segunda-feira, 31 de agosto de 2009
União de Leiria 0-0 C.S Marítimo
Mais um ponto para “verde-rubros” de novo fora de casa
Muito equilíbrio traduzido no resultado
A tarde quente marcou o ritmo do jogo na primeira parte, com muita lentidão nos processos de ambas as equipas. Os dois treinadores fizeram algumas alterações em relação às equipas que têm apresentado nos primeiros jogos da Liga, com Carlos Carvalhal a apostar em Alonso como médio interior pela esquerda, fazendo Luís Olim a lateral-esquerda da defesa e Miguelito mais no meio-campo atacante mas com mais liberdade de movimentos. A União de Leiria apostou num esquema com três defesas-centrais e muita gente no meio campo. Com estas configurações, o Marítimo foi a equipa que controlou mais a posse de bola, com percentagem acima dos 60 por cento, mas nem por isso com grande eficácia no último terço do terreno. Ainda assim, aos 13 minutos, Baba e Kanu criaram uma boa possibilidade de golo, com Kanu a atirar ao lado em última instância. A formação da casa não era capaz de agarrar no jogo, mas num lance fortuito, aos 21 minutos, Panandetiguiri, num centro/remate atirou à trave de Peçanha, naquela que foi a primeira clara oportunidade de golo da tarde. Respondeu o Marítimo, com mais posse de bola, fazendo os jogadores leirienses correr muito atrás da bola sem a conseguir recuperar. Mas continuava a faltar mais decisão na hora de criar situações de golo perante uma bem organizada defesa da União de Leiria. Aos 25 minutos, numa rara jogada rápida, Marcinho serviu Kanu que viu Bruno Miguel e Djuricic “in extremis” tirarem uma bola que se encaminhava para golo. Até ao intervalo, a equipa madeirense controlou totalmente o jogo, mas as tentativas de criar perigo só surgiram de remates de meia-distância, mas não passaram mesmo de tentativas. E foi novamente a União de Leiria a ter uma oportunidade para marcar através de Bruno Miguel, que cabeceou solto na pequena-área na sequência de um canto da esquerda. Mesmo em cima do apito para o intervalo, foi outra vez Kanu que se desmarcou bem em diagonal, tendo rematado cruzado pouco ao lado.
Na segunda parte, a equipa da casa melhorou de rendimento, passou a ter mais iniciativa e logo nos primeiros minutos abanou o jogo com um remate de Carlão e um queda na área de André Santos que o árbitro entendeu ser simulação de falta. O Marítimo reconheceu o perigo e Carvalhal mexeu, fazendo entrar Djalma, conferindo outra amplitude atacante à equipa. Logo no primeiro remate, o atacante criou perigo com um remate de fora da área. Mas foi a União de Leiria que teve a melhor oportunidade do jogo, por Cássio, aos 65 minutos. Hugo Gomes cruzou da direita e o avançado na cara de Peçanha atirou ao lado. Volvidos três minutos, respondeu o Marítimo com um remate de Babáque Djuricic defendeu com dificuldade. Até final qualquer uma das equipas podia ter desfeito o nulo no marcador, mas a indolência do calor e a falta de ideias contribuíram para o desfecho sem golos que dá um ponto a cada equipa de uma forma que se aceita.
Jornal da Madeira
Muito equilíbrio traduzido no resultado
A tarde quente marcou o ritmo do jogo na primeira parte, com muita lentidão nos processos de ambas as equipas. Os dois treinadores fizeram algumas alterações em relação às equipas que têm apresentado nos primeiros jogos da Liga, com Carlos Carvalhal a apostar em Alonso como médio interior pela esquerda, fazendo Luís Olim a lateral-esquerda da defesa e Miguelito mais no meio-campo atacante mas com mais liberdade de movimentos. A União de Leiria apostou num esquema com três defesas-centrais e muita gente no meio campo. Com estas configurações, o Marítimo foi a equipa que controlou mais a posse de bola, com percentagem acima dos 60 por cento, mas nem por isso com grande eficácia no último terço do terreno. Ainda assim, aos 13 minutos, Baba e Kanu criaram uma boa possibilidade de golo, com Kanu a atirar ao lado em última instância. A formação da casa não era capaz de agarrar no jogo, mas num lance fortuito, aos 21 minutos, Panandetiguiri, num centro/remate atirou à trave de Peçanha, naquela que foi a primeira clara oportunidade de golo da tarde. Respondeu o Marítimo, com mais posse de bola, fazendo os jogadores leirienses correr muito atrás da bola sem a conseguir recuperar. Mas continuava a faltar mais decisão na hora de criar situações de golo perante uma bem organizada defesa da União de Leiria. Aos 25 minutos, numa rara jogada rápida, Marcinho serviu Kanu que viu Bruno Miguel e Djuricic “in extremis” tirarem uma bola que se encaminhava para golo. Até ao intervalo, a equipa madeirense controlou totalmente o jogo, mas as tentativas de criar perigo só surgiram de remates de meia-distância, mas não passaram mesmo de tentativas. E foi novamente a União de Leiria a ter uma oportunidade para marcar através de Bruno Miguel, que cabeceou solto na pequena-área na sequência de um canto da esquerda. Mesmo em cima do apito para o intervalo, foi outra vez Kanu que se desmarcou bem em diagonal, tendo rematado cruzado pouco ao lado.
Na segunda parte, a equipa da casa melhorou de rendimento, passou a ter mais iniciativa e logo nos primeiros minutos abanou o jogo com um remate de Carlão e um queda na área de André Santos que o árbitro entendeu ser simulação de falta. O Marítimo reconheceu o perigo e Carvalhal mexeu, fazendo entrar Djalma, conferindo outra amplitude atacante à equipa. Logo no primeiro remate, o atacante criou perigo com um remate de fora da área. Mas foi a União de Leiria que teve a melhor oportunidade do jogo, por Cássio, aos 65 minutos. Hugo Gomes cruzou da direita e o avançado na cara de Peçanha atirou ao lado. Volvidos três minutos, respondeu o Marítimo com um remate de Babáque Djuricic defendeu com dificuldade. Até final qualquer uma das equipas podia ter desfeito o nulo no marcador, mas a indolência do calor e a falta de ideias contribuíram para o desfecho sem golos que dá um ponto a cada equipa de uma forma que se aceita.
Jornal da Madeira
Porto Santo - As férias de Jardim chegam hoje ao fim no Porto Santo
Entre o descanso e o trabalho
No balanço aos 20 dias de férias, Alberto João Jardim garantiu que «tudo decorreu como o previsto», salientando que «é uma questão de se ter isto organizado para haver tempo para a diversão, para o ténis, para a praia, também para não estar sempre sem fazer nada, trabalhar à tarde»
Normalmente, o líder madeirense começava o dia com uma partida de ténis, seguindo-se uma caminhada com amigos pelo extenso areal até à zona do Bar do Henrique. No emblemático estabelecimento junto à praia, Jardim participou nas sessões da “Universidade de Verão“, aproveitando esses momentos para, com uma boa dose satírica e humorística, abordar temas da actualidade política regional e nacional. O tema central deste ano foi “FreePort Santo”.
À tarde, sempre que podia, o presidente do Executivo madeirense passava algumas horas a dar despacho e a escrever na Direcção da Regional de Administração Pública do Porto Santo. «Houve coisas que trouxe para fazer e felizmente ficou tudo pronto», sem revelar o teor da matéria trabalhada.
Os actos oficiais na ilha voltaram a marcar o discurso político do presidente. Jardim inaugurou no Porto Santo, obras no valor de 20 milhões de euros, sendo a mais significativa as realizadas no porto de abrigo. Uma nova delegação de Finanças, uma subestação eléctrica, instalações de saúde privada e o novo espaço para feiras e eventos foram outras infra-estruturas inauguradas na ilha. «Procurei conjugar essas inaugurações para esta altura porque só poderei vir daqui até ao Natal, num dia de campanha eleitoral e para fazer mais duas inaugurações», disse, referindo-se ao dia 5 de Outubro. Um dia cheio com a inauguração do canil/gatil e a remodelação da escola do Campo de Baixo, obras no valor de dois milhões de euros. À noite tem lugar um comício no largo do Pelourinho.
Nas escolhas para a leitura, Jardim revelou ter lido o mais recente livro de Fernando Dacosta “Nascido no Estado Novo”, que considerou ser «um dos maiores vultos das letras portuguesas e talvez o melhor repórter-jornalístico que temos em Portugal».
Na mala, o líder madeirense levou um livro da escritora madeirense Ana Pereira que classificou como uma obra «fantástica» e começou a ler a obra de José Luís Cabrita “Mistérios das Ilhas (Polémicas e Segredos na História da Madeira). «É um livro provocatório», sentenciou. «Vem pôr cá fora teses que são apoiadas em documentos e que não tem nada a ver com a história oficial e colonialista que é contada a toda a gente. Acho que os madeirenses deviam comprar esse livro, para verem o quanto nos têm mentido sobre o passado da Madeira».
Jardim assistiu ainda a uma peça de teatro, visitou a III Bienal do Porto Santo e abriu oficialmente a Expo Porto Santo/Nautitur
Jornal da Madeira
“Mistérios das Ilhas (Polémicas e Segredos na História da Madeira).
No livro:
*Colombo pode ter nascido na Madeira
*História da Madeira é mentira
*Contradições da história de Portugal e dos descobrimentos
*Descobridor da América foi um Madeirense
*Lenda de Machim é verdadeira
*Centro de viagens secretas na Madeira
*Vida de João Gonçalves Zarco Na chegada de Zarco havia povoadores na Madeira
*Região foi e é económicamente viável
*Os heróis das Ilhas - Quem são eles?
*Lutas pela Autonomia desde há dois séculos
*Madeira quase foi República da Atlântida em 1931 Os ingleses dominaram a economia
*Segredos dos Açores e ligação à Madeira
No balanço aos 20 dias de férias, Alberto João Jardim garantiu que «tudo decorreu como o previsto», salientando que «é uma questão de se ter isto organizado para haver tempo para a diversão, para o ténis, para a praia, também para não estar sempre sem fazer nada, trabalhar à tarde»
Normalmente, o líder madeirense começava o dia com uma partida de ténis, seguindo-se uma caminhada com amigos pelo extenso areal até à zona do Bar do Henrique. No emblemático estabelecimento junto à praia, Jardim participou nas sessões da “Universidade de Verão“, aproveitando esses momentos para, com uma boa dose satírica e humorística, abordar temas da actualidade política regional e nacional. O tema central deste ano foi “FreePort Santo”.
À tarde, sempre que podia, o presidente do Executivo madeirense passava algumas horas a dar despacho e a escrever na Direcção da Regional de Administração Pública do Porto Santo. «Houve coisas que trouxe para fazer e felizmente ficou tudo pronto», sem revelar o teor da matéria trabalhada.
