Sócrates fez escala técnica na Madeira e encontrou-se com Alberto João Jardim
O presidente do Governo Regional afirmou ontem que o primeiro-ministro lhe transmitiu estar «tranquilizado e entusiasmado com o interesse que o presidente da Venezuela tem pela comunidade portuguesa».
Alberto João Jardim falava no Aeroporto da Madeira, onde se reuniu com o primeiro-ministro durante uma escala técnica do avião que transporta a comitiva de José Sócrates de regresso a Lisboa depois de uma viagem ao Brasil e à Venezuela.
Segundo o líder madeirense, «o primeiro-ministro vem tranquilizado e entusiasmado com o interesse que o presidente Chávez tem pela comunidade portuguesa».
Chávez desbloqueia transferência de verbas
Realçou que esta visita permitiu o «desbloqueamento imediato de tudo o que tem a ver com transferências que representam apoios à reconstrução da Madeira», contornando assim as dificuldades em enviar as verbas que haviam sido arrecadadas numa colheita feita naquele país.
Alberto João Jardim referiu que neste encontro não foi abordada a questão das eventuais expropriações e nacionalizados por parte do Governo da Venezuela em relação à propriedade de portugueses luso-descendentes.
Governos de acordo sobre futuro da Zona Franca
O líder madeirense e o primeiro-ministro abordaram ainda a questão do futuro da Zona Franca da Madeira. «Foi uma reunião de trabalho muito útil para se assentar ideias para acertar o futuro da Zona Franca da Madeira», afirmou o presidente do Governo.
Jardim referiu que os governos regional e da República estão de acordo sobre a continuidade da ZFM, garantindo que «ninguém pretende fechar» a praça financeira madeirense.
«Pelo contrário vai ser preciso até acertar um novo modelo ainda mais eficiente», disse, acrescentando existir um acordo com o primeiro-ministro nesse sentido. «O Governo da República não julga oportuno a apresentação de uma nova proposta de Zona Franca, que dá ideia de um país aflito, estando a União Europeia a pedir novos benefícios fiscais, depois do governo português aumentar internamente impostos», argumentou.
Jardim mencionou que «Portugal ganha zero com as empresas que viriam para a Zona Franca porque não pagam impostos internos».
«Entende-se que isto tem de ser feito numa outra altura», frisou, apontando que então deverá ser proposto a Bruxelas um «modelo definitivo, com toda a força e apoio do Estado português com as vantagens que são importantes a Zona Franca ter», realçou.
Apoio a Cavaco e críticas ao cardeal
Entretanto, ainda em declarações aos jornalistas no aeroporto, Jardim afirmou ser fundamental apoiar a recandidatura de Cavaco Silva e criticou a veemência com que o cardeal patriarca de Lisboa censurou o Presidente da República. «Eu não estou percebendo. Eu também não concordei que o Presidente da República não tivesse tomado uma posição de veto na lei do casamento gay, mas o facto de discordar de um acto do Chefe de Estado não me faz perder a noção do interesse nacional e bem comum», disse Jardim.
«Percebo que é fundamental apoiar e ser solidário com o Professor Cavaco Silva caso resolva recandidatar-se», declarou.
Jardim estranhou «a veemência» da censura do cardeal patriarca de Lisboa a Cavaco Silva: «Noutras ocasiões de agressão a valores e princípios fundamentais não vi, nem senti qualquer efeito de mobilização da sua parte».
Tal como referiu «quando os valores em Portugal são agredidos, como foram já no caso do aborto e outras circunstâncias, a sua voz é imperceptível e de repente, para atacar o Professor Cavaco Silva, vem com esta veemência - acho isto tudo muito estranho», argumentou.
«Lamento que esta mania do politicamente correcto e esta questão de caridade para a esquerda chegue a este ponto», declarou, acrescentando que «tudo o que se está a passar fora da área comuno-socialista é um absurdo».
Jornal da Madeira
segunda-feira, 31 de maio de 2010
1.º Centro de Mergulho surge na Costa Norte
Inauguração amanhã, dia 1, pelas 17h30, no Complexo Balnear do Porto Moniz
O “Turtle Diving Center Madeira” é inaugurado amanhã (terça-feira), às 17h30, no Complexo balnear das Piscinas Naturais do Porto Moniz, num dia em que será, também, hasteada a “Bandeira Azul”, a qual atesta a qualidade das águas, das infra-estruturas e segurança daquela zona da ilha. O objectivo do Centro de Mergulho é, sem dúvida, tentar que a modalidade em questão cresça e tenha nos participantes um “carinho especial” pela natureza, realçando a importância da sua preservação.
O Centro terá duas actividades principais: a primeira, será o Mergulho organizado e a iniciação à modalidade nos diversos “spots” inxeplorados que o Porto Moniz possui e a segunda, passa por passeios pelos mares do concelho nortenho, ao encontro dos cetáceos, numa rota que levará o participante a vislumbrar toda a fauna e a flora existente nos locais, acabando com tempo para o “snorkling”.
O Centro de Mergulho possui dois espaços. Um dentro do Complexo Balnear, onde ficará a divulgação e a formação e outro no Porto do Porto Moniz, local onde se situará a estação de enchimento, os balneários e todo o equipamento à prática da modalidade. Também no Porto se fará o embarque e desembarque dos “amantes” da Natureza, através da embarcação “Tartaruga”.
Para a inauguração do “Turtle Diving Center Madeira” foram convidadas várias individualidades, casos da Directora Regional do Turismo, do Patrão Mor do Porto do Funchal, do Capitão do Porto do Funchal, da Câmara Municipal do Porto Moniz, da ADRAMA, de todos os clubes navais da Madeira, de todos os centros de mergulho da ilha, de vários hóteis, do Aquário, do Centro Ciência Viva, entre outros organismos, associações e personalidades.
Jornal da Madeira
O “Turtle Diving Center Madeira” é inaugurado amanhã (terça-feira), às 17h30, no Complexo balnear das Piscinas Naturais do Porto Moniz, num dia em que será, também, hasteada a “Bandeira Azul”, a qual atesta a qualidade das águas, das infra-estruturas e segurança daquela zona da ilha. O objectivo do Centro de Mergulho é, sem dúvida, tentar que a modalidade em questão cresça e tenha nos participantes um “carinho especial” pela natureza, realçando a importância da sua preservação.
O Centro terá duas actividades principais: a primeira, será o Mergulho organizado e a iniciação à modalidade nos diversos “spots” inxeplorados que o Porto Moniz possui e a segunda, passa por passeios pelos mares do concelho nortenho, ao encontro dos cetáceos, numa rota que levará o participante a vislumbrar toda a fauna e a flora existente nos locais, acabando com tempo para o “snorkling”.
O Centro de Mergulho possui dois espaços. Um dentro do Complexo Balnear, onde ficará a divulgação e a formação e outro no Porto do Porto Moniz, local onde se situará a estação de enchimento, os balneários e todo o equipamento à prática da modalidade. Também no Porto se fará o embarque e desembarque dos “amantes” da Natureza, através da embarcação “Tartaruga”.
Para a inauguração do “Turtle Diving Center Madeira” foram convidadas várias individualidades, casos da Directora Regional do Turismo, do Patrão Mor do Porto do Funchal, do Capitão do Porto do Funchal, da Câmara Municipal do Porto Moniz, da ADRAMA, de todos os clubes navais da Madeira, de todos os centros de mergulho da ilha, de vários hóteis, do Aquário, do Centro Ciência Viva, entre outros organismos, associações e personalidades.
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Escola das Mercês vai ser lar ou centro de dia
Proprietários do edifício têm projecto para espaço que vai fechar no Verão
Os proprietários dos terrenos e dos edifícios que compõem a Escola Secundária do Funchal, nas Mercês, têm projectos de âmbito social para aquele espaço. A Provedoria da Santa Casa da Misericórdia do Funchal diz que vai criar um um lar para a Terceira Idade ou um centro de dia na sua parte.
A Escola Secundária do Funchal, conforme recente notícia do DN do Funchal, fecha as portas neste Verão. O edifício será então devolvido à Santa Casa da Misericórdia do Funchal e à Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus.
O projecto da Santa Casa da Misericórida do Funchal deverá ainda incluir espaços para usufruto da própria instituição, como é o caso da sede.
Quanto à congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehohianos), que é dona dos terenos onde estão os pré-fabricados e instalações deportivas, não sabe ainda o que vai fazer do mesmo, se ele for devolvido pela Região.
O edifício em si é pertença da congregação, enquanto que o campo de jogos e a zona onde estão instalados os pavilhões são da Santa Casa da Misericórdia do Funchal.
A Escola Básica do Funchal (que acolhe o terceiro ciclo e que é conhecida como escola das Mercês, numa alusão à rua onde está situada), tem funcionado ali desde poucos anos após o 25 de Abril e chegou a ser composta por dois edifícios em locais distintos do Funchal (para além daquele espçao, havia ainda um edifício nos Ilhéus).
A Misericórdia, contactada pelo JM, sublinhou não ter ainda conhecimento oficial da medida, acrescentando, contudo, que o assunto já está a ser tratado no interior da organização.
Honório Gomes, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, diz que há ideias para o espaço, que passam pela criação de um Lar Intergeracional e ainda pela sede da própria instituição.
No entanto, sublinha que se o Governo Regional quiser continuar a utilizar o edifício, mesmo para outros fins, não haverá problema.
Até porque a época actual é de crise e o investimento nunca será para já, devendo acontecer só daqui a alguns anos.
A Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, através do padre superior Isildo Silva, diz não ter conhecimento das alterações, mas refere que a notícia não deixa de ser positiva para a instituição. No entanto, lembra que o prédio está arrendado ao Governo Regional e que este até pode querer continuar a ocupar o espaço, estando a instituição disponível para tal. «Se for devolvido, estudaremos o que fazer com aquele espaço, mas a solução a implementar será sempre no campo social».
Jornal da Madeira
Os proprietários dos terrenos e dos edifícios que compõem a Escola Secundária do Funchal, nas Mercês, têm projectos de âmbito social para aquele espaço. A Provedoria da Santa Casa da Misericórdia do Funchal diz que vai criar um um lar para a Terceira Idade ou um centro de dia na sua parte.
A Escola Secundária do Funchal, conforme recente notícia do DN do Funchal, fecha as portas neste Verão. O edifício será então devolvido à Santa Casa da Misericórdia do Funchal e à Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus.
O projecto da Santa Casa da Misericórida do Funchal deverá ainda incluir espaços para usufruto da própria instituição, como é o caso da sede.
Quanto à congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehohianos), que é dona dos terenos onde estão os pré-fabricados e instalações deportivas, não sabe ainda o que vai fazer do mesmo, se ele for devolvido pela Região.
O edifício em si é pertença da congregação, enquanto que o campo de jogos e a zona onde estão instalados os pavilhões são da Santa Casa da Misericórdia do Funchal.
A Escola Básica do Funchal (que acolhe o terceiro ciclo e que é conhecida como escola das Mercês, numa alusão à rua onde está situada), tem funcionado ali desde poucos anos após o 25 de Abril e chegou a ser composta por dois edifícios em locais distintos do Funchal (para além daquele espçao, havia ainda um edifício nos Ilhéus).
A Misericórdia, contactada pelo JM, sublinhou não ter ainda conhecimento oficial da medida, acrescentando, contudo, que o assunto já está a ser tratado no interior da organização.
Honório Gomes, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Funchal, diz que há ideias para o espaço, que passam pela criação de um Lar Intergeracional e ainda pela sede da própria instituição.
No entanto, sublinha que se o Governo Regional quiser continuar a utilizar o edifício, mesmo para outros fins, não haverá problema.
Até porque a época actual é de crise e o investimento nunca será para já, devendo acontecer só daqui a alguns anos.
A Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus, através do padre superior Isildo Silva, diz não ter conhecimento das alterações, mas refere que a notícia não deixa de ser positiva para a instituição. No entanto, lembra que o prédio está arrendado ao Governo Regional e que este até pode querer continuar a ocupar o espaço, estando a instituição disponível para tal. «Se for devolvido, estudaremos o que fazer com aquele espaço, mas a solução a implementar será sempre no campo social».
Jornal da Madeira
Gare é ponto de viragem no Porto do Funchal
A gare do Porto do Funchal é inaugurada hoje. Constitui um investimento de 12,8 milhões de euros. Bruno Freitas, presidente dos Portos da Madeira diz que constitui uma grande mudança
Jornal da Madeira - O que vai mudar com a nova gare?
Bruno Freitas - Além do aspecto visual e arquitectónico haverá uma melhoria óbvia na recepção aos passageiros e aos navios.
Diria que a inauguração marca uma viragem na História do porto. Com uma estrutura moderna vem reforçar o posicionamento da marca Portos da Madeira.
JM - Quando será o primeiro grande teste à gare?
BF - Será na próxima quinta-feira [com o navio Grand Voyager], altura em que já serão utilizadas as instalações do terminal.
JM - Houve necessidade de contratar mais pessoas ou antes haverá um reajustamento dos colaboradores?
BF - As pessoas que estavam a trabalhar fora vão passar a estar no novo terminal, quer nas zonas de portas quer nas zonas de bagagem. E também vão lá estar as entidades exteriores como os serviços da Alfândega, fiscais e de estrangeiros e fronteiras.
JM - As mangas vão surgir numa fase posterior...
BF - Vão reforçar a operacionalidade do terminal, que está preparado e desenhado essencialmente para trabalhar com elas. Já foi adjudicado o seu concurso. Neste momento, estão em fase de construção. Vêm para a Madeira em finais de Setembro, princípio de Outubro, para serem montadas até Novembro.
JM- Quantas mangas serão?
BF - Duas mangas que correm ao longo do cais e fazem a ligação entre o passadiço e o navio.
JM - Turando isso, a totalidade do empreendimento fica concluído agora?
BF - A infra-estrutura está concluída. Vamos proceder agora à fase seguinte que serão os concursos para as lojas, uma área afecta a restaurante/snack-bar e uma outra para floristas.
Haverão igualmente áreas livres onde irão ser colocados pontos de negócio, de apoio aos cruzeiristas e tripulações, que ainda não estão afectos, mas que se encontram disponíveis para fazermos concursos em termos de ideia, sem querermos sobrecarregar o terminal porque não é um centro comercial.
JM - A unidade provisória que os Portos da Madeira têm à entrada será desactivada e passa agora para o terminal...
BF - Sim, passa a estar integrado. Devo dizer que além do concurso vamos trabalhar o regulamento de exploração das áreas de negócio. Está pensado em termos de ideias, mas após a inauguração, vamos avançar com essa fase, que inclui um concurso para a aquisição de alguns equipamentos, nomeadamente os aparelhos de raio-x a serem instalados no terminal e o detector de metais.
JM - O restaurante será mais uma oferta na cidade?
