Alberto João Jardim realça na inauguração da nova loja Moviflor no Funchal
Empresários têm de lançar mão do país
O Presidente do Governo Regional presidiu ontem à inauguração da nova loja da Moviflor no Funchal, localizada em Santa Quitéria, na freguesia de Santo António, junto ao Madeira Shopping.
Após a benção da loja, a directora geral da Moviflor, Teresa Albuquerque, começou por recordar o percurso da empresa, que começou há 38 anos por uma pequena loja de venda de produtos para o lar, sendo que hoje “tem 27 lojas abertas em Portugal, além de ter iniciado um processo de internacionalização”.
Deste modo, realçou que a Moviflor tem “uma posição importante no mercado” sendo “um parceiro privilegiado no fornecimento de uma vasta gama de produtos para o lar”, além de, acentuou, “manter uma excelente relação qualidade/preço, satisfazendo aquilo que é o desejo de uma melhor qualidade habitacional da população portuguesa”.
Após referir que os clientes da Moviflor encontra na loja todos os “produtos de que precisam para mobilar a casa”, Teresa Albuquerque realçou que existem outros serviços disponíveis para os clientes como “o de design e decoração”, assim como destacou “a aposta numa grande diversidade de estilos”.
Por outro lado, salientou a “forte ligação com a indústria nacional”, isto sempre “com os melhores preços de mercado para cada categoria de produtos”.
Referiu ser a marca Moviflor “reconhecida por mais de 90% da população portuguesa”, salientando que “os clientes, independentemente da sua classe social e da sua faixa etária, conseguem encontrar uma boa solução”.
A directora geral da Moviflor destacou que a empresa tem “crescido a um ritmo anual de 8% e vindo a melhorar a sua performance financeira”, sendo a “segunda empresa do sector em Portugal”. O ano passada a facturação da Moviflor ascendeu 151 milhões de euros, tendo neste momento 1.600 colaboradores.
Quanto ao investimento efectuado na nova loja no Funchal, Teresa Albuquerque agradeceu a cooperação da Direcção Regional de Comércio, Indústria e Energia e Câmara Municipal do Funchal, salientando que a loja foi edificada num contexto de “crise económica” e que a “quebra na venda de habitação nova tem um forte impacto negativo na nossa actividade”.
“Estamos conscientes das dificuldades, mas achamos que a nossa maior vnatagem competitiva é a proximidade e o acompanhamento constante do cliente e das suas expectativas”, acentuou, destacando ainda o empenho da empresa em dar “um contributo para o desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira”.
Este é um investimento muito importante
Por seu lado, o Presidente do Governo Regional começou por agradeceu o convite para presidir á inauguração das novas instalações da Moviflor no Funchal, sublinhando tratar-se de “um grande investimento”.
“Apesar da época conturbada vossas excelências não exitaram em avançar com um investimento notável”, destacou Alberto João Jardim, salientando que “um investimento que envolve perto de 1,5 milhões de contos para a dimensão da Região é para nós um investimento muito importante”.
O chefe do Executivo regional adiantou, por outro lado, que a abertura das novas instalações representam “a admissão e criação de dezenas de novos postos de trabalho”.
Após destacar o prestígio da marca Moviflor, Alberto João Jardim elogiou o crescimento anual de 8% alcançado pelo grupo, considerando o mesmo “qualquer coisa de fantástico, apesar das dificuldades internacionais e nacionais” e felecitando o grupo “por este evidente sucesso”.
Realçando que na Região existe uma parceira entre o público e o privado “para estarmos sempre e inova e a avançar”, manifestou a sua satisfação “por ver um grupo responsável, de sucesso, como é o grupo Moviflor, a apostar no mercado madeirense”.
O Presidente do Governo Regional destacou ainda “a extraordinária cultura de empresa” da Moviflor, considerando que “essa cultura de empresa vai acentuar-se na Região”, isto, disse, face “às enormes qualidades que o homem e mulher madeirense têm para trabalhar”.
Alberto João Jardim disse ainda que “ou os portugueses acordam, sobretudo os empresários, e as próprias classes trabalhadoras, aqueles que são verdadeiramente activos no mercado, e lançam mão do país, dão um murro na mesa e dizem: isto tem de acabar, pois se estão à espera da classe política portuguesa e se não há grandes mudanças em Portugal isto vai tudo por água abaixo”.
Salientou que se alguns políticos “estão em certos lugares”, tal fica a dever-se a “pessoas que quando deviam cumprir os seus deveres cívicos preferiram ficar na cama a dormir, ir tomar uns copos ou ir dar um passeio”, referindo-se, obviamente, à alta taxa de abstenção verificada nas últimas eleições legistalivas. “E quem quer passear depois não pode exigir que o país funcione melhor”, realçando que “está na altura do tratamento de choque, já que a terapia normal, em minha opinião, já não dá para este país”, sublinhou Jardim.
A obra
A nova loja, segundo a empresa, foi construída a pensar no bem-estar e conforto dos clientes da Moviflor. “Com o intuito de possibilitar melhores condições de compra este espaço de 2600 m2 permite apresentar uma vasta gama de produtos para mobilar e decorar a casa, e com um atendimento mais personalizado”, destaca a Moviflor. Para além destes aspectos, a abertura da nova loja proporciona a criação de novos postos de trabalho, pois contará com 40 colaboradores. A loja funcionará todos os dias das 10 às 22 horas. A empresa sublinha que após a inauguração desta nova loja, a antiga, no centro do Funchal, encerra para obras de renovação.
O investimento efectuado na nova loja da Moviflor, situada junto ao Madeira Shopping, ascendeu a 7.000.000 euros.
Jornal da Madeira
sábado, 31 de outubro de 2009
Média da temperatura anual já está perto de 2 ºC acima dos últimos 50 anos (Madeira)
Não há dúvidas de que está mais quente, mas a precipitação que caiu nos primeiros sete dias de Outubro também foi suficiente para ultrapassar aqueles que são os valores tidos por normais para este mês
Fruto de alterações ou não, a verdade é que o clima está cada vez mais diferente na nossa Região. É certo que a humidade e a pouca precipitação não são uma novidade no mês de Outubro, mas a verdade é que acentuam-se as diferenças em relação àqueles que são os anos de referência, ou seja, entre 1971 e 2000. Por exemplo, se em relação à temperatura média mensal o valor normal era de 21,2 ºC (Graus Celsius), este ano, em Outubro de 2009 (dados referentes até dia 29) já se atingiu os 23,4 ºC. Ainda assim, em 2006 e 1995 atingiram-se valores próximos, 23 ºC e 22,8 ºC respectivamente.
Em relação à média da temperatura máxima diária, o valor considerado normal (1971-2000) é de 24,4 ºC, sendo que o registado em 2009 foi de 26,3 ºC. Ainda assim, em 1996 foi registado o valor de 26,2 ºC, enquanto que em 2006 e 1971 os termómetros atingiram 26,1 ºC.
O valor médio das temperaturas mínimas diárias normais é de 17,9 ºC, sendo que o valor registado em 2009 é já de 20,4 ºC. Um valor que, de acordo com Victor Prior, delegado regional do Observatório Meteorológico do Funchal, é considerado «bastante diferente e muito superior», constituindo mesmo o maior valor médio de temperatura mínima diária registado pelo menos desde 1949.
No que toca a temperaturas extremas, isto é, o valor máximo absoluto, tem andado na casa dos 27,2 ºC, mas no passado já foi registado, por exemplo, o valor de 34,1 ºC. «O que importa aqui ressalvar é que no mês de Outubro posso ter um dia ou dois com 34 ºC e depois a temperatura baixar para os 23º/22 ºC e a média ser, no fim, muito diferente daquela que temos agora», destacou o nosso interlocutor.
Feitas as contas, é fácil concluir que nos últimos anos se vem acentuando o aumento da temperatura. «Nos últimos 40 anos, a temperatura média anual aumentou cerca de dois graus Celsius. Temos uma circulação geral da atmosfera que dá origem a situações sinópticas com ventos de sudeste mais frequentes e mais quentes, associados às actividades antropogénicas que poderão dar origem a estes valores registados, sendo de referir que o aumento da temperatura média do ar anual no Funchal tem aumentado desde o início dos anos 70 em cerca de 2 graus», comentou Victor Prior.
Verão de S. Martinho está garantido
Outro dado importante prende-se com a precipitação. Aqui, os valores médios são superiores àquele que é considerado o valor normal (1971-2000) em 15,6 mm (milímetros). Assim, passou-se de 80,9 mm para 96,5 mm em Outubro de 2009, sendo que estes valores dizem respeito, sobretudo, a uma concentração da precipitação nos primeiros sete dias do mês, quando a Região foi assolada por mau tempo. Os valores máximos diários estão abaixo do normal porque já foi registado no mês de Outubro 91,7 mm e o que foi registado este ano aponta para 28,1 mm.
Os dias contínuos de humidade elevada também não são uma novidade na Região. Victor Prior diz mesmo que é uma situação normal e que os valores são semelhantes com o passado. «A questão é que as pessoas sentem-na mais quando está mais calor. Como Outubro foi considerado um mês quente, a temperatura e a humidade estão associadas ao desconforto», esclareceu.
Aliás, a este propósito, salientou que não se esperam novidades nos próximos dias e o Verão de São Martinho vai voltar a marcar presença. Isto porque o vento de sul-sudeste continua a arrastar uma massa de ar quente, o que determinará a continuidade do bom tempo e das temperaturas elevadas, embora se prevendo uma pequena descida da temperatura, mas não muito acentuada.
Questionado relativamente à aluvião que em 1993 devastou a cidade do Funchal, Victor Prior considera que «se tratou de um episódio de precipitação intensa», mas sublinhou que situações idênticas continuam a ocorrer nos dias de hoje, por vezes a escassos quilómetros da Madeira, em pleno Atlântico. «Ocorrem todos os anos, ao largo, no mar. Vejo pelas previsões numéricas e imagens de satélite que é frequente ocorrer, muitas vezes, a uma ou duas centena de quilómetros da Madeira, com valores de intensidade de precipitação elevadíssimos. Mas, esse tipo de situação ocorreu no passado. Não é muito frequente, mas temos de estar sempre preparados», alerta.
Victor Prior diz que se fala muito em alterações climáticas, mas o responsável não concorda muito com o termo. Prefere falar em variações. «Uma alteração é algo que é brusca, pelo que assumo que existem variações que começam a ser significativas e que resultam, em larga medida, da actividade antropogénica, nomeadamente, poluição atmosférica.
A este propósito, diz que urge «pensar um futuro sustentável e que sejam tomadas medidas que levem a que este aumento de temperatura que se verifica a nível mundial seja reduzido o mais rapidamente possível, pois de outra forma não poderemos viver no planeta. Será uma catástrofe».
Instalações em obras
Nos últimos meses, o Observatório Meteorológico tem vindo a “reforçar-se” em termos de investimentos. Ainda na terceira semana de Setembro, foram colocados dois novos aparelhos, para a leitura do tempo presente, estando um deles localizado no Pico do Areeiro, tendo a capacidade de dar com exactidão a informação de, por exemplo, queda de neve. Uma situação que antes não acontecia, sendo que a informação chegava, muitas vezes, pela comunicação social. «Ainda estão em testes, por forma a que se possa validar o resultados e afinar os algoritmos. Contudo, a sua entrada em funcionamento irá ocorrer dentro de semanas», disse Victor Prior.
A sede no Funchal, as instalações dos centros meteorológicos nos Aeroportos da Madeira e Porto Santo, assim como outras (entre elas, a do Pico do Areeiro estão a ser alvo de melhorias, tendo em vista dar mais elegância ao serviço. «Começamos por instalar duas estações meteorológicas - uma na zona da Santa e outra na Ponta de São Lourenço -, os dois equipamentos de tempo presente, foi posta a funcionar uma estação clássica no aeroporto da Madeira e, esta semana, foi concluído, também, um parque meteorológico no Porto Santo. Agora, é o próprio Observatório que está a ser alvo de melhorias, nomeadamente ao nível do interior», confirmou Victor Prior.
Observatório vai passar a contar com dois meteorologistas
A falta de meios humanos constituí uma das lacunas do Observatório do Funchal, que está em vias de ser colmatada, com a entrada de mais pessoas. Neste momento, existem três observadores na sede do Funchal, a que se junta o delegado e mais uma administrativa, enquanto que nos centros meteorológicos instalados nos aeroportos da Madeira e Porto Santo existem outros cinco observadores (cada).
Entretanto, no passado dia 15 de Outubro entraram para estágio dois novos técnicos - um para o Porto Santo e outro para o Funchal - e no dia 9 de Novembro apresenta-se uma meteorologista. «É uma pessoa jovem, Mafalda Garcia Morais - 23 anos - recém licenciada em Meteorologia e Oceanografia, para nos dar apoio. Penso que, daqui por dois meses, antes do fim do ano, virá o outro. Será uma mais valia para a Madeira, nomeadamente, para a Protecção Civil e até para a comunicação social ter durante o período normal de trabalho um meteorologista a quem se dirigir e que acompanha a 100 por cento a situação meteorológica da Madeira», revelou.