Os actos oficiais na ilha voltaram a marcar o discurso político do presidente. Jardim inaugurou no Porto Santo, obras no valor de 20 milhões de euros, sendo a mais significativa as realizadas no porto de abrigo. Uma nova delegação de Finanças, uma subestação eléctrica, instalações de saúde privada e o novo espaço para feiras e eventos foram outras infra-estruturas inauguradas na ilha. «Procurei conjugar essas inaugurações para esta altura porque só poderei vir daqui até ao Natal, num dia de campanha eleitoral e para fazer mais duas inaugurações», disse, referindo-se ao dia 5 de Outubro. Um dia cheio com a inauguração do canil/gatil e a remodelação da escola do Campo de Baixo, obras no valor de dois milhões de euros. À noite tem lugar um comício no largo do Pelourinho.
Nas escolhas para a leitura, Jardim revelou ter lido o mais recente livro de Fernando Dacosta “Nascido no Estado Novo”, que considerou ser «um dos maiores vultos das letras portuguesas e talvez o melhor repórter-jornalístico que temos em Portugal».
Na mala, o líder madeirense levou um livro da escritora madeirense Ana Pereira que classificou como uma obra «fantástica» e começou a ler a obra de José Luís Cabrita “Mistérios das Ilhas (Polémicas e Segredos na História da Madeira). «É um livro provocatório», sentenciou. «Vem pôr cá fora teses que são apoiadas em documentos e que não tem nada a ver com a história oficial e colonialista que é contada a toda a gente. Acho que os madeirenses deviam comprar esse livro, para verem o quanto nos têm mentido sobre o passado da Madeira».
Jardim assistiu ainda a uma peça de teatro, visitou a III Bienal do Porto Santo e abriu oficialmente a Expo Porto Santo/Nautitur
Jornal da Madeira
“Mistérios das Ilhas (Polémicas e Segredos na História da Madeira).
No livro:
*Colombo pode ter nascido na Madeira
*História da Madeira é mentira
*Contradições da história de Portugal e dos descobrimentos
*Descobridor da América foi um Madeirense
*Lenda de Machim é verdadeira
*Centro de viagens secretas na Madeira
*Vida de João Gonçalves Zarco Na chegada de Zarco havia povoadores na Madeira
*Região foi e é económicamente viável
*Os heróis das Ilhas - Quem são eles?
*Lutas pela Autonomia desde há dois séculos
*Madeira quase foi República da Atlântida em 1931 Os ingleses dominaram a economia
*Segredos dos Açores e ligação à Madeira
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Entrevista a Roberto Silva Presidente da câmara municipal do Porto Santo
O presidente da câmara municipal pretende assumir o pelouro do Turismo e garante que vai procurar discutir a estratégia com o Governo Regional
Roberto Silva quer agressividade na promoção do Porto Santo
JORNAL da MADEIRA - Que balanço faz ao mandato que agora termina na presidência da Câmara Municipal do Porto Santo?
Roberto Silva - Faço um balanço extremamente positivo se tivermos em consideração duas condicionantes, que foram as alterações, primeiro à Lei de Finanças das Regiões Autónomas e segundo à Lei de Finanças Locais. Em 2005, apresentámos à população um programa com base na legislação que existia e a meio do jogo essas leis foram alteradas, quer para a regional que também tem influência porque muitas das obras da câmara são feitas com contratos-programa com o Governo. Também ao nível das finanças locais, a alteração atingiu-nos. Sentiu-se claramente que o programa da câmara podia estar em causa. Reavaliámos o programa e quisemos manter aquelas que eram as obras emblemáticas e que achávamos mais importantes para o Porto Santo. Foi dentro desta perspectiva que levou à perda de receitas e das transferências do Governo da República que optámos por rever o nosso programa, mas mantendo algumas obras já para o próximo mandato.
JM - Em relação às transferências do Estado, a redução foi significativa?
RS - Só em relação aos últimos dois anos perdemos cerca de 20 por cento a nível nacional em receitas que eram fixas da câmara, ao abrigo da anterior Lei das Finanças Locais. Feitas contas perdemos cerca de três milhões de euros. De qualquer forma, perante estas dificuldades e da própria crise internacional que se revelou mais aguda neste período, só posso fazer um balanço positivo da nossa actuação.
JM - Mesmo assim os investimentos continuaram no Porto Santo...
RS - Conseguimos colocar no terreno diversas obras que faziam parte do nosso programa, como foram os casos da estrada de São Pedro, da via norte na Camacha, do canil/gatil e da ampliação do cemitério, que serão inauguradas em Outubro. Tudo isto, a par de uma actividade cultural que manteve o nível dos anos anteriores e que tem o expoente máximo nas festas de São João. Ao nível do ambiente através da aquisição de novos veículos que vieram melhorar a nossa capacidade nesse sector. Mantivemos com alguma dificuldade os níveis nas áreas prioritárias que estavam definidas. Posso dizer que chegámos ao fim deste mandato com a consciência de que, perante este cenário, pouco mais podia ser feito.
JM - Qual foi a taxa de execução do programa da Câmara?
RS - Perante as propostas que apresentámos e as cumpridas, a taxa de execução deve andar entre os 70 e os 75 por cento, o que é muito bom na actual conjuntura.
Dívida da edilidade está consolidada
JM - Qual é a situação financeira da Câmara?
RS - A Câmara Municipal do Porto Santo tem uma situação financeira razoável. Temos sempre aproveitado para fazer contratos-programa com o Governo Regional, no apoio em obras com fundos comunitários e posso dizer que a nossa capacidade de endividamento até aumentou recentemente. O levantamento que fizemos do imobilizado da Câmara, que ainda não está totalmente concluído, a primeira fase fez com que passássemos de 3,5 milhões para 6,8 milhões de euros a nossa capacidade de endividamento. No que respeita à divida é difícil contabilizar, visto termos muitas situações ao nível bancário, mas não deverá ultrapassar os três milhões de euros. A divida está consolidada e a nossa situação financeira é estável, o que nos permite resolver algumas situações, cuja responsabilidade de financiamento são da Câmara, como são os casos do canil e do cemitério.
JM - Há um novo desafio pela frente, caso vença as eleições, para cumprir o último mandato. Quais são as principais propostas?
RS - O motivo que me levou a aceitar o convite feito pelo presidente do partido foi o de ter consciência de que este processo, que se iniciou há 12 anos, não está ainda totalmente terminado e precisa de mais um mandato para se fazer a consolidação deste modelo de desenvolvimento. O mundo já deu muitas voltas neste período, visto termos começado com uma perspectiva que hoje poderá ser alterada, mas tenho a percepção de que posso ajudar a consolidá-lo. Neste próximo mandato vamos manter algumas áreas prioritárias ao nível cultural e ambiental, para além do ordenamento do território, no qual vamos rever o Plano Director Municipal e com a conclusão dos dois planos de urbanização.
JM - O que aconteceria se houvesse uma alteração na Câmara Municipal do Porto Santo?
RS - Qualquer alteração que houvesse agora na Câmara seria complicado, porque iria atrasar muito estas situações que são prementes. Com os objectivos definidos pretendemos criar melhores condições de investimento no Porto Santo. Esta é uma ilha muito dependente do sector da construção civil. É um município que com a dimensão e características próprias que tem, é fundamental gerar confiança para atrair investimento privado para aqui. Temos consciência de que o investimento público já não será tão significativo como nos últimos anos, embora tenhamos algumas situações que com esta candidatura possam mais depressa ser resolvidas. Refiro-me ao quartel dos bombeiros, da remodelação do parque escolar, que para além da melhoria das condições das escolas primárias da Vila e do Farrobo, terá de se pensar numa nova escola secundária.
JM - E a perspectiva de ser construído um hospital no Porto Santo?
RS - Essa é uma ideia para manter. O PSD tem defendido, desde o início, a construção de um hospital. Temos a consciência da realidade e não vamos entrar aqui em demagogia. Essa é uma situação que neste momento é impossível e repare-se o que está a passar em relação ao hospital da Madeira, com o Governo Regional a sentir muitas dificuldades e a ter a “ajuda” do Governo Central a complicar e a bloquear ainda mais a situação. Dá-me vontade de rir quando vejo os partidos da oposição falarem em mais saúde, quando vemos o boicote que está a ser feito à Madeira pelo Governo da República. Já tivemos conversas com o Governo Regional em relação ao hospital para o Porto Santo e, neste momento, não se podem fazer dois hospitais ao mesmo tempo na Região. O centro de saúde do Porto Santo tem vindo a ser melhorado com a criação de mais valências e especialidades, melhores meios técnicos e humanos para a assistência à população, num esforço da Secretaria Regional dos Assuntos Sociais. Mas como é evidente, mais cedo ou mais tarde, essa situação será colocada e não vamos deixar cair a possibilidade de termos um hospital de segunda linha, à medida do Porto Santo. Vamos manter este sonho vivo, certos de que realmente só com o PSD podemos conseguir este objectivo e com a boa vontade que já foi demonstrada pelo presidente do Governo Regional.
Ligações aéreas são “o calcanhar de Aquiles”
JM - Uma das principais reivindicações feitas por si é a necessidade de ser resolvido o problema dos transportes aéreos. Como pensa resolver esta situação que é uma competência do Governo da República?
RS - O grande entrave ao desenvolvimento do Porto Santo está nas ligações aéreas e os valores que, neste momento, são praticados. Não há grande vontade e disponibilidade em baixar o tarifário. Fico admirado quando vejo a TAP a anunciar novas rotas de duvidosa rentabilidade e depois obrigam-nos, dentro do próprio país, a pagarmos um custo que na dívida da transportadora não é nada, mas que penaliza-nos bastante. Acho que devia de haver, da parte do Governo da República outra atenção, com a garantia de serviço público. É um constrangimento muito grande ao Porto Santo porque a TAP faz apenas dois voos directos para a ilha, durante o Inverno, à sexta-feira e ao domingo. Mas, de facto, não vejo vontade de ser cumprida a continuidade territorial prevista na Constituição da República. Vamos continuar a reivindicar essa situação. Fiquei estupefacto quando vi, há dias, o secretário de Estado do Turismo desafiar o Governo Regional a resolver o problema, quando a competência é do Governo Central. Veja-se o que se passou com a taxa de combustível aplicada entre a Madeira e o Porto Santo, mesmo havendo a obrigatoriedade de serviço público, cujo valor, de 10 euros, nunca foi devolvido a quem pagou. Já fizemos várias exposições ao Governo da República, mas não vemos vontade política em resolver os problemas das ligações aéreas.
JM - Uma mudança de governo nacional pode mudar essa situação?
RS - Eu queria acreditar que sim, mas penso sinceramente que não. Os problemas da distância e da dimensão são sempre os mesmos. Os políticos que estão no Governo Central não têm esta percepção de resolver problemas. Havendo a mesma cor política nos governos regional e nacional pode abrir novos canais de diálogo sobre essa matéria.
JM - Ao nível dos transportes marítimos defendeu há algum tempo uma paragem do “Armas” no Porto Santo. Essa ideia mantém-se?