BF - O restaurante será uma unidade quase âncora do terminal. Servirá de apoio quase imediato. As lojas e o restaurante vão avançar em simultâneo. Mas atenção que a abertura ao público local queremos fazer de forma a que não seja incompatível com a própria segurança da operação.
Com navios no porto não devemos fazer confusão e interligações com os passageiros por razões de segurança.
JM - E o acesso do madeirense ao molhe. Vão continuar as restrições?
BF - Os acessos serão revistos e condicionados. Temos que ter em atenção o número de passageiros em terminal. Mas, depois da largada dos navios e sempre que tivermos o porto disponível os acessos serão menos condicionados. O acesso à infra-estrutura e às áreas não reservadas será livre.
JM - Ou seja, se o porto estiver cheio de cruzeiros o madeirense não vai poder entrar livremente como antigamente, antes das obras...
BF - Havendo muito movimento portuário, não faz sentido existir uma mistura enquanto os navios estiverem. Agora, depois, haverá acesso.
Devo dizer que, depois da inauguração, vamos fazer uma revisão e análise ao que se irá passar em termos de segurança portuária.
JM - Mesmo sem navios no porto, o molhe vai encerrar a determinada hora da noite?
BF - Vai. Até por força do investimento feito. Não queremos que haja uma circulação livre toda a noite. O portão vai continuar à entrada do molhe, e assim que feche o comércio e não haja movimentação portuária, encerramos o acesso.
Diria que, ainda sem haver certezas difinitivas acerca do horário normal de funcionamento, deverá ser até às 23 horas, ou, o mais tardar, até à meia-noite.
Mas evidentemente que temos um segurança que irá controlar e viabilizar o acesso a viaturas de apoio aos negócios.
JM - Quando será feita a transferência dos serviços da administração portuária para o novo empreendimento?
BF - Estamos a tratar desse procedimento. Com a abertura vamos trabalhar as transferências da redes de informática e servidores. A nossa perspectiva de mudança será que aconteça mais no final do Verão.
JM - Será faseada?
BF - Não. Iremos fazer a transferência quase em simultâneo.
JM - Os Pilotos também mudam nessa altura?
BF - Sim.
JM - A nova gare vai poder servir de pretexto para aumentar as taxas no porto?
BF - Não. Temos uma proposta para sair em breve uma revisão, que não irá contemplar a subida de tarifas. Estamos convictos que isso poderá vir, eventualmente a acontecer. Este ano não e, concerteza, no próximo ano também não.
Mas a verdade é que os portos não aumentam tarifas desde 2006.
A haver revisões de tarifas serão sempre feitas em concordância com as condições do mercado. Estamos conscientes das parcerias que estabelecemos com Canárias e com os portos nacionais, pelo que deverá haver uma harmonização de tarifário.
No que diz respeito à rota Atlântica, a harmonização de tarifários vem balancear um pouco o que os operadores de cruzeiros estão disponíveis a pagar.
Nesse sentido, estamos conscientes das nossas vantagens nos preços. Sem dizer taxativamente que vou aumentar ou baixar, deve tratar-se em primeiro lugar a harmonização dos preços.
JM - Não haverão, portanto, aumentos nas taxas este ano?
BF - Não vamos aumentar as taxas portuárias. O que estamos a fazer é criar uma nova portaria em que se separa a componente de tarifas relacionadas com as actividades e serviços portuários e um anexo dedicado às tarifas que dizem respeito a actividades de negócio comercial em áreas dominiais sob gestão da APRAM.
O ajustamento que foi feito tem a ver com questões formais no que diz respeito a componentes jurídicas. Ou seja, no que diz respeito ao negócio dos cruzeiros não aumentamos a tup [taxa de uso de porto] passageiros nem a tup navio.
JM - Até porque este terminal quer mesmo incrementar um maior número de escalas...
BF - O principal objectivo deste investimento é fomentar a possibilidade de se incrementar negócio no “turn-around”. Também para o aumento do negócio no Verão. Vamos criar mais benefícios para Verão, inclusivé com práticas de descontos aos passageiros, influenciado pelo número de movimentos e escalas que os navios possam fazer, bem como numa redução mais significativa na tup de navio para as escalas naquele período.
Queremos quebrar a sazonalidade, consolidando o mercado de Inverno. Não queremos trocar.
JM- A aposta da MSC Cruises para o ano, com o “turn-around” no Funchal, os tais embarques e desembarques que se pretende, já é reflexo da gare?
BF - A aposta da MSC Cruises como de outras companhias tem sido um pouco o trabalho que a administração dos portos têm andando a fazer. Tem havido uma intensificação por parte dos portos da Madeira, de Canárias e nacionais na abordagem aos operadores de cruzeiros. É isso que temos feito com as nossas participações nas feiras e nas grandes oganizações dos mercados de cruzeiros.
JM- Mas a gare também ajuda nesta estratégia?
BF - Tem sido um motivo de venda e da nossa abertura para o mercado a afirmar que temos condições para formentar as passagens na Região de forma a que sejam marcantes a tudo o que diga respeito ao destino turístico que é a Madeira.
Não misturar com os passageiros Havendo muito movimento portuário, não faz sentido existir uma mistura enquanto os navios estiverem. Agora, depois, haverá acesso.
Acesso ao porto vedado durante a noite Não queremos que haja uma circulação livre toda a noite. O portão vai continuar à entrada do molhe, e assim que feche o comércio e não haja movimentação portuária, encerramos o acesso.
Fecho deve ocorrer pelas 23/24 horas Sem haver certezas acerca do horário normal de funcionamento, o encerramento deverá ser até às 23 horas, o mais tardar, à meia-noite.
O investimento - O investimento orçamentado foi de 12,8 milhões de euros, comparticipados em 62,8 por cento pelo Fundo de Coesão.
Restaurante, a âncora - O restaurante será uma unidade quase âncora do terminal.
Tarifas - A haver revisões de tarifas serão sempre feitas em concordância com as condições do mercado.
Parcerias - Estamos conscientes das parcerias que estabelecemos com Canárias e com os portos nacionais, pelo que deverá haver uma harmonização de tarifário.
Taxas portuárias - Não vamos aumentar as taxas portuárias. O que estamos a fazer é criar uma nova portaria em que se separa a componente de tarifas relacionadas com as actividades e serviços portuários e um anexo dedicado às tarifas que dizem respeito a actividades de negócio comercial em áreas dominiais sob gestão da APRAM.
Gare complementa - A gare tem sido um motivo de venda e da nossa abertura para o mercado a afirmar que temos condições para formentar as passagens na Região.
Jornal da Madeira
Jornal da Madeira - O que vai mudar com a nova gare?
Bruno Freitas - Além do aspecto visual e arquitectónico haverá uma melhoria óbvia na recepção aos passageiros e aos navios.
Diria que a inauguração marca uma viragem na História do porto. Com uma estrutura moderna vem reforçar o posicionamento da marca Portos da Madeira.
JM - Quando será o primeiro grande teste à gare?
BF - Será na próxima quinta-feira [com o navio Grand Voyager], altura em que já serão utilizadas as instalações do terminal.
JM - Houve necessidade de contratar mais pessoas ou antes haverá um reajustamento dos colaboradores?
BF - As pessoas que estavam a trabalhar fora vão passar a estar no novo terminal, quer nas zonas de portas quer nas zonas de bagagem. E também vão lá estar as entidades exteriores como os serviços da Alfândega, fiscais e de estrangeiros e fronteiras.
JM - As mangas vão surgir numa fase posterior...
BF - Vão reforçar a operacionalidade do terminal, que está preparado e desenhado essencialmente para trabalhar com elas. Já foi adjudicado o seu concurso. Neste momento, estão em fase de construção. Vêm para a Madeira em finais de Setembro, princípio de Outubro, para serem montadas até Novembro.
JM- Quantas mangas serão?
BF - Duas mangas que correm ao longo do cais e fazem a ligação entre o passadiço e o navio.
JM - Turando isso, a totalidade do empreendimento fica concluído agora?
BF - A infra-estrutura está concluída. Vamos proceder agora à fase seguinte que serão os concursos para as lojas, uma área afecta a restaurante/snack-bar e uma outra para floristas.
Haverão igualmente áreas livres onde irão ser colocados pontos de negócio, de apoio aos cruzeiristas e tripulações, que ainda não estão afectos, mas que se encontram disponíveis para fazermos concursos em termos de ideia, sem querermos sobrecarregar o terminal porque não é um centro comercial.
JM - A unidade provisória que os Portos da Madeira têm à entrada será desactivada e passa agora para o terminal...
BF - Sim, passa a estar integrado. Devo dizer que além do concurso vamos trabalhar o regulamento de exploração das áreas de negócio. Está pensado em termos de ideias, mas após a inauguração, vamos avançar com essa fase, que inclui um concurso para a aquisição de alguns equipamentos, nomeadamente os aparelhos de raio-x a serem instalados no terminal e o detector de metais.
JM - O restaurante será mais uma oferta na cidade?
BF - O restaurante será uma unidade quase âncora do terminal. Servirá de apoio quase imediato. As lojas e o restaurante vão avançar em simultâneo. Mas atenção que a abertura ao público local queremos fazer de forma a que não seja incompatível com a própria segurança da operação.
Com navios no porto não devemos fazer confusão e interligações com os passageiros por razões de segurança.
JM - E o acesso do madeirense ao molhe. Vão continuar as restrições?
BF - Os acessos serão revistos e condicionados. Temos que ter em atenção o número de passageiros em terminal. Mas, depois da largada dos navios e sempre que tivermos o porto disponível os acessos serão menos condicionados. O acesso à infra-estrutura e às áreas não reservadas será livre.
JM - Ou seja, se o porto estiver cheio de cruzeiros o madeirense não vai poder entrar livremente como antigamente, antes das obras...
BF - Havendo muito movimento portuário, não faz sentido existir uma mistura enquanto os navios estiverem. Agora, depois, haverá acesso.
Devo dizer que, depois da inauguração, vamos fazer uma revisão e análise ao que se irá passar em termos de segurança portuária.
JM - Mesmo sem navios no porto, o molhe vai encerrar a determinada hora da noite?
BF - Vai. Até por força do investimento feito. Não queremos que haja uma circulação livre toda a noite. O portão vai continuar à entrada do molhe, e assim que feche o comércio e não haja movimentação portuária, encerramos o acesso.
Diria que, ainda sem haver certezas difinitivas acerca do horário normal de funcionamento, deverá ser até às 23 horas, ou, o mais tardar, até à meia-noite.
Mas evidentemente que temos um segurança que irá controlar e viabilizar o acesso a viaturas de apoio aos negócios.
JM - Quando será feita a transferência dos serviços da administração portuária para o novo empreendimento?
BF - Estamos a tratar desse procedimento. Com a abertura vamos trabalhar as transferências da redes de informática e servidores. A nossa perspectiva de mudança será que aconteça mais no final do Verão.
JM - Será faseada?
BF - Não. Iremos fazer a transferência quase em simultâneo.
JM - Os Pilotos também mudam nessa altura?
BF - Sim.
JM - A nova gare vai poder servir de pretexto para aumentar as taxas no porto?
BF - Não. Temos uma proposta para sair em breve uma revisão, que não irá contemplar a subida de tarifas. Estamos convictos que isso poderá vir, eventualmente a acontecer. Este ano não e, concerteza, no próximo ano também não.
Mas a verdade é que os portos não aumentam tarifas desde 2006.
A haver revisões de tarifas serão sempre feitas em concordância com as condições do mercado. Estamos conscientes das parcerias que estabelecemos com Canárias e com os portos nacionais, pelo que deverá haver uma harmonização de tarifário.
No que diz respeito à rota Atlântica, a harmonização de tarifários vem balancear um pouco o que os operadores de cruzeiros estão disponíveis a pagar.
Nesse sentido, estamos conscientes das nossas vantagens nos preços. Sem dizer taxativamente que vou aumentar ou baixar, deve tratar-se em primeiro lugar a harmonização dos preços.
JM - Não haverão, portanto, aumentos nas taxas este ano?
BF - Não vamos aumentar as taxas portuárias. O que estamos a fazer é criar uma nova portaria em que se separa a componente de tarifas relacionadas com as actividades e serviços portuários e um anexo dedicado às tarifas que dizem respeito a actividades de negócio comercial em áreas dominiais sob gestão da APRAM.
O ajustamento que foi feito tem a ver com questões formais no que diz respeito a componentes jurídicas. Ou seja, no que diz respeito ao negócio dos cruzeiros não aumentamos a tup [taxa de uso de porto] passageiros nem a tup navio.
JM - Até porque este terminal quer mesmo incrementar um maior número de escalas...
BF - O principal objectivo deste investimento é fomentar a possibilidade de se incrementar negócio no “turn-around”. Também para o aumento do negócio no Verão. Vamos criar mais benefícios para Verão, inclusivé com práticas de descontos aos passageiros, influenciado pelo número de movimentos e escalas que os navios possam fazer, bem como numa redução mais significativa na tup de navio para as escalas naquele período.
Queremos quebrar a sazonalidade, consolidando o mercado de Inverno. Não queremos trocar.
JM- A aposta da MSC Cruises para o ano, com o “turn-around” no Funchal, os tais embarques e desembarques que se pretende, já é reflexo da gare?
BF - A aposta da MSC Cruises como de outras companhias tem sido um pouco o trabalho que a administração dos portos têm andando a fazer. Tem havido uma intensificação por parte dos portos da Madeira, de Canárias e nacionais na abordagem aos operadores de cruzeiros. É isso que temos feito com as nossas participações nas feiras e nas grandes oganizações dos mercados de cruzeiros.
JM- Mas a gare também ajuda nesta estratégia?
BF - Tem sido um motivo de venda e da nossa abertura para o mercado a afirmar que temos condições para formentar as passagens na Região de forma a que sejam marcantes a tudo o que diga respeito ao destino turístico que é a Madeira.
Não misturar com os passageiros Havendo muito movimento portuário, não faz sentido existir uma mistura enquanto os navios estiverem. Agora, depois, haverá acesso.
Acesso ao porto vedado durante a noite Não queremos que haja uma circulação livre toda a noite. O portão vai continuar à entrada do molhe, e assim que feche o comércio e não haja movimentação portuária, encerramos o acesso.
Fecho deve ocorrer pelas 23/24 horas Sem haver certezas acerca do horário normal de funcionamento, o encerramento deverá ser até às 23 horas, o mais tardar, à meia-noite.
O investimento - O investimento orçamentado foi de 12,8 milhões de euros, comparticipados em 62,8 por cento pelo Fundo de Coesão.
Restaurante, a âncora - O restaurante será uma unidade quase âncora do terminal.
Tarifas - A haver revisões de tarifas serão sempre feitas em concordância com as condições do mercado.
Parcerias - Estamos conscientes das parcerias que estabelecemos com Canárias e com os portos nacionais, pelo que deverá haver uma harmonização de tarifário.