Nenhum deles é madeirense e Victor Prior sublinha que no decorrer do concurso não compareceu ninguém residente na Região.
Apelo a maior envolvimento da comunidade científica
Victor Prior defende que era importante ter na Madeira uma comunidade científica que se dedicasse a estudos meteorológicos e climatológicos. «Tem que haver uma componente científica que se dedique a esta parte da ciência que é super importante e útil, não só para o apoio diário, mas para outras situações», dando como exemplo, o estudo do próprio mosquito “aedes aegypti” ou dos pólens.
«Tenho mantido contactos com a Universidade e penso que estão abertos a utilizar a informação e os dados meteorológicos para estudos de investigação», salienta, todavia, o delegado. «Se o observatório tem dados de nove estações meteorológicas, a informação é importantíssima, não só para estudos de clima e previsão. Ainda na semana passada forneci dados dos últimos anos para estudos na área da floricultura e fruticultura. Sei que as pessoas, em particular a comunidade científica, estão entusiasmadas e penso que é bom início para que haja uma componente científica mais aberta nesta área», acrescentou o mesmo responsável.
Ao JM avançou também que o Observatório cedeu a Manuel Biscoito, da Estação de Biologia Marinha, os dados dos valores diários dos últimos anos, tendo em vista um estudo sobre os mosquitos. «Não há muitas dúvidas da relação tempo/procriação e estes. Agora, é preciso investigar e demonstrar essa realidade. Estou aqui há quase um ano e tenho sentido que este ano tem havido um maior número de picadas. É qualquer coisa que não se pode anunciar empiricamente, mas que é preciso estudar e mostrar que há uma relação temperatura/humidade e este mosquito, que incomoda», disse.
Revelou também que o Observatório tem prestado apoio, a uma empresa do continente, no sentido de fornecer dados da radiação solar global relativos ao Porto Santo, tendo em vista a eventual instalação no local de um parque fotovoltaico.
Jornal da Madeira
Fruto de alterações ou não, a verdade é que o clima está cada vez mais diferente na nossa Região. É certo que a humidade e a pouca precipitação não são uma novidade no mês de Outubro, mas a verdade é que acentuam-se as diferenças em relação àqueles que são os anos de referência, ou seja, entre 1971 e 2000. Por exemplo, se em relação à temperatura média mensal o valor normal era de 21,2 ºC (Graus Celsius), este ano, em Outubro de 2009 (dados referentes até dia 29) já se atingiu os 23,4 ºC. Ainda assim, em 2006 e 1995 atingiram-se valores próximos, 23 ºC e 22,8 ºC respectivamente.
Em relação à média da temperatura máxima diária, o valor considerado normal (1971-2000) é de 24,4 ºC, sendo que o registado em 2009 foi de 26,3 ºC. Ainda assim, em 1996 foi registado o valor de 26,2 ºC, enquanto que em 2006 e 1971 os termómetros atingiram 26,1 ºC.
O valor médio das temperaturas mínimas diárias normais é de 17,9 ºC, sendo que o valor registado em 2009 é já de 20,4 ºC. Um valor que, de acordo com Victor Prior, delegado regional do Observatório Meteorológico do Funchal, é considerado «bastante diferente e muito superior», constituindo mesmo o maior valor médio de temperatura mínima diária registado pelo menos desde 1949.
No que toca a temperaturas extremas, isto é, o valor máximo absoluto, tem andado na casa dos 27,2 ºC, mas no passado já foi registado, por exemplo, o valor de 34,1 ºC. «O que importa aqui ressalvar é que no mês de Outubro posso ter um dia ou dois com 34 ºC e depois a temperatura baixar para os 23º/22 ºC e a média ser, no fim, muito diferente daquela que temos agora», destacou o nosso interlocutor.
Feitas as contas, é fácil concluir que nos últimos anos se vem acentuando o aumento da temperatura. «Nos últimos 40 anos, a temperatura média anual aumentou cerca de dois graus Celsius. Temos uma circulação geral da atmosfera que dá origem a situações sinópticas com ventos de sudeste mais frequentes e mais quentes, associados às actividades antropogénicas que poderão dar origem a estes valores registados, sendo de referir que o aumento da temperatura média do ar anual no Funchal tem aumentado desde o início dos anos 70 em cerca de 2 graus», comentou Victor Prior.
Verão de S. Martinho está garantido
Outro dado importante prende-se com a precipitação. Aqui, os valores médios são superiores àquele que é considerado o valor normal (1971-2000) em 15,6 mm (milímetros). Assim, passou-se de 80,9 mm para 96,5 mm em Outubro de 2009, sendo que estes valores dizem respeito, sobretudo, a uma concentração da precipitação nos primeiros sete dias do mês, quando a Região foi assolada por mau tempo. Os valores máximos diários estão abaixo do normal porque já foi registado no mês de Outubro 91,7 mm e o que foi registado este ano aponta para 28,1 mm.
Os dias contínuos de humidade elevada também não são uma novidade na Região. Victor Prior diz mesmo que é uma situação normal e que os valores são semelhantes com o passado. «A questão é que as pessoas sentem-na mais quando está mais calor. Como Outubro foi considerado um mês quente, a temperatura e a humidade estão associadas ao desconforto», esclareceu.
Aliás, a este propósito, salientou que não se esperam novidades nos próximos dias e o Verão de São Martinho vai voltar a marcar presença. Isto porque o vento de sul-sudeste continua a arrastar uma massa de ar quente, o que determinará a continuidade do bom tempo e das temperaturas elevadas, embora se prevendo uma pequena descida da temperatura, mas não muito acentuada.
Questionado relativamente à aluvião que em 1993 devastou a cidade do Funchal, Victor Prior considera que «se tratou de um episódio de precipitação intensa», mas sublinhou que situações idênticas continuam a ocorrer nos dias de hoje, por vezes a escassos quilómetros da Madeira, em pleno Atlântico. «Ocorrem todos os anos, ao largo, no mar. Vejo pelas previsões numéricas e imagens de satélite que é frequente ocorrer, muitas vezes, a uma ou duas centena de quilómetros da Madeira, com valores de intensidade de precipitação elevadíssimos. Mas, esse tipo de situação ocorreu no passado. Não é muito frequente, mas temos de estar sempre preparados», alerta.
Victor Prior diz que se fala muito em alterações climáticas, mas o responsável não concorda muito com o termo. Prefere falar em variações. «Uma alteração é algo que é brusca, pelo que assumo que existem variações que começam a ser significativas e que resultam, em larga medida, da actividade antropogénica, nomeadamente, poluição atmosférica.
A este propósito, diz que urge «pensar um futuro sustentável e que sejam tomadas medidas que levem a que este aumento de temperatura que se verifica a nível mundial seja reduzido o mais rapidamente possível, pois de outra forma não poderemos viver no planeta. Será uma catástrofe».
Instalações em obras
Nos últimos meses, o Observatório Meteorológico tem vindo a “reforçar-se” em termos de investimentos. Ainda na terceira semana de Setembro, foram colocados dois novos aparelhos, para a leitura do tempo presente, estando um deles localizado no Pico do Areeiro, tendo a capacidade de dar com exactidão a informação de, por exemplo, queda de neve. Uma situação que antes não acontecia, sendo que a informação chegava, muitas vezes, pela comunicação social. «Ainda estão em testes, por forma a que se possa validar o resultados e afinar os algoritmos. Contudo, a sua entrada em funcionamento irá ocorrer dentro de semanas», disse Victor Prior.
A sede no Funchal, as instalações dos centros meteorológicos nos Aeroportos da Madeira e Porto Santo, assim como outras (entre elas, a do Pico do Areeiro estão a ser alvo de melhorias, tendo em vista dar mais elegância ao serviço. «Começamos por instalar duas estações meteorológicas - uma na zona da Santa e outra na Ponta de São Lourenço -, os dois equipamentos de tempo presente, foi posta a funcionar uma estação clássica no aeroporto da Madeira e, esta semana, foi concluído, também, um parque meteorológico no Porto Santo. Agora, é o próprio Observatório que está a ser alvo de melhorias, nomeadamente ao nível do interior», confirmou Victor Prior.
Observatório vai passar a contar com dois meteorologistas
A falta de meios humanos constituí uma das lacunas do Observatório do Funchal, que está em vias de ser colmatada, com a entrada de mais pessoas. Neste momento, existem três observadores na sede do Funchal, a que se junta o delegado e mais uma administrativa, enquanto que nos centros meteorológicos instalados nos aeroportos da Madeira e Porto Santo existem outros cinco observadores (cada).
Entretanto, no passado dia 15 de Outubro entraram para estágio dois novos técnicos - um para o Porto Santo e outro para o Funchal - e no dia 9 de Novembro apresenta-se uma meteorologista. «É uma pessoa jovem, Mafalda Garcia Morais - 23 anos - recém licenciada em Meteorologia e Oceanografia, para nos dar apoio. Penso que, daqui por dois meses, antes do fim do ano, virá o outro. Será uma mais valia para a Madeira, nomeadamente, para a Protecção Civil e até para a comunicação social ter durante o período normal de trabalho um meteorologista a quem se dirigir e que acompanha a 100 por cento a situação meteorológica da Madeira», revelou.
Nenhum deles é madeirense e Victor Prior sublinha que no decorrer do concurso não compareceu ninguém residente na Região.
Apelo a maior envolvimento da comunidade científica
Victor Prior defende que era importante ter na Madeira uma comunidade científica que se dedicasse a estudos meteorológicos e climatológicos. «Tem que haver uma componente científica que se dedique a esta parte da ciência que é super importante e útil, não só para o apoio diário, mas para outras situações», dando como exemplo, o estudo do próprio mosquito “aedes aegypti” ou dos pólens.
«Tenho mantido contactos com a Universidade e penso que estão abertos a utilizar a informação e os dados meteorológicos para estudos de investigação», salienta, todavia, o delegado. «Se o observatório tem dados de nove estações meteorológicas, a informação é importantíssima, não só para estudos de clima e previsão. Ainda na semana passada forneci dados dos últimos anos para estudos na área da floricultura e fruticultura. Sei que as pessoas, em particular a comunidade científica, estão entusiasmadas e penso que é bom início para que haja uma componente científica mais aberta nesta área», acrescentou o mesmo responsável.
Ao JM avançou também que o Observatório cedeu a Manuel Biscoito, da Estação de Biologia Marinha, os dados dos valores diários dos últimos anos, tendo em vista um estudo sobre os mosquitos. «Não há muitas dúvidas da relação tempo/procriação e estes. Agora, é preciso investigar e demonstrar essa realidade. Estou aqui há quase um ano e tenho sentido que este ano tem havido um maior número de picadas. É qualquer coisa que não se pode anunciar empiricamente, mas que é preciso estudar e mostrar que há uma relação temperatura/humidade e este mosquito, que incomoda», disse.
Revelou também que o Observatório tem prestado apoio, a uma empresa do continente, no sentido de fornecer dados da radiação solar global relativos ao Porto Santo, tendo em vista a eventual instalação no local de um parque fotovoltaico.
Jornal da Madeira
Castanha motiva festa
Amanhã na freguesia do Curral das Freiras
No primeiro dia do mês de Novembro no centro da freguesia do Curral das Freiras,vive-se um ambiente de grande animação.
O motivo é a realização da Festa da Castanha, um certame que já faz parte do cartaz turístico da Madeira. É uma festa que serve para promover a castanha, produto muito característico da freguesia do Curral das Freiras.
É também uma demonstração do trabalho que tem sido realizado pelos agricultores locais em especial os que produzem a castanha.
Com a Festa da Castanha o Curral das Freiras dá a conhecer alguns motivos gastronómicos cujos ingredientes têm na sua base aquele fruto. Já se tornaram famosos os bolos de castanha, as tartes, as sopas, os licores de castanha e também os de noz e a famosa ginja, que identificam aquela freguesia considerada o "coração da Madeira".
Todos estes produtos encontram-se nos diversos espaços colocados ao longo da principal estrada de acesso ao centro do Curral das Freiras onde há muito por onde escolher no que concerne à castanha que pode ser adquirida avulso ou nos característicos colares.A animação será uma constante em especial durante a tarde daquele dia com as actuações de diversos grupos.
A 26.ª Festa da Castanha é organizada pela Casa do Povo do Curral das Freiras em colaboração com a Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais, Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Junta de Freguesia do Curral das Freiras e Clube Desportivo do Curral das Freiras.
Muita animação na XXVI Festa da Castanha
Amanhã no Curral das Freiras, a Festa da Castanha inicia-se às 9h com a actuação da Banda Filarmónica “Os Infantes”, seguindo-se um torneio de ténis de mesa e um jogo de futsal. Às 10h30 será celebrada a Missa na igreja paroquial e às 12h inicia-se a visita das entidades oficiais aos pavilhões de exposição e venda de produtos agrícolas. A partir das 12h30 terá lugar o cortejo alegórico.