RS - A perspectiva era tentar também que a ligação entre Portimão e o Funchal tivesse uma paragem aqui. Acho que seria importante trazer o turista continental ao Porto Santo. O serviço prestado pela Porto Santo Line é excelente e não seria alterado. Em relação ao “Armas” terá de haver interesse por parte do armador procurar este destino.
JM - E em relação aos navios de cruzeiro?
RS - Infelizmente está a cair. Tivemos um ano com 15 navios de cruzeiro e outro com 17 paragens no Porto Santo, mas nos últimos tempos tem vindo a diminuir. Penso que a Secretaria Regional do Turismo e Transportes e Administração dos Portos podiam fazer mais qualquer coisa por isso. Já tentei junto destes organismos sensibilizá-los para essa situação, mas não é fácil, dada a proximidade de portos e os armadores sentirem dificuldades na opção que têm de fazer, claramente em prejuízo do Porto Santo.
JM - Já defendeu a ideia de partir para uma promoção turística autónoma do Porto Santo. Ainda acredita que esse é o melhor caminho?
RS - A promoção não é assim tão simples de fazer e não é indo a feiras nem gastando muito dinheiro que se faz a promoção de um destino turístico. É preciso ter algum cuidado, conhecer os mercados, quais são os que interessam e a forma mais eficaz de chegar até eles. Dentro da estrutura que vou criar de pelouros na câmara, haverá claramente um gabinete de promoção do Porto Santo. Vamos tentar, nós próprios, fazer a promoção. Os meios têm de ser os adequados à nova realidade porque ao nível turístico não podem ser apenas as entidades públicas a tratar dessa questão e temos de puxar os privados para este modelo. A câmara a assumir este desafio e esta perspectiva, com a proximidade que tem aqui, dos empresários do Porto Santo penso que será mais fácil vender este destino lá fora. Vamos aproveitar tudo o que já foi feito pela Agência de Promoção da Madeira, e nalguns casos trabalhar em conjunto, mas defendo que tem de haver mais agressividade.
Geoparque operacional dentro de dois anos
JM - Em que mercados concretamente?
RS - A nossa aposta deve recair no mercado inglês, alemão e o italiano. Não podemos fugir destes mercados. Sem perder de vista o mercado nacional e regional. Tenho dito que o nosso principal mercado é o da Madeira e nesse sentido, temos de incidir e tentar trazer o maior número de pessoas ao Porto Santo. O mercado nacional também tem vindo a crescer muito, mas vamos procurar diversificar nos mercados internacionais. O pelouro do turismo e promoção ficará comigo e vou procurar discutir a estratégia com o Governo Regional, sem duplicar coisas que não têm o mínimo de sentido e que não levam a nada. Vamos voltar a sentar à mesma mesa e definir novas estratégias para o futuro do Porto Santo.
JM - Os hoteleiros admitem uma solução de “lay-off” nos meses de Inverno. Concorda com isso?
RS - Essa claramente não é a solução para o Porto Santo. Não há condições para suportar isso. O Estado e o Governo tem mais interesse em dinamizar a economia do Porto Santo, criar condições para ela sobreviver durante o ano do que criar o “lay-off”. No fundo seria estarmos todos a pagar por uma situação que em nada beneficiaria o Porto Santo. A solução é promover bem para o ano todo, criando alternativas para o sol e praia, apostando num destino vocacionado para o repouso, tranquilidade e saúde. O exemplo do nosso esforço na candidatura do geoparque, que deve estar em funcionamento dentro de dois anos, é criar condições para captar turistas que viajam todo o ano. Temos de apostar também no turismo de congressos.
JM - Sendo este o último mandato como presidente da Câmara, já pensou na sucessão do cargo?
RS - Não, ainda não pensei nisso. O partido tem muitos e bons quadros no Porto Santo. Felizmente, nos últimos 12 anos, pacificar o PSD da ilha, que durante algum tempo passou por algumas convulsões. Penso que é ainda prematuro falar de sucessão. Vamos encarar estas eleições como sendo fundamentais e decisivas para o Porto Santo. Na altura certa o partido irá encontrar soluções e eu como presidente desta concelhia quero ajudar no processo.
JM - A renovação da sua lista para a Câmara acaba por ser consequência disso?
RS - Não. A renovação das listas parte do número de pessoas que temos disponíveis para estas funções. É o criar novas oportunidades. Os melhores quadros estão no PSD e a JSD tem sido uma escola muito importante.
JM - Vai acabar a sua carreira como presidente de câmara com 44 anos. Já sabe o que vai fazer depois disso?
RS - Vou continuar na política de certeza. Serei demasiado novo para me reformar e quero continuar a colaborar com o partido, tal como o fiz quando não exercia funções públicas. A minha participação cívica na política, vai para além de ocupar um cargo e vou estar sempre ligado ao PSD.
JM - Mas terá um capital político muito grande...
RS - Sem dúvida. Hoje tenho uma experiência e um conhecimento maior do que tinha há 12 anos. A câmara foi uma escola de vida. Tem sido um desafio gratificante, gosto do que faço e não estou cansado. Agora, estou preocupado em dar o meu melhor nos próximos quatro anos, para quando sair por limite de mandatos, deixar isto preparado para os desafios do futuro do Porto Santo.
JM - Admite voltar aos quadros da Empresa de Electricidade da Madeira?
RS - É com isso que tenho de contar e penso que será o mais certo. Vivo o dia-a-dia com a mesma vontade. Fui convidado em 1997 para as listas às eleições regionais e fui deputado quando não estava á espera e um ano depois, também sem estar à espera, fui convidado para a câmara. Foram dois desafios que alteraram a minha vida.
JM - Alguma vez pensou em exercer funções governativas?
RS - Eu estou disponível para aquilo que o partido entender. Tenho espírito de missão suficiente para aceitar aquilo que o partido quiser. Se calhar era mais cómodo ter ficado na Assembleia Regional, até porque o desafio que aceitei era vir aqui “retirar” a câmara ao Partido Socialista que já estava há oito anos e tinha uma máquina montada. Se não tivesse ganho a câmara voltava para o parlamento. Os desafios quando aparecem temos de agarrá-los e eu estou pronto para aquilo que o partido entender.
Jornal da Madeira
Roberto Silva quer agressividade na promoção do Porto Santo
JORNAL da MADEIRA - Que balanço faz ao mandato que agora termina na presidência da Câmara Municipal do Porto Santo?
Roberto Silva - Faço um balanço extremamente positivo se tivermos em consideração duas condicionantes, que foram as alterações, primeiro à Lei de Finanças das Regiões Autónomas e segundo à Lei de Finanças Locais. Em 2005, apresentámos à população um programa com base na legislação que existia e a meio do jogo essas leis foram alteradas, quer para a regional que também tem influência porque muitas das obras da câmara são feitas com contratos-programa com o Governo. Também ao nível das finanças locais, a alteração atingiu-nos. Sentiu-se claramente que o programa da câmara podia estar em causa. Reavaliámos o programa e quisemos manter aquelas que eram as obras emblemáticas e que achávamos mais importantes para o Porto Santo. Foi dentro desta perspectiva que levou à perda de receitas e das transferências do Governo da República que optámos por rever o nosso programa, mas mantendo algumas obras já para o próximo mandato.
JM - Em relação às transferências do Estado, a redução foi significativa?
RS - Só em relação aos últimos dois anos perdemos cerca de 20 por cento a nível nacional em receitas que eram fixas da câmara, ao abrigo da anterior Lei das Finanças Locais. Feitas contas perdemos cerca de três milhões de euros. De qualquer forma, perante estas dificuldades e da própria crise internacional que se revelou mais aguda neste período, só posso fazer um balanço positivo da nossa actuação.
JM - Mesmo assim os investimentos continuaram no Porto Santo...
RS - Conseguimos colocar no terreno diversas obras que faziam parte do nosso programa, como foram os casos da estrada de São Pedro, da via norte na Camacha, do canil/gatil e da ampliação do cemitério, que serão inauguradas em Outubro. Tudo isto, a par de uma actividade cultural que manteve o nível dos anos anteriores e que tem o expoente máximo nas festas de São João. Ao nível do ambiente através da aquisição de novos veículos que vieram melhorar a nossa capacidade nesse sector. Mantivemos com alguma dificuldade os níveis nas áreas prioritárias que estavam definidas. Posso dizer que chegámos ao fim deste mandato com a consciência de que, perante este cenário, pouco mais podia ser feito.
JM - Qual foi a taxa de execução do programa da Câmara?
RS - Perante as propostas que apresentámos e as cumpridas, a taxa de execução deve andar entre os 70 e os 75 por cento, o que é muito bom na actual conjuntura.
Dívida da edilidade está consolidada
JM - Qual é a situação financeira da Câmara?
RS - A Câmara Municipal do Porto Santo tem uma situação financeira razoável. Temos sempre aproveitado para fazer contratos-programa com o Governo Regional, no apoio em obras com fundos comunitários e posso dizer que a nossa capacidade de endividamento até aumentou recentemente. O levantamento que fizemos do imobilizado da Câmara, que ainda não está totalmente concluído, a primeira fase fez com que passássemos de 3,5 milhões para 6,8 milhões de euros a nossa capacidade de endividamento. No que respeita à divida é difícil contabilizar, visto termos muitas situações ao nível bancário, mas não deverá ultrapassar os três milhões de euros. A divida está consolidada e a nossa situação financeira é estável, o que nos permite resolver algumas situações, cuja responsabilidade de financiamento são da Câmara, como são os casos do canil e do cemitério.
JM - Há um novo desafio pela frente, caso vença as eleições, para cumprir o último mandato. Quais são as principais propostas?
RS - O motivo que me levou a aceitar o convite feito pelo presidente do partido foi o de ter consciência de que este processo, que se iniciou há 12 anos, não está ainda totalmente terminado e precisa de mais um mandato para se fazer a consolidação deste modelo de desenvolvimento. O mundo já deu muitas voltas neste período, visto termos começado com uma perspectiva que hoje poderá ser alterada, mas tenho a percepção de que posso ajudar a consolidá-lo. Neste próximo mandato vamos manter algumas áreas prioritárias ao nível cultural e ambiental, para além do ordenamento do território, no qual vamos rever o Plano Director Municipal e com a conclusão dos dois planos de urbanização.
JM - O que aconteceria se houvesse uma alteração na Câmara Municipal do Porto Santo?
RS - Qualquer alteração que houvesse agora na Câmara seria complicado, porque iria atrasar muito estas situações que são prementes. Com os objectivos definidos pretendemos criar melhores condições de investimento no Porto Santo. Esta é uma ilha muito dependente do sector da construção civil. É um município que com a dimensão e características próprias que tem, é fundamental gerar confiança para atrair investimento privado para aqui. Temos consciência de que o investimento público já não será tão significativo como nos últimos anos, embora tenhamos algumas situações que com esta candidatura possam mais depressa ser resolvidas. Refiro-me ao quartel dos bombeiros, da remodelação do parque escolar, que para além da melhoria das condições das escolas primárias da Vila e do Farrobo, terá de se pensar numa nova escola secundária.