Taxas portuárias - Não vamos aumentar as taxas portuárias. O que estamos a fazer é criar uma nova portaria em que se separa a componente de tarifas relacionadas com as actividades e serviços portuários e um anexo dedicado às tarifas que dizem respeito a actividades de negócio comercial em áreas dominiais sob gestão da APRAM.
Gare complementa - A gare tem sido um motivo de venda e da nossa abertura para o mercado a afirmar que temos condições para formentar as passagens na Região.
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Pontinha em data histórica
Gare Marítima do Porto do Funchal a inaugurar hoje é o maior investimento da história, pois custo supera os gastos tidos com a construção da Pontinha
Data: 31-05-2010
Duzentos e cinquenta e quatro anos depois de estabelecida a exploração do Porto do Funchal, por Carta Régia emanada por D. José I de Portugal, na qual se dava 'luz verde' para o início das obras de construção de um porto de abrigo, a Pontinha vive uma data histórica.
A inauguração da Gare Marítima traduz o maior investimento realizado na principal porta de entrada da Região, circunstância que marcam não só uma nova visão do investimento, como as exigência de um mercado competitivo em que cada porto procura oferecer as melhores condições.
De acordo com os elementos recolhidos pelo DIÁRIO, o primeiro cais de embarque do Funchal surgiu com a ligação ao ilhéu do Forte de São José. Só em 1890 o ilhéu do Forte de Nossa Senhora da Conceição foi ligado à primeira fase, aumentando, desta forma, a área de acostagem. Curiosamente, esta foi uma obra parcialmente destruída por temporais imediatamente a seguir à sua finalização, o que obrigou a novas intervenções de reconstrução.
Em 1913 foi criada a Junta Autónoma das Obras do Porto do Funchal, porque o cais até ao Forte de Nossa Senhora da Conceição e os acessos viários entre a Pontinha e a Alfândega do Funchal, tornavam premente a necessidade de criação de um organismo gestor da área portuária.
Em 1939 foi aumentado em 317 metros o cais de acostagem do Porto do Funchal e em 1955 foi concluída a construção de um cais próximo aos cais do Carvão, que seria designado de Cais Regional, onde passaram a atracar os 'carreireiros' para o Porto Santo.
Em 1953 tinha já sido elaborado um projecto de ampliação do Porto do Funchal, que consistiria no alargamento do cais em todo o seu comprimento e no seu prolongamento em mais 457 metros. O custo total desta obra rondou os 350.000 contos. Quando a obra estava praticamente concluída, verificou-se que sobravam cerca de 30 mil contos, verba essa que foi utilizada para aumentar o cais em mais 30 metros.
Ampliação por 1,7 milhões
Aquela que foi a maior obra realizada no Porto do Funchal custou, a preços constantes, 1,7 milhões de euros. Anos depois, a ampliação do terminal Norte ficou por 872 mil euros, com a particularidade do terreno ter sido adquirido por 30 contos ao metro quadrado.
As contas feitas pelo DIÁRIO, a partir da consulta de vários documentos oficiais, permite concluir que a construção do Porto do Funchal terá custado menos de 3 milhões de euros.
Meio século depois da construção do molhe principal da Pontinha , a edificação da Gare Marítima traduz o maior investimento feito no Porto do Funchal, já que o seu custo (12,8 milhões de euros) é superior a todo o dinheiro gasto ao longo de mais de dois séculos na construção e ampliação do Porto do Funchal.
Com base na tese de doutoramento desenvolvida pelo madeirense João Figueira de Sousa - professor catedrático que hoje desempenha as funções de Chefe de Gabinete do Secretário de Estado dos Transportes - refira-se que mais de 20 milhões de passageiros já passaram pelo Porto do Funchal, tendo o seu cais servido de abrigo a 117 mil navios.
PASSAGEIROS
19.990.001
Entre 1897 e 2009 passaram pelo Porto do Funchal mais de 19,9 milhões de passageiros, com a particularidade de 6,3 milhões terem aportado na Região a bordo de um paquete. Outros 168 mil navegaram de e para o continente entre 1967 e 1975.
ESCALAS DE NAVIOS
117.961
Nos últimos 112 anos os registos da actividade do Porto do Funchal referem a escala de 117.961 navios, com a curiosidade de apenas 9.460 serem de paquetes, incluindo-se neste os navios de passageiros nas ligações regulares.
MADEIRA-PORTO SANTO
4.505.036
No período entre 1977 e o final do ano passado tinham viajado entre os portos do Funchal e do Porto Santo 4,5 milhões de passageiros. Calcula-se que outros 250 mil passageiros fizeram a viagem nos históricos 'carreireiros'.
LIGAÇÕES CANÁRIAS E PORTIMÃO
77.368
O início das viagens regulares com Canárias em 2006 permitiu à Naviera Armas transportar, desde então, 37.625 passageiros, para nos anos de 2008 e 2009 garantir a viagem a 39.743 passageiros entre os portos do Funchal e de Portimão.
Obra de dois séculos1756 - Por Carta Regia de D. José, dá-se início aos estudos para a obra de construção da ligação até ao Ilhéu de São José, que seria concluída em 1762.
1874 - Construção do primeiro cais comercial e estrada de 320 metros de acesso ao porto, obra concluída quatro anos depois (1878).
1885 - Adjudicação da obra de construção do cais até o ilhéu de Nossa Senhora da Conceição, que fica concluída cinco anos depois (1890).
1918 - A 20 de Dezembro é apresentado o projecto de construção do Porto do Funchal, que seria rejeitado pelo Conselho Superior de Obras Públicas.
1923 - Empresa britânica Fumasil apresenta proposta mas a falta de dinheiro e sucessivas contestações anulam o concurso.
1934 - É assinado o contrato de adjudicação da obra de ampliação da Pontinha em 317 metros, obra que é executada nos três anos seguintes.
1955 - É adjudicada obra de prolongamento do porto- mais 457 metros de cais - e construção do Cais Regional, obra que termina em 1961.
1982 - É inaugurada a 4 de Abril a Marina do Funchal, a primeira construída na Região e que permitia 150 postos de amarração para iates.
1982 - Inauguração do Terminal Norte para contentores, com um cais de 455 metros, bem como de um porto e entreposto de pesca.
2010 - A 31 de Maio é inaugurada a Gare Marítima do Porto do Funchal, obra orçada em 12,8 milhões de euros, co-financiada pela União Europeia.
DN Madeira
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Fats Domino - BlueBerry Hill
Lyrics/Letra
I found my thrill
On Blueberry Hill
On Blueberry Hill
When I found you
The moon stood still
On Blueberry Hill
And lingered until
My dream came true
The wind in the willow played
Love's sweet melody
But all of those vows you made
Were never to be
Though we're apart
You're part of me still
For you were my thrill
On Blueberry Hill
The wind in the willow played
Love's sweet melody
But all of those vows you made
Were never to be
Though we're apart
You're part of me still
For you were my thrill
On Blueberry Hill
domingo, 30 de maio de 2010
Laurissilva em expansão
Segundo Manuel António Correia
O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, considera que a mancha verde da floresta Laurissilva da Madeira está em expansão invertendo uma tendência de séculos provocada pela ocupação humana e pelo pastoreio desordenado.
A floresta Laurissilva da Madeira, classificada pela UNESCO em 1999 como Património Natural Mundial, ocupa uma área de 15.000 hectares sobretudo nos territórios dos concelhos nortenhos de São Vicente e de Santana.
A mancha verde das árvores da família das Lauráceas - o Loureiro, o Til, o Vinhático, o Barbusano - de São Vicente é uma das duas candidaturas madeirenses (a outra é a praia da ilha do Porto Santo) às “7 Maravilhas de Portugal”, promovida pela New 7 Wonders Portugal e que em Setembro serão anunciadas.
Manuel António Correia explica que “a Madeira, antes da autonomia porque não tinha condições económicas e sociais para isso, não valorizava o ambiente e eu considero que, aquilo que se passa hoje na valorização e aposta no ambiente, é também fruto do desenvolvimento económico e social que a Madeira alcançou que, por via disso, consegue apostar em novos valores, apostar em novas fórmulas de desenvolvimento sustentável”.
Por isso, destaca que “a Laurissilva sempre esteve aqui mas nem sempre foi olhada com estes olhos e nem sempre foi valorizada e gerida como hoje é”.
“Eu posso dizer que a mancha da Laurissilva da Madeira está hoje, ao cabo de muitos séculos de regressão com o povoamento e com o pastoreio desordenado nas zonas especialmente altas, em expansão”.
“Com a conclusão do processo de erradicação do pastoreio desordenado que acabou em 2003, mais o trabalho de reflorestação que se está a fazer, mais a regeneração natural que isso proporcionou, há hoje hectares e hectares que antes não eram zonas florestadas, eram zonas florestais mas não zonas florestadas de facto, que estão a ser florestadas e, dessa maneira, estão invertendo a tendência de séculos”
“Temos hoje uma Laurissilva maior do que tínhamos há uns anos atrás e nos próximos anos ela continuará a crescer”, garante o secretário regional.
A floresta Laurissilva da Madeira, húmida subtropical, foi em 1992 incorporada na rede de Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa, constitui Zona de Proteção Especial no âmbito da Diretiva Aves e em 1999 foi classificada Património Natural Mundial pela UNESCO.
É considerada a mais preservada Laurissiva da Macaronésia (existe ainda nos Açores, Canárias, Cabo Verde e Mauritânia).
Jornal da Madeira
O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, considera que a mancha verde da floresta Laurissilva da Madeira está em expansão invertendo uma tendência de séculos provocada pela ocupação humana e pelo pastoreio desordenado.
A floresta Laurissilva da Madeira, classificada pela UNESCO em 1999 como Património Natural Mundial, ocupa uma área de 15.000 hectares sobretudo nos territórios dos concelhos nortenhos de São Vicente e de Santana.
A mancha verde das árvores da família das Lauráceas - o Loureiro, o Til, o Vinhático, o Barbusano - de São Vicente é uma das duas candidaturas madeirenses (a outra é a praia da ilha do Porto Santo) às “7 Maravilhas de Portugal”, promovida pela New 7 Wonders Portugal e que em Setembro serão anunciadas.
Manuel António Correia explica que “a Madeira, antes da autonomia porque não tinha condições económicas e sociais para isso, não valorizava o ambiente e eu considero que, aquilo que se passa hoje na valorização e aposta no ambiente, é também fruto do desenvolvimento económico e social que a Madeira alcançou que, por via disso, consegue apostar em novos valores, apostar em novas fórmulas de desenvolvimento sustentável”.
Por isso, destaca que “a Laurissilva sempre esteve aqui mas nem sempre foi olhada com estes olhos e nem sempre foi valorizada e gerida como hoje é”.
“Eu posso dizer que a mancha da Laurissilva da Madeira está hoje, ao cabo de muitos séculos de regressão com o povoamento e com o pastoreio desordenado nas zonas especialmente altas, em expansão”.
“Com a conclusão do processo de erradicação do pastoreio desordenado que acabou em 2003, mais o trabalho de reflorestação que se está a fazer, mais a regeneração natural que isso proporcionou, há hoje hectares e hectares que antes não eram zonas florestadas, eram zonas florestais mas não zonas florestadas de facto, que estão a ser florestadas e, dessa maneira, estão invertendo a tendência de séculos”
“Temos hoje uma Laurissilva maior do que tínhamos há uns anos atrás e nos próximos anos ela continuará a crescer”, garante o secretário regional.
A floresta Laurissilva da Madeira, húmida subtropical, foi em 1992 incorporada na rede de Reservas Biogenéticas do Conselho da Europa, constitui Zona de Proteção Especial no âmbito da Diretiva Aves e em 1999 foi classificada Património Natural Mundial pela UNESCO.
É considerada a mais preservada Laurissiva da Macaronésia (existe ainda nos Açores, Canárias, Cabo Verde e Mauritânia).
Jornal da Madeira
Nova gare marítima ascende a 12,8 milhões
Infra-estrutura é inaugurada amanhã
A nova gare marítima do porto do Funchal, um investimento de 12,8 milhões de euros, que será inaugurada amanhã marca uma viragem nas estruturas portuárias da região e será um “ícone” do turismo de cruzeiros da Madeira.
“Esta aposta é uma nova dinâmica, um novo futuro, um consolidar do que somos, das nossas raízes, aquilo que sempre fomos desde os Descobrimentos, um porto seguro”, disse à agência Lusa o responsável pela Administração dos Portos da Madeira (APRAM).
Bruno Freitas explicou que este projeto foi desencadeado em julho de 2008, representa um investimento de 12,8 milhões de euros, cofinanciado pelo Fundo de Coesão.
O projeto terá uma área de implantação de 3500 metros quadrados, tendo o terminal uma extensão de 160 metros lineares, sendo separado por duas áreas destinadas ao embarque e desembarque de passageiros, e dispõe ainda uma área de passadiço de 570 metros.
Inclui a ligação aos navios em porto através de um sistema de mangas adquirido pela APRAM que está em fase de construção e será entregue até final do ano, adiantou Bruno Freitas.
O presidente da APRAM destaca que a nova infraestrutura contribuirá para reforçar o posicionamento internacional do porto da capital madeirense no mercado dos cruzeiros, porque “neste momento é uma marca sobejamente conhecida, sendo “líder a nível nacional”.
“No primeiro quadrimestre de 2010, estamos a crescer acima dos dois dígitos em termos de escalas (12 por cento) e passageiros (17 por cento), o que significa que na conjuntura atual de recessão esta indústria está em franco crescimento”, sublinha.
Salienta que este é o “reflexo da promoção que tem sido feita” no exterior numa ação conjunta com os portos nacionais, mas pode crescer ainda mais, “a partir do momento que se consiga esbater a sazonalidade que caracteriza este período na zona do Atlântico”.
“A preocupação é consolidar o mercado de inverno, mas há duas áreas de negócio que podem ser potenciadas: aumentar número de escalas no verão e as operações de “turn around” na Madeira”, pois conjugando as estruturas portuárias com as ligações aéreas e o excelente parque hoteleiro da região é possível oferecer pacotes turísticos incluindo cruzeiros, argumentou.
Jornal da Madeira
A nova gare marítima do porto do Funchal, um investimento de 12,8 milhões de euros, que será inaugurada amanhã marca uma viragem nas estruturas portuárias da região e será um “ícone” do turismo de cruzeiros da Madeira.
“Esta aposta é uma nova dinâmica, um novo futuro, um consolidar do que somos, das nossas raízes, aquilo que sempre fomos desde os Descobrimentos, um porto seguro”, disse à agência Lusa o responsável pela Administração dos Portos da Madeira (APRAM).
Bruno Freitas explicou que este projeto foi desencadeado em julho de 2008, representa um investimento de 12,8 milhões de euros, cofinanciado pelo Fundo de Coesão.
O projeto terá uma área de implantação de 3500 metros quadrados, tendo o terminal uma extensão de 160 metros lineares, sendo separado por duas áreas destinadas ao embarque e desembarque de passageiros, e dispõe ainda uma área de passadiço de 570 metros.