A intervenção do Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais será às 13 horas, após a qual haverá a entrega de prémios ao melhor expositor e aos melhores produtores de castanha e de noz e atribuição de troféus aos vencedores das provas desportivas. A partir das 14 horas actuarão o Grupo de Folclore da Casa do Povo do Curral das Freiras; Grupo de Cordas da Casa do Povo da Fajã da Ovelha; Grupo de Folclore Romarias Antigas do Rochão; Grupo de Concertinas da Casa do Povo da Ribeira Brava; Grupo “Ventos do Norte” e Grupo de Teatro da Casa do Povo do Curral das Freiras. Às 18h30 realiza-se o concurso “Miss Castanha” e às 20h30 actuará Énio Fernandes, encerrando-se o evento pelas 22 horas.
Jornal da Madeira
No primeiro dia do mês de Novembro no centro da freguesia do Curral das Freiras,vive-se um ambiente de grande animação.
O motivo é a realização da Festa da Castanha, um certame que já faz parte do cartaz turístico da Madeira. É uma festa que serve para promover a castanha, produto muito característico da freguesia do Curral das Freiras.
É também uma demonstração do trabalho que tem sido realizado pelos agricultores locais em especial os que produzem a castanha.
Com a Festa da Castanha o Curral das Freiras dá a conhecer alguns motivos gastronómicos cujos ingredientes têm na sua base aquele fruto. Já se tornaram famosos os bolos de castanha, as tartes, as sopas, os licores de castanha e também os de noz e a famosa ginja, que identificam aquela freguesia considerada o "coração da Madeira".
Todos estes produtos encontram-se nos diversos espaços colocados ao longo da principal estrada de acesso ao centro do Curral das Freiras onde há muito por onde escolher no que concerne à castanha que pode ser adquirida avulso ou nos característicos colares.A animação será uma constante em especial durante a tarde daquele dia com as actuações de diversos grupos.
A 26.ª Festa da Castanha é organizada pela Casa do Povo do Curral das Freiras em colaboração com a Secretaria do Ambiente e dos Recursos Naturais, Câmara Municipal de Câmara de Lobos, Junta de Freguesia do Curral das Freiras e Clube Desportivo do Curral das Freiras.
Muita animação na XXVI Festa da Castanha
Amanhã no Curral das Freiras, a Festa da Castanha inicia-se às 9h com a actuação da Banda Filarmónica “Os Infantes”, seguindo-se um torneio de ténis de mesa e um jogo de futsal. Às 10h30 será celebrada a Missa na igreja paroquial e às 12h inicia-se a visita das entidades oficiais aos pavilhões de exposição e venda de produtos agrícolas. A partir das 12h30 terá lugar o cortejo alegórico.
A intervenção do Secretário Regional do Ambiente e Recursos Naturais será às 13 horas, após a qual haverá a entrega de prémios ao melhor expositor e aos melhores produtores de castanha e de noz e atribuição de troféus aos vencedores das provas desportivas. A partir das 14 horas actuarão o Grupo de Folclore da Casa do Povo do Curral das Freiras; Grupo de Cordas da Casa do Povo da Fajã da Ovelha; Grupo de Folclore Romarias Antigas do Rochão; Grupo de Concertinas da Casa do Povo da Ribeira Brava; Grupo “Ventos do Norte” e Grupo de Teatro da Casa do Povo do Curral das Freiras. Às 18h30 realiza-se o concurso “Miss Castanha” e às 20h30 actuará Énio Fernandes, encerrando-se o evento pelas 22 horas.
Jornal da Madeira
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Quinta de São Roque este ano
Reitor diz que não vai esperar por financiamentos para pôr parte do espaço a funcionar
AUm ponto de situação sobre o trabalho já desenvolvido pela actual equipa reitoral, desde que Castanheira da Costa tomou posse. Em síntese, foi esse o teor do discurso do reitor da Universidade da Madeira na cerimónia de abertura do Ano Académico, que decorreu no Pátio do Castanheiro, com um carácter mais informal e festivo, e que contou com a presença do secretário regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro, com o vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel de Sousa, o Bispo do Funchal, D. António Carrilho, entre outras individualidades regionais.
Um dos pontos que destacou – e que apresentou com imagens – foi o projecto da Quinta de São Roque. A esse respeito, Castanheira da Costa fez um breve historial dos trabalhos desenvolvidos e que prevê para os 22 mil metros quadrados de área. «Pretendemos pô-la ao serviço da da universidade a partir deste ano», divulgou, reconhecendo que os planos previstos acarretam «avultados financiamentos». Mas, dada a importância do aproveitamento do espaço, o reitor salientou que «não vamos esperar pela aprovação de tais orçamentos sem pôr em funcionamento a Quinta. O nosso objectivo, para os próximos tempos é o de realizarmos um conjunto de intervenções naquele espaço que, sem grandes necessidades de financiamento, permitam a sua exploração como espaço desportivo e de lazer, de que os nossos alunos e docentes possam desfrutar».
Castanheira da Costa pronunciou-se ainda sobre as mudanças que estão a ocorrer na UMa em termos de implementação dos Estatutos e reorganização dos serviços. No primeiro aspecto, disse que três dos cinco Centros de Competência que pretende criar têm já os seus regulamentos aprovados e deverão entrar em funcionamento durante o mês de Novembro.
O M-ITI – Madeira Interactive Technologies Institute, um projecto que apresentou na sua candidatura à sua reitoria, deverá iniciar os seus trabalhos em Janeiro de 2010, após a assinatura do compromisso de criação do Instituto pelo Ministério da Ciência, em Julho último.
Trazer para a UMa o terceiro ano do curso de Medicina a partir do próximo ano lectivo é também um objectivo. Já ao nível dos cursos politécnicos, no âmbito da criação do Colégio Politécnico, Castanheira da Costa lembrou que as três propostas apresentadas ao Ministério da tutela – Energias Renováveis e Electricidade, Património Cultural e Desporto Lazer e Bem-Estar – foram aprovadas.A criação de cátedras, os projectos científicos e respectivo financiamento, a importância da investigação para o reconhecimento da Universidade no exterior e os mestrados científicos, foram outros temas destacados pelo reitor da UMa, que concluiu o seu discurso reafirmando «a minha crença no caminho que escolhemos para a Universidade da Madeira».
Mudanças na UMa não assustam Luís Nicolau
Luís Nicolau, presidente da Associação Académica da UMa falou das implicações das mudanças que estão a ocorrer na instituição em termos de orgânica e estrutura. «A reorganização dos serviços e implementação dos novos Estatutos mostram que o que pareciam grandes mudanças são, na verdade, quase uma revolução da forma de estar no Ensino Superior». Mas, as inovações não assustam o estudante, que salientou que «vamos continuar a apostar e acreditar na nossa Universidade. Não podemos recear estas mudanças pensando que não podemos superá-las, nem temendo que elas não terão efeito. Nós iremos vencer. Temos muitos valores credíveis dentro da nossa Academia», disse.
A finalizar os discursos, o presidente do Conselho Geral da UMa desejou votos de felicidade para os membros que compõem a vida académica e disse esperar que a universidade consiga se afirmar ainda mais na sociedade madeirense.
O vencedor do Prémio Zarco, o docente José Câmara, apresentou, por seu turno, os seus projectos de investigação científica, na área da química alimentar e da química médica. Na primeira vertente, o cientista focou a cientificidade do vinho Madeira, relevante em termos da sua história, cultura e, segundo o seu trabalho, da ciência. Apresentou ainda dados relacionados com patologias oncológicas.
Jornal da Madeira
AUm ponto de situação sobre o trabalho já desenvolvido pela actual equipa reitoral, desde que Castanheira da Costa tomou posse. Em síntese, foi esse o teor do discurso do reitor da Universidade da Madeira na cerimónia de abertura do Ano Académico, que decorreu no Pátio do Castanheiro, com um carácter mais informal e festivo, e que contou com a presença do secretário regional dos Recursos Humanos, Brazão de Castro, com o vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Miguel de Sousa, o Bispo do Funchal, D. António Carrilho, entre outras individualidades regionais.
Um dos pontos que destacou – e que apresentou com imagens – foi o projecto da Quinta de São Roque. A esse respeito, Castanheira da Costa fez um breve historial dos trabalhos desenvolvidos e que prevê para os 22 mil metros quadrados de área. «Pretendemos pô-la ao serviço da da universidade a partir deste ano», divulgou, reconhecendo que os planos previstos acarretam «avultados financiamentos». Mas, dada a importância do aproveitamento do espaço, o reitor salientou que «não vamos esperar pela aprovação de tais orçamentos sem pôr em funcionamento a Quinta. O nosso objectivo, para os próximos tempos é o de realizarmos um conjunto de intervenções naquele espaço que, sem grandes necessidades de financiamento, permitam a sua exploração como espaço desportivo e de lazer, de que os nossos alunos e docentes possam desfrutar».
Castanheira da Costa pronunciou-se ainda sobre as mudanças que estão a ocorrer na UMa em termos de implementação dos Estatutos e reorganização dos serviços. No primeiro aspecto, disse que três dos cinco Centros de Competência que pretende criar têm já os seus regulamentos aprovados e deverão entrar em funcionamento durante o mês de Novembro.
O M-ITI – Madeira Interactive Technologies Institute, um projecto que apresentou na sua candidatura à sua reitoria, deverá iniciar os seus trabalhos em Janeiro de 2010, após a assinatura do compromisso de criação do Instituto pelo Ministério da Ciência, em Julho último.
Trazer para a UMa o terceiro ano do curso de Medicina a partir do próximo ano lectivo é também um objectivo. Já ao nível dos cursos politécnicos, no âmbito da criação do Colégio Politécnico, Castanheira da Costa lembrou que as três propostas apresentadas ao Ministério da tutela – Energias Renováveis e Electricidade, Património Cultural e Desporto Lazer e Bem-Estar – foram aprovadas.A criação de cátedras, os projectos científicos e respectivo financiamento, a importância da investigação para o reconhecimento da Universidade no exterior e os mestrados científicos, foram outros temas destacados pelo reitor da UMa, que concluiu o seu discurso reafirmando «a minha crença no caminho que escolhemos para a Universidade da Madeira».
Mudanças na UMa não assustam Luís Nicolau
Luís Nicolau, presidente da Associação Académica da UMa falou das implicações das mudanças que estão a ocorrer na instituição em termos de orgânica e estrutura. «A reorganização dos serviços e implementação dos novos Estatutos mostram que o que pareciam grandes mudanças são, na verdade, quase uma revolução da forma de estar no Ensino Superior». Mas, as inovações não assustam o estudante, que salientou que «vamos continuar a apostar e acreditar na nossa Universidade. Não podemos recear estas mudanças pensando que não podemos superá-las, nem temendo que elas não terão efeito. Nós iremos vencer. Temos muitos valores credíveis dentro da nossa Academia», disse.
A finalizar os discursos, o presidente do Conselho Geral da UMa desejou votos de felicidade para os membros que compõem a vida académica e disse esperar que a universidade consiga se afirmar ainda mais na sociedade madeirense.
O vencedor do Prémio Zarco, o docente José Câmara, apresentou, por seu turno, os seus projectos de investigação científica, na área da química alimentar e da química médica. Na primeira vertente, o cientista focou a cientificidade do vinho Madeira, relevante em termos da sua história, cultura e, segundo o seu trabalho, da ciência. Apresentou ainda dados relacionados com patologias oncológicas.
Jornal da Madeira
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O grupo C&A abriu ontem a primeira loja na Madeira e já pensa numa segunda
Ontem abriu a primeira, no Fórum Madeira
C&A quer ter mais uma loja na Madeira
O grupo C&A abriu ontem a primeira loja na Madeira e já pensa numa segunda, conforme confidencia Liliana Silva, district manager C&A na região autónoma. Uma das razões apontadas dever-se-á ao tamanho da unidade que abriu ontem de manhã no centro comercial Forum Madeira, no Funchal.
Recorda que há muitos anos que o grupo estava interessado em entrar no mercado madeirense mas que nunca encontrava a oportunidade adequada. “Gostávamos de ter entrado com uma loja bastante maior, visto que o nosso conceito está fundamentado em lojas de 1.400 a 2.000 metros quadrados. O que seria o tamanho ideal para nós”. Contudo, como não o conseguiu e porque surgiu a oportunidade de abrir uma loja com pouco mais de 700 m2, o grupo avançou com a 37ª unidade em Portugal.
Liliana Silva acentua que o grupo gostaria de se expandir e abrir a segunda loja num futuro próximo, pelo que está à procura de uma oportunidade para o novo investimento.