JM - E a perspectiva de ser construído um hospital no Porto Santo?
RS - Essa é uma ideia para manter. O PSD tem defendido, desde o início, a construção de um hospital. Temos a consciência da realidade e não vamos entrar aqui em demagogia. Essa é uma situação que neste momento é impossível e repare-se o que está a passar em relação ao hospital da Madeira, com o Governo Regional a sentir muitas dificuldades e a ter a “ajuda” do Governo Central a complicar e a bloquear ainda mais a situação. Dá-me vontade de rir quando vejo os partidos da oposição falarem em mais saúde, quando vemos o boicote que está a ser feito à Madeira pelo Governo da República. Já tivemos conversas com o Governo Regional em relação ao hospital para o Porto Santo e, neste momento, não se podem fazer dois hospitais ao mesmo tempo na Região. O centro de saúde do Porto Santo tem vindo a ser melhorado com a criação de mais valências e especialidades, melhores meios técnicos e humanos para a assistência à população, num esforço da Secretaria Regional dos Assuntos Sociais. Mas como é evidente, mais cedo ou mais tarde, essa situação será colocada e não vamos deixar cair a possibilidade de termos um hospital de segunda linha, à medida do Porto Santo. Vamos manter este sonho vivo, certos de que realmente só com o PSD podemos conseguir este objectivo e com a boa vontade que já foi demonstrada pelo presidente do Governo Regional.
Ligações aéreas são “o calcanhar de Aquiles”
JM - Uma das principais reivindicações feitas por si é a necessidade de ser resolvido o problema dos transportes aéreos. Como pensa resolver esta situação que é uma competência do Governo da República?
RS - O grande entrave ao desenvolvimento do Porto Santo está nas ligações aéreas e os valores que, neste momento, são praticados. Não há grande vontade e disponibilidade em baixar o tarifário. Fico admirado quando vejo a TAP a anunciar novas rotas de duvidosa rentabilidade e depois obrigam-nos, dentro do próprio país, a pagarmos um custo que na dívida da transportadora não é nada, mas que penaliza-nos bastante. Acho que devia de haver, da parte do Governo da República outra atenção, com a garantia de serviço público. É um constrangimento muito grande ao Porto Santo porque a TAP faz apenas dois voos directos para a ilha, durante o Inverno, à sexta-feira e ao domingo. Mas, de facto, não vejo vontade de ser cumprida a continuidade territorial prevista na Constituição da República. Vamos continuar a reivindicar essa situação. Fiquei estupefacto quando vi, há dias, o secretário de Estado do Turismo desafiar o Governo Regional a resolver o problema, quando a competência é do Governo Central. Veja-se o que se passou com a taxa de combustível aplicada entre a Madeira e o Porto Santo, mesmo havendo a obrigatoriedade de serviço público, cujo valor, de 10 euros, nunca foi devolvido a quem pagou. Já fizemos várias exposições ao Governo da República, mas não vemos vontade política em resolver os problemas das ligações aéreas.
JM - Uma mudança de governo nacional pode mudar essa situação?
RS - Eu queria acreditar que sim, mas penso sinceramente que não. Os problemas da distância e da dimensão são sempre os mesmos. Os políticos que estão no Governo Central não têm esta percepção de resolver problemas. Havendo a mesma cor política nos governos regional e nacional pode abrir novos canais de diálogo sobre essa matéria.
JM - Ao nível dos transportes marítimos defendeu há algum tempo uma paragem do “Armas” no Porto Santo. Essa ideia mantém-se?
RS - A perspectiva era tentar também que a ligação entre Portimão e o Funchal tivesse uma paragem aqui. Acho que seria importante trazer o turista continental ao Porto Santo. O serviço prestado pela Porto Santo Line é excelente e não seria alterado. Em relação ao “Armas” terá de haver interesse por parte do armador procurar este destino.
JM - E em relação aos navios de cruzeiro?
RS - Infelizmente está a cair. Tivemos um ano com 15 navios de cruzeiro e outro com 17 paragens no Porto Santo, mas nos últimos tempos tem vindo a diminuir. Penso que a Secretaria Regional do Turismo e Transportes e Administração dos Portos podiam fazer mais qualquer coisa por isso. Já tentei junto destes organismos sensibilizá-los para essa situação, mas não é fácil, dada a proximidade de portos e os armadores sentirem dificuldades na opção que têm de fazer, claramente em prejuízo do Porto Santo.
JM - Já defendeu a ideia de partir para uma promoção turística autónoma do Porto Santo. Ainda acredita que esse é o melhor caminho?
RS - A promoção não é assim tão simples de fazer e não é indo a feiras nem gastando muito dinheiro que se faz a promoção de um destino turístico. É preciso ter algum cuidado, conhecer os mercados, quais são os que interessam e a forma mais eficaz de chegar até eles. Dentro da estrutura que vou criar de pelouros na câmara, haverá claramente um gabinete de promoção do Porto Santo. Vamos tentar, nós próprios, fazer a promoção. Os meios têm de ser os adequados à nova realidade porque ao nível turístico não podem ser apenas as entidades públicas a tratar dessa questão e temos de puxar os privados para este modelo. A câmara a assumir este desafio e esta perspectiva, com a proximidade que tem aqui, dos empresários do Porto Santo penso que será mais fácil vender este destino lá fora. Vamos aproveitar tudo o que já foi feito pela Agência de Promoção da Madeira, e nalguns casos trabalhar em conjunto, mas defendo que tem de haver mais agressividade.
Geoparque operacional dentro de dois anos
JM - Em que mercados concretamente?
RS - A nossa aposta deve recair no mercado inglês, alemão e o italiano. Não podemos fugir destes mercados. Sem perder de vista o mercado nacional e regional. Tenho dito que o nosso principal mercado é o da Madeira e nesse sentido, temos de incidir e tentar trazer o maior número de pessoas ao Porto Santo. O mercado nacional também tem vindo a crescer muito, mas vamos procurar diversificar nos mercados internacionais. O pelouro do turismo e promoção ficará comigo e vou procurar discutir a estratégia com o Governo Regional, sem duplicar coisas que não têm o mínimo de sentido e que não levam a nada. Vamos voltar a sentar à mesma mesa e definir novas estratégias para o futuro do Porto Santo.
JM - Os hoteleiros admitem uma solução de “lay-off” nos meses de Inverno. Concorda com isso?
RS - Essa claramente não é a solução para o Porto Santo. Não há condições para suportar isso. O Estado e o Governo tem mais interesse em dinamizar a economia do Porto Santo, criar condições para ela sobreviver durante o ano do que criar o “lay-off”. No fundo seria estarmos todos a pagar por uma situação que em nada beneficiaria o Porto Santo. A solução é promover bem para o ano todo, criando alternativas para o sol e praia, apostando num destino vocacionado para o repouso, tranquilidade e saúde. O exemplo do nosso esforço na candidatura do geoparque, que deve estar em funcionamento dentro de dois anos, é criar condições para captar turistas que viajam todo o ano. Temos de apostar também no turismo de congressos.
JM - Sendo este o último mandato como presidente da Câmara, já pensou na sucessão do cargo?
RS - Não, ainda não pensei nisso. O partido tem muitos e bons quadros no Porto Santo. Felizmente, nos últimos 12 anos, pacificar o PSD da ilha, que durante algum tempo passou por algumas convulsões. Penso que é ainda prematuro falar de sucessão. Vamos encarar estas eleições como sendo fundamentais e decisivas para o Porto Santo. Na altura certa o partido irá encontrar soluções e eu como presidente desta concelhia quero ajudar no processo.
JM - A renovação da sua lista para a Câmara acaba por ser consequência disso?
RS - Não. A renovação das listas parte do número de pessoas que temos disponíveis para estas funções. É o criar novas oportunidades. Os melhores quadros estão no PSD e a JSD tem sido uma escola muito importante.
JM - Vai acabar a sua carreira como presidente de câmara com 44 anos. Já sabe o que vai fazer depois disso?
RS - Vou continuar na política de certeza. Serei demasiado novo para me reformar e quero continuar a colaborar com o partido, tal como o fiz quando não exercia funções públicas. A minha participação cívica na política, vai para além de ocupar um cargo e vou estar sempre ligado ao PSD.
JM - Mas terá um capital político muito grande...
RS - Sem dúvida. Hoje tenho uma experiência e um conhecimento maior do que tinha há 12 anos. A câmara foi uma escola de vida. Tem sido um desafio gratificante, gosto do que faço e não estou cansado. Agora, estou preocupado em dar o meu melhor nos próximos quatro anos, para quando sair por limite de mandatos, deixar isto preparado para os desafios do futuro do Porto Santo.
JM - Admite voltar aos quadros da Empresa de Electricidade da Madeira?
RS - É com isso que tenho de contar e penso que será o mais certo. Vivo o dia-a-dia com a mesma vontade. Fui convidado em 1997 para as listas às eleições regionais e fui deputado quando não estava á espera e um ano depois, também sem estar à espera, fui convidado para a câmara. Foram dois desafios que alteraram a minha vida.
JM - Alguma vez pensou em exercer funções governativas?
RS - Eu estou disponível para aquilo que o partido entender. Tenho espírito de missão suficiente para aceitar aquilo que o partido quiser. Se calhar era mais cómodo ter ficado na Assembleia Regional, até porque o desafio que aceitei era vir aqui “retirar” a câmara ao Partido Socialista que já estava há oito anos e tinha uma máquina montada. Se não tivesse ganho a câmara voltava para o parlamento. Os desafios quando aparecem temos de agarrá-los e eu estou pronto para aquilo que o partido entender.
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Curral terá escola até ao 9.º ano
Novo ano escolar vai começar com escolas feitas de raíz e outras que estão a ser alvo de obras de recuperação e modernização
Os estudantes do Curral das Freiras já poderão prosseguir os seus estudos até ao 9ºano, sem terem de se deslocar ao Funchal. É que, no novo ano lectivo, terão uma escola nova naquela localidade. Para além de poderem acordar mais tarde, de não terem de passar as tormentas do Inverno nas estradas ladeadas de arvoredo e de terem a possibilidade de chegar mais cedo a casa, os estudantes passam a ter a vantagem acrescida de não terem de pagar transportes.
Os pais cujos filhos irão frequentar a nova escola vêem, ainda, outras vantagens: os miúdos podem dormir um pouco mais, de manhã e, à tarde, chegam a casa mais cedo, tendo mais tempo para fazer os trabalhos de casa. A possibilidade de os manter mais perto de casa também tem um aspecto positivo no que respeita às preocupações que os pais sentem em relação aos “perigos” que os filhos podem correr indo estudar para mais longe.
