Santos Costa diz que Região pode candidatar-se a Projecto de Interesse Comum
O secretário regional do Equipamento Social, assegurou ontem, que há a manifestação, por parte dos Governos Regional e da República, no sentido da Região obter o contributo dos Projectos de Interesse Comum (PIC) para o futuro Hospital do Funchal.
Santos Costa, que falava aos jornalistas após a reunião semanal do Executivo madeirense, garantiu, por isso, tratar-se de «uma falsa questão» o facto de as candidaturas aos projectos de interesse público terminarem no final do mês e de a Madeira não aproveitar este processo para a obra do hospital. «Essa manifestação está feita junto do Governo da República e, portanto, só se irão fazer as candidaturas formais quando tivemos um processo acabado para podermos apresentar a candidatura. Não faz sentido nenhum fazer já, só porque vem alguém dizer que temos até ao final do mês para fazer uma candidatura. Não vamos andar a reboque dessas pessoas para o fazer», frisou o governante.
As declarações de Santos Costa surgiram após o CDS/PP ter afirmado que o executivo madeirense teria até ao final do mês para apresentar a candidatura do novo Hospital a Projecto de Interesse Comum. No entanto, como sublinhou o secretário regional do Equipamento Social, essa é «uma falsa questão», esclarecendo que só será apresentada uma candidatura, quando o o projecto do Hospital estiver concluído.
Assegurando que a Região mantém o interesse em construir a nova infra-estrutura, como demonstram as expropriações de terrenos em curso, Santos Costa comentou, no entanto, que as condições do mercado não são, actualmente, as mais favoráveis para uma parceria pública-privada, como inicialmente se esperava. Dessa feita, «nós estamos a continuar a desenvolver o projecto e eventualmente a adequá-lo em termos de dimensão a uma realidade actual a nível económico-financeiro, que não é propriamente aquela de quando iniciamos o projecto. Temos de adequar os objectivos do novo hospital a esta realidade, atendendo também ao facto de estarmos a aproveitar o actual hospital para dotá-lo das condições indispensáveis à oferta necessária para com os utentes, que é o fundamental», concluiu.
Jornal da Madeira
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