Para já, admite que o grupo está confiante no seu sucesso da actual porque “temos um produto que vai agradar muito aos madeirenses”. Principalmente porque “oferecemos uma excelente relação qualidade/preço, que constitui um dos pilares fundamentais das C&A”. Um pilar que poderá ser relevante na actual conjuntura.
Não obstante, a C&A admite que terá de se adaptar ao perfil dos madeirenses na sua oferta de senhora, homem e criança. Uma delas assentará nos tamanhos grandes, uma característica da loja. Outra, na adaptação da oferta ao clima.
Sublinha ainda que o C&A é um grupo muito forte, que aposta na fidelização das famílias.
Ontem, dia da abertura, registou-se uma grande afluência. Não só pela curiosidade como também devido à campanha de lançamento de 20% de desconto sobre as compras efectuadas.
O Grupo C&A está presente em 18 países europeus, com mais de 1.300 lojas e mais de 34 mil funcionários.
Está igualmente presente em noutras partes do mundo como a China e a América do sul.
Jornal da Madeira
Curiosidade:
As letras C&A são as iniciais dos irmãos Clemens e August Brenninkmeijer, que fundaram a companhia na Holanda em 1841.
C&A quer ter mais uma loja na Madeira
O grupo C&A abriu ontem a primeira loja na Madeira e já pensa numa segunda, conforme confidencia Liliana Silva, district manager C&A na região autónoma. Uma das razões apontadas dever-se-á ao tamanho da unidade que abriu ontem de manhã no centro comercial Forum Madeira, no Funchal.
Recorda que há muitos anos que o grupo estava interessado em entrar no mercado madeirense mas que nunca encontrava a oportunidade adequada. “Gostávamos de ter entrado com uma loja bastante maior, visto que o nosso conceito está fundamentado em lojas de 1.400 a 2.000 metros quadrados. O que seria o tamanho ideal para nós”. Contudo, como não o conseguiu e porque surgiu a oportunidade de abrir uma loja com pouco mais de 700 m2, o grupo avançou com a 37ª unidade em Portugal.
Liliana Silva acentua que o grupo gostaria de se expandir e abrir a segunda loja num futuro próximo, pelo que está à procura de uma oportunidade para o novo investimento.
Para já, admite que o grupo está confiante no seu sucesso da actual porque “temos um produto que vai agradar muito aos madeirenses”. Principalmente porque “oferecemos uma excelente relação qualidade/preço, que constitui um dos pilares fundamentais das C&A”. Um pilar que poderá ser relevante na actual conjuntura.
Não obstante, a C&A admite que terá de se adaptar ao perfil dos madeirenses na sua oferta de senhora, homem e criança. Uma delas assentará nos tamanhos grandes, uma característica da loja. Outra, na adaptação da oferta ao clima.
Sublinha ainda que o C&A é um grupo muito forte, que aposta na fidelização das famílias.
Ontem, dia da abertura, registou-se uma grande afluência. Não só pela curiosidade como também devido à campanha de lançamento de 20% de desconto sobre as compras efectuadas.
O Grupo C&A está presente em 18 países europeus, com mais de 1.300 lojas e mais de 34 mil funcionários.
Está igualmente presente em noutras partes do mundo como a China e a América do sul.
Jornal da Madeira
Curiosidade:
As letras C&A são as iniciais dos irmãos Clemens e August Brenninkmeijer, que fundaram a companhia na Holanda em 1841.
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The Temptations-Earth Angel
Lyrics/Letra
Earth angel, earth angel
Will you be mine?
My darling dear, love you all the time
I'm just a fool, a fool in love with you
Earth angel, earth angel
The one I adore
Love you forever, and ever more
I'm just a fool, a fool in love with you
I fell for you and I knew
The vision of your love, loveliness
I hope and I pray that someday
I'll be the vision of your happy, happiness
Oh earth, earth angel, earth angel
Please be mine
My darling dear, love you all the time
I'm just a fool, fool, a fool in love with you
I fell for you and I knew
The vision of your loveliness
I hope and pray
I'll be the vision of your happiness
Earth angel, earth angel
Please be mine
My darling dear love you all the time
I'm just a fool, fool, a fool in love with you
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Google Street View percorre a Madeira
Os concelhos do Funchal e Câmara de Lobos e a freguesia do Caniço, vão constar do novo serviço da Google , o Street View. Nos últimos dias os veículos da empressa, a exemplo do que já aconteceu nas cidades de Lisboa e Porto, estão a recolher dados que vão permitir a qualquer utilizador visualizar e navegar, através da internet, pela galeria de imagens de 360º.
Recorde.se que o StreeView foi lançado há cerca de dois meses e permite, nas cidades já visitadas, ver a rua onde fica aquele restaurante que escolherem, planera viagens, organizar pontos de encontro ou simplesmente explorar uma cidade ou zona para a conhecerem melhor,
Rui Carvalho, um dos responsáveis da Google Portugal, explicou ao Diário Cidade que este serviço permite ainda aplicações em diversas áreas como o turismo, educação ou imobiliario, sendom que não há, de momento, data prevista para a disponibilização do Street View na Madeira.
Para já mais de 50 cidades dos Estados Unidos, extenças áreas da Austrália, japão e diversas cidades europeias, entre elas, Espanha, Fraça e Itália, estão disponíveis no Street View, um serviço muito popular em todo o mundo
Diario Cidade
Ex do carro da Google que percorre as estradas a tirar as fotos (Não é na Madeira)
Câmara
Ex do tipo de foto que as câmara montadas nestes carros podem tirar(Rotunda do Marques de Pombal em Lisboa)
Moviflor inaugura nova loja no Funchal
Investimento de 7 milhões de euros
Hoje, pelas 18 horas, a Moviflor - Comércio de Mobiliário SA, procede à inauguração da sua nova loja da Madeira, sita no Caminho de Santa Quitéria, na freguesia de Santo António. A cerimónia inaugural terá a presença do Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim. A abertura comercial da loja será amanhã, às 10 horas.
A nova loja, segundo a empresa, foi construída a pensar no bem-estar e conforto dos clientes da Moviflor. “Com o intuito de possibilitar melhores condições de compra este espaço de 2600 m2 permite apresentar uma vasta gama de produtos para mobilar e decorar a casa, e com um atendimento mais personalizado”, destaca a Moviflor.
Para além destes aspectos, a abertura da nova loja proporcionará novos postos de trabalho, pois contará com 40 colaboradores. A loja funcionará todos os dias das 10 às 22 horas.
No dia da abertura serão oferecidos aos primeiros 150 clientes vários prémios. Amanhã e Domingo todas as compras acima de 1000 euros são premiadas com uma TV ou uma máquina de café.
A empresa sublinha que após a inauguração desta nova loja, a antiga, no centro do Funchal, encerra para obras de renovação.
“Na nova loja Moviflor do Funchal terá muito por onde escolher, desde o moderno ao contemporâneo, na área do mobiliário”, realça a empresa, acrescentando que “haverá também grande variedade de mobiliário de escritório e ainda, móveis étnicos, artigos de têxtil, decoração e iluminação”.
O investimento efectuado na nova loja da Moviflor, situada junto ao Madeira Shopping, ascendeu a 7.000.000 euros.
Jornal da Madeira
Hoje, pelas 18 horas, a Moviflor - Comércio de Mobiliário SA, procede à inauguração da sua nova loja da Madeira, sita no Caminho de Santa Quitéria, na freguesia de Santo António. A cerimónia inaugural terá a presença do Presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim. A abertura comercial da loja será amanhã, às 10 horas.
A nova loja, segundo a empresa, foi construída a pensar no bem-estar e conforto dos clientes da Moviflor. “Com o intuito de possibilitar melhores condições de compra este espaço de 2600 m2 permite apresentar uma vasta gama de produtos para mobilar e decorar a casa, e com um atendimento mais personalizado”, destaca a Moviflor.
Para além destes aspectos, a abertura da nova loja proporcionará novos postos de trabalho, pois contará com 40 colaboradores. A loja funcionará todos os dias das 10 às 22 horas.
No dia da abertura serão oferecidos aos primeiros 150 clientes vários prémios. Amanhã e Domingo todas as compras acima de 1000 euros são premiadas com uma TV ou uma máquina de café.
A empresa sublinha que após a inauguração desta nova loja, a antiga, no centro do Funchal, encerra para obras de renovação.
“Na nova loja Moviflor do Funchal terá muito por onde escolher, desde o moderno ao contemporâneo, na área do mobiliário”, realça a empresa, acrescentando que “haverá também grande variedade de mobiliário de escritório e ainda, móveis étnicos, artigos de têxtil, decoração e iluminação”.
O investimento efectuado na nova loja da Moviflor, situada junto ao Madeira Shopping, ascendeu a 7.000.000 euros.
Jornal da Madeira
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Gare Marítima vai ter sistemas de embarque e desembarque
APRAM abre concurso público para instalação
Já foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público da APRAM - Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira para o fornecimento e instalação de dois sistemas de embarque e desembarque de passageiros na Gare Marítima Internacional do Porto do Funchal, que está em fase de construção. O valor do preço base do procedimento é de 3 milhões de euros.
A nova Gare Marítima Internacional do Porto do Funchal deverá ficar concluída este ano e poderá ser inaugurada possivelmente em Janeiro de 2010.
Trata-se de um empreendimento com uma área de construção de aproximadamente 3.500 m2, com uma altura máxima de 11 metros no local da torre de controle, uma largura de 20 metros, e um terminal com 185 metros. Junta-se a estas medidas os 570 metros de área de apoio, de passadiço e circulação de pessoas.
O projecto está orçado em cerca de 13 milhões de euros, dos quais a Região Autónoma conta com 63 por cento de co-financiamento pelo Fundo de Coesão. A restante verba será suportada pelos Portos da Madeira. A nova Gare Marítima será constituída por três pisos. No piso 0 ficarão os serviços que mais contactam com o público e no piso 1 os restantes. O terceiro piso será o da torre de controlo do movimento de navios, que terá um acesso independente.
Jornal da Madeira
Já foi publicado em Diário da República o anúncio do concurso público da APRAM - Administração dos Portos da Região Autónoma da Madeira para o fornecimento e instalação de dois sistemas de embarque e desembarque de passageiros na Gare Marítima Internacional do Porto do Funchal, que está em fase de construção. O valor do preço base do procedimento é de 3 milhões de euros.
A nova Gare Marítima Internacional do Porto do Funchal deverá ficar concluída este ano e poderá ser inaugurada possivelmente em Janeiro de 2010.
Trata-se de um empreendimento com uma área de construção de aproximadamente 3.500 m2, com uma altura máxima de 11 metros no local da torre de controle, uma largura de 20 metros, e um terminal com 185 metros. Junta-se a estas medidas os 570 metros de área de apoio, de passadiço e circulação de pessoas.
O projecto está orçado em cerca de 13 milhões de euros, dos quais a Região Autónoma conta com 63 por cento de co-financiamento pelo Fundo de Coesão. A restante verba será suportada pelos Portos da Madeira. A nova Gare Marítima será constituída por três pisos. No piso 0 ficarão os serviços que mais contactam com o público e no piso 1 os restantes. O terceiro piso será o da torre de controlo do movimento de navios, que terá um acesso independente.
Jornal da Madeira
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Câmara renova zona do Espírito Santo (Porto Santo)
Autarquia pretende promover a vertente social
A A Câmara Municipal do Porto Santo está empenhada em proceder à reconversão urbanística da zona envolvente à Igreja do Espírito Santo, no sítio do Campo de Baixo. O projecto, de acordo com o presidente da edilidade, tem como objectivo propiciar, ou promover um conjunto de funções que, com toda a certeza, irão satisfazer a população daquela zona.
Conforme referiu Roberto Silva, «pretende-se que a principal função deste espaço seja eminentemente social, através de actividades culturais, recreativas, de lazer e convívio e, ao mesmo tempo, com uma preocupação de enquadramento e integração paisagística». Para o autarca, «estes espaços poderão, assim, tornar-se, por excelência, em zonas públicas de recreio, contribuindo para a reconversão destas áreas residuais».
Com a intervenção prevista, tal como enunciou o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, pretende-se «a requalificação urbanística, seja através da reabilitação dos arruamentos, seja através de processos de substituição de alguns elementos construídos naquela zona».
Por outro lado, acrescenta ainda Roberto Silva, procurou-se das uma «integração física e social, articulando diferentes espaços através de áreas verdes, de elementos de água e equipamentos de apoio, quer de recreio, quer de apoio à igreja que ali se encontra».
No fundo, tal como sintetizou o autarca porto-santense, o projecto pretende revitalizar toda aquela área, criando espaços mais aprazíveis, com áreas que possam ser desfrutadas por toda a gente e, em especial, os residentes, que passam a contar com mais esta centralidade.
No âmbito desta intervenção, tal como afirmou Roberto Silva, serão construídas instalações sanitárias, que darão apoio não só à igreja do Espírito Santo, como a todo o espaço envolvente. Está igualmente prevista a construção de um espaço para a catequese.