Estes alguns dos aspectos suscitados pela criação de uma nova escola. Ora, o Curral não é a única localidade onde isso irá acontecer durante o ano escolar que se aproxima, visto estarem previstos muitos outros estabelecimentos de ensino noutras localidades, alguns da responsabilidade do Governo Regional e outros das Câmaras Municipais.
Para além desta, há outra escola feita de raiz que também será inaugurada no início do ano escolar. Trata-se da Escola Básica de 1º ciclo (EB1) com pré-escolar (PE) da Achada, em São Roque.
Segundo informação dada pelo director regional de Planeamento e Recursos Educativos, Nuno Araújo, a escola do Curral terá uma capacidade para 10 turmas de 2º e 3º ciclos, enquanto que a da Achada terá três salas para a pré-primária e oito para o primeiro-ciclo.
Outras escolas em obras
A estes dois projectos acrescem os de outras escolas, actualmente em obras, que poderão também estar concluídas a tempo do início do novo ano escolar. Mesmo que isso não aconteça, Nuno Araújo explica que os alunos não serão prejudicados, visto terem a alternativa de permanecer nos estabelecimentos escolares que frequentaram no ano anterior. Passarão para as novas escolas logo que estas estejam concluídas.
Encontram-se em obras as novas escolas EB23 de São Jorge, a EB1 com pré-escolar de Câmara de Lobos e a Secundária Tecnológica de São Martinho.
Igualmente com obras a decorrer, neste caso para modernização das instalações, estão as escolas de ensino básico com pré-escolar da Ponta do Pargo, a de São Paulo (Ribeira Brava), a do Tanque (Monte) e a de São Filipe.
O Parque infantil da escola básica com pré do Areeiro (Funchal) e o polidesportivo da EB1 de Santana também continuam em obras.
Para além destas infra-estruturas escolares há as que estão a ser alvo de redimensionamento, como é o caso das escolas de 1º ciclo com pré-primária na Ribeira Brava, Câmara de Lobos e Porto Santo. A da Ribeira Brava é a que, em princípio, não estará concluída logo no início do ano lectivo, devido a problemas verificados com a empresa inicialmente encarregue das obras.
Do programa de rede escolar previsto para a Região constam, ainda, quatro escolas cujas obras serão lançadas até 2011. É o caso das Escolas Básicas de 1º ciclo com pré-escolar do Porto da Cruz, das Romeiras (Santo António) e do Imaculado Coração de Maria, bem como um novo infantário em Santa Cruz.
Novos inscritos e números totais
Os estabelecimentos públicos da Região terão, no ano lectivo de 2009/2010, mais 465 crianças inscritas em creches, 2.846 em jardins de infância e salas de educação pré-escolar e 2.491 alunos no 1º ano. Tudo crianças inscritas pela primeira vez no sistema público. Dos candidatos a este regime, apenas 32 crianças em idade de creche e 114 em idade pré-escolar não foram colocadas, tendo recorrido à oferta particular.
Em termos globais, refira-se que as creches terão, no novo ano lectivo, 2.911 crianças (eram 3.047 no ano anterior), o pré-escolar e jardins de infância ficarão com 8.020 (8.101 em 2008/2009), o 1º ciclo 13.830 alunos (eram 14.051), o 2º ciclo 7.600 (7.719 no ano anterior), o 3º ciclo 9.800 alunos (contra os 9.858 do ano anterior) e o secundário 9.000 estudantes (8.937 alunos no passado ano lectivo).
Outro dado a assinalar é que a taxa de cobertura da Escola a Tempo Inteiro na Região abrangerá 98 por cento dos alunos do 1º ciclo. Dos onze concelhos, apenas três não têm, ainda, cobertura a 100 por cento. É o caso da Calheta (99%), do Funchal (98%) e de Câmara de Lobos (94%), embora nestes dois últimos se preveja que a cobertura total seja alcançada em breve.
Número de alunos está a decrescer
Comparando com o ano passado, há menos 615 alunos nas várias fases até ao 3.º ciclo: menos 136 alunos nas creches, 81 no pré-escolar, 221 no 1.º ciclo, 119 no 2.º e menos 58 no 3.º ciclo. Apenas o secundário regista um aumento de 63 alunos. Nuno Araújo considera que estas descidas são pouco significativas, quando comparadas com o ano anterior.
Apesar disso, o director regional de Planeamento e Recursos Educativos reconhece que a demografia escolar tem vindo a registar decréscimos de há anos a esta parte, facto directamente relacionado com a quebra de natalidade característica dos últimos anos.
A título de exemplo, Nuno Araújo refere a década de 60, durante a qual a média de nascimentos por ano atingia os 9.000, enquanto que agora nascem apenas 2.600 crianças por ano.
Neste contexto há dois pontos positivos a salientar. O primeiro é que o facto de nascerem menos crianças foi um dos pontos que contribuíram para a melhoria da cobertura nas idades creche e pré-escolar. O segundo é que, nos restantes ciclos, verificam-se taxas de escolarização crescentes, características dos últimos anos na RAM.
Sabe bem dormir um pouco mais de manhã
O facto de, no novo ano escolar, já não precisar de se levantar às 6 da manhã para ir para a escola é a principal vantagem que Américo Sá, de 11 anos, encontra na nova escola do Curral. É que, no ano passado, estudava nas Três Madalenas. Outro dos pontos positivos é que se livrará dos percursos de camioneta, às vezes debaixo de temporal, «o que é difícil», como diz. Por isso, Américo Sá, que tem o mesmo nome que o pai, diz-se contente com o novo estabelecimento escolar.
Menos preocupações com os filhos adolescentes
Para Américo Sá a grande vantagem de ter os filhos de 10 e 11 anos na escola do Curral é a de que ficam mais protegidos. Não têm de vir para o Funchal, onde os perigos são maiores. Américo diz ser mais fácil de controlar os filhos num sítio pequeno e familiar como é o Curral, onde todos se conhecem. «Aqui, se as aulas acabarem às 17 horas, dez minutos depois ele tem de estar em casa», exemplifica. Situação que podia ser menos controlada se o filho fosse para o Funchal, onde outras “tentações” poderiam, no futuro, vir a justificar atrasos na chegada a casa. Outra das vantagens que aponta é a de que a mulher, que levava o filho à camioneta às 06h45, já não tem de se levantar tão cedo. Para os próprios filhos é melhor, porque passam a ter mais tempo para dormir e, no final das aulas, chegam a casa num instante. «Com 10 anos, levantar-se todos os dias às 6 da manhã é complicado», diz Américo Sá. Outra das vantagens que encontra na nova escola é a de ser mais fácil ir às reuniões de pais. Isto, porque é proprietário de um estabelecimento de restauração, que até fica perto da escola.
Alunos terão mais tempo para fazer o “TPC”
Martinho de Sousa tem dois filhos, de 17 e 18 anos, respectivamente. Só o de 18 é que irá para a nova escola do Curral. O mais novo continuará os estudos no Funchal, por opção própria. Para além das despesas com transporte e da perda de tempo que o mesmo implica, Martinho de Sousa diz que uma das grandes vantagens de ter a escola perto de casa é que o filho terá mais tempo para fazer os trabalhos escolares. Martinho de Sousa diz-se satisfeito com esta nova escola, a qual, como salienta, «não é só para o Curral», visto que poderá ser frequentada por alunos dos Três Paus, por exemplo.
Trabalhar no Funchal e levar os filhos consigo
Martinha Fernandes tem dois filhos, de 8 e 12 anos. Por opção própria prefere mantê-los nas escolas do Funchal. Conforme explica, como trabalha no Funchal é-lhe mais fácil levar e trazer os filhos sempre consigo. Para além disso, quando há reuniões na escola, já não tem de perder muito tempo de trabalho. «Se os meus filhos estivessem na escola do Curral acabava por perder quase um dia de trabalho para ir a uma reunião da escola», explica.
Jornal da Madeira
Os estudantes do Curral das Freiras já poderão prosseguir os seus estudos até ao 9ºano, sem terem de se deslocar ao Funchal. É que, no novo ano lectivo, terão uma escola nova naquela localidade. Para além de poderem acordar mais tarde, de não terem de passar as tormentas do Inverno nas estradas ladeadas de arvoredo e de terem a possibilidade de chegar mais cedo a casa, os estudantes passam a ter a vantagem acrescida de não terem de pagar transportes.
Os pais cujos filhos irão frequentar a nova escola vêem, ainda, outras vantagens: os miúdos podem dormir um pouco mais, de manhã e, à tarde, chegam a casa mais cedo, tendo mais tempo para fazer os trabalhos de casa. A possibilidade de os manter mais perto de casa também tem um aspecto positivo no que respeita às preocupações que os pais sentem em relação aos “perigos” que os filhos podem correr indo estudar para mais longe.
Estes alguns dos aspectos suscitados pela criação de uma nova escola. Ora, o Curral não é a única localidade onde isso irá acontecer durante o ano escolar que se aproxima, visto estarem previstos muitos outros estabelecimentos de ensino noutras localidades, alguns da responsabilidade do Governo Regional e outros das Câmaras Municipais.
Para além desta, há outra escola feita de raiz que também será inaugurada no início do ano escolar. Trata-se da Escola Básica de 1º ciclo (EB1) com pré-escolar (PE) da Achada, em São Roque.
Segundo informação dada pelo director regional de Planeamento e Recursos Educativos, Nuno Araújo, a escola do Curral terá uma capacidade para 10 turmas de 2º e 3º ciclos, enquanto que a da Achada terá três salas para a pré-primária e oito para o primeiro-ciclo.
Outras escolas em obras
A estes dois projectos acrescem os de outras escolas, actualmente em obras, que poderão também estar concluídas a tempo do início do novo ano escolar. Mesmo que isso não aconteça, Nuno Araújo explica que os alunos não serão prejudicados, visto terem a alternativa de permanecer nos estabelecimentos escolares que frequentaram no ano anterior. Passarão para as novas escolas logo que estas estejam concluídas.
Encontram-se em obras as novas escolas EB23 de São Jorge, a EB1 com pré-escolar de Câmara de Lobos e a Secundária Tecnológica de São Martinho.
Igualmente com obras a decorrer, neste caso para modernização das instalações, estão as escolas de ensino básico com pré-escolar da Ponta do Pargo, a de São Paulo (Ribeira Brava), a do Tanque (Monte) e a de São Filipe.
O Parque infantil da escola básica com pré do Areeiro (Funchal) e o polidesportivo da EB1 de Santana também continuam em obras.
Para além destas infra-estruturas escolares há as que estão a ser alvo de redimensionamento, como é o caso das escolas de 1º ciclo com pré-primária na Ribeira Brava, Câmara de Lobos e Porto Santo. A da Ribeira Brava é a que, em princípio, não estará concluída logo no início do ano lectivo, devido a problemas verificados com a empresa inicialmente encarregue das obras.
