sábado, 19 de setembro de 2009

Inaguração do Caminho Agrícula entre os sítios do Cascalho e Fajã das Corvas (São Vicente)



O Presidente do Governo Regional da Madeira, inaugurou no dia 18 de Setembro, sexta-feira, às 17.00 horas, na Freguesia e Concelho de S. Vicente, o Caminho entre Cascalho e Fajã das Corvas.

Com uma extensão de 300 metros, tem 3 metros de largo e recebeu um tapete betuminoso. Foram feitas terraplanagens, construídos muros e vem servir um aglomerado populacional e uma zona agrícola.

Trata-se de um investimento da Camara Municipal de S. Vicente que ascendeu a 324.739,46 Euros.











PGRAM


Alberto João Jardim na inauguração de um caminho em São Vicente
País não pode continuar «nesta insegurança»







O presidente do Governo Regional disse ontem, na inauguração do caminho entre os sítios do Cascalho e Fajã das Corvas, em São Vicente, que este país não pode continuar com a actual insegurança.
Alberto João Jardim referiu-se a esta matéria, precisamente, porque uma das razões que justificaram a construção do troço de estrada ontem inaugurado, era o facto das pessoas que moram ali, antes não tinham acesso de automóvel às suas casas e, por isso, tinham de deixar os seus carros noutra estrada, onde eram alvo de vandalismo.
Segundo o chefe do Executivo madeirense, «a culpa não é da polícia, porque ela faz um grande esforço. Só que a polícia apanha os delinquentes e, depois, há quem os solte e os mande embora. E manda-os embora porque há uns cavalheiros que fizeram umas leis que permite, depois, estragar todo o trabalho que a polícia faz para defender a sociedade».
Tal como afirmou, «uns senhores que aprovam umas leis esquisitas, em que a certa altura parece que o delinquente é a polícia e que o malandro é que é um tipo exemplar. Este país não pode continuar assim, com esta insegurança. Este país não pode continuar com uma situação em que os delinquentes têm mais direitos que o resto da sociedade».
Retomando a importância do acesso automóvel àqueles sítios, e não apenas para as emergências médicas, Alberto João Jardim disse ainda que a acessibilidade viária «é uma componente da própria qualidade de vida familiar».
As pessoas, disse, «têm hoje o seu automóvel não é para mostrar ao vizinho que têm automóvel, mas porque precisam dele para a sua vida familiar».
Outra das razões apontadas para a realização daquela obra, segundo Alberto João Jardim, prende-se com a valorização dos terrenos. Agora, disse o presidente do Governo Regional, «há condições para, urbanisticamente, em termos de prédios, em termos de construções, também se fazer aqui umas coisas muito bonitas, de recuperação de casas, de novas casas, sempre enquadrado na paisagem, sempre adaptado às características do local».
Um local que, segundo Alberto João Jardim, «é maravilhoso, é um autêntico anfiteatro. À volta temos montanhas, que é sinal também que está protegido em termos climáticos».
Já no final da sua intervenção, Alberto João Jardim realçou ainda a cooperação existente entre a câmara municipal e o Governo Regional, os quais, «de mão dada, deram mais um passo no desenvolvimento de São Vicente. Não me agradeçam a mim, agradeçam à equipa que eu tenho tido a felicidade de dispor, quer no Governo, quer nas câmaras. E, sobretudo, agradeçam ao juízo que esta população tem tido de me saber orientar nestes momentos em que é preciso tomar decisões sobre o que há a fazer para a população».
O discurso de cooperação entre o Governo Regional e a autarquia foi também referido pelo presidente da Câmara Municipal de São Vicente. Humberto Vasconcelos disse que ambos têm trabalhado em conjunto e foi isso que tornou possível o desenvolvimento do concelho, com o apoio da população, como foi o caso de ontem, em que alguns terrenos foram adquiridos por populares e cedidos à autarquia, para que a estrada, que ontem foi inaugurada, fosse feita.

A obra

A nova estrada, que vem ligar os sítios do Cascalho e a Fajã das Corvas, representa um investimento da Câmara Municipal de São Vicente superior a 324 mil euros.
Esta nova artéria, com uma extensão de 300 metros, tem três metros de largura e recebeu um tapete betuminoso. Os trabalhos incluíram ainda terraplanagens, tendo sido construídos muros e vem servir um aglomerado populacional e uma zona agrícola.



Jornal da Madeira

Sem comentários:

Enviar um comentário

Não serão aceites comentarios de anonimos