A par destas intervenções, o autarca adianta ainda que estão previstas infra-estruturas, devidamente enquadradas, que propiciem, por exemplo, a realização de pequenas feiras de comércio tradicional e permitam, também, dar uma nova dinâmica para aquela localidade.
Não menos importante, destaca ainda Roberto Silva, será também construído um palco, bem como bancos, o que irá permitir que ali se realizem eventos de natureza cultural, como espectáculos ao ar livre, sempre numa lógica de promover a vertente social.
Jornal da Madeira
A A Câmara Municipal do Porto Santo está empenhada em proceder à reconversão urbanística da zona envolvente à Igreja do Espírito Santo, no sítio do Campo de Baixo. O projecto, de acordo com o presidente da edilidade, tem como objectivo propiciar, ou promover um conjunto de funções que, com toda a certeza, irão satisfazer a população daquela zona.
Conforme referiu Roberto Silva, «pretende-se que a principal função deste espaço seja eminentemente social, através de actividades culturais, recreativas, de lazer e convívio e, ao mesmo tempo, com uma preocupação de enquadramento e integração paisagística». Para o autarca, «estes espaços poderão, assim, tornar-se, por excelência, em zonas públicas de recreio, contribuindo para a reconversão destas áreas residuais».
Com a intervenção prevista, tal como enunciou o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, pretende-se «a requalificação urbanística, seja através da reabilitação dos arruamentos, seja através de processos de substituição de alguns elementos construídos naquela zona».
Por outro lado, acrescenta ainda Roberto Silva, procurou-se das uma «integração física e social, articulando diferentes espaços através de áreas verdes, de elementos de água e equipamentos de apoio, quer de recreio, quer de apoio à igreja que ali se encontra».
No fundo, tal como sintetizou o autarca porto-santense, o projecto pretende revitalizar toda aquela área, criando espaços mais aprazíveis, com áreas que possam ser desfrutadas por toda a gente e, em especial, os residentes, que passam a contar com mais esta centralidade.
No âmbito desta intervenção, tal como afirmou Roberto Silva, serão construídas instalações sanitárias, que darão apoio não só à igreja do Espírito Santo, como a todo o espaço envolvente. Está igualmente prevista a construção de um espaço para a catequese.
A par destas intervenções, o autarca adianta ainda que estão previstas infra-estruturas, devidamente enquadradas, que propiciem, por exemplo, a realização de pequenas feiras de comércio tradicional e permitam, também, dar uma nova dinâmica para aquela localidade.
Não menos importante, destaca ainda Roberto Silva, será também construído um palco, bem como bancos, o que irá permitir que ali se realizem eventos de natureza cultural, como espectáculos ao ar livre, sempre numa lógica de promover a vertente social.
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Recordar o Temporal de 29 de Outubro de 1993 (Funchal)
A 29 de Outubro de 1993 o Funchal despertou e foi colocado perante um cenário devastador. Chuvas torrenciais ocorridas durante a noite provocaram o deslizamento de terras e as ribeiras, estranguladas por habitações e entupidas por entulho, não conseguiram reter as águas em fúria dentro das suas margens. Os dias seguintes permitiram verificar a dimensão da tragédia.
O caudal de água lamacenta arrastou para morte oito pessoas, uma das quais na ribeira dos Socorridos, em Câmara de Lobos. E provocou prejuízos materiais de milhões de contos. Cerca de 100 habitações foram destruídas e largas centenas de funchalenses ficaram desalojados. As escolas tiveram que encerrar e 220 automóveis foram destruídos. Alguns corpos não seriam recuperados.
Tribuna da Madeira
Segundo o Geógrafo Raimundo Quintal:
Quote:
A Região caracteriza-se por ter períodos de “chuva torrencial” que potenciam as “cheias repentinas”, cujos resultados a ilha já conheceu no seu longo historial. A cheia de 1993 trata-se, apenas, do mais recente motivo de lamento.
“Num estudo que fiz sobre os aluviões (desde o sec. XVI até à actualidade), verifiquei a ocorrência de 31 casos graves. Dez deles aconteceram em Outubro, mas o período em que há probabilidade de acontecerem estes fenómenos vão desde Setembro a Março
Jornal de 29 de Outubro de 2003
(Fotos e Textos meteo.pt , madeira-gentes-lugares.blogspot.com e DN Madeira)
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Solidariedade
The Temptations -My Girl
Lyrics/Letra
I've got sunshine on a cloudy day.
When it's cold outside I've got the month of May.
I guess you'd say
What can make me feel this way?
My girl (my girl, my girl)
Talkin' 'bout my girl (my girl).
I've got so much honey the bees envy me.
I've got a sweeter song than the birds in the trees.
I guess you'd say
What can make me feel this way?
My girl (my girl, my girl)
Talkin' 'bout my girl (my girl).
Hey hey hey
Hey hey hey
Ooooh.
I don't need no money, fortune, or fame.
I've got all the riches baby one man can claim.
I guess you'd say
What can make me feel this way?
My girl (my girl, mt girl)
Talkin' 'bout my girl (my girl).
I've got sunshine on a cloudy day
with my girl.
I've even got the month of May
with my girl (fade)
Rodrigo rejeitou transplante de medula (Actualizado)
Faleceu bebé que gerou onda de solidariedade
Data: 29-10-2009
Rodrigo, o bebé madeirense que foi submetido a um transplante de medula depois de ter provocado uma onda de solidariedade para encontrar um dador compatível, faleceu hoje, no Funchal.
Fora-lhe diagnosticada uma leucemia linfoblástica aguda, quando tinha apenas seis semanas, o que levou o pai a apelar publicamente a um dador compatível.
Muitas centenas de madeirenses responderam e fizeram exames para doadores mas só no fim prazo dado pelos médicos como limite, em Abril, foi encontrado alguém totalmente compatível, uma alemã que aceitou prontamente doar a medula ao bebé madeirense.
Rodrigo foi operado em Lisboa, a 30 de Maio, a operação correu bem e, como disse o pai, demonstrou ser "um valente", o que reacendeu a esperança da família numa recuperação total.
Depois de uma fase de acompanhamento médico, em Lisboa, Rodrigo regressou à Madeira há cerca de seis semanas.
Contudo, Rodrigo rejeitou o transplante e acabou por falecer hoje, aos 14 meses, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, na capital madeirense.
DN Madeira
Rodrigo não resistiu ao transplante de medula
Pais agradecem a todos os "que se aliaram nesta nossa luta pela vida do Rodrigo"
Data: 30-10-2009
Rodrigo, o menino que gerou uma onda de solidariedade e acrescentou mais de dois mil nomes à lista de dadores de medula óssea, não resistiu aos avanços da leucemia. Morreu na madrugada de quinta-feira no Hospital Dr. Nélio Mendonça. Tinha 15 meses e uma história de luta contra a doença que incluiu um transplante de medula. A corrida contra o tempo, a tenacidade da família e a sua esperança levaram mais de dois mil voluntários ao Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do Hospital numa tentativa de encontrar um dador compatível com o Rodrigo. No entanto, o dador acabou por vir da Alemanha. O transplante foi feito no IPO de Lisboa, mas a leucemia era complicada e o menino muito novo. "Damos os nossos mais sentidos pêsames à família". Ana Mafalda Francisco, responsável pelo Serviço de Sangue, acompanhou o processo desde início e lembra que a doença era muito grave, o Rodrigo muito novo. Apesar das circunstâncias, tudo se fez para o tratar e curar. "Devo dizer também às pessoas que se ofereceram para dadores que o seu empenho não foi completamente em vão. Infelizmente não serviu para o Rodrigo, mas há muitas pessoas à espera de um dador, um dia esse gesto poderá servir, poderá salvar alguém aqui, no continente ou por essa Europa fora". Ontem, ao final da noite, recebemos dos pais, Pedro e Orvídia Sousa, a seguinte mensagem: "Os pais do Rodrigo agradecem o apoio do Hospital Central do Funchal, nomeadamente à drª. Paula Ornelas, drª. Maria João, enfermeira Celeste, e demais profissionais, ao IPO Lisboa, nomeadamente ao dr. Ximo Duarte, drª. Isabelina e demais profissionais, e o muito obrigado a todos os madeirenses e entidades públicas e privadas que se aliaram nesta nossa luta pela vida do Rodrigo".
O funeral do Rodrigo realiza-se hoje, em São Martinho, a partir das 13h30.
DN Madeira
Data: 29-10-2009
Rodrigo, o bebé madeirense que foi submetido a um transplante de medula depois de ter provocado uma onda de solidariedade para encontrar um dador compatível, faleceu hoje, no Funchal.
Fora-lhe diagnosticada uma leucemia linfoblástica aguda, quando tinha apenas seis semanas, o que levou o pai a apelar publicamente a um dador compatível.
Muitas centenas de madeirenses responderam e fizeram exames para doadores mas só no fim prazo dado pelos médicos como limite, em Abril, foi encontrado alguém totalmente compatível, uma alemã que aceitou prontamente doar a medula ao bebé madeirense.
Rodrigo foi operado em Lisboa, a 30 de Maio, a operação correu bem e, como disse o pai, demonstrou ser "um valente", o que reacendeu a esperança da família numa recuperação total.
Depois de uma fase de acompanhamento médico, em Lisboa, Rodrigo regressou à Madeira há cerca de seis semanas.
Contudo, Rodrigo rejeitou o transplante e acabou por falecer hoje, aos 14 meses, no Hospital Dr. Nélio Mendonça, na capital madeirense.
DN Madeira
Rodrigo não resistiu ao transplante de medula
Pais agradecem a todos os "que se aliaram nesta nossa luta pela vida do Rodrigo"
Data: 30-10-2009
Rodrigo, o menino que gerou uma onda de solidariedade e acrescentou mais de dois mil nomes à lista de dadores de medula óssea, não resistiu aos avanços da leucemia. Morreu na madrugada de quinta-feira no Hospital Dr. Nélio Mendonça. Tinha 15 meses e uma história de luta contra a doença que incluiu um transplante de medula. A corrida contra o tempo, a tenacidade da família e a sua esperança levaram mais de dois mil voluntários ao Serviço de Sangue e Medicina Transfusional do Hospital numa tentativa de encontrar um dador compatível com o Rodrigo. No entanto, o dador acabou por vir da Alemanha. O transplante foi feito no IPO de Lisboa, mas a leucemia era complicada e o menino muito novo. "Damos os nossos mais sentidos pêsames à família". Ana Mafalda Francisco, responsável pelo Serviço de Sangue, acompanhou o processo desde início e lembra que a doença era muito grave, o Rodrigo muito novo. Apesar das circunstâncias, tudo se fez para o tratar e curar. "Devo dizer também às pessoas que se ofereceram para dadores que o seu empenho não foi completamente em vão. Infelizmente não serviu para o Rodrigo, mas há muitas pessoas à espera de um dador, um dia esse gesto poderá servir, poderá salvar alguém aqui, no continente ou por essa Europa fora". Ontem, ao final da noite, recebemos dos pais, Pedro e Orvídia Sousa, a seguinte mensagem: "Os pais do Rodrigo agradecem o apoio do Hospital Central do Funchal, nomeadamente à drª. Paula Ornelas, drª. Maria João, enfermeira Celeste, e demais profissionais, ao IPO Lisboa, nomeadamente ao dr. Ximo Duarte, drª. Isabelina e demais profissionais, e o muito obrigado a todos os madeirenses e entidades públicas e privadas que se aliaram nesta nossa luta pela vida do Rodrigo".
O funeral do Rodrigo realiza-se hoje, em São Martinho, a partir das 13h30.
DN Madeira
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Quatro paquetes na Pontinha
MAIS UMA CASA CHEIA NO PORTO E UM TOTAL DE 2.200 DE VISITA À REGIÃO.
Data: 29-10-2009
O porto do Funchal regista hoje mais uma casa cheia, desta feita com a presença de quatro paquetes os quais trazem à Madeira, no total, 2.236 turistas, em trânsito. O movimento iniciar-se-á logo pelas 7 horas com a chegada do 'Grand Voyager'. É procedente de Tenerife e navega com 737 turistas, em trânsito. Às 16 horas zarpa da Pontinha com destino ao porto de Tanger.
Sobre este paquete de referir que o mesmo realizou a sua primeira escala na Pontinha a 22 de Abril de 2001, na altura com a designação 'Oympic Voyager'. A 15 de Dezembro desse mesmo ano efectuou a segunda e última escala na Região, regressando à Madeira apenas a 23 de Abril de 2003, dessa feita já como 'Olympia Voyager'. Após um interregno de três anos de escalas na Pontinha, este paquete regressou a 22 de Outubro de 2006 já com a sua actual designação. No total, e até à presente data, este paquete já realizou nove escalas sendo de referir que até ao final deste ano visitará a Madeira por mais duas vezes: a 5 e a 12 de Novembro.