Do programa de rede escolar previsto para a Região constam, ainda, quatro escolas cujas obras serão lançadas até 2011. É o caso das Escolas Básicas de 1º ciclo com pré-escolar do Porto da Cruz, das Romeiras (Santo António) e do Imaculado Coração de Maria, bem como um novo infantário em Santa Cruz.
Novos inscritos e números totais
Os estabelecimentos públicos da Região terão, no ano lectivo de 2009/2010, mais 465 crianças inscritas em creches, 2.846 em jardins de infância e salas de educação pré-escolar e 2.491 alunos no 1º ano. Tudo crianças inscritas pela primeira vez no sistema público. Dos candidatos a este regime, apenas 32 crianças em idade de creche e 114 em idade pré-escolar não foram colocadas, tendo recorrido à oferta particular.
Em termos globais, refira-se que as creches terão, no novo ano lectivo, 2.911 crianças (eram 3.047 no ano anterior), o pré-escolar e jardins de infância ficarão com 8.020 (8.101 em 2008/2009), o 1º ciclo 13.830 alunos (eram 14.051), o 2º ciclo 7.600 (7.719 no ano anterior), o 3º ciclo 9.800 alunos (contra os 9.858 do ano anterior) e o secundário 9.000 estudantes (8.937 alunos no passado ano lectivo).
Outro dado a assinalar é que a taxa de cobertura da Escola a Tempo Inteiro na Região abrangerá 98 por cento dos alunos do 1º ciclo. Dos onze concelhos, apenas três não têm, ainda, cobertura a 100 por cento. É o caso da Calheta (99%), do Funchal (98%) e de Câmara de Lobos (94%), embora nestes dois últimos se preveja que a cobertura total seja alcançada em breve.
Número de alunos está a decrescer
Comparando com o ano passado, há menos 615 alunos nas várias fases até ao 3.º ciclo: menos 136 alunos nas creches, 81 no pré-escolar, 221 no 1.º ciclo, 119 no 2.º e menos 58 no 3.º ciclo. Apenas o secundário regista um aumento de 63 alunos. Nuno Araújo considera que estas descidas são pouco significativas, quando comparadas com o ano anterior.
Apesar disso, o director regional de Planeamento e Recursos Educativos reconhece que a demografia escolar tem vindo a registar decréscimos de há anos a esta parte, facto directamente relacionado com a quebra de natalidade característica dos últimos anos.
A título de exemplo, Nuno Araújo refere a década de 60, durante a qual a média de nascimentos por ano atingia os 9.000, enquanto que agora nascem apenas 2.600 crianças por ano.
Neste contexto há dois pontos positivos a salientar. O primeiro é que o facto de nascerem menos crianças foi um dos pontos que contribuíram para a melhoria da cobertura nas idades creche e pré-escolar. O segundo é que, nos restantes ciclos, verificam-se taxas de escolarização crescentes, características dos últimos anos na RAM.
Sabe bem dormir um pouco mais de manhã
O facto de, no novo ano escolar, já não precisar de se levantar às 6 da manhã para ir para a escola é a principal vantagem que Américo Sá, de 11 anos, encontra na nova escola do Curral. É que, no ano passado, estudava nas Três Madalenas. Outro dos pontos positivos é que se livrará dos percursos de camioneta, às vezes debaixo de temporal, «o que é difícil», como diz. Por isso, Américo Sá, que tem o mesmo nome que o pai, diz-se contente com o novo estabelecimento escolar.
Menos preocupações com os filhos adolescentes
Para Américo Sá a grande vantagem de ter os filhos de 10 e 11 anos na escola do Curral é a de que ficam mais protegidos. Não têm de vir para o Funchal, onde os perigos são maiores. Américo diz ser mais fácil de controlar os filhos num sítio pequeno e familiar como é o Curral, onde todos se conhecem. «Aqui, se as aulas acabarem às 17 horas, dez minutos depois ele tem de estar em casa», exemplifica. Situação que podia ser menos controlada se o filho fosse para o Funchal, onde outras “tentações” poderiam, no futuro, vir a justificar atrasos na chegada a casa. Outra das vantagens que aponta é a de que a mulher, que levava o filho à camioneta às 06h45, já não tem de se levantar tão cedo. Para os próprios filhos é melhor, porque passam a ter mais tempo para dormir e, no final das aulas, chegam a casa num instante. «Com 10 anos, levantar-se todos os dias às 6 da manhã é complicado», diz Américo Sá. Outra das vantagens que encontra na nova escola é a de ser mais fácil ir às reuniões de pais. Isto, porque é proprietário de um estabelecimento de restauração, que até fica perto da escola.
Alunos terão mais tempo para fazer o “TPC”
Martinho de Sousa tem dois filhos, de 17 e 18 anos, respectivamente. Só o de 18 é que irá para a nova escola do Curral. O mais novo continuará os estudos no Funchal, por opção própria. Para além das despesas com transporte e da perda de tempo que o mesmo implica, Martinho de Sousa diz que uma das grandes vantagens de ter a escola perto de casa é que o filho terá mais tempo para fazer os trabalhos escolares. Martinho de Sousa diz-se satisfeito com esta nova escola, a qual, como salienta, «não é só para o Curral», visto que poderá ser frequentada por alunos dos Três Paus, por exemplo.
Trabalhar no Funchal e levar os filhos consigo
Martinha Fernandes tem dois filhos, de 8 e 12 anos. Por opção própria prefere mantê-los nas escolas do Funchal. Conforme explica, como trabalha no Funchal é-lhe mais fácil levar e trazer os filhos sempre consigo. Para além disso, quando há reuniões na escola, já não tem de perder muito tempo de trabalho. «Se os meus filhos estivessem na escola do Curral acabava por perder quase um dia de trabalho para ir a uma reunião da escola», explica.
Jornal da Madeira
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Lugar de Baixo em obras
Auto silo da marina foi demolido e o pontão está a ser reparado
Data: 31-08-2009
A polémica marina do Lugar de Baixo está de novo a ser alvo de reparações. Desta feita os trabalhos incidem sobre os estragos provocados na sequência da 'limpeza' efectuada aos taludes sobranceiros, assim como a alguns estragos provocados pela fúria das ondas, na muralha do pontão de protecção à marina.
Entre as alterações mais significativas, de registar a demolição integral do auto-silo que havia sido construído quase encostado à falésia, entre a marina e a restante área de apoio, e que fora fortemente atingido com o desmonte da encosta sobranceira.
"Os técnicos acharam melhor proceder à demolição do parque de estacionamento, até porque assim é mais barato e mais adequado", justificou o responsável pela Sociedade de Desenvolvimento Ponta Oeste.
Uma nova infra-estrutura para parqueamento automóvel não será para já construído. "Nesta fase não se justifica, até porque temos estacionamento à superfície suficiente para as necessidades imediatas", sustentou Paulo Sousa, que alega que o mesmo que ali existia, visava num futuro dar lugar a outros empreendimentos afectos ao próprio complexo.
De igual modo procede-se ao arranjo das áreas ajardinadas e na zona envolvente às piscinas, locais que também foram 'massacrados' pela queda de pedras provenientes da intervenção realizada nos taludes.
Estragos "normais"
Apesar de já ter sido feito um "levantamento dos estragos" de modo a serem "avaliadas as necessidades", o presidente da 'Ponta Oeste' evita falar em custos. Questionado sobre o montante dos estragos sofridos na sequência do desmonte da escarpa, alegou não poder (ainda) precisar, "porque há sempre qualquer coisa que falta".
Contudo considera estes danos, previsivelmente avultados, "normais", face à necessidade de garantir a consolidação da encosta sobranceira e assim restituir a segurança junto da marina.
Mas não só os estragos consequência do que veio 'de cima' estão a ser reparados. Também os que vieram de 'baixo' - provocados pela ondulação do mar - merecem atenção nesta empreitada que visa reparar o essencial dos danos que a infra-estrutura actualmente padece.
Daí que também se proceda a reparações na muralha de protecção à bacia da marina. "Na mesma empreitada fizemos uma vistoria a todo o complexo e houve ali um troço do molhe de protecção à marina que os técnicos acharam por bem meter uma 'aduelas', porque havia um caixão que apresentava uma fissura. Daí estarmos a fazer uma rectificação no local em causa", precisou.
De resto Paulo Sousa estima que até ao início do Outono estas reparações 'pontuais' estarão concluídas.
DN Madeira
Data: 31-08-2009
A polémica marina do Lugar de Baixo está de novo a ser alvo de reparações. Desta feita os trabalhos incidem sobre os estragos provocados na sequência da 'limpeza' efectuada aos taludes sobranceiros, assim como a alguns estragos provocados pela fúria das ondas, na muralha do pontão de protecção à marina.
Entre as alterações mais significativas, de registar a demolição integral do auto-silo que havia sido construído quase encostado à falésia, entre a marina e a restante área de apoio, e que fora fortemente atingido com o desmonte da encosta sobranceira.
"Os técnicos acharam melhor proceder à demolição do parque de estacionamento, até porque assim é mais barato e mais adequado", justificou o responsável pela Sociedade de Desenvolvimento Ponta Oeste.
Uma nova infra-estrutura para parqueamento automóvel não será para já construído. "Nesta fase não se justifica, até porque temos estacionamento à superfície suficiente para as necessidades imediatas", sustentou Paulo Sousa, que alega que o mesmo que ali existia, visava num futuro dar lugar a outros empreendimentos afectos ao próprio complexo.
De igual modo procede-se ao arranjo das áreas ajardinadas e na zona envolvente às piscinas, locais que também foram 'massacrados' pela queda de pedras provenientes da intervenção realizada nos taludes.
Estragos "normais"
Apesar de já ter sido feito um "levantamento dos estragos" de modo a serem "avaliadas as necessidades", o presidente da 'Ponta Oeste' evita falar em custos. Questionado sobre o montante dos estragos sofridos na sequência do desmonte da escarpa, alegou não poder (ainda) precisar, "porque há sempre qualquer coisa que falta".
Contudo considera estes danos, previsivelmente avultados, "normais", face à necessidade de garantir a consolidação da encosta sobranceira e assim restituir a segurança junto da marina.
Mas não só os estragos consequência do que veio 'de cima' estão a ser reparados. Também os que vieram de 'baixo' - provocados pela ondulação do mar - merecem atenção nesta empreitada que visa reparar o essencial dos danos que a infra-estrutura actualmente padece.
Daí que também se proceda a reparações na muralha de protecção à bacia da marina. "Na mesma empreitada fizemos uma vistoria a todo o complexo e houve ali um troço do molhe de protecção à marina que os técnicos acharam por bem meter uma 'aduelas', porque havia um caixão que apresentava uma fissura. Daí estarmos a fazer uma rectificação no local em causa", precisou.
De resto Paulo Sousa estima que até ao início do Outono estas reparações 'pontuais' estarão concluídas.
DN Madeira
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The Chordettes-Mister Sandman
Lyrics/Letra
(scat "bung, bung, bung, bung" 26 bungs in all)
Mr. Sandman, bring me a dream (bung, bung, bung, bung)
Make him the cutest that I?ve ever seen (bung, bung, bung, bung)
Give him two lips like roses and clover (bung, bung, bung, bung)
Then tell him that his lonesome nights are over.