Inclui a ligação aos navios em porto através de um sistema de mangas adquirido pela APRAM que está em fase de construção e será entregue até final do ano, adiantou Bruno Freitas.
O presidente da APRAM destaca que a nova infraestrutura contribuirá para reforçar o posicionamento internacional do porto da capital madeirense no mercado dos cruzeiros, porque “neste momento é uma marca sobejamente conhecida, sendo “líder a nível nacional”.
“No primeiro quadrimestre de 2010, estamos a crescer acima dos dois dígitos em termos de escalas (12 por cento) e passageiros (17 por cento), o que significa que na conjuntura atual de recessão esta indústria está em franco crescimento”, sublinha.
Salienta que este é o “reflexo da promoção que tem sido feita” no exterior numa ação conjunta com os portos nacionais, mas pode crescer ainda mais, “a partir do momento que se consiga esbater a sazonalidade que caracteriza este período na zona do Atlântico”.
“A preocupação é consolidar o mercado de inverno, mas há duas áreas de negócio que podem ser potenciadas: aumentar número de escalas no verão e as operações de “turn around” na Madeira”, pois conjugando as estruturas portuárias com as ligações aéreas e o excelente parque hoteleiro da região é possível oferecer pacotes turísticos incluindo cruzeiros, argumentou.
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Mauro Melim conquista palco em Cabaret de Paris
Madeirense é um dos 15 bailarinos do espectáculo 'paris Je T'aime', em La Nouvelle Eve
Data: 30-05-2010
"Esse tipo de concursos não nos dá nada a não ser fama, boa ou má, e nunca dura muito tempo". É assim que Mauro Melim fala de 'So You Think You Can Dance', formato adaptado à televisão portuguesa pela SIC em 'Achas Que Sabes Dançar'. Hoje, começa a fase das galas com a participação do bailarino madeirense, Colin Vieira, que conseguiu ficar entre os vinte finalistas. Mauro Melim, natural da freguesia de Santa Maria Maior, admitiu não saber como funciona o concurso em Portugal mas concorreu à versão australiana. Não continuou porque tinha outra audição em Paris (ver destaque) na data em que deveria entrar e por outras razões: "De momento este tipo de concursos são muito superficiais, pelo menos na Austrália, eu gostaria de entrar num concurso assim pelo talento que tenho, não pela historia da minha vida. Mas tive muito bom 'feedback', dos júris e eles queriam que continuasse (...), até recebi mensagem da produção a perguntar se haveria alguma coisa que eles pudessem fazer para que eu mudasse de ideias", contou.
Curiosamente, os pontos em comum entre os dois bailarinos madeirenses não terminam por aqui. Os dois foram colegas de palco no Casino Estoril e no Casino da Madeira, tendo acabado por percorrer caminhos diferentes. Colin Vieira ficou por cá. Mauro Melim foi conhecer o mundo. "O Colin como bailarino sempre se esforçou para conseguir o que queria", recordou, defendendo que para ser um bom bailarino é necessária muita paixão, boa técnica e muita forca psicológica porque acaba por ser um percurso bastante solitário e difícil.
Mais paixão menos formação
Mauro Melim assume que não teve muita formação. Chegou a passar pelo Conservatório Nacional só que como não tinha bolsa de estudos, contou, não conseguiu acabar. No ano passado, a uma nova oportunidade acabou por surgir: "Tive uma bolsa de estudos para fazer formação com um dos melhores professores de contemporâneo na Austrália. Foi uma das melhores decisões que tomei. Aprendi muito tecnicamente e psicologicamente como bailarino e profissional". Na altura, fez ainda outro curso que o ocupava o restante do tempo. Foi um ano de "esforço, transpiração, algumas lágrimas, mas tudo valeu a pena", disse. A verdade é que fez a audição em Paris e entrou para a companhia, com um contrato que termina em Outubro. Para depois, está a preparar um projecto a solo onde a partir da dança contemporânea mostra a sua paixão pela dança. Não é uma questão de ser mais fácil, mas de evoluir, justificou a opção por seguir só.
Comparando com o passado, acha que hoje é mais fácil seguir a carreira de bailarino, que se abre não só ao talento, mas também ao dinheiro e às influências, lamentou. "Antigamente as pessoas com talento conseguiam os trabalhos. Actualmente não é bem assim". A isto, junta ainda outra crítica: "As pessoas preferem ver um bailarino bonito em palco, do que um bailarino bom". Em relação à dança na Madeira, notou uma evolução: "As pessoas aceitam muito melhor um bailarino do que aceitavam. É bom ver o desenvolvimento sempre que volto".
O futuro passa para já por Paris. Mas se houver uma oportunidade boa para sair, sai, porque confessou, ainda não encontrou o que procura.
Mauro Melim dança 'Paris Je T'aime'
O amor de Mauro pela dança começou quando tinha uns 12 anos, altura em que começou a dançar com os Sweet Dancer's e com Francis e os Hot Dancer's em hotéis na Madeira. Mas foi aos 16, quando rumou a Lisboa para uma audição para o musical 'My Fair Lady', onde entre 80 candidatos conseguiu um contrato para dançar na produção de Filipe La Féria, que se apercebeu que era o que realmente queria da vida.
Este foi o seu primeiro grande trabalho. Ainda voltou à Região, onde trabalhou com Sian Lesley e Michael Mcabe, até que a vontade de crescer levou-o a alargar horizontes. Lisboa, Porto, Estoril, Espanha, Inglaterra, França, Estados Unidos da América, Monte Carlo, Austrália foram algumas paragens em oito anos. Este ano voltou a Paris para dançar para a companhia La Nouvelle Eve. O madeirense de 23 anos, é um dos 15 bailarinos que diariamente levam ao palco duas sessões de 'Paris Je T'aime', um espectáculo de cabaré ao estilo do 'Moulim Rouge' que, como este, também está em cartaz há várias décadas na capital francesa.
DN Madeira
Data: 30-05-2010
"Esse tipo de concursos não nos dá nada a não ser fama, boa ou má, e nunca dura muito tempo". É assim que Mauro Melim fala de 'So You Think You Can Dance', formato adaptado à televisão portuguesa pela SIC em 'Achas Que Sabes Dançar'. Hoje, começa a fase das galas com a participação do bailarino madeirense, Colin Vieira, que conseguiu ficar entre os vinte finalistas. Mauro Melim, natural da freguesia de Santa Maria Maior, admitiu não saber como funciona o concurso em Portugal mas concorreu à versão australiana. Não continuou porque tinha outra audição em Paris (ver destaque) na data em que deveria entrar e por outras razões: "De momento este tipo de concursos são muito superficiais, pelo menos na Austrália, eu gostaria de entrar num concurso assim pelo talento que tenho, não pela historia da minha vida. Mas tive muito bom 'feedback', dos júris e eles queriam que continuasse (...), até recebi mensagem da produção a perguntar se haveria alguma coisa que eles pudessem fazer para que eu mudasse de ideias", contou.
Curiosamente, os pontos em comum entre os dois bailarinos madeirenses não terminam por aqui. Os dois foram colegas de palco no Casino Estoril e no Casino da Madeira, tendo acabado por percorrer caminhos diferentes. Colin Vieira ficou por cá. Mauro Melim foi conhecer o mundo. "O Colin como bailarino sempre se esforçou para conseguir o que queria", recordou, defendendo que para ser um bom bailarino é necessária muita paixão, boa técnica e muita forca psicológica porque acaba por ser um percurso bastante solitário e difícil.
Mais paixão menos formação
Mauro Melim assume que não teve muita formação. Chegou a passar pelo Conservatório Nacional só que como não tinha bolsa de estudos, contou, não conseguiu acabar. No ano passado, a uma nova oportunidade acabou por surgir: "Tive uma bolsa de estudos para fazer formação com um dos melhores professores de contemporâneo na Austrália. Foi uma das melhores decisões que tomei. Aprendi muito tecnicamente e psicologicamente como bailarino e profissional". Na altura, fez ainda outro curso que o ocupava o restante do tempo. Foi um ano de "esforço, transpiração, algumas lágrimas, mas tudo valeu a pena", disse. A verdade é que fez a audição em Paris e entrou para a companhia, com um contrato que termina em Outubro. Para depois, está a preparar um projecto a solo onde a partir da dança contemporânea mostra a sua paixão pela dança. Não é uma questão de ser mais fácil, mas de evoluir, justificou a opção por seguir só.
Comparando com o passado, acha que hoje é mais fácil seguir a carreira de bailarino, que se abre não só ao talento, mas também ao dinheiro e às influências, lamentou. "Antigamente as pessoas com talento conseguiam os trabalhos. Actualmente não é bem assim". A isto, junta ainda outra crítica: "As pessoas preferem ver um bailarino bonito em palco, do que um bailarino bom". Em relação à dança na Madeira, notou uma evolução: "As pessoas aceitam muito melhor um bailarino do que aceitavam. É bom ver o desenvolvimento sempre que volto".
O futuro passa para já por Paris. Mas se houver uma oportunidade boa para sair, sai, porque confessou, ainda não encontrou o que procura.
Mauro Melim dança 'Paris Je T'aime'
O amor de Mauro pela dança começou quando tinha uns 12 anos, altura em que começou a dançar com os Sweet Dancer's e com Francis e os Hot Dancer's em hotéis na Madeira. Mas foi aos 16, quando rumou a Lisboa para uma audição para o musical 'My Fair Lady', onde entre 80 candidatos conseguiu um contrato para dançar na produção de Filipe La Féria, que se apercebeu que era o que realmente queria da vida.
Este foi o seu primeiro grande trabalho. Ainda voltou à Região, onde trabalhou com Sian Lesley e Michael Mcabe, até que a vontade de crescer levou-o a alargar horizontes. Lisboa, Porto, Estoril, Espanha, Inglaterra, França, Estados Unidos da América, Monte Carlo, Austrália foram algumas paragens em oito anos. Este ano voltou a Paris para dançar para a companhia La Nouvelle Eve. O madeirense de 23 anos, é um dos 15 bailarinos que diariamente levam ao palco duas sessões de 'Paris Je T'aime', um espectáculo de cabaré ao estilo do 'Moulim Rouge' que, como este, também está em cartaz há várias décadas na capital francesa.
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COSTA CROCIERE REGISTA EX-COSTA EUROPA NO REGISTO INTERNACIONAL DA MADEIRA.
Data: 30-05-2010
O Registo Internacional de Navios da Madeira (MAR) aceitou o pedido de registo do paquete 'Thomson Dream' (ex-'Costa Europa'), confirmando-se dessa forma a excelente imagem que este registo goza a nível internacional. Apesar do registo de propriedade deste paquete, que integra a frota da companhia italiana Costa Crociere, estar efectuado no MAR, o navio deverá arvorar a bandeira de Malta nos próximos de cinco anos. Segundo o DIÁRIO apurou, esta situação, comum a todos os registos convencionais, decorre do facto do paquete estar afretado pela companhia TUI (inglesa) que a exemplo de outros paquetes com que opera, prefere arvorar a bandeira de Malta, retirando daí outros dividendos, nomeadamente de natureza fiscal.
O registo efectuado em Malta é considerado temporário e tem a duração de cinco anos, o período máximo concedido pelo MAR neste tipo de solicitações. No entanto, esse prazo poderá vir a ser prerrogado por mais cinco anos - mediante novo pedido do proprietário do paquete ao MAR - totalizando assim os 10 anos de duração do contrato de afretamento do mesmo. Paquete com história na Madeira O 'Thomson Dream' visitou 98 vezes o porto do Funchal com diferentes designações, a última das quais no dia 3 de Novembro .
Construído em 1986, nos estaleiros alemães Meyer Wertf, foi à data baptizado como 'Homeric'. Em 1988 foi rebaptizado como 'Westerdam', ano que entrou ao serviço da Holland America Line. Com a introdução de uma secção prefabricada de 39,6 metros, aumentou a sua capacidade para 1.830 turistas.
No ano 2002 foi transferido da Holland America Line (HAL) para a Costa Crociere, ano no qual foi remodelado e rebaptizado como 'Costa Europa'. Com a passagem deste paquete para a frota da Thomson Cruises, esta companhia passará a operar com outros dois paquetes que outrora pertenceram também à HAL: os actuais 'Thomson Spirit' e o 'Thomson Celebration'.
A primeira escala na Pontinha do actual 'Thomson Dream' terá lugar a 13 de Dezembro.
DN Madeira
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Frankie Lymon & The Teenagers-Why Do Fools Fall In Love
Lyrics/Letra
Ooh-wah, ooh-wah
Ooh-wah, ooh-wah
Ooh-wah, ooh-wah
Why do fools fall in love
Why do birds sing so gay
And lovers await the break of day
Why do they fall in love
Why does the rain
Fall from up above
Why do fools fall in love
Why do they fall in love
Love is a losing game
Love can be a shame
I know of a fool you see
For that fool is me
Tell my why
Tell me why
Why do birds sing so gay
And lovers await the break of day
Why do they fall in love
Why does the rain
Fall from up above
Why do fools fall in love
Why do they fall in love
Why does my heart skip a crazy beat
For I know
It will reach defeat
Tell me why
Tell my why
Why do fools fall in love
sábado, 29 de maio de 2010
Madeira medalhada
Presença em feira de vinhos londrina dá a conhecer prémios insulares
A Madeira voltou a marcar presença em Londres com um dos seus principais embaixadores, o vinho licoroso. Decorreu entre os dias 18 e 20 do corrente, na London International Wine Fair (LIWF), considerada uma das mais importantes feiras do mundo vínico.
A presença da Madeira fez-se através do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, em colaboração com as empresas produtoras/exportadoras de vinho Madeira.
A participação na feira visou o reforço da notoriedade e o posicionamento do vinho Madeira no Reino Unido, um mercado considerado tradicional, que desde a sua produção está ligado historicamente a este País.
Em 2009, o total exportado para a Grã-Bretanha foi de 305.722 litros, representando 1.728.082 euros. Constitui o segundo mercado de exportação e representa 11,88% do total exportado.
No primeiro dia do certame, a promoção do vinho Madeira foi reforçada com a realização de dois seminários com provas de vinho Madeira.
O primeiro seminário, promovido pela associação Circle of Wines Writer e tutorado por Charles Metcalfe, crítico de vinhos e fundador da Wine International Magazine, o tema foi “Disaster Relief” e teve como objectivo reforçar a promoção dos vinhos de regiões que foram afectadas por desastres naturais, caso da Madeira, Turquia e Chile.
Os vinhos Madeira em prova foram: vinhos Barbeito Boal 2001; Pereira D’Oliveira Colheita Verdelho 1981; Justino’s Madeira Colheita 1996 Fine Rich; Henriques & Henriques Medium Rich 1998 e Blandy’s Harvest Malmsey 2001.