De regresso ao Funchal está também o 'Melody', o qual tem procedência do porto de Lisboa e que dará entrada na Pontinha às 8 horas de hoje. A bordo viajam 705 turistas, dos quais 510 são de nacionalidade brasileira, e é servido por uma tripulação constituída por 534 elementos. O final desta escala está agendado para as 17 horas tendo como próximo destino o porto de Tenerife. Pelas 8 horas, depois da saída do ferry madeirense 'Lobo Marinho' para o porto de abrigo do Porto Santo, dará entrada o paquete 'Black Watch'.
Procedente da Corunha, este paquete viaja com um total de 710 turistas, em trânsito, e 342 tripulantes. De referir que esta escala está englobada num cruzeiro transatlântico da Europa para as Caraíbas. Ao final da tarde, pelas 20 horas, o 'Black' soltará amarras e rumará ao porto de Bridgetown. O quarto, e último paquete do dia a atracar na Pontinha, será o luxuoso 'Seadream I' que tem chegada prevista para as 9 horas. Procedente de Lisboa, a bordo viajam 84 turistas os quais permanecerão na Região até às 17 horas de hoje, prosseguindo este seu cruzeiro transatlântico rumo a San Juan, em Porto Rico.
DN Madeira
Data: 29-10-2009
O porto do Funchal regista hoje mais uma casa cheia, desta feita com a presença de quatro paquetes os quais trazem à Madeira, no total, 2.236 turistas, em trânsito. O movimento iniciar-se-á logo pelas 7 horas com a chegada do 'Grand Voyager'. É procedente de Tenerife e navega com 737 turistas, em trânsito. Às 16 horas zarpa da Pontinha com destino ao porto de Tanger.
Sobre este paquete de referir que o mesmo realizou a sua primeira escala na Pontinha a 22 de Abril de 2001, na altura com a designação 'Oympic Voyager'. A 15 de Dezembro desse mesmo ano efectuou a segunda e última escala na Região, regressando à Madeira apenas a 23 de Abril de 2003, dessa feita já como 'Olympia Voyager'. Após um interregno de três anos de escalas na Pontinha, este paquete regressou a 22 de Outubro de 2006 já com a sua actual designação. No total, e até à presente data, este paquete já realizou nove escalas sendo de referir que até ao final deste ano visitará a Madeira por mais duas vezes: a 5 e a 12 de Novembro.
De regresso ao Funchal está também o 'Melody', o qual tem procedência do porto de Lisboa e que dará entrada na Pontinha às 8 horas de hoje. A bordo viajam 705 turistas, dos quais 510 são de nacionalidade brasileira, e é servido por uma tripulação constituída por 534 elementos. O final desta escala está agendado para as 17 horas tendo como próximo destino o porto de Tenerife. Pelas 8 horas, depois da saída do ferry madeirense 'Lobo Marinho' para o porto de abrigo do Porto Santo, dará entrada o paquete 'Black Watch'.
Procedente da Corunha, este paquete viaja com um total de 710 turistas, em trânsito, e 342 tripulantes. De referir que esta escala está englobada num cruzeiro transatlântico da Europa para as Caraíbas. Ao final da tarde, pelas 20 horas, o 'Black' soltará amarras e rumará ao porto de Bridgetown. O quarto, e último paquete do dia a atracar na Pontinha, será o luxuoso 'Seadream I' que tem chegada prevista para as 9 horas. Procedente de Lisboa, a bordo viajam 84 turistas os quais permanecerão na Região até às 17 horas de hoje, prosseguindo este seu cruzeiro transatlântico rumo a San Juan, em Porto Rico.
DN Madeira
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Bernardo Trindade mantém pasta do Turismo
Madeirense satisfeito com novo voto de confiança de José Sócrates
Data: 29-10-2009
"Uma vitória da Madeira, do turismo da Madeira e do PS-M". È desta forma que Bernardo Trindade comenta o facto de merecer novamente a confiança de José Sócrates numa das pastas que mais apetites gera no leque governamental: o turismo.
Nem o mau resultado eleitoral dos socialistas da Madeira impediram que Bernardo Trindade fosse reconduzido para esta secretaria de Estado. "É o reconhecimento que o PS-M tem quadros políticos com valor para assumir funções governativas em termos nacionais", analisou o responsável ontem à noite, ao DIÁRIO, lembrando ainda que a "Madeira não é a principal região turística do país, estando atrás do Algarve e de Lisboa. "É a prova de que é respeitada", sustentou.
Manter mesmo esforço
Em relação à Região, o governante compromete-se a manter "o mesmo esforço e determinação" no trabalho desenvolvido em prol do sector e, embora recorde que há competências regionalizadas, promete um trabalho conjunto. "Os empresários do turismo conhecem-me, conhecem o meu trabalho", afirmou.
Bernardo Trindade traçou ainda os objectivos para este novo mandato e assegurou que vai "trabalhar com todas as regiões turísticas do país". O foco estará centrado em melhorar a oferta e em seguir a tendência de procura crescente pelo destino Portugal. Para além disso, o socialista quer continuar a política de classificação dos recursos. "Passamos de 9 para 16 escolas e estão em curso novas escolas, pois é importante gente formada no sector", concluiu.
Secretismo até ao fim
O tabu foi desfeito logo pela manhã. O DN de Lisboa deu com certa a continuidade Bernardo Trindade no cargo de secretário de Estado do Turismo, premiando assim o bom trabalho feito pelo madeirense nesta pasta. No entanto, o também cabeça-de-lista do PS-M à Assembleia da República e único eleito (vai ser substituído pelo jornalista Luís Miguel França) não gostou da fuga de informação e irritou-se em declarações à TSF-M. Ao fim do dia, já depois do gabinete do primeiro-ministro enviar a lista de secretário de Estado completa às redacções, o governante esclareceu a reacção. "Não faço comentários até ao anúncio oficial, por uma questão de lealdade", justificou. "As coisas têm o seu tempo", acrescentou, sublinhando que o convite fora feito no sábado passado. "Já é oficial?", interrogou e aproveitou para pedir ao DIÁRIO que lhe desse os outros nomes, mostrando-se satisfeito pela 'reeleição' de alguns colegas. Sócrates mantém a mesma política: Segredo até ao cair do pano. A tomada de posse é sábado.
Boa Notícia: Recondução bem recebida por agentes hoteleiros
A continuidade do madeirense Bernardo Trindade, como secretário de Estado do Turismo no XVIII Governo Constitucional, é muito bem vista por alguns dos responsáveis pelo sector na Madeira, ouvidos pelo DIÁRIO.
José Theotónio, administrador do Grupo Pestana, o maior grupo hoteleiro português, salienta que é muito bom esta notícia. "Para já, porque é uma pessoa da Madeira, depois porque ele deu provas no anterior governo e teve uma boa actuação", acrescenta. "Nesse sentido, é bom que ele continue".
Questionado se por ser uma 'pasta' importante para a Madeira, a recondução de Trindade é o reforço desse reconhecimento, José Theotónio salientou que como secretário de Estado "mostrou que conhecia bem as necessidades do destino Madeira e teve sempre uma relação de proximidade e com a actividade turística na Região". E concluiu: "Acho que vai ser positivo ".
O também administrador do Grupo Porto Bay, David Caldeira, refere o "reconhecimento do trabalho efectuado" e que reúne o consenso das várias organizações ligadas ao Turismo, "que já reagiram favoravelmente", salientou. "É, talvez, o secretário de Estado do Turismo que mais tempo esteve no Governo desde o 25 de Abril".
Quanto à importância para a Madeira, "é bom", apesar de reconhecer ser "suspeito" pelas relações de amizade que tem com Bernardo Trindade. "Só temos a ganhar, pois é um canal de diálogo com que a Madeira pode contar".
Também André Barreto, responsável do grupo hoteleiro Bafilhos, ficou "contente" com a notícia. "Acho que será bom para a Madeira que o Dr. Bernardo Trindade continue o trabalho iniciado há quatro anos", completa. Apesar de não querer dizer que prioridades deve o reconduzido governante apostar, o também presidente da Mesa de Hotelaria da ACIF-CCIM sempre foi dizendo: "Tudo o que for acção no sentido de inverter o actual momento, será muito bem vindo. Eventualmente, gostaria que fosse repensado o modelo de promoção, para que, por um lado, se possa continuar a contar com o papel dos privados, e ao mesmo tempo, num reforço de verbas. Todas as acções que se conseguirem implementar para valorização do produto turístico, seria importante" o papel de um madeirense no Governo da República.
O DIÁRIO tentou ouvir outros agentes do sector do Turismo, mas dado o adiantado da hora da notícia tal foi impossível.
DN Madeira
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Siram procura parceiro em Macau
Data: 29-10-2009
O grupo Siram procura em Macau parceiros para gerir os casinos do Porto Santo e de Cabo Verde e para desenvolver na Região Administrativa Especial da China um projecto "inovador" de estética.
Em declarações à Lusa Sílvio Santos explicou que a Sociedade Imobiliária e Turística do Campo de Baixo, do grupo Siram, está a "enfrentar dificuldades em financiar" o projecto Colombo´s Resort, procurando parcerias e uma nova estrutura accionista vocacionada para as áreas turística e de jogo, que acredita poder estar constituída em 2010. Com um orçamento actual de 200 milhões de euros, mais 75 milhões que o previsto, o Colombo´s procura novos investidores que poderão passar por Macau, dos quais dependerá o relançamento das obras.
Perante as actuais dificuldades porque atravessa o sector imobiliário, a Siram, que tem a concessão do jogo do Porto Santo, decidiu inverter a ordem de prioridades estratégicas, "passando para primeiro plano o negócio do jogo em relação ao imobiliário", salientou o presidente.
Com o edifício do casino do Colombo´s Resort já construído, faltando apenas montar a operação, e tendo em vista o desenvolvimento futuro de projectos nas ilhas da Boavista e de Santiago - Cabo Verde - Sílvio Santos deslocou-se a Macau para procurar 'know-how' do sector do jogo e tentar parcerias que "olhem para Porto Santo como uma porta de entrada para a Europa e África".
Em sentido inverso, a Siram procura um parceiro hoteleiro em Macau para "exportar" um projecto ligado à saúde e bem-estar, que ofereça tratamentos como a lipoaspiração não-invasiva, um produto que Sílvio Santos admite ser do mesmo segmento da clínica Maló, que abriu recentemente portas no território, mas que defende ser "inovador".
Para 2010 está prevista a apresentação na Ásia de vários projectos para Portugal - da Madeira aos Açores, onde quer criar um novo destino de golfe - e Cabo Verde, onde o grupo não arrancou ainda com a construção dos projectos turísticos, com vista à captação de investidores em Macau, Hong Kong e Singapura.
DN Madeira
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Franz Schubert - Ave Maria (Opera)
Lyrics/Letra
Ave Maria
Gratia plena
Maria, gratia plena
Maria, gratia plena
Ave, ave dominus
Dominus tecum
Benedicta tu in mulieribus
Et benedictus
Et benedictus fructus ventris
Ventris tuae, Jesus.
Ave Maria
Ave Maria
Mater Dei
Ora pro nobis peccatoribus
Ora pro nobis
Ora, ora pro nobis peccatoribus
Nunc et in hora mortis
Et in hora mortis nostrae
Et in hora mortis nostrae
Et in hora mortis nostrae
Ave Maria
Chegada da Imagem Peregrina à paróquia de Ponta Delgada - Madeira
21 Outubro de 2009
(Video : navegadormensal)
(Video : navegadormensal)
Comissão do Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu na Quinta VIgia
Jardim apenas quer justiça
O presidente do Governo Regional da Madeira promoveu ontem uma recepção oficial à Comissão do Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu que está na Região, alertando-a para a especificidade do arquipélago. Jardim solicitou, então, medidas concretas na área dos Transportes, bem como legislação específica para a Zona Franca.
A comitiva da Comissão do Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu, que se encontra de visita à Madeira, foi recebida ontem na Quinta Vigia, onde a presidência do Governo Regional da Madeira, promoveu um jantar oficial.
Na ocasião, Alberto João Jardim, no seu discurso oficial, apelou a que a União Europeia tome medidas imediatas e concretas em relação a diversas áreas, mas no caso específico da Madeira, considerou a questão dos Transportes e da Zona Franca, essenciais para manter o nível de desenvolvimento que a Região já atingiu. «Nós não queremos privilégios, queremos apenas justiça. Atingimos um bom nível de desenvolvimento, mas precisamos de continuidade. Dizer que o PIB está bem assim, atingido que está um patamar elevado, não quer dizer que não necessitamos de mais», alertou Jardim. Nesse contexto, após lembrar que «no Tratado Europeu somos considerados uma Região Ultraperiférica», e que agora «é preciso concretizar medidas que estão nesse Tratado», Jardim disse que «a União Europeia tem que ultrapassar esse problema de dizer que tudo se resolve com dinheiro. Não. Não vos vou falar de dinheiro, mas sim, de medidas. É disso que necessitamos». Para a Madeira, solicitou então «medidas com os Transportes e medidas com a Zona Franca», esta na forma da criação de «uma legislação específica». Só assim, «será possível manter este nível de desenvolvimento». Desta forma, «espero que esta vossa visita e o trabalho árduo desenvolvido nestes dois dias, tenha continuidade, pois puderam verificar onde foi aplicado o dinheiro. Agradeço o vosso esforço».