Sandman, I?m so alone
Don?t have nobody to call my own
Please turn on your magic beam
Mr. Sandman, bring me a dream.
(scat "bung, bung, bung, bung".)
Mr. Sandman, bring me a dream
Make him the cutest that I?ve ever seen
Give him the word that I?m not a rover
Then tell him that his lonesome nights are over.
Sandman, I?m so alone
Don?t have nobody to call my own
Please turn on your magic beam
Mr. Sandman, bring me a dream.
(scat "bung, bung, bung, bung")
Mr. Sandman (male voice: "Yesss?") bring us a dream
Give him a pair of eyes with a "come-hither" gleam
Give him a lonely heart like Pagliacci
And lots of wavy hair like Liberace
Mr Sandman, someone to hold (someone to hold)
Would be so peachy before we?re too old
So please turn on your magic beam
Mr Sandman, bring us, please, please, please
Mr Sandman, bring us a dream.
(scat "bung, bung, bung, bung".)
domingo, 30 de agosto de 2009
Porto Santo - Alberto João Jardim inaugurou ontem a Expo Porto Santo/Nautitur
Jardim contra discriminação positiva
A Tal como referiu Alberto João Jardim, à margem da inauguração da Expo Porto Santo/Nautitur, «nisto não conta o número de ilhas, conta a população, e a Madeira tem mais população do que os Açores».
Alberto João Jardim apresentou argumentos quanto à discriminação positiva ou negativa das regiões autónomas, afirmando que «a densidade populacional dos Açores é de 110 habitantes por quilómetro quadrado, enquanto a da Madeira é de 330».
Por outro lado, realçou que «os Açores têm uma orografia bastante plana», condição que faz com que o investimento público seja menos oneroso do que na Madeira.
Ainda a este propósito, salientou que a Região tem de importar do exterior mais de 80 por cento daquilo que consome, enquanto que os Açores têm «um sector primário com agricultura, pescas e pecuária», reduzindo significativamente as suas importações.
Na óptica de Jardim «se é para brincar aos argumentos, então, eu também exijo uma discriminação positiva em relação aos Açores», acrescentando que «só quero o que o Estado português se tinha comprometido com o povo madeirense, depois disso podem dar até o resto do dinheiro à Alfandega da Fé que eu não tenho nada a ver com isso».
O líder madeirense já afirmou diversas vezes que, só nos últimos quatro anos e meio, os Açores receberam mais de 700 milhões de euros do que a Madeira.
Durante a cerimónia de abertura da Expo Porto Santo/Nautitur, no pavilhão multiusos da ilha, o presidente do Governo Regional disse que só com uma revisão constitucional será possivel dar uma volta à situação económica de Portugal.
Jardim lamentou que «muitas pessoas ainda não perceberam que muitas leis e regulamentos deste país, obedecem a uma matriz que é a Constituição da República», realçando que é a Lei Fundamental que «limita as alternativas dentro do Estado e limita muito da iniciativa e criatividade pessoal».
O líder madeirense reiterou a tese de termos uma Constituição que nunca foi referendada pela população e de não poder ser alterada pelo povo, classificando como «uma caricatura da democracia», o facto de «só 50 pessoas que representam o somatório da direcção dos dois maiores partidos nacionais terem o poder de alterar a Constituição».
O presidente do Governo Regional defendeu ainda a tese de que não devem ser apenas os detentores de responsabilidade pública e política a dinamizar a sociedade. «Cabe também aquilo que chamamos de sociedade civil, neste caso a Associação Comercial e Indústrial do Porto Santo e a pessoas e instituições motivar as populações a participar na vida portuguesa», salientou, alertando para o facto de o país «poder cair na partidocracia».
A este propósito, Jardim entende que a chancela partidária faz com que se perca a objectividade em função dos interesses em jogo, pelo que «a participação da sociedade civil torna-se necessária».
Noutra parte da sua intervenção, o chefe do Executivo esclareceu que a política de transportes é da competência do Governo da República, referindo que o Estatuto Político-Administrativo da Madeira insere o principio da continuidade territorial, contudo «nenhum Governo da República, até agora, obedeceu com brio esse princípio».
Jardim exortou os portugueses a fazerem a comparação entre o apoio que a Espanha dá aos transportes para as ilhas (Baleares e Canárias), com o que sucede com a Madeira e com os Açores. «É um tratamento muito mais desfavorável por parte do Estado português», sentenciou.
Outra objectivo apontado por Jardim para mudar Portugal, prende-se com a captação de confiança no Estado. Segundo disse «não podemos estar à espera que haja investimento para dinamizar a economia se não houver confiança nas leis e nas instituições portuguesas».
Pars o presidente do Governo Regional, não é possível alavancar a economia, nem criar mais emprego, se não houver confiança na justiça, na educação, nas forças de segurança, nas forças armadas e um novo clima na comunicação social. «Não há país que resista ao permanente clima de bota-abaixo, em que é realçado o negativo, em que se faz a crítica, na maior parte, sem fundamento. O povo precisa ser mobilizado, animado e estimulado», disse. Estes são os ingredientes, que segundo o líder madeirense, fazem o país funcionar.
Na sua intervenção, o presidente da ACIPS salientou que o custo da insularidade, com o consequente isolamento geográfico do Porto Santo, »só poderá ser mitigado se houver um apoio claro à descida do preço das ligações aéreas entre o Porto Santo e a Madeira e nas viagens directas para Lisboa».
José António Castro considerou ainda que o recurso ao lay-off «só pode ser entendido num contexto muito particular e tem de ser abordado com a prudência e a consciência que suscita o seu melindre».
Jornal da Madeira
Fotos ACIPS
A Tal como referiu Alberto João Jardim, à margem da inauguração da Expo Porto Santo/Nautitur, «nisto não conta o número de ilhas, conta a população, e a Madeira tem mais população do que os Açores».
Alberto João Jardim apresentou argumentos quanto à discriminação positiva ou negativa das regiões autónomas, afirmando que «a densidade populacional dos Açores é de 110 habitantes por quilómetro quadrado, enquanto a da Madeira é de 330».
Por outro lado, realçou que «os Açores têm uma orografia bastante plana», condição que faz com que o investimento público seja menos oneroso do que na Madeira.
Ainda a este propósito, salientou que a Região tem de importar do exterior mais de 80 por cento daquilo que consome, enquanto que os Açores têm «um sector primário com agricultura, pescas e pecuária», reduzindo significativamente as suas importações.
Na óptica de Jardim «se é para brincar aos argumentos, então, eu também exijo uma discriminação positiva em relação aos Açores», acrescentando que «só quero o que o Estado português se tinha comprometido com o povo madeirense, depois disso podem dar até o resto do dinheiro à Alfandega da Fé que eu não tenho nada a ver com isso».
O líder madeirense já afirmou diversas vezes que, só nos últimos quatro anos e meio, os Açores receberam mais de 700 milhões de euros do que a Madeira.
Durante a cerimónia de abertura da Expo Porto Santo/Nautitur, no pavilhão multiusos da ilha, o presidente do Governo Regional disse que só com uma revisão constitucional será possivel dar uma volta à situação económica de Portugal.
Jardim lamentou que «muitas pessoas ainda não perceberam que muitas leis e regulamentos deste país, obedecem a uma matriz que é a Constituição da República», realçando que é a Lei Fundamental que «limita as alternativas dentro do Estado e limita muito da iniciativa e criatividade pessoal».
O líder madeirense reiterou a tese de termos uma Constituição que nunca foi referendada pela população e de não poder ser alterada pelo povo, classificando como «uma caricatura da democracia», o facto de «só 50 pessoas que representam o somatório da direcção dos dois maiores partidos nacionais terem o poder de alterar a Constituição».
O presidente do Governo Regional defendeu ainda a tese de que não devem ser apenas os detentores de responsabilidade pública e política a dinamizar a sociedade. «Cabe também aquilo que chamamos de sociedade civil, neste caso a Associação Comercial e Indústrial do Porto Santo e a pessoas e instituições motivar as populações a participar na vida portuguesa», salientou, alertando para o facto de o país «poder cair na partidocracia».
A este propósito, Jardim entende que a chancela partidária faz com que se perca a objectividade em função dos interesses em jogo, pelo que «a participação da sociedade civil torna-se necessária».
Noutra parte da sua intervenção, o chefe do Executivo esclareceu que a política de transportes é da competência do Governo da República, referindo que o Estatuto Político-Administrativo da Madeira insere o principio da continuidade territorial, contudo «nenhum Governo da República, até agora, obedeceu com brio esse princípio».
Jardim exortou os portugueses a fazerem a comparação entre o apoio que a Espanha dá aos transportes para as ilhas (Baleares e Canárias), com o que sucede com a Madeira e com os Açores. «É um tratamento muito mais desfavorável por parte do Estado português», sentenciou.
Outra objectivo apontado por Jardim para mudar Portugal, prende-se com a captação de confiança no Estado. Segundo disse «não podemos estar à espera que haja investimento para dinamizar a economia se não houver confiança nas leis e nas instituições portuguesas».
Pars o presidente do Governo Regional, não é possível alavancar a economia, nem criar mais emprego, se não houver confiança na justiça, na educação, nas forças de segurança, nas forças armadas e um novo clima na comunicação social. «Não há país que resista ao permanente clima de bota-abaixo, em que é realçado o negativo, em que se faz a crítica, na maior parte, sem fundamento. O povo precisa ser mobilizado, animado e estimulado», disse. Estes são os ingredientes, que segundo o líder madeirense, fazem o país funcionar.
Na sua intervenção, o presidente da ACIPS salientou que o custo da insularidade, com o consequente isolamento geográfico do Porto Santo, »só poderá ser mitigado se houver um apoio claro à descida do preço das ligações aéreas entre o Porto Santo e a Madeira e nas viagens directas para Lisboa».
José António Castro considerou ainda que o recurso ao lay-off «só pode ser entendido num contexto muito particular e tem de ser abordado com a prudência e a consciência que suscita o seu melindre».
Jornal da Madeira
Fotos ACIPS
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UMa contrata investigador no Japão
Até meados de Outubro vai congregar uma equipa de 40
Ao abrigo do Programa Ciência 2008 - Programa de Contratação de doutorados para o sistema científico e tecnológico nacional, do Governo da República gerida pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, o Centro de Química da Madeira (CQM) contratou um novo investigador doutorado para reforçar a equipa de pesquisa.
No decurso de um concurso internacional aberto o ano passado e de um processo que envolveu a constituição de um Júri internacional, foi seleccionado como investigador sénior e para trabalhar durante os próximos 5 anos no CQM, o Dr. Yulin Li, doutorado em Química de Polímeros pela Academia Chinesa de Ciências e com dois pós-doutoramentos.