O segundo seminário, promovido pelo IVBAM, foi tutorado por Trevor Elliot, conhecedor do vinho Madeira e membro da Association Of Wine Educators. Este Wine Educator tem vindo a desenvolver vários estudos sobre o vinho Madeira ao longo dos últimos 20 anos, e publicará no final deste ano um livro totalmente dedicado ao Vinho Madeira.
O tema do seminário foi “Madeira Blend’s” e estiveram em prova os seguintes vinhos: Pereira D’Oliveira Old Medium Dry; Vinhos Barbeito Sercial Old Reserve 10YO; Blandy’s Malvasia 15YO “Blend”; Justino’s Madeira Old Reserve 10YO Fine Rich e Henriques & Henriques Boal 15YO.
Os dois seminários suscitaram grande interesse nos convidados presentes e permitiram o aprofundar dos conhecimentos sobre o vinho insular.
Podemos evidenciar ainda que os resultados do International Wine & Spirit Competition, conhecido concurso de vinhos a nível mundial, foram divulgados na LIWF, tendo o vinho Madeira alcançado seis medalhas de ouro, sete medalhas de prata e 5 medalhas de bronze, na categoria de vinhos fortificados.
Jornal da Madeira
A Madeira voltou a marcar presença em Londres com um dos seus principais embaixadores, o vinho licoroso. Decorreu entre os dias 18 e 20 do corrente, na London International Wine Fair (LIWF), considerada uma das mais importantes feiras do mundo vínico.
A presença da Madeira fez-se através do Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, em colaboração com as empresas produtoras/exportadoras de vinho Madeira.
A participação na feira visou o reforço da notoriedade e o posicionamento do vinho Madeira no Reino Unido, um mercado considerado tradicional, que desde a sua produção está ligado historicamente a este País.
Em 2009, o total exportado para a Grã-Bretanha foi de 305.722 litros, representando 1.728.082 euros. Constitui o segundo mercado de exportação e representa 11,88% do total exportado.
No primeiro dia do certame, a promoção do vinho Madeira foi reforçada com a realização de dois seminários com provas de vinho Madeira.
O primeiro seminário, promovido pela associação Circle of Wines Writer e tutorado por Charles Metcalfe, crítico de vinhos e fundador da Wine International Magazine, o tema foi “Disaster Relief” e teve como objectivo reforçar a promoção dos vinhos de regiões que foram afectadas por desastres naturais, caso da Madeira, Turquia e Chile.
Os vinhos Madeira em prova foram: vinhos Barbeito Boal 2001; Pereira D’Oliveira Colheita Verdelho 1981; Justino’s Madeira Colheita 1996 Fine Rich; Henriques & Henriques Medium Rich 1998 e Blandy’s Harvest Malmsey 2001.
O segundo seminário, promovido pelo IVBAM, foi tutorado por Trevor Elliot, conhecedor do vinho Madeira e membro da Association Of Wine Educators. Este Wine Educator tem vindo a desenvolver vários estudos sobre o vinho Madeira ao longo dos últimos 20 anos, e publicará no final deste ano um livro totalmente dedicado ao Vinho Madeira.
O tema do seminário foi “Madeira Blend’s” e estiveram em prova os seguintes vinhos: Pereira D’Oliveira Old Medium Dry; Vinhos Barbeito Sercial Old Reserve 10YO; Blandy’s Malvasia 15YO “Blend”; Justino’s Madeira Old Reserve 10YO Fine Rich e Henriques & Henriques Boal 15YO.
Os dois seminários suscitaram grande interesse nos convidados presentes e permitiram o aprofundar dos conhecimentos sobre o vinho insular.
Podemos evidenciar ainda que os resultados do International Wine & Spirit Competition, conhecido concurso de vinhos a nível mundial, foram divulgados na LIWF, tendo o vinho Madeira alcançado seis medalhas de ouro, sete medalhas de prata e 5 medalhas de bronze, na categoria de vinhos fortificados.
Jornal da Madeira
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Made in Madeira
Painéis fotovoltaicos em 200 lares madeirenses
Produção de energia eléctrica garante auto-suficiência e retorno no investimento
A Região Autónoma da Madeira tem cerca de duas centenas de instalações de painéis fotovoltaicos ligados à rede da Empresa de Electricidade, um número que será ainda mais significativo depois da entrada em vigor da lei que irá facilitar todo o processo de inscrição.
A revelação foi feita ao JORNAL da MADEIRA por Agostinho Gouveia, sócio-gerente da empresa Intelsol, pioneira na instalação de painéis fotovoltaicos na Região, a propósito do Dia Mundial de Energia que hoje é assinalado.
«Este sistema de produção de energia eléctrica através da energia solar tem instalações em todos os concelhos da Região Autónoma da Madeira, em cerca de 200 casas», confirmou Agostinho Gouveia.
Tal como referiu «embora seja um contributo pequeno representa por outro lado que uma parte de energia que se consome na Madeira, 200 produtores fazem-no através de energias renováveis o que significa que são menos esses que gastam combustíveis fósseis».
O empresário garante que os microprodutores têm um retorno financeiro garantido em apenas 5 a 6 anos, sendo que, numa análise a 15 anos, o retorno corresponde a uma taxa de 16 por cento «o que nos dias de hoje é muito bom».
Agostinho Gouveia realça, por outro lado, o facto dos microprodutores terem mensalmente assegurado o retorno do investimento realizado, auferindo o valor da energia produzida. «O valor corresponde ao consumo que teve, acrescido da energia produzida para a rede», explica, esclarecendo que ninguém é obrigado a instalar este sistema em casa.
Comprar energia a 13 e vender a 56 garante retorno de investimento
Uma vez concluída a instalação o produtor comprará electricidade a 12 cêntimos por quilowatt e venderá à rede a energia produzida a 56 cêntimos. sendo que cada casa pode produzir até 26 quilowatts.
O empresário explica que a legislação permite a venda de energia à rede, sendo que, para tal, é preciso fazer uma inscrição e pagar uma taxa a nível nacional, ainda que o distribuidor seja a Empresa de Electricidade da Madeira, podendo em qualquer momento fazer o pré-registo no site www.energiasrenovaveis.pt. Depois de aprovado o requerimento, é necessário ainda recorrer a um instalador autorizado para proceder à instalação do sistema num prazo máximo de seis meses.
O nosso interlocutor salienta que a Governo da República prepara-se para alterar a legislação, estando neste momento a decorrer uma petição com esse objectivo promovida por uma associação de produtores de energia, no sentido de serem alteradas as regras para a inscrição.
Regras de inscrição serão facilitadas
«Em vez de 200 microprodutores madeirenses já podiam ser mais se fosse mais fácil efectuar os registos, mas estou convencido que até finais de Junho poderão sair novas regras, mais claras e mais fáceis para quem estiver interessado em se candidatar ao sistema», salienta.
Os interessados neste tipo de instalação podem recorrer a crédito bancário, visto tratar-se de um investimento na ordem dos 20 mil euros. As instituições de crédito têm programas direccionados para o apoio às instalações de equipamentos destinados a energias renováveis. «O apoio ao equipamento é o diferencial da energia consumida e da energia vendida, mas posso assegurar que em termos de beneficíos fiscais, rondam os 800 euros», refere.
Agostinho Gouveia salienta ainda o facto de na Região Autónoma da Madeira existirem seis empresas nesta área, o que garante a resposta à procura existente. «É um negócio interessante para todas as partes», garante.
Jornal da Madeira
A Região Autónoma da Madeira tem cerca de duas centenas de instalações de painéis fotovoltaicos ligados à rede da Empresa de Electricidade, um número que será ainda mais significativo depois da entrada em vigor da lei que irá facilitar todo o processo de inscrição.
A revelação foi feita ao JORNAL da MADEIRA por Agostinho Gouveia, sócio-gerente da empresa Intelsol, pioneira na instalação de painéis fotovoltaicos na Região, a propósito do Dia Mundial de Energia que hoje é assinalado.
«Este sistema de produção de energia eléctrica através da energia solar tem instalações em todos os concelhos da Região Autónoma da Madeira, em cerca de 200 casas», confirmou Agostinho Gouveia.
Tal como referiu «embora seja um contributo pequeno representa por outro lado que uma parte de energia que se consome na Madeira, 200 produtores fazem-no através de energias renováveis o que significa que são menos esses que gastam combustíveis fósseis».
O empresário garante que os microprodutores têm um retorno financeiro garantido em apenas 5 a 6 anos, sendo que, numa análise a 15 anos, o retorno corresponde a uma taxa de 16 por cento «o que nos dias de hoje é muito bom».
Agostinho Gouveia realça, por outro lado, o facto dos microprodutores terem mensalmente assegurado o retorno do investimento realizado, auferindo o valor da energia produzida. «O valor corresponde ao consumo que teve, acrescido da energia produzida para a rede», explica, esclarecendo que ninguém é obrigado a instalar este sistema em casa.
Comprar energia a 13 e vender a 56 garante retorno de investimento
Uma vez concluída a instalação o produtor comprará electricidade a 12 cêntimos por quilowatt e venderá à rede a energia produzida a 56 cêntimos. sendo que cada casa pode produzir até 26 quilowatts.
O empresário explica que a legislação permite a venda de energia à rede, sendo que, para tal, é preciso fazer uma inscrição e pagar uma taxa a nível nacional, ainda que o distribuidor seja a Empresa de Electricidade da Madeira, podendo em qualquer momento fazer o pré-registo no site www.energiasrenovaveis.pt. Depois de aprovado o requerimento, é necessário ainda recorrer a um instalador autorizado para proceder à instalação do sistema num prazo máximo de seis meses.
O nosso interlocutor salienta que a Governo da República prepara-se para alterar a legislação, estando neste momento a decorrer uma petição com esse objectivo promovida por uma associação de produtores de energia, no sentido de serem alteradas as regras para a inscrição.
Regras de inscrição serão facilitadas
«Em vez de 200 microprodutores madeirenses já podiam ser mais se fosse mais fácil efectuar os registos, mas estou convencido que até finais de Junho poderão sair novas regras, mais claras e mais fáceis para quem estiver interessado em se candidatar ao sistema», salienta.
Os interessados neste tipo de instalação podem recorrer a crédito bancário, visto tratar-se de um investimento na ordem dos 20 mil euros. As instituições de crédito têm programas direccionados para o apoio às instalações de equipamentos destinados a energias renováveis. «O apoio ao equipamento é o diferencial da energia consumida e da energia vendida, mas posso assegurar que em termos de beneficíos fiscais, rondam os 800 euros», refere.
Agostinho Gouveia salienta ainda o facto de na Região Autónoma da Madeira existirem seis empresas nesta área, o que garante a resposta à procura existente. «É um negócio interessante para todas as partes», garante.
Jornal da Madeira
'Santana Madeira Biosfera
Data: 29-05-2010
Intitula-se 'Santana Madeira Biosfera' e, assentando nas potencialidades do património natural do concelho, procura conciliar a conservação da biodiversidade com o desenvolvimento sustentado, nomeadamente pela via do turismo. É assim, resumidamente, que se apresenta a candidatura de Santana à Rede de Reservas de Biosfera da UNESCO, ontem oficialmente divulgada nas instalações do parque natural na Rocha do Navio.
Uma candidatura que, como sublinhou o presidente da Câmara Municipal de Santana, Rui Moisés, ultrapassa as fronteiras do concelho, assumindo-se como uma forma privilegiada de promover a própria Região. Daí a associação do nome Madeira a esta marca que será levada a concurso no próximo mês de Setembro, na cidade de Paris.
O autarca diz que esta candidatura representa "o lançamento de sementes para o futuro", assumindo-se como uma forma de "valorização da natureza e do homem" que vai de encontro às ideias que defende para o concelho. Que, acrescenta Rui Moisés, procura aliar "a natureza com o crescimento económico e com o desenvolvimento cultural", potenciando-as em conjunto.
Uma ideia aprovada pelo secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, Manuel António Correia, que, na ocasião, lembrou que a Madeira já possui "um conjunto de reconhecimentos internacionais na área do ambiente", que em seu entender resultam "do desenvolvimento económico e social" que atingiu na fase pós-autonómica.
Manuel António Correia apelou à sociedade civil santanense, desde instituições pública a privadas, passando pelos próprios cidadãos, para fazerem parte deste processo. O governante considera que "a envolvência dos cidadãos é decisiva", acentuando que aquilo que está em causa "não é arranjar um galardão ou um papel", mas sim "um modo de vida, que é positivo para o concelho, para a Região e para cada um dos cidadãos". Esta candidatura tem por base as reservas terrestres e marítimas do concelho santanense, de que são exemplos maiores a floresta Laurissilva e a zona marinha da Rocha do Navio.
DN Madeira
Recarga de areia na Calheta
3.800 TONELADAS DE AREIA AMARELA DE MARROCOS ESTÃO JÁ EM DESCARGA NO PORTO DO CANIÇAL.
Data: 29-05-2010
Tal como o DIÁRIO referiu na edição do passado dia 15, a praia artificial da Calheta está a ser submetida a vários trabalhos de reparação e manutenção de forma a poder estar operacional no início da abertura da época balnear deste ano.
Nesse sentido, e de forma a permitir a operacionalidade da praia, a autarquia da Calheta aprovou a compra de cerca de 3.800 toneladas de areia amarela adquirida, ao que apuramos, em Marrocos e que, entretanto, já está à descarga no porto do Caniçal.
Com efeito, o navio graneleiro 'West Sky', que atracou ontem pelas 8h30 naquele porto a Leste do Funchal, transporta nos seus porões cerca de 3.800 toneladas de areia amarela, estando a transferência do 'ouro amarelo' a processar-se com recurso a camiões, operação que teve o seu início às 10h30 e que prolongar-se-á até à próxima segunda-feira. Ao que apuramos o transporte dos inertes deverá implicar mais de 120 viagens de camiões entre o Caniçal e a Calheta.
Recorde-se que a última operação de recarga de areia naquela praia ocorreu a 1 de Junho de 2008 e consistiu na reposição de cerca de 2.800 toneladas de areia amarela.
Sobre o 'West Sky', de referir que navega com bandeira do Panamá, está agenciado à Via Oceano e, após concluir as operações de descarga, zarpará do porto do Caniçal com rumo a alto mar.
Paquete e ferry na Pontinha
A outro nível, de referir a presença hoje na Pontinha do paquete 'Ocean Princess' que viaja com cerca de 650 turistas, em trânsito. Procedente de Tenerife, o mesmo tem chegada prevista ao porto do Funchal para as 8 horas, prolongando esta sua escala até ao final desta tarde, zarpando pelas 17 horas com rumo ao porto de Casablanca.
De regresso ao Funchal está também o ferry canário 'Volcán de Tijarafe' que é procedente de Las Palmas e que atracará na Pontinha às 8h15 de hoje. Depois de concluir as operações de desembarque/embarque de passageiros e viaturas o navio zarpará da Pontinha com destino ao porto de Portimão.
