domingo, 20 de setembro de 2009
INaguração das novas infra-estruturas viárias da Frente Mar Oeste do Funchal
O Presidente do Governo da Madeira, no dia 19 de Setembro de 2009, sábado, às 17.00 horas, na Freguesia de São Martinho, no Concelho do Funchal, inaugura as novas infra-estruturas viárias da Frente de Mar Oeste do Funchal, que inclui uma Ciclovia.
Este projecto enquadrou-se na requalificação urbana e valorização ambiental da frente Mar Turística da antiga Estrada Monumental, com a introdução de novo equipamento lúdico-turístico e a criação de um corredor para bicicletas.
Numa extensão de 800 metros, entre a rotunda da ASSICOM e o nó do Forum Madeira, completou-se a primeira fase desta requalificação, tendo-se construído um passeio pedonal a sul de grande largura e uma ciclóvia, ficando a estrada com quatro faixas de rodagem, divididas por um separador central com nova vegetação arbórea. Foi criada uma faixa de estacionamento a norte, com passeio.
Ainda integrado nesta empreitada foi desenvolvido o projecto desde o nó do Forum Madeira até à Rua Carvalho Araújo para a remodelação e organização de todo o sistema viário.
Trata-se de um investimento da Câmara Municipal do Funchal, que ascendeu a 1.481.378,00 Euros.
PGRAM
Jardim insurge-se contra fascistas que actuam sob a passividade da Polícia
“Estamos fartos de ocupação colonial”
Enquanto o presidente do Governo Regional discursava perante a multidão que o acompanhou na travessia e inauguração das novas infra-estruturas viárias da Frente Mar Oeste do Funchal, que inclui uma ciclovia, ouvia-se o ressoar num altifalante, de uma iniciativa de campanha do PND onde a figura “Bexiga” encenava mais um quadro humorístico, tecendo críticas à governação.
Perante o sucedido, Alberto João Jardim não teve meias palavras e afirmou: “Continuamos hoje contra um passado fascista e contra aqueles que são inimigos da democracia, com uma série de obras que são feitas para fazer desta terra uma terra civilizada, para que haja emprego, mais investimento, para que esta Madeira não seja nunca mais a Madeira infeliz do passado”.
Jardim foi mais longe e lamentou que, num acto oficial como este, a Polícia não intervenha. “Não podemos estar à espera dos outros, ninguém nos defende, ninguém mantém a lei nesta terra, o manter a lei hoje é pôr multas de estacionamento, é pedir documentos no carro, mais nada”, lamentou.
“Estamos fartos que venha gente para a nossa terra atrapalhar a vida deste povo, fartos de ocupação colonial”, adiantou.
“Se a Polícia nada faz passou a ser assunto do povo”
Ao enaltecer a obra da Câmara do Funchal, na pessoa do seu presidente recordou que “esta zona foi de muita colonia” onde “hoje, (ontem) os fascistas que eram antigamente os senhores da colonia, andam aí com um carro mortuário a cavar o enterro deles”, disse, referindo-se à iniciativa de campanha do PND.
Esses “fascistas “, apontou, “contavam as nêsperas no seu jardim e exigiam metade para o senhorio e ainda roubavam nos que davam aos colonos, tinham a balança do Hinton e enganavam o povo”.
Jardim recordou que o povo acabou por se revoltar contra quem lhe estava a roubar e que, se actualmente a Polícia nada faz, o povo tem que agir. “A primeira revolta do povo, legítima, após o 25 de Abril foi contra o Hinton, contra aqueles que roubavam e exploravam o povo, contra aquele que é herdeiro da fortuna, daquele indivíduo que confessava as velhinhas na hora da morte e ficava com o testamento, com o dinheiro”, apontou.
“São esses fascistas que hoje querem, outra vez, voltar para trás e está na altura, já que a Polícia não trata deles porque a Polícia tinha que deixar existir um acto oficial como este, como está na lei, e com medo, não intervém”, de maneira que “isto passou a ser um assunto do povo”, retorquiu.
Acerca dos ataques de que é alvo, Jardim afirmou que “é para mim uma honra ser atacado de um lado e ser atacado do outro, é sinal que estamos no caminho certo, que defendemos a autonomia, a democracia” de maneira que “nós, povo madeirense, não deixaremos abocanhar a democracia”.
Enalteceu o trabalho do presidente da Câmara tendo reiterado que a obra inaugurada “reforça esta cidade moderna que vem construindo nos seus mandatos”.
Miguel Albuquerque afirmou que, com esta obra “realizamos mais um sonho na nossa cidade, concretizamos a primeira fase de uma infra-estrutura fundamental, para melhorar a nossa qualidade de vida e o nosso bem-estar”.
Tratou-se da primeira fase de uma ligação da Ajuda ao centro do Funchal, que vai passar a ser utilizada por veículos não poluentes, essencial para o bem-estar físico das pessoas, para a atenuação da dependência do petróleo e dos combustíveis fósseis e da poluição.
Segunda fase lançada em 2010
O autarca adiantou que vão ser feitos esforços para, em 2010 ser lançada a segunda fase, que vai ligar a curva do Forum até o Lido. No início desta semana vai começar a ser preparado o concurso.
Jardim e Albuquerque, seguidos pelas centenas de pessoas e demais comitiva trilharam a pé os 800 metros entre o nó do Forum Madeira e a rotunda da ASSICOM. Houve oportunidade para pedalaram na ciclovia.
Os idosos dos ginásios da Câmara faziam jus à Semana Europeia da Mobilidade, a par de um grupo de ciclistas.
A obra
As novas infra-estruturas viárias da Frente de Mar Oeste do Funchal, que inclui uma ciclovia fazem parte de um projecto de requalificação urbana e valorização ambiental da frente mar turística da antiga Estrada Monumental, com a criação de um corredor para bicicletas. Numa extensão de 800 metros, entre a rotunda da ASSICOM e o nó do Forum Madeira completou-se a 1.ª fase. Foi, ainda, desenvolvido o projecto desde o nó do Forum Madeira até á Rua Carvalho Araújo para a remodelação e organização do sistema viário. Tratou-se de um investimento da Câmara Municipal do Funchal, que ascendeu a um milhão e 481 mil euros.
Jornal da Madeira
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