem um final feliz! Parabens! Luiz Vaz
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