DN Madeira
Data: 29-05-2010
Tal como o DIÁRIO referiu na edição do passado dia 15, a praia artificial da Calheta está a ser submetida a vários trabalhos de reparação e manutenção de forma a poder estar operacional no início da abertura da época balnear deste ano.
Nesse sentido, e de forma a permitir a operacionalidade da praia, a autarquia da Calheta aprovou a compra de cerca de 3.800 toneladas de areia amarela adquirida, ao que apuramos, em Marrocos e que, entretanto, já está à descarga no porto do Caniçal.
Com efeito, o navio graneleiro 'West Sky', que atracou ontem pelas 8h30 naquele porto a Leste do Funchal, transporta nos seus porões cerca de 3.800 toneladas de areia amarela, estando a transferência do 'ouro amarelo' a processar-se com recurso a camiões, operação que teve o seu início às 10h30 e que prolongar-se-á até à próxima segunda-feira. Ao que apuramos o transporte dos inertes deverá implicar mais de 120 viagens de camiões entre o Caniçal e a Calheta.
Recorde-se que a última operação de recarga de areia naquela praia ocorreu a 1 de Junho de 2008 e consistiu na reposição de cerca de 2.800 toneladas de areia amarela.
Sobre o 'West Sky', de referir que navega com bandeira do Panamá, está agenciado à Via Oceano e, após concluir as operações de descarga, zarpará do porto do Caniçal com rumo a alto mar.
Paquete e ferry na Pontinha
A outro nível, de referir a presença hoje na Pontinha do paquete 'Ocean Princess' que viaja com cerca de 650 turistas, em trânsito. Procedente de Tenerife, o mesmo tem chegada prevista ao porto do Funchal para as 8 horas, prolongando esta sua escala até ao final desta tarde, zarpando pelas 17 horas com rumo ao porto de Casablanca.
De regresso ao Funchal está também o ferry canário 'Volcán de Tijarafe' que é procedente de Las Palmas e que atracará na Pontinha às 8h15 de hoje. Depois de concluir as operações de desembarque/embarque de passageiros e viaturas o navio zarpará da Pontinha com destino ao porto de Portimão.
DN Madeira
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BEI empresta 75 milhões à EEM para 'energia verde'
Empréstimo deverá garantir abastecimento a mais de 135 mil clientes da Região
Data: 29-05-2010
Foi assinado ontem, em Lisboa, o empréstimo de 75 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) à Empresa de Electricidade da Madeira (EEM) para apoiar o programa de investimento na modernização das infra-estruturas de electricidade na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente na melhoria da eficiência energética e maior aproveitamento da energia de fontes alternativas.
O contrato de financiamento contou com a rubrica do presidente da EEM, Rui Rebelo, e do vice-presidente do BEI, Carlos da Costa Silva, e foi divulgado em comunicado ontem à tarde no sítio do BEI na Internet.
"O BEI congratula-se por apoiar o programa da Electricidade da Madeira que, para além das vantagens ambientais evidentes, terá um impacto positivo na segurança do abastecimento energético aos consumidores na Madeira e no Porto Santo", declarou Carlos da Costa Silva. "Este projecto ajuda a promover os objectivos da UE que consistem na melhoria da eficiência energética e da segurança do abastecimento".
Segundo o comunicado, o empréstimo permitirá garantir o abastecimento seguro, fiável e rentável de electricidade a mais de 135 mil clientes nas ilhas da Madeira e Porto Santo. "As melhorias realizadas terão um impacto positivo na qualidade do serviço prestado aos actuais clientes, permitindo ao mesmo tempo satisfazer a crescente procura e melhorar a qualidade e fiabilidade do abastecimento, um objectivo que se tornou ainda mais pertinente na sequência da catástrofe natural que assolou a ilha (da Madeira) no passado mês de Fevereiro".
Em termos mais específicos, o empréstimo do BEI servirá para financiar "uma parte do actual programa de investimento trienal da empresa", frisa. "O programa tem por finalidade a modernização e ampliação da rede de distribuição de electricidade nestas ilhas, assim como um maior aproveitamento da energia de fontes renováveis. Os investimentos abrangem uma estação hidroeléctrica de bombagem e armazenamento, novas linhas de transporte e distribuição e subestações, numerosas renovações de equipamento, bem como sistemas eficientes de controlo automáticos e remotos".
Esta é a segunda vez que a EEM recorre ao BEI para se financiar. Na primeira vez, o projecto foi aprovado a 3 de Maio de 2005 num valor total de 65 milhões de euros, tendo sido liberados 40 milhões no imediato e outros 25 milhões de euros a 24 de Outubro de 2008. O custo total do projecto seria de 190 milhões de euros.
Outros dois projectos encontram-se nas contas do BEI: à Portos da Madeira, no valor de 40 milhões de euros (30 milhões em 2003 e 10 milhões em 2007), para modernização dos portos do Funchal, Caniçal e Porto Novo, num custo total estimado de 100 milhões; e à própria Região Autónoma, no valor total de 200 milhões de euros, para co-financiar os projectos comunitários entre 2000 e 2006 (POPRAM III), num total de investimento previsto de 1.200 milhões de euros.
Saliente-se ainda que, em 2009, um total de 77% da electricidade consumida na Região foi à custa dos derivados de petróleo. O projecto agora financiado tenderá a contribuir para baixar esta percentagem, elevando a contribuição das fontes de 'energia verde' (hídrica e eólica) para mais de 36% em 2016.
DN Madeira
Data: 29-05-2010
Foi assinado ontem, em Lisboa, o empréstimo de 75 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI) à Empresa de Electricidade da Madeira (EEM) para apoiar o programa de investimento na modernização das infra-estruturas de electricidade na Região Autónoma da Madeira, nomeadamente na melhoria da eficiência energética e maior aproveitamento da energia de fontes alternativas.
O contrato de financiamento contou com a rubrica do presidente da EEM, Rui Rebelo, e do vice-presidente do BEI, Carlos da Costa Silva, e foi divulgado em comunicado ontem à tarde no sítio do BEI na Internet.
"O BEI congratula-se por apoiar o programa da Electricidade da Madeira que, para além das vantagens ambientais evidentes, terá um impacto positivo na segurança do abastecimento energético aos consumidores na Madeira e no Porto Santo", declarou Carlos da Costa Silva. "Este projecto ajuda a promover os objectivos da UE que consistem na melhoria da eficiência energética e da segurança do abastecimento".
Segundo o comunicado, o empréstimo permitirá garantir o abastecimento seguro, fiável e rentável de electricidade a mais de 135 mil clientes nas ilhas da Madeira e Porto Santo. "As melhorias realizadas terão um impacto positivo na qualidade do serviço prestado aos actuais clientes, permitindo ao mesmo tempo satisfazer a crescente procura e melhorar a qualidade e fiabilidade do abastecimento, um objectivo que se tornou ainda mais pertinente na sequência da catástrofe natural que assolou a ilha (da Madeira) no passado mês de Fevereiro".
Em termos mais específicos, o empréstimo do BEI servirá para financiar "uma parte do actual programa de investimento trienal da empresa", frisa. "O programa tem por finalidade a modernização e ampliação da rede de distribuição de electricidade nestas ilhas, assim como um maior aproveitamento da energia de fontes renováveis. Os investimentos abrangem uma estação hidroeléctrica de bombagem e armazenamento, novas linhas de transporte e distribuição e subestações, numerosas renovações de equipamento, bem como sistemas eficientes de controlo automáticos e remotos".
Esta é a segunda vez que a EEM recorre ao BEI para se financiar. Na primeira vez, o projecto foi aprovado a 3 de Maio de 2005 num valor total de 65 milhões de euros, tendo sido liberados 40 milhões no imediato e outros 25 milhões de euros a 24 de Outubro de 2008. O custo total do projecto seria de 190 milhões de euros.
Outros dois projectos encontram-se nas contas do BEI: à Portos da Madeira, no valor de 40 milhões de euros (30 milhões em 2003 e 10 milhões em 2007), para modernização dos portos do Funchal, Caniçal e Porto Novo, num custo total estimado de 100 milhões; e à própria Região Autónoma, no valor total de 200 milhões de euros, para co-financiar os projectos comunitários entre 2000 e 2006 (POPRAM III), num total de investimento previsto de 1.200 milhões de euros.
Saliente-se ainda que, em 2009, um total de 77% da electricidade consumida na Região foi à custa dos derivados de petróleo. O projecto agora financiado tenderá a contribuir para baixar esta percentagem, elevando a contribuição das fontes de 'energia verde' (hídrica e eólica) para mais de 36% em 2016.
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The Osmonds - Love Me For A Reason
Lyrics/Letra
Girl when you hold me
How you control me
You bend and you fold me
Any way you please
It must be easy for you
To love the things that you do
But just a pastime for you
I could never be
And I never know, girl
If I should stay or go
Cos the games that you play
Keep driving me away...
Don't love me for fun, girl
Let me be the one, girl
Love Me For a Reason
Let the reason be love
Don't love me for fun, girl
Let me be the one, girl
Love Me For a Reason
Let the reason be love
Kisses and caresses
Are only minor tests, babe
Of love turned to stresses
Between a woman and a man
So if love everlasting
Isn't what you're asking
I'll have to pass, girl
I'm proud to take a stand
I can't continue guessing
Because it's only messing
With my pride, and my mind
So write down this time to time
Don't love me for fun, girl
Let me be the one, girl
Love Me For a Reason
Let the reason be love
Don't love me for fun, girl
Let me be the one, girl
Love Me For a Reason
Let the reason be love
I'm just a little old-fashioned
It takes more than a physical attraction
My initial reaction is
Honey give me a love
Not a fascimile of
Don't love me for fun, girl
Let me be the one, girl
Love Me For a Reason
Let the reason be love
Don't love me for fun, girl
Let me be the one, girl
Love Me For a Reason
Let the reason be love
(Repeat to fade)
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Planos do Castanheiro e Vila Giorgi aprovados
Reunião pública demorou cerca de seis horas consecutivas
A Câmara Municipal do Funchal aprovou ontem o Plano de Revitalização do Castanheiro. Trata-se, segundo o vice-presidente da autarquia, Bruno Pereira, de um plano de urbanização que engloba todo o quarteirão delimitado pelas ruas de São Pedro, das Pretas, Câmara Pestana e do Castanheiro.
Bruno Pereira revelou que na reunião que durou cerca de seis horas, foram aceites pela autarquia seis das cerca de 70 propostas e recomendações recebidas durante o período de discussão pública.
O plano que será votado na próxima Assembleia Municipal do Funchal, visa revitalizar toda aquela zona, com três vocações, designadamente a habitação, a vertente hoteleira e o comércio e serviços. Prevê ainda, segundo Bruno Pereira, contempla a construção de uma praça central e a construção de 150 estacionamentos.
Também ontem a Câmara Municipal do Funchal aprovou o Plano de Pormenor Vila Giorgi, compreendido entre a Rua da Carreira, Rua do Quebra Costas, Rua das Cruzes, Calçada de Santa Clara e Rua da Mouraria, sendo este o primeiro de iniciativa privada.
Na reunião pública, participada por dezenas de pessoas que se dirigiram à Câmara com intuito de saberem o ponto de situação dos problemas causados pelo temporal de 20 de Fevereiro, foi ainda aprovado .
Bruno Pereira garantiu que todos os casos de realojamento estão a ser tratados, mas esclareu que a autarquia aguarda a execução da Lei de Meios aprovada na passada semana na Assembleia da República para poder cumprir com outras obrigações ao nível das acessibilidades.
Jornal da Madeira
A Câmara Municipal do Funchal aprovou ontem o Plano de Revitalização do Castanheiro. Trata-se, segundo o vice-presidente da autarquia, Bruno Pereira, de um plano de urbanização que engloba todo o quarteirão delimitado pelas ruas de São Pedro, das Pretas, Câmara Pestana e do Castanheiro.
Bruno Pereira revelou que na reunião que durou cerca de seis horas, foram aceites pela autarquia seis das cerca de 70 propostas e recomendações recebidas durante o período de discussão pública.
O plano que será votado na próxima Assembleia Municipal do Funchal, visa revitalizar toda aquela zona, com três vocações, designadamente a habitação, a vertente hoteleira e o comércio e serviços. Prevê ainda, segundo Bruno Pereira, contempla a construção de uma praça central e a construção de 150 estacionamentos.
Também ontem a Câmara Municipal do Funchal aprovou o Plano de Pormenor Vila Giorgi, compreendido entre a Rua da Carreira, Rua do Quebra Costas, Rua das Cruzes, Calçada de Santa Clara e Rua da Mouraria, sendo este o primeiro de iniciativa privada.
Na reunião pública, participada por dezenas de pessoas que se dirigiram à Câmara com intuito de saberem o ponto de situação dos problemas causados pelo temporal de 20 de Fevereiro, foi ainda aprovado .
Bruno Pereira garantiu que todos os casos de realojamento estão a ser tratados, mas esclareu que a autarquia aguarda a execução da Lei de Meios aprovada na passada semana na Assembleia da República para poder cumprir com outras obrigações ao nível das acessibilidades.
Jornal da Madeira
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Exposição promove Madeira em Faro
Com peças gigantes alusivas à cultura Madeirense
Uma exposição dedicada à Madeira está patente em Faro até ao próximo dia 30 de Maio, mais precisamente no Parque da Pontinha, na Rua Central de Santo António, em complemento ao Workshop que a Madeira realizou nesta cidade no passado dia 19 de Maio.
Estas peças, que já estiveram em exposição na cidade do Porto, retratam alguns elementos tradicionais da cultura Madeirense como a bota, a carapuça e o brinquinho madeirense. Com cerca de quatro metros de altura, têm por objectivo despertar a curiosidade do público e estabelecer uma ligação à Região Autónoma, tornando-a mais próxima. Também no passado dia 16 de Maio, um grupo cénico envergando trajes típicos da Madeira circulou no Centro Comercial Fórum Algarve, proporcionando um espectáculo Flashmob/Happening.
Todas estas acções serviram de complemento à promoção que a Secretaria Regional do Turismo e Transportes desenvolveu em Faro, na passada semana.
De facto, e tal como aconteceu no Porto, o Workshop conseguiu reunir dezenas de agentes do sector que se mostraram interessados no produto Madeira e nas novas acessibilidades de transporte que passarão a colocar o nosso destino ainda mais próximo do sul do país. Neste âmbito está o voo da SATA que se inicia a 18 de Junho e que se manterá até 13 de Setembro, duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras, de Faro para o Funchal.
Para além da ligação aérea, foi muito importante reforçar, nesta ocasião, a divulgação da ligação regular maritima já existente entre Portimão e Funchal, mais uma alternativa para quem se queira deslocar até nós.
Jornal da Madeira
Uma exposição dedicada à Madeira está patente em Faro até ao próximo dia 30 de Maio, mais precisamente no Parque da Pontinha, na Rua Central de Santo António, em complemento ao Workshop que a Madeira realizou nesta cidade no passado dia 19 de Maio.