O líder do Executivo regional acentuou, ainda, não querer privilégios para os madeirenses, mas sim as mesmas oportunidades de qualquer outro cidadão europeu: «queremos justiça e reconhecimento da Europa porque se somos uma Região Ultraperiférica foi porque a natureza assim o quis. Se a natureza é diferente, então vamos criar medidas diferentes para essa natureza. Queremos reconhecida as especificidades deste arquipélago, e é apenas isso que espero de vocês. Nada mais».
Já Georgios Stavrakakis, o grego que liderou a delegação, elogiou o trabalho desenvolvido na Madeira: «Durante dois dias, visitámos e vimos projectos com impacto muito positivo no desenvolvimento da Madeira e dos seus habitantes. São os casos do Aeroporto, do sistema eólico ou da rede distribuição de água. Pudemos constatar que a Madeira fez um grande trabalho na aplicação dos fundos europeus a que se candidatou até agora. Somos favoráveis à aplicação de medidas específicas para a Madeira pela sua insularidade»
A delegação da Comissão do Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu que está na Madeira é composta por sete eurodeputados de seis nacionalidades, entre os quais o madeirense Nuno Teixeira. O deputado grego Georgios Stavrakakis chefia a delegação, e da comitiva fazem ainda parte Jan Olbryclt, Petru Luhan, Tamás Deutsch, Karin Kadenbach e Michael Theurer. Os sete deputados estão na Madeira no âmbito do processo de avaliação da aplicação dos fundos estruturais na Região, e ontem enfrentaram uma agenda bastante preenchida, que incluiu reuniões com a secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, com o presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, Francisco Costa, e ainda com Pimenta França, presidente do Conselho de Administração da Valor Ambiente. O dia de ontem, para além da recepção oficial e jantar na Quinta Vigia, contemplou ainda visitas ao Porto do Caniçal, à Zona de Comércio Livre da Madeira, à estação de inceneração de resíduos sólidos da Meia Serra e estação de controlo de distribuição de águas de São Roque “ETA Alegria”. De resto, alguns dos mencionados encontros de trabalho, decorreram mesmo nesses locais, com o almoço a se concretizar no Complexo Desportivo de Água de Pena. A delegação deixa hoje a Madeira, tendo aprazado para as 10h45, já em pleno Aeroporto Internacional da Madeira, na Sala VIP, uma conferência de imprensa, ocasião em que o grego Georgios Stavrakakis irá efectuar um balanço desta visita de trabalho à Madeira.
Jornal da Madeira
O presidente do Governo Regional da Madeira promoveu ontem uma recepção oficial à Comissão do Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu que está na Região, alertando-a para a especificidade do arquipélago. Jardim solicitou, então, medidas concretas na área dos Transportes, bem como legislação específica para a Zona Franca.
A comitiva da Comissão do Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu, que se encontra de visita à Madeira, foi recebida ontem na Quinta Vigia, onde a presidência do Governo Regional da Madeira, promoveu um jantar oficial.
Na ocasião, Alberto João Jardim, no seu discurso oficial, apelou a que a União Europeia tome medidas imediatas e concretas em relação a diversas áreas, mas no caso específico da Madeira, considerou a questão dos Transportes e da Zona Franca, essenciais para manter o nível de desenvolvimento que a Região já atingiu. «Nós não queremos privilégios, queremos apenas justiça. Atingimos um bom nível de desenvolvimento, mas precisamos de continuidade. Dizer que o PIB está bem assim, atingido que está um patamar elevado, não quer dizer que não necessitamos de mais», alertou Jardim. Nesse contexto, após lembrar que «no Tratado Europeu somos considerados uma Região Ultraperiférica», e que agora «é preciso concretizar medidas que estão nesse Tratado», Jardim disse que «a União Europeia tem que ultrapassar esse problema de dizer que tudo se resolve com dinheiro. Não. Não vos vou falar de dinheiro, mas sim, de medidas. É disso que necessitamos». Para a Madeira, solicitou então «medidas com os Transportes e medidas com a Zona Franca», esta na forma da criação de «uma legislação específica». Só assim, «será possível manter este nível de desenvolvimento». Desta forma, «espero que esta vossa visita e o trabalho árduo desenvolvido nestes dois dias, tenha continuidade, pois puderam verificar onde foi aplicado o dinheiro. Agradeço o vosso esforço».
O líder do Executivo regional acentuou, ainda, não querer privilégios para os madeirenses, mas sim as mesmas oportunidades de qualquer outro cidadão europeu: «queremos justiça e reconhecimento da Europa porque se somos uma Região Ultraperiférica foi porque a natureza assim o quis. Se a natureza é diferente, então vamos criar medidas diferentes para essa natureza. Queremos reconhecida as especificidades deste arquipélago, e é apenas isso que espero de vocês. Nada mais».
Já Georgios Stavrakakis, o grego que liderou a delegação, elogiou o trabalho desenvolvido na Madeira: «Durante dois dias, visitámos e vimos projectos com impacto muito positivo no desenvolvimento da Madeira e dos seus habitantes. São os casos do Aeroporto, do sistema eólico ou da rede distribuição de água. Pudemos constatar que a Madeira fez um grande trabalho na aplicação dos fundos europeus a que se candidatou até agora. Somos favoráveis à aplicação de medidas específicas para a Madeira pela sua insularidade»
A delegação da Comissão do Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu que está na Madeira é composta por sete eurodeputados de seis nacionalidades, entre os quais o madeirense Nuno Teixeira. O deputado grego Georgios Stavrakakis chefia a delegação, e da comitiva fazem ainda parte Jan Olbryclt, Petru Luhan, Tamás Deutsch, Karin Kadenbach e Michael Theurer. Os sete deputados estão na Madeira no âmbito do processo de avaliação da aplicação dos fundos estruturais na Região, e ontem enfrentaram uma agenda bastante preenchida, que incluiu reuniões com a secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, com o presidente do Conselho de Administração da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira, Francisco Costa, e ainda com Pimenta França, presidente do Conselho de Administração da Valor Ambiente. O dia de ontem, para além da recepção oficial e jantar na Quinta Vigia, contemplou ainda visitas ao Porto do Caniçal, à Zona de Comércio Livre da Madeira, à estação de inceneração de resíduos sólidos da Meia Serra e estação de controlo de distribuição de águas de São Roque “ETA Alegria”. De resto, alguns dos mencionados encontros de trabalho, decorreram mesmo nesses locais, com o almoço a se concretizar no Complexo Desportivo de Água de Pena. A delegação deixa hoje a Madeira, tendo aprazado para as 10h45, já em pleno Aeroporto Internacional da Madeira, na Sala VIP, uma conferência de imprensa, ocasião em que o grego Georgios Stavrakakis irá efectuar um balanço desta visita de trabalho à Madeira.
Jornal da Madeira
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Congressos potenciam turismo
A secretária regional do Turismo e Transportes presidiu ontem, no Hotel CS Madeira, à cerimónia de encerramento da “Service Design Conference 2009”, uma iniciativa que reuniu no Funchal 120 especialistas da área do Design de Serviços. Conceição Estudante enalteceu o facto deste encontro se realizar na Madeira, esperando que seja «um pretexto para uma maior fidelização de turistas na Madeira, que os congressistas «retornem à Região, não só numa situação de continuidade de trabalho, mas também em lazer, acompanhados da família e/ou amigos».
O Hotel CS Madeira acolheu, ontem à tarde, a cerimónia de encerramento da “Service Design Conference 2009”, uma iniciativa que trouxe ao Funchal 120 peritos de todo o mundo, universitários e profissionais de grandes grupos empresariais como a Nokia ou a Microsoft.
A cerimónia foi presidida pela secretária regional do Turismo e Transportes, Conceição Estudante, que enalteceu o facto do encontro, de carácter científico, se realizar na Madeira, o que torna a Região numa «espécie de plataforma atlântica, uma encruzilhada entre Norte, Sul, Este e Oeste, posicionada entre as Américas e a Europa».
A Região, salientou Conceição Estudante, tem «condições excepcionais, tanto ao nível de infraestruturas, prestações de serviços como em condições climáticas para atrair cada vez mais este tipo de eventos.
Iniciativas estas, referiu a governante, «importantes não só pelos seus conteúdos (temáticos), mas também para posicionar a Madeira como destino de grande satisfação no que diz respeito à sua capacidade de organização», designdamente de de congressos mundiais.
A secretária regional do Turismo espera que este encontro seja um pretexto para uma maior fidelização de turistas na Madeira, que os congressistas «retornem à Região, não só numa situação de continuidade de trabalho mas também em lazer, acompanhados da família e/ou amigos».
Neste contexto, Conceição Estudante espera reconquistar os mercados inglês e alemão no próximo ano. Aposta ganha é o mercado português, que, segundos os últimos dados oficiais, registou este ano um aumento de 15%.
A realização no Funchal da “Service Design Conference 2009” resulta de uma parceria estabelecida entre a Unversidade da Madeira (Departamento de Matemática e Engenharias) e a Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.
Jornal da Madeira
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Plano Gerontológico define 41 medidas
Jardim Ramos apresentou ontem as metas que serão cumpridas até 2013
O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, apresentou, ontem, o Plano Gerontológico da Região Autónoma da Madeira 2009-2013. Este é o primeiro documento em Portugal do género e pretende ser um instrumento de planeamento e intervenção no processo de envelhecimento. Até 2013, serão implementadas no terreno 41 medidas, entre as quais o boletim para a pessoa idosa e a criação de pequenas residências para cuidar de pessoas com mais 65 anos.
A A Secretaria Regional dos Assuntos Sociais (SRAS) apresentou, ontem, o Plano Gerontológico da Região Autónoma da Madeira - “Viver mais, Viver melhor”. A divulgação do primeiro documento em Portugal que define as linhas de acção para os idosos foi feita pelo secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, no auditório do Museu Casa da Luz para uma plateia composta por entidades das mais diversas áreas, desde a saúde, solidariedade social e autoridade.
A elaboração deste Plano, que se estende até 2013, foi um dos objectivos do programa de governo e que agora fica cumprido.
Actualmente, 15 por cento da população madeirense tem mais de 65 anos e a estimativa é que em 2050, a faixa etária a partir dos 65 por cento represente mais de 57 por cento dos madeirenses. Por isso, o secretário regional dos Assuntos Sociais entende ser urgente «começar a construir já uma cultura de autonomia e independência» da pessoa idosa. Para tal, foi elaborado o Plano Gerontológico que, apesar de não ser pioneiro, é o primeiro instrumento de planeamento e intervenção para o envelhecimento.
O documento tem como finalidade fomentar uma actuação intersectorial e multidisciplinar que promova a saúde, a participação, a segurança e a independência dos mais velhos para que possam viver mais e com melhor qualidade de vida. O objectivo do Plano é o de melhorar a qualidade de vida ao maior número de pessoas com mais de 65 anos, aumentando a quantidade de anos. Para cumprir este objectivo, foram traçados três eixos: o do envelhecimento activo, o da dependência e segurança e ainda o da capacitação e formação específica. Deste modo, até 2013 têm de estar no terreno 41 medidas, delineadas entre 14 objectivos estratégicos que traduzem uma acção conjunta interrelacionada e coordenada no contexto dos assuntos sociais e da saúde.
Durante a apresentação, que durou cerca de uma hora, Jardim Ramos reconheceu que este é um plano que «não podia tratar de tudo» e portanto, a equipa «teve de ser selectiva, mas há mais a fazer», prometeu. Isto porque, os objectivos traçados, como o boletim de saúde para a pessoa idosa, e a criação de pequenas residências para cuidar de idosos junto das suas famílias, evitando «a frieza dos lares», estão balizados até 2013, contudo, este é um trabalho para ter continuidade.
Com a população idosa a aumentar, são muitas as famílias que, mesmo querendo dar apoio aos idosos, «não têm condições para tal e a sociedade tem de dar esse sinal de apoio ao cidadão que envelhece e que não quer ser um fardo para a família e para a sociedade». Mesmo assim, Jardim Ramos enalteceu o facto de que este é um trabalho de todos e não apenas do Governo Regional. Relativamente ao Plano, ontem apresentado, o secretário regional disse que acredita que a sua equipa é capaz. «Não sou o Barack Obama, mas eu acredito que podemos fazer», concluiu o responsável.