Estas peças, que já estiveram em exposição na cidade do Porto, retratam alguns elementos tradicionais da cultura Madeirense como a bota, a carapuça e o brinquinho madeirense. Com cerca de quatro metros de altura, têm por objectivo despertar a curiosidade do público e estabelecer uma ligação à Região Autónoma, tornando-a mais próxima. Também no passado dia 16 de Maio, um grupo cénico envergando trajes típicos da Madeira circulou no Centro Comercial Fórum Algarve, proporcionando um espectáculo Flashmob/Happening.
Todas estas acções serviram de complemento à promoção que a Secretaria Regional do Turismo e Transportes desenvolveu em Faro, na passada semana.
De facto, e tal como aconteceu no Porto, o Workshop conseguiu reunir dezenas de agentes do sector que se mostraram interessados no produto Madeira e nas novas acessibilidades de transporte que passarão a colocar o nosso destino ainda mais próximo do sul do país. Neste âmbito está o voo da SATA que se inicia a 18 de Junho e que se manterá até 13 de Setembro, duas vezes por semana, às segundas e sextas-feiras, de Faro para o Funchal.
Para além da ligação aérea, foi muito importante reforçar, nesta ocasião, a divulgação da ligação regular maritima já existente entre Portimão e Funchal, mais uma alternativa para quem se queira deslocar até nós.
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Festival do Atlântico nos dias 5, 12, 19 e 26 de Junho
Fogo-de-artifício só com empresas nacionais
O Festival do Atlântico é apresentado hoje em conferência de imprensa por Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes. No entanto, o evento, que associa a animação à cultura, já foi colocado por estes dias no site oficial do Turismo.
Em termos concretos, o evento integra três componentes artísticas: o Festival de música da Madeira, o Concurso nacional de fogo-de-artifício e a actuação de bandas filarmónicas, no centro do Funchal.
Numa primeira análise ao programa, vemos mexidas no figurino dos espectáculos de pirotecnia. Não que vão deixar de deitar foguetes mas antes porque este ano a representação dos países dá lugar a empresas nacionais, que apresentarão diversas temáticas.
O concurso internacional de fogo-de-artifício decorre durante todos os sábados do mês de Junho, através de quatro espectáculos de fogo-de-artifício conjugados com a música.
Assim, para este ano, segundo o programa que consta da referida página do Turismo da Madeira, o Festival do Atlântico começa na sexta-feira, dia quatro de Junho, com a inauguração, pelas 18 horas, de uma exposição no Espaço Infoarte da Secretaria Regional do Turismo e Transportes. Mostra a evolução da marca turística do destino Madeira, desde a “Pérola do Atlântico” até ao actual “body. mind.Madeira”.
Neste mesmo dia começa o 31º Festival de Música da Madeira, da responsabilidade da Direcção Regional dos Assuntos Culturais, com um concerto pelas 21.30 horas na Igreja do Colégio, por Gli Incogniti.
O primeiro espectáculo
“Madeira nome de flor”
No dia seguinte é a vez do primeiro fogo-de-artifício que, tal como nos sábados seguintes será no molhe exterior do Porto do Funchal e sempre às 22.30 horas. O espectáculo piromusical terá como tema “Emoções de Cores e Luz”, e é da responsabilidade da Empresa Pirotecnia Minhota.
No sábado seguinte, dia 12, terá como tema “Magia no Ar”, e será da responsabilidade da Empresa HC & Filhos, Lda.
A 19 de Junho, o espectáculo terá como tema “Madeira, nome de flor” e será uma produção da Empresa Luso Pirotecnia.
Finalmente, no dia 26, terá como tema “Encantos”, e será da responsabilidade da Empresa Macedos Pirotecnia, Lda.
Em relação ao Festival de Música da Madeira terá os seguintes momentos.
No dia 5, pelas 18 horas, concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, pelo Ensemble XXI. E, das 21 às 22 horas e das 23 às 0.30 horas, está marcado o espectáculo musical de início de Verão, à entrada do cais da cidade, pela Orquestra Ligeira da Madeira, evento que volta a acontecer nos sábados seguintes.
No dia 6, pelas 17 horas, haverá Bailado Maiorca sobre 24 prelúdios de Chopin, noCentro das Artes - Casa das Mudas, na Calheta, pela Companhia Paulo Ribeiro, com colaboração de Pedro Burmester.
No dia 7, pelas 21.30 horas haverá Concerto de piano no Teatro Municipal Baltazar Dias, por Pedro Burmester.
No dia 8, pelas 21.30 horas, haverá Concerto de órgão na Igreja do Colégio, por Gustav Leonhardt.
No dia 9, pelas 21.30 horas, haverá Concerto na Igreja e Convento de Santa Clara, pelo Ligeriana.
No dia 10, pelas 21.30 horas, haverá Concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, por Daud Khan Ensemble.
No dia 11, pelas 21.30 horas, haverá Concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, pelo Vienna Mozart Trio.
No dia 12, pelas 18 horas, haverá Concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, pelo Quinteto Drumond de Vasconcelos.
No dia 13, pelas 17 horas, haverá o bailado “Electra” no Centro das Artes - Casa das Mudas, pela Companhia Olga Roriz.
Entre os dias 14 e 26, está agendado o “Classic Motor Show”, com uma mostra do automóvel antigo e clássico nas placas centrais da Avenida Arriaga da Sé Catedral até ao Teatro Municipal assim como uma mostra de motas antigas e clássicas no Largo da Restauração.
Entre as 16 e 21 horas do dia 14 haverá ainda tempo para a actuação de bandaa filarmónicas.
Para o dia 18 está marcada a abertura dos Altares de São João, com animação. Prolongam-se até 26 de Junho na Rua da Figueira Preta, Rua da Conceição, Travessa dos Reis, Praça do Carmo e Rua da Cooperativa.
A 23 de Junho, pelas 21 horas, será a vez das Marchas de São João, cujo percurso para a cidade do Funchal será Igreja de São Pedro, Rua das Pretas, Rua da Carreira e Rua de São João.
De 23 a25 de Junho irá decorrer a 23ª Volta à Madeira - Classic Rally 2010.
No dia 21, entre as 16 e as 21 horas, haverá actuação de banda filarmónica na baixa citadina. As festas encerram a 26.
Jornal da Madeira
O Festival do Atlântico é apresentado hoje em conferência de imprensa por Conceição Estudante, secretária regional do Turismo e Transportes. No entanto, o evento, que associa a animação à cultura, já foi colocado por estes dias no site oficial do Turismo.
Em termos concretos, o evento integra três componentes artísticas: o Festival de música da Madeira, o Concurso nacional de fogo-de-artifício e a actuação de bandas filarmónicas, no centro do Funchal.
Numa primeira análise ao programa, vemos mexidas no figurino dos espectáculos de pirotecnia. Não que vão deixar de deitar foguetes mas antes porque este ano a representação dos países dá lugar a empresas nacionais, que apresentarão diversas temáticas.
O concurso internacional de fogo-de-artifício decorre durante todos os sábados do mês de Junho, através de quatro espectáculos de fogo-de-artifício conjugados com a música.
Assim, para este ano, segundo o programa que consta da referida página do Turismo da Madeira, o Festival do Atlântico começa na sexta-feira, dia quatro de Junho, com a inauguração, pelas 18 horas, de uma exposição no Espaço Infoarte da Secretaria Regional do Turismo e Transportes. Mostra a evolução da marca turística do destino Madeira, desde a “Pérola do Atlântico” até ao actual “body. mind.Madeira”.
Neste mesmo dia começa o 31º Festival de Música da Madeira, da responsabilidade da Direcção Regional dos Assuntos Culturais, com um concerto pelas 21.30 horas na Igreja do Colégio, por Gli Incogniti.
O primeiro espectáculo
“Madeira nome de flor”
No dia seguinte é a vez do primeiro fogo-de-artifício que, tal como nos sábados seguintes será no molhe exterior do Porto do Funchal e sempre às 22.30 horas. O espectáculo piromusical terá como tema “Emoções de Cores e Luz”, e é da responsabilidade da Empresa Pirotecnia Minhota.
No sábado seguinte, dia 12, terá como tema “Magia no Ar”, e será da responsabilidade da Empresa HC & Filhos, Lda.
A 19 de Junho, o espectáculo terá como tema “Madeira, nome de flor” e será uma produção da Empresa Luso Pirotecnia.
Finalmente, no dia 26, terá como tema “Encantos”, e será da responsabilidade da Empresa Macedos Pirotecnia, Lda.
Em relação ao Festival de Música da Madeira terá os seguintes momentos.
No dia 5, pelas 18 horas, concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, pelo Ensemble XXI. E, das 21 às 22 horas e das 23 às 0.30 horas, está marcado o espectáculo musical de início de Verão, à entrada do cais da cidade, pela Orquestra Ligeira da Madeira, evento que volta a acontecer nos sábados seguintes.
No dia 6, pelas 17 horas, haverá Bailado Maiorca sobre 24 prelúdios de Chopin, noCentro das Artes - Casa das Mudas, na Calheta, pela Companhia Paulo Ribeiro, com colaboração de Pedro Burmester.
No dia 7, pelas 21.30 horas haverá Concerto de piano no Teatro Municipal Baltazar Dias, por Pedro Burmester.
No dia 8, pelas 21.30 horas, haverá Concerto de órgão na Igreja do Colégio, por Gustav Leonhardt.
No dia 9, pelas 21.30 horas, haverá Concerto na Igreja e Convento de Santa Clara, pelo Ligeriana.
No dia 10, pelas 21.30 horas, haverá Concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, por Daud Khan Ensemble.
No dia 11, pelas 21.30 horas, haverá Concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, pelo Vienna Mozart Trio.
No dia 12, pelas 18 horas, haverá Concerto no Teatro Municipal Baltazar Dias, pelo Quinteto Drumond de Vasconcelos.
No dia 13, pelas 17 horas, haverá o bailado “Electra” no Centro das Artes - Casa das Mudas, pela Companhia Olga Roriz.
Entre os dias 14 e 26, está agendado o “Classic Motor Show”, com uma mostra do automóvel antigo e clássico nas placas centrais da Avenida Arriaga da Sé Catedral até ao Teatro Municipal assim como uma mostra de motas antigas e clássicas no Largo da Restauração.
Entre as 16 e 21 horas do dia 14 haverá ainda tempo para a actuação de bandaa filarmónicas.
Para o dia 18 está marcada a abertura dos Altares de São João, com animação. Prolongam-se até 26 de Junho na Rua da Figueira Preta, Rua da Conceição, Travessa dos Reis, Praça do Carmo e Rua da Cooperativa.
A 23 de Junho, pelas 21 horas, será a vez das Marchas de São João, cujo percurso para a cidade do Funchal será Igreja de São Pedro, Rua das Pretas, Rua da Carreira e Rua de São João.
De 23 a25 de Junho irá decorrer a 23ª Volta à Madeira - Classic Rally 2010.
No dia 21, entre as 16 e as 21 horas, haverá actuação de banda filarmónica na baixa citadina. As festas encerram a 26.
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Grande homenagem a Max em Outubro
Núcleo formado pelos fadistas Carlos Amaral e Manuela Nobre e por Rogério Sousa
Maximiano de Sousa, conhecido por todos como Max, receberá no próximo mês de Outubro «a merecida homenagem pública, regional e nacional», por ter sido um dos representantes máximos da canção, do humorismo e do próprio Fado.
As datas do evento “Max-A Grande Homenagem” ainda estão dependentes das entidades nacionais e regionais, mas tudo aponta para a terceira semana do mês de Outubro. Para a realização do programa, foi constituído o Núcleo de Homenagem ao Max que é formado pelos fadistas Carlos Amaral e Manuela Nobre e ainda pelo jurista Rogério Sousa. Este grupo tem como «objectivo o de levar a cabo a grande homenagem à figura de Maximiano de Sousa, o grande Max que, penso eu, como milhares de portugueses, nunca foi homenageado categoricamente e que está esquecido, sendo apenas lembrado com a “Mula da Cooperativa”», lamentou Carlos Amaral.
Para a consagração definitiva da figura de Max, o Núcelo enviou um pedido à Presidência da República para que o artista madeirense seja agraciado, a título póstumo, com uma Ordem Honorífica, «não inferior à que foi entregue à grande diva do fado, Amália Rodrigues». Será ainda solicitado ao representante da República na Madeira, que esta cerimónia de entrega da comenda seja feita no Palácio de São Lourenço.
A colocação de lápides no edifício onde Max nasceu e uma outra onde viveu está no programa de actividades, bem como a deslocalização da estátua do artista situada na Zona Velha da cidade. Carlos Amaral salienta que esta mudança é essencial, porque neste momento não se está a dignificar o artista, «não por culpa do Governo Regional, porque a escultura está esplêndida, mas pela localização, por isso irá ficar à entrada da Zona Velha, junto à muralha, virada para a Rua D. Carlos I». A figura de Max está incontornavelmente ligada àquela zona da cidade, porque foi ali que viveu, trabalhou, começou a vida de artista «e experimentou os primeiros sinais de uma morte desonrosa», pois «o seu povo não o ajudou». Então, acrescentou, «damos uma oportunidade à Região de prestar a mail alta expressão da homenagem», salientou Carlos Amaral.
A iniciativa terá como pontos altos dois espectáculos no Teatro Baltazar Dias com «muitas surpresas», disse Carlos Amaral sem querer adiantar mais. Os eventos serão abertos a convidados e à população em geral, «porque esta homenagem é de todos e para todos e para ele em específico».
Um blog sobre a iniciativa (http://maximianodesousa.wordpress.com) foi ainda criado e foi também solicitado à presidência do Governo Regional um dia de tolerância de ponto ou feriado em honra de Max. Tudo para enaltecer um homem humilde que «pedia licença para cantar e desculpava-se por ter cantado». Assim era Max antes e depois dos seus espectáculos, mas que fez 170 letras sem saber escrever. “Pomba Branca”, como símbolo de liberdade, será o hino deste grande acontecimento.
Jornal da Madeira
Pomba Branca
A Rosinha Dos Limões
Max: um talento ÚNICO
Maximiano de Sousa, conhecido por todos como Max, receberá no próximo mês de Outubro «a merecida homenagem pública, regional e nacional», por ter sido um dos representantes máximos da canção, do humorismo e do próprio Fado.
As datas do evento “Max-A Grande Homenagem” ainda estão dependentes das entidades nacionais e regionais, mas tudo aponta para a terceira semana do mês de Outubro. Para a realização do programa, foi constituído o Núcleo de Homenagem ao Max que é formado pelos fadistas Carlos Amaral e Manuela Nobre e ainda pelo jurista Rogério Sousa. Este grupo tem como «objectivo o de levar a cabo a grande homenagem à figura de Maximiano de Sousa, o grande Max que, penso eu, como milhares de portugueses, nunca foi homenageado categoricamente e que está esquecido, sendo apenas lembrado com a “Mula da Cooperativa”», lamentou Carlos Amaral.