Diagnóstico à saúde dos idosos em 2010
No eixo do envelhecimento activo, o Plano Gerontológico prevê, já para 2010, a realização do diagnóstico da situação de saúde dos idosos inscritos nos centros de saúde da Região, identificando os determinantes do envelhecimento activo e as limitações no acesso aos serviços e cuidados de saúde. Serão estabelecidos protocolos de atendimento prioritário aos idosos em situação especial (doença crónica) em todos os centros de saúde. Será feito um diagnóstico precoce e tratamento sistematizado das principais situações de doença associadas ao processo de envelhecimento; haverá ainda um aumento da informçaºão e do conhecimento da pessoa idosa sobre determinantes da saúde e estilos de vida saudável.
Uma medida também importante será a criação do Boletim de Saúde da Pessoa Idosa, que será essencial para fazer o controlo das doenças crónicas, prevenindo complicações futuras. O documento define ainda a criação de um programa de preparação de projectos pessoais da reforma; de oportunidades para o trabalho voluntário, remunerado ou não, dos idosos e ainda prevê a divulgação do turismo sénior.
Neste eixo do envelhecimento activo, cabe ainda a garantia de que o idoso tem direito à escolha em contexto de fim de vida, criando-se as condições necessárias para tal.
Linha verde para casos de violência
O envelhecimento dependente contempla uma série de medidas inovadoras, a começar pela criação da figura do mandatário do idoso e da implementação de uma linha verde de informação ao idoso, que ajudará em casos de violência e não só. O Plano traça também um reforço na rede de equipamentos sociais e prevê a resstruturação do serviço de ajuda domiciliária. Promover a prestação de cuidados de proximidade, entre as quais a figura do cuidador informal (familiar ou amigo), cujo projecto implementado há dois anos conta já com 72 pessoas. Aliás, Jardim Ramos anuniciou que o papel do cuidador será regulamentado por lei, dentro em breve. Defendendo que o lar deve ser o último recurso para um idoso, Jardim Ramos disse que serão criadas pequenas unidades residenciais para cuidar dos idosos na sua própria freguesia. É também objectivo da SRAS, desenvolver respostas estruturadas de continuidade de cuidados e de redes de apoio a situações demenciais e de dependência. Criar projectos “cidade Amiga do idoso”, mais formação para os cuidadores e combater o analfabetismo na terceira idade são outros objectivos de um Plano que é para cumprir.
Jornal da Madeira
O secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, apresentou, ontem, o Plano Gerontológico da Região Autónoma da Madeira 2009-2013. Este é o primeiro documento em Portugal do género e pretende ser um instrumento de planeamento e intervenção no processo de envelhecimento. Até 2013, serão implementadas no terreno 41 medidas, entre as quais o boletim para a pessoa idosa e a criação de pequenas residências para cuidar de pessoas com mais 65 anos.
A A Secretaria Regional dos Assuntos Sociais (SRAS) apresentou, ontem, o Plano Gerontológico da Região Autónoma da Madeira - “Viver mais, Viver melhor”. A divulgação do primeiro documento em Portugal que define as linhas de acção para os idosos foi feita pelo secretário regional dos Assuntos Sociais, Francisco Jardim Ramos, no auditório do Museu Casa da Luz para uma plateia composta por entidades das mais diversas áreas, desde a saúde, solidariedade social e autoridade.
A elaboração deste Plano, que se estende até 2013, foi um dos objectivos do programa de governo e que agora fica cumprido.
Actualmente, 15 por cento da população madeirense tem mais de 65 anos e a estimativa é que em 2050, a faixa etária a partir dos 65 por cento represente mais de 57 por cento dos madeirenses. Por isso, o secretário regional dos Assuntos Sociais entende ser urgente «começar a construir já uma cultura de autonomia e independência» da pessoa idosa. Para tal, foi elaborado o Plano Gerontológico que, apesar de não ser pioneiro, é o primeiro instrumento de planeamento e intervenção para o envelhecimento.
O documento tem como finalidade fomentar uma actuação intersectorial e multidisciplinar que promova a saúde, a participação, a segurança e a independência dos mais velhos para que possam viver mais e com melhor qualidade de vida. O objectivo do Plano é o de melhorar a qualidade de vida ao maior número de pessoas com mais de 65 anos, aumentando a quantidade de anos. Para cumprir este objectivo, foram traçados três eixos: o do envelhecimento activo, o da dependência e segurança e ainda o da capacitação e formação específica. Deste modo, até 2013 têm de estar no terreno 41 medidas, delineadas entre 14 objectivos estratégicos que traduzem uma acção conjunta interrelacionada e coordenada no contexto dos assuntos sociais e da saúde.
Durante a apresentação, que durou cerca de uma hora, Jardim Ramos reconheceu que este é um plano que «não podia tratar de tudo» e portanto, a equipa «teve de ser selectiva, mas há mais a fazer», prometeu. Isto porque, os objectivos traçados, como o boletim de saúde para a pessoa idosa, e a criação de pequenas residências para cuidar de idosos junto das suas famílias, evitando «a frieza dos lares», estão balizados até 2013, contudo, este é um trabalho para ter continuidade.
Com a população idosa a aumentar, são muitas as famílias que, mesmo querendo dar apoio aos idosos, «não têm condições para tal e a sociedade tem de dar esse sinal de apoio ao cidadão que envelhece e que não quer ser um fardo para a família e para a sociedade». Mesmo assim, Jardim Ramos enalteceu o facto de que este é um trabalho de todos e não apenas do Governo Regional. Relativamente ao Plano, ontem apresentado, o secretário regional disse que acredita que a sua equipa é capaz. «Não sou o Barack Obama, mas eu acredito que podemos fazer», concluiu o responsável.
Diagnóstico à saúde dos idosos em 2010
No eixo do envelhecimento activo, o Plano Gerontológico prevê, já para 2010, a realização do diagnóstico da situação de saúde dos idosos inscritos nos centros de saúde da Região, identificando os determinantes do envelhecimento activo e as limitações no acesso aos serviços e cuidados de saúde. Serão estabelecidos protocolos de atendimento prioritário aos idosos em situação especial (doença crónica) em todos os centros de saúde. Será feito um diagnóstico precoce e tratamento sistematizado das principais situações de doença associadas ao processo de envelhecimento; haverá ainda um aumento da informçaºão e do conhecimento da pessoa idosa sobre determinantes da saúde e estilos de vida saudável.
Uma medida também importante será a criação do Boletim de Saúde da Pessoa Idosa, que será essencial para fazer o controlo das doenças crónicas, prevenindo complicações futuras. O documento define ainda a criação de um programa de preparação de projectos pessoais da reforma; de oportunidades para o trabalho voluntário, remunerado ou não, dos idosos e ainda prevê a divulgação do turismo sénior.
Neste eixo do envelhecimento activo, cabe ainda a garantia de que o idoso tem direito à escolha em contexto de fim de vida, criando-se as condições necessárias para tal.
Linha verde para casos de violência
O envelhecimento dependente contempla uma série de medidas inovadoras, a começar pela criação da figura do mandatário do idoso e da implementação de uma linha verde de informação ao idoso, que ajudará em casos de violência e não só. O Plano traça também um reforço na rede de equipamentos sociais e prevê a resstruturação do serviço de ajuda domiciliária. Promover a prestação de cuidados de proximidade, entre as quais a figura do cuidador informal (familiar ou amigo), cujo projecto implementado há dois anos conta já com 72 pessoas. Aliás, Jardim Ramos anuniciou que o papel do cuidador será regulamentado por lei, dentro em breve. Defendendo que o lar deve ser o último recurso para um idoso, Jardim Ramos disse que serão criadas pequenas unidades residenciais para cuidar dos idosos na sua própria freguesia. É também objectivo da SRAS, desenvolver respostas estruturadas de continuidade de cuidados e de redes de apoio a situações demenciais e de dependência. Criar projectos “cidade Amiga do idoso”, mais formação para os cuidadores e combater o analfabetismo na terceira idade são outros objectivos de um Plano que é para cumprir.
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Ultraperiferias com Barroso
Reunião com presidente da Comissão Europeia leva preocupação das Regiões para o futuro
Os presidentes das Regiões Ultraperiféricas da Europa reuniram ontem, em Bruxelas, com o presidente da Comissão Europeia, a quem deram a conhecer as suas preocupações relativamente ao futuro das ultraperiferias, procedendo à entrega dos documentos (memorando e declaração final) saídos da recente reunião de presidentes das Regiões, em Canárias. Neste encontro com Durão Barroso, o vice presidente do Governo Regional manifestou a importância de uma redefinição de ultraperiferia, na linha do que vem defendendo a Madeira tendo em vista uma política de futuros apoios europeus.
Representantes das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia, entre as quais Açores e Madeira, pediram ontem ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que Bruxelas continue a atender à sua especificidade na concessão de apoios comunitários.
José Manuel Durão Barroso recebeu em Bruxelas representantes das sete regiões ultraperiféricas da UE, entre os quais o vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva.
Num contexto de crise financeira e económica, as Regiões deram a conhecer a Barroso as repercussões que a situação teve para as RUP, particularmente expostas e especialmente vulneráveis, sublinhando a necessidade da União Europeia assegurar para a ultraperiferia um tratamento conjunto e equitativo a favor do desenvolvimento económico e social, uma vontade que deve ser apoiada no princípio da igualdade de oportunidades a partir do direito à diferença, tal como consta do próprio documento que agora já está na posse do líder da comissão europeia.
João Cunha e Silva fez especificamente chegar a Durão Barroso aquilo que a Madeira pensa em matéria de ultraperiferias, tendo em vista o seu desenvolvimento futuro, reforçando assim aquelas que são as aspirações das Regiões face a um novo quadro de apoio europeu.
Na oportunidade, foi recordada a importância das RUP enquanto regiões que contribuiram para a coesão e o futuro da Europa, reafirmando-se que o enquadramento da Europa no mundo de amanhã dependerá muito da sua faculdade em dotar as Regiões Ultraperiféricas de instrumentos e políticas que lhes permitam transformar as suas potencialidades em reais oportunidades de crescimento.
Recorde-se que na última reunião, em Canárias, o Vice Presdente do Governo Regional lembrou a proposta de mudança de paradigma avançada pela Comissão, que coloca o enfoque nas potencialidades e desvaloriza a componente compensação dos constrangimentos, para afirmar que a Madeira «entende que deveremos agir com muita cautela no que diz respeito a esta matéria, pois considera que os constrangimentos que nos caracterizam, estruturais e permanentes, requerem apoios permanentes e devem continuar a merecer prioridade no contexto da intervenção comunitária».
Jornal da Madeira
Os presidentes das Regiões Ultraperiféricas da Europa reuniram ontem, em Bruxelas, com o presidente da Comissão Europeia, a quem deram a conhecer as suas preocupações relativamente ao futuro das ultraperiferias, procedendo à entrega dos documentos (memorando e declaração final) saídos da recente reunião de presidentes das Regiões, em Canárias. Neste encontro com Durão Barroso, o vice presidente do Governo Regional manifestou a importância de uma redefinição de ultraperiferia, na linha do que vem defendendo a Madeira tendo em vista uma política de futuros apoios europeus.
Representantes das Regiões Ultraperiféricas da União Europeia, entre as quais Açores e Madeira, pediram ontem ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, que Bruxelas continue a atender à sua especificidade na concessão de apoios comunitários.
José Manuel Durão Barroso recebeu em Bruxelas representantes das sete regiões ultraperiféricas da UE, entre os quais o vice-presidente do Governo Regional da Madeira, João Cunha e Silva.
Num contexto de crise financeira e económica, as Regiões deram a conhecer a Barroso as repercussões que a situação teve para as RUP, particularmente expostas e especialmente vulneráveis, sublinhando a necessidade da União Europeia assegurar para a ultraperiferia um tratamento conjunto e equitativo a favor do desenvolvimento económico e social, uma vontade que deve ser apoiada no princípio da igualdade de oportunidades a partir do direito à diferença, tal como consta do próprio documento que agora já está na posse do líder da comissão europeia.
João Cunha e Silva fez especificamente chegar a Durão Barroso aquilo que a Madeira pensa em matéria de ultraperiferias, tendo em vista o seu desenvolvimento futuro, reforçando assim aquelas que são as aspirações das Regiões face a um novo quadro de apoio europeu.
Na oportunidade, foi recordada a importância das RUP enquanto regiões que contribuiram para a coesão e o futuro da Europa, reafirmando-se que o enquadramento da Europa no mundo de amanhã dependerá muito da sua faculdade em dotar as Regiões Ultraperiféricas de instrumentos e políticas que lhes permitam transformar as suas potencialidades em reais oportunidades de crescimento.
Recorde-se que na última reunião, em Canárias, o Vice Presdente do Governo Regional lembrou a proposta de mudança de paradigma avançada pela Comissão, que coloca o enfoque nas potencialidades e desvaloriza a componente compensação dos constrangimentos, para afirmar que a Madeira «entende que deveremos agir com muita cautela no que diz respeito a esta matéria, pois considera que os constrangimentos que nos caracterizam, estruturais e permanentes, requerem apoios permanentes e devem continuar a merecer prioridade no contexto da intervenção comunitária».
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