Para a consagração definitiva da figura de Max, o Núcelo enviou um pedido à Presidência da República para que o artista madeirense seja agraciado, a título póstumo, com uma Ordem Honorífica, «não inferior à que foi entregue à grande diva do fado, Amália Rodrigues». Será ainda solicitado ao representante da República na Madeira, que esta cerimónia de entrega da comenda seja feita no Palácio de São Lourenço.
A colocação de lápides no edifício onde Max nasceu e uma outra onde viveu está no programa de actividades, bem como a deslocalização da estátua do artista situada na Zona Velha da cidade. Carlos Amaral salienta que esta mudança é essencial, porque neste momento não se está a dignificar o artista, «não por culpa do Governo Regional, porque a escultura está esplêndida, mas pela localização, por isso irá ficar à entrada da Zona Velha, junto à muralha, virada para a Rua D. Carlos I». A figura de Max está incontornavelmente ligada àquela zona da cidade, porque foi ali que viveu, trabalhou, começou a vida de artista «e experimentou os primeiros sinais de uma morte desonrosa», pois «o seu povo não o ajudou». Então, acrescentou, «damos uma oportunidade à Região de prestar a mail alta expressão da homenagem», salientou Carlos Amaral.
A iniciativa terá como pontos altos dois espectáculos no Teatro Baltazar Dias com «muitas surpresas», disse Carlos Amaral sem querer adiantar mais. Os eventos serão abertos a convidados e à população em geral, «porque esta homenagem é de todos e para todos e para ele em específico».
Um blog sobre a iniciativa (http://maximianodesousa.wordpress.com) foi ainda criado e foi também solicitado à presidência do Governo Regional um dia de tolerância de ponto ou feriado em honra de Max. Tudo para enaltecer um homem humilde que «pedia licença para cantar e desculpava-se por ter cantado». Assim era Max antes e depois dos seus espectáculos, mas que fez 170 letras sem saber escrever. “Pomba Branca”, como símbolo de liberdade, será o hino deste grande acontecimento.
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Max: um talento ÚNICO
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Museu de História Natural vai mexer consigo
Moderno, didáctico e interactivo. Assim será o futuro Museu de História Natural do Funchal. Um espaço de saber dotado de tecnologia multimédia, qual "nave" do conhecimento necessário ao homem do futuro, norteado pelo desenvolvimento sustentável. Mas também espaço "sagrado" onde o visitante assume compromissos: o de participar numa lógica de "naturalista do futuro", de ser cidadão responsável e embaixador da diversidade biológica, reconhecendo-a como fornecedora de bens e serviços fundamentais para o equilíbrio do planeta e estabilidade da própria espécie humana.
Vários profissionais conceberam o projecto que dá funcionalidade ao edifício que acolhe actualmente o Museu Municipal. Mudaram-lhe a lógica expositiva em nome do conhecimento, a fonte de descoberta da biodiversidade, que tem sido feita por actores notáveis. A viagem ao futuro será um regresso ao passado. Um olhar que contempla o próprio museu ao longo dos tempos, contando pequenas histórias alusivas a equipamentos, taxidermia, espécimes, eventos, expedições científicas e visitantes ilustres. Um olhar sobre o património acumulado e colecções científicas como fonte de informação para o conhecimento e a gestão.
Os visitantes percorrerão oito momentos de excelência (ver destaque). É hora da redescoberta.
O concurso público internacional de concepção para a elaboração do projecto de remodelação do Museu Municipal mobilizou mais de duas de dezenas de interessados. O atelier madeirense MSB levou a melhor sobre a concorrência, muita dela de vulto. Cabe-lhe agora desenvolver o projecto de execução mais aprofundado para que a Câmara ponha em marcha a empreitada de remodelação.
Os vencedores exibem o primeiro lugar com orgulho. Concorreram por múltiplas razões, bem mais importantes do que o negócio. "Não foi apenas o prestígio que nos fez aceitar o desafio de participar num concurso internacional. Foi também a admiração por um dos mais belos edifícios do século XVIII que a cidade do Funchal guarda em si, e que nos toca de uma forma muito especial. O nosso atelier sede está mesmo localizado no lado oposto da rua ao magnífico edifício que, outrora, foi a casa nobre dos Carvalhais, e onde presentemente funciona o Museu Municipal do Funchal. Sendo o mais visitado museu da Madeira e um dos mais apreciados na Região, foi para nós um agradável desafio criar uma solução museológica que coloca o Museu a par dos melhores, independentemente da sua dimensão".
Miguel Mallaguerra, Susana Jesus e Bruno Martins assumem "o sentido da responsabilidade de transmitir o conhecimento adquirido e o gosto por poder beneficiar claramente um espaço onde o nosso entendimento fosse de encontro aos objectivos dos promotores". "Estávamos convictos que tínhamos a obrigação de criar um projecto museológico inovador, suportado por um edifício carregado de história", frisam.
Os arquitectos estão convictos que há vários aspectos decisivos na vitória. "Em primeiro lugar demos a maior importância ao que estava descrito nos termos de referência. Um concurso é feito de várias componentes de concepção e as que respeitam aos aspectos processuais de apresentação também são importantes e por isso lhes demos bastante atenção. O entendimento absoluto dos critérios de selecção, do programa e do espaço a intervir foi fundamental mas, acima de tudo, o que ditou o conceito museológico que apresentámos, foi a compreensão de todos os parâmetros e elementos que se conseguiram extrair dos documentos, a par com o entendimento de tudo aquilo que é a fundamental riqueza do actual museu, e que é obra de dedicados estudiosos, cientistas e artistas, ao longo de muitos anos".
Foi com base neste conhecimento que criaram um percurso museológico. Está sustentado por "intenções científicas, didácticas e plásticas, que em muito foram ao encontro das principais intenções que os promotores pretendiam ver contempladas, a avaliar pelos altos valores de ponderação que conseguimos em todos os critérios de avaliação". A par destes aspectos, destacam a importância da interdisciplinaridade na concepção do projecto ganhador. "Formámos uma equipa de excelentes profissionais. Em curto espaço de tempo reunimos 24 projectistas e 6 consultores que sustentaram de forma brilhante o nosso projecto. A criatividade e o conhecimento trabalharam sempre em conjunto", referem.
Parcerias decisivas
As grandes obras deixam marcas. Em quem as utiliza e delas tira proveito. Mas também em quem as projecta com recurso a grupos de trabalho interdisciplinares. Uma opção que faz a diferença.
Percurso com conteúdo
História do Palácio e da Família Carvalhal Pequena exibição de painéis com informação sobre a história do Palácio de São Pedro e sobre os condes de Carvalhal. Textos, imagens de gravuras alusivas e outras recolhas etnográficas vão dar a conhecer a importância deste edifício, confrontando-o com realidades urbanísticas da cidade, a vida social funchalense ao seu tempo e das instituições que tão distinto edifício albergou em mais de dois séculos de história.
Origem e evolução geológica da Madeira Enquadra o visitante com a informação de base sobre a natureza geológica do arquipélago, desde a origem, atlântica e vulcânica, associada à tectónica de placas, à posição geográfica passando pelo relevo geomorfologia, mineralogia e paleontologia, contextualizando afinal o "palco", cenário e tempo geológico onde acontece, desde a formação do arquipélago, a História Natural do mesmo.
Simulador geológico No contexto da origem e evolução geológica do arquipélago será proporcionada ao visitante uma experiência em ambiente de simulação mecânica, visual, sonora e aromática, para que possa estar e sentir a vulcanologia associada à formação do arquipélago.
A vida nas ilhas Nesta sala pretende-se ilustrar os principais processos relacionados com a colonização biológica do arquipélago, aproveitando para incluir aspectos ligados aos processos de dispersão e colonização das diferentes formas de vida - autónoma ou dependente de veículos naturais, bem como a sua relação com a origem biogeográfica e a importância que o acaso possui neste processos de colonização e na sucessão ecológica.
O ambiente terrestre Dá a imagem do resultado da colonização biótica (ao nível terrestre) e da sua evolução em termos da composição de unidades ecológicas - habitats, ecossistemas e espécies, típicas da Madeira. O ambiente marinho Sala dedicada ao ambiente marinho numa proposta que conduz o visitante, ao longo do percurso, a uma visita que se inicia no litoral e percorre os diferentes tipos de "habitats" marinhos, desde a zona supra-litoral até às profundidades abissais.
A conservação da natureza e biodiversidade A temática geral desta sala é a de dar a conhecer o estado de conservação das espécies e ecossistemas que compõem a biodiversidade da Região.
O naturalista do futuro O visitante é colocado num contexto em que se compromete, por via das boas práticas ambientais em não contribuir para a perda de biodiversidade e, caso o pretenda, habilita-se a participar directamente em projectos de conservação a realizar ou em curso na Madeira, inscrevendo-se desde logo no mesmo e dando conta das acções que pode e pretende realizar.
O papel dos Museus de História Natural Em complemento quem visitar o espaço também a conhecer e reconhecer o papel dos Museus de História Natural no conhecimento da diversidade biológica ao longo dos tempos, as actividades desenvolvidas por estas instituições e os projectos mais relevantes em curso no Museu.
Tecnologias interactivas
Fogscreen Trata-se de um ecrã de nevoeiro onde personagens históricas convidam a entrar no Museu. O FogScreen, tecnologia patenteada e única no Mundo, é uma projecção interactiva que os visitantes podem atravessar, sendo uma espécie de holograma mas com a dimensão de se poder colocar a mão e atravessá-lo.
Maquete da Madeira Permite descobrir o enquadramento geotectónico da Madeira através de simples botões e da ilustração dos conceitos chave: para cada botão, existe uma configuração luminosa e texto que acende e explica historicamente a geotecnia do arquipélago.
kiosk Explica a separação das placas tectónicas e da dorsal da costa média Atlântica.
Fundos marinhos em 3D Uma forma mágica de visualizar o fundo do oceano em 3D. Consiste num piso interactivo, sob a forma de uma projecção contendo vários hot-spots: zonas do piso que, consoante a localização dos pés do visitante, despoletam animações relativas a um determinado aspecto do fundo oceânico madeirense, ilustrado em 3D.
Levada digital Sequência de vários ecrãs, com imagem de água a correr, em diferentes tipos de levada, a que se junta som adequado.
Ecrãs multi-toque Uma forma colaborativa e cativante que colocará todos os visitantes a interagir em simultâneo, independentemente da sua idade ou nacionalidade. Permitirá a manipulação de conteúdos relativos à variação da vegetação endémica em função da altitude a que se encontram.
Mesas multi-toque Neste módulo, os visitantes podem colaborativamente aprender mais sobre a biodiversidade e a conservação da natureza.
Arquitectura exige qualidade
O atelier MSB-ARQUITECTURA E PLANEAMENTO foi criado em 2004 pelos arquitectos Miguel Malaguerra, Susana Jesus e Bruno Martins. Em 2007 expandiram a sua actividade até aos Açores, e ainda este ano irão estar representados também em Lisboa.
Os arquitectos MSB produzem projectos e estudos nas áreas de arquitectura, urbanismo, design de interiores e planeamento. Ao longo dos últimos 6 anos, o atelier desenvolveu trabalhos nos sectores da Habitação, Indústria Hoteleira, Equipamentos e Urbanismo.
Quais são os vossos grandes propósitos? A obra produzida mostra um entendimento das características únicas da nossa orografia, promovendo e tirando sempre partido da topografia na criação de objectos arquitectónicos únicos, num registo contemporâneo. Este é o nosso propósito.
Quais as obras com a vossa assinatura? Das nossas obras podemos salientar o SPA "Casa Velha do Palheiro", por se tratar de uma obra numa vertente contemporânea, integrada numa envolvência tradicional; a Adega "Vilhos Barbeito", por ter uma componente funcional muito marcante mas, suportada por um projecto com preocupações estéticas; a Casa Reis Nunes, pela singularidade do lugar e pela forma como este objecto se funde na montanha; o Hotel Ponta do Pargo Resort, em que um programa extenso resulta numa volumetria reduzida, acompanhando a falésia; o Plano de Pormenor "Vilagiorgi", como exemplo de Planeamento Urbano, e o Hotel Belmonte, um projecto em Angola que significa a expansão do atelier para fora de Portugal.
Como analisam a arquitectura que se faz actualmente na Madeira? A Madeira sempre teve boas e más intervenções arquitectónicas ao longo da sua história. Podemos enumerar vários exemplos de arquitectura de excelência assinadas, por exemplo, pelos arquitectos Chorão Ramalho (a Assembleia Regional, o hotel Quinta do Sol e o edifício da Segurança Social) e Oscar Niemeyer (o conjunto do hotel Casino Park ). Esta é uma situação que ainda subsiste.
A realidade orográfica que temos é muito peculiar e tem um elevado grau de influência na concepção dos projectos de arquitectura. Os requisitos que agora se colocam à elaboração de um projecto tendem a ignorar aquela realidade. Mas se é certo que a evolução tecnológica permite moldar as construções de encontro às necessidades, esbarra-se nos impedimentos legais que, por serem demasiado genéricos, ignoram as especificidades físicas do local. O conjunto destas condicionantes mostram incompatibilidades que limitam as soluções arquitectónicas e na maioria dos casos não respondem de forma adequada ao equilíbrio das construções com o terreno. É flagrante, e para os profissionais da arquitectura, que no dia a dia lidam com esta questão, trata-se de um aspecto de relevante importância.
O que importa fazer? Adequar a legislação para que se possam adoçar as construções ao terreno, tirando todo o partido da Natureza em vez de a desfigurar com volumes excessivos ou condicionando as possibilidades de investimento. É uma questão de Planeamento com repercussões alargadas a nível da Economia, e um desafio para os próximos anos.
Os anos que passaram (o fim do século XX), foram marcados por um grande crescendo de construção, muitas vezes pautado por um espírito menos sério e culturalmente questionável que relegou o legado cultural e histórico. Também aqui, e por muitos anos, subsistiu uma legislação que atribuiu competências a profissionais não qualificados para o desempenho de projectos e que resultou numa espécie de cegueira em relação às questões fundamentais do território construído, dos padrões do belo e do equilibrado arquitectónico. Simplicidade, sobriedade e coerência foram adjectivos muitas vezes esquecidos no espírito que estava patente na criação de uma obra arquitectónica.
Mas essa triste realidade mudou? Face ao actual momento económico, regista-se um decrescer de construção, e num contraponto de mudança há agora a consciência de que a arquitectura terá de ser feita em qualidade. Agora mais do que nunca, os técnicos terão de ser inventivos na forma como projectam, tendo em conta aspectos económicos, de sustentabilidade, sem nunca esquecer que estamos a deixar uma marca no território, numa ilha que vive da beleza da sua paisagem, que as novas intervenções deverão ter em conta.
DN Madeira
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