Um em Biomateriais pelo Biomaterials Center, National Institute for Materials Science, Japão e outro em Física de Polímeros pela Université des Sciences et Technologies de Lille, França.
Até Junho deste ano, este investigador encontrava-se a trabalhar no Departamento de Química Aplicada da Universidade de Kyushu, Japão. Na Madeira desenvolverá trabalho em colaboração com os grupos de investigação existentes no CQM (Materiais e Produtos Naturais), na área da fabricação de nanohidrogéis injectáveis (um tipo particular de materiais poliméricos hidrosolúveis e biocompatíveis), para aplicação em engenharia de tecidos (regeneração óssea e de cartilagens) e para entrega de fármacos (e.g. péptidos, proteínas e genes).
Com esta contratação e com mais duas outras a efectivar até meados de Outubro, o CQM congregará uma equipa de 40 investigadores, dos quais 17 são doutores.
Jornal da Madeira
Ao abrigo do Programa Ciência 2008 - Programa de Contratação de doutorados para o sistema científico e tecnológico nacional, do Governo da República gerida pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, o Centro de Química da Madeira (CQM) contratou um novo investigador doutorado para reforçar a equipa de pesquisa.
No decurso de um concurso internacional aberto o ano passado e de um processo que envolveu a constituição de um Júri internacional, foi seleccionado como investigador sénior e para trabalhar durante os próximos 5 anos no CQM, o Dr. Yulin Li, doutorado em Química de Polímeros pela Academia Chinesa de Ciências e com dois pós-doutoramentos.
Um em Biomateriais pelo Biomaterials Center, National Institute for Materials Science, Japão e outro em Física de Polímeros pela Université des Sciences et Technologies de Lille, França.
Até Junho deste ano, este investigador encontrava-se a trabalhar no Departamento de Química Aplicada da Universidade de Kyushu, Japão. Na Madeira desenvolverá trabalho em colaboração com os grupos de investigação existentes no CQM (Materiais e Produtos Naturais), na área da fabricação de nanohidrogéis injectáveis (um tipo particular de materiais poliméricos hidrosolúveis e biocompatíveis), para aplicação em engenharia de tecidos (regeneração óssea e de cartilagens) e para entrega de fármacos (e.g. péptidos, proteínas e genes).
Com esta contratação e com mais duas outras a efectivar até meados de Outubro, o CQM congregará uma equipa de 40 investigadores, dos quais 17 são doutores.
Jornal da Madeira
Albuquerque nega guerra com taxistas e critica os que falam apenas nesta altura
Aproveitamento político
A Linha Eco vai ser gratuita, não para fazer concorrência aos táxis, mas para ajudar à mobilidade de pessoas menos jovens e que precisem de deslocações curtas dentro da cidade.
Miguel Albuquerque, presidente da Câmara Municipal do Funchal, referiu, ontem, que estes veículos não poluentes visam apenas «garantir e melhorar a mobilidade e a circulação no núcleo histórico do Funchal» e não acredita que ninguém «vá apanhar um táxi para se deslocar do Mercado à Avenida Arriaga».
O autarca esclareceu, ontem, depois de uma visita ao final das obras da Ponte do Bazar do Povo, que «estes transportes visam melhorar a qualidade ambiental da cidade», não havendo, portanto, «qualquer propósito de introduzir circunstâncias de concorrência desleal para os taxistas».
Quanto às queixas dos taxistas sobre a linha verde, Albuquerque referiu que essa é «remunerada e não sei quem está a fazer esse aproveitamento, porque a linha será, tão somente, a modificação das carreiras de transporte público que já existem». O que vai passar-se a partir da entrada em funcionamento do veículo não poluente, é que «o transporte vai ser feito no eixo entre a Praia formosa e o centro da cidade, ficando as linhas que já existem apenas a partir da zona oeste até aos destinos, sejam eles da Ponta da Laranjeira, Lombada ou outras».
Mas o passe actual e os títulos de transporte existentes actualmente servem para o novo transporte, de forma a que não vão existir nem pagamentos adicionais, nem transportes gratuitos. «É fundamental percebermos que temos tido, sempre, ao longo destes anos, um diálogo profícuo com a associação e temos feito todos os possíveis para melhorar as condições de trabalho» daqueles profissionais. E por isso Albuquerque não entende porque é que «se aproveita», em período pré-eleitoral, «estas iniciativas que são de interesse da cidade e de todos os funchalenses, para aproveitamentos que nada têm a ver com os interesses profissionais dos taxistas».
A linha verde, concluiu, «visa apenas melhorar as carreiras de transporte público que já existem, entre a Estrada monumental e o centro da cidade», evitando o congestionamento da zona central.
Quanto à praça de táxis junto à Igreja do Carmo, que causa grandes transtornos devido ao bloqueio que os profissionais fazem na rua 5 de Outubro, o presidente da autarquia garante que vai continuar a funcionar.
Albuquerque visita ponte e "5 de Outubro"
O presidente da Câmara Municipal do Funchal realizou ontem uma visita de trabalho ao local onde a Ponte do Bazar do Povo foi intervencionada.
O autarca, que mostrou os trabalhos que foram feitos numa das principais artérias da cidade, realçou que os mesmos devem ser feitos nestas alturas de férias escolares e a celeridade dos trabalhos foi suficiente para que se asfaltasse, também, a rua 5 de Outubro ainda antes do prazo previsto inicialmente.
Albuquerque garantia, assim, que «as nossas promessas são para cumprir» na cidade, num investimento que foi dividido em duas partes.
As obras da ponta foram orçadas em 177 mil euros, enquanto os trabalhos de pavimentação do troço da rua 5 de Outubro, entre a Ponte de Pau e a Praça da Autonomia, cifraram-se em 128 mil euros.
Na Ponte conhecida como “Bazar do Povo”, a obra consistiu na demolição e remoção do tramo mais antigo da ponte em perfis de aço muito deteriorados, que foram substituídos por uma nova solução em estrutura de vigamentos de betão armado.
Na Rua 5 de Outubro, os trabalhos consistiram em aplicar uma camada de betão de forma a que toda a faixa de rodagem ficasse uniforme.
Jornal da Madeira
A Linha Eco vai ser gratuita, não para fazer concorrência aos táxis, mas para ajudar à mobilidade de pessoas menos jovens e que precisem de deslocações curtas dentro da cidade.
Miguel Albuquerque, presidente da Câmara Municipal do Funchal, referiu, ontem, que estes veículos não poluentes visam apenas «garantir e melhorar a mobilidade e a circulação no núcleo histórico do Funchal» e não acredita que ninguém «vá apanhar um táxi para se deslocar do Mercado à Avenida Arriaga».
O autarca esclareceu, ontem, depois de uma visita ao final das obras da Ponte do Bazar do Povo, que «estes transportes visam melhorar a qualidade ambiental da cidade», não havendo, portanto, «qualquer propósito de introduzir circunstâncias de concorrência desleal para os taxistas».
Quanto às queixas dos taxistas sobre a linha verde, Albuquerque referiu que essa é «remunerada e não sei quem está a fazer esse aproveitamento, porque a linha será, tão somente, a modificação das carreiras de transporte público que já existem». O que vai passar-se a partir da entrada em funcionamento do veículo não poluente, é que «o transporte vai ser feito no eixo entre a Praia formosa e o centro da cidade, ficando as linhas que já existem apenas a partir da zona oeste até aos destinos, sejam eles da Ponta da Laranjeira, Lombada ou outras».
Mas o passe actual e os títulos de transporte existentes actualmente servem para o novo transporte, de forma a que não vão existir nem pagamentos adicionais, nem transportes gratuitos. «É fundamental percebermos que temos tido, sempre, ao longo destes anos, um diálogo profícuo com a associação e temos feito todos os possíveis para melhorar as condições de trabalho» daqueles profissionais. E por isso Albuquerque não entende porque é que «se aproveita», em período pré-eleitoral, «estas iniciativas que são de interesse da cidade e de todos os funchalenses, para aproveitamentos que nada têm a ver com os interesses profissionais dos taxistas».
A linha verde, concluiu, «visa apenas melhorar as carreiras de transporte público que já existem, entre a Estrada monumental e o centro da cidade», evitando o congestionamento da zona central.
Quanto à praça de táxis junto à Igreja do Carmo, que causa grandes transtornos devido ao bloqueio que os profissionais fazem na rua 5 de Outubro, o presidente da autarquia garante que vai continuar a funcionar.
Albuquerque visita ponte e "5 de Outubro"
O presidente da Câmara Municipal do Funchal realizou ontem uma visita de trabalho ao local onde a Ponte do Bazar do Povo foi intervencionada.
O autarca, que mostrou os trabalhos que foram feitos numa das principais artérias da cidade, realçou que os mesmos devem ser feitos nestas alturas de férias escolares e a celeridade dos trabalhos foi suficiente para que se asfaltasse, também, a rua 5 de Outubro ainda antes do prazo previsto inicialmente.
Albuquerque garantia, assim, que «as nossas promessas são para cumprir» na cidade, num investimento que foi dividido em duas partes.
As obras da ponta foram orçadas em 177 mil euros, enquanto os trabalhos de pavimentação do troço da rua 5 de Outubro, entre a Ponte de Pau e a Praça da Autonomia, cifraram-se em 128 mil euros.
Na Ponte conhecida como “Bazar do Povo”, a obra consistiu na demolição e remoção do tramo mais antigo da ponte em perfis de aço muito deteriorados, que foram substituídos por uma nova solução em estrutura de vigamentos de betão armado.
Na Rua 5 de Outubro, os trabalhos consistiram em aplicar uma camada de betão de forma a que toda a faixa de rodagem ficasse uniforme.
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Eric Clapton - Tears In Heaven
Lyrics/Letra
Would you know my name
If I saw you in heaven
Will it be the same
If I saw you in heaven
I must be strong, and carry on
Cause I know I don't belong
Here in heaven
Would you hold my hand
If I saw you in heaven
Would you help me stand
If I saw you in heaven
I'll find my way, through night and day
Cause I know I just can't stay
Here in heaven
Time can bring you down
Time can bend your knee
Time can break your heart
Have you begging please
Begging please
(instrumental)
Beyond the door
There's peace I'm sure.
And I know there'll be no more...
Tears in heaven
Would you know my name
If I saw you in heaven
Will it be the same
If I saw you in heaven
I must be strong, and carry on
Cause I know I don't belong
Here in heaven
Cause I know I don't belong
Here in heaven
A Alma do Futebol Madeirense 2
A Historia do Clube Sport Maritimo
Parte VI de XI
Parte VII de XI
Parte VIII de XI
Parte IX de XI
Parte X de XI
Parte XI de XI
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A Alma do Futebol Madeirense
Historia do Clube Sport Maritimo
Parte I de XI
Part II de XI
Parte III de XI
Parte IV de XI
Parte V de XI
(continua)
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sábado, 29 de agosto de 2009
Jardim descansado com programa eleitoral do PSD
Capítulo das autonomias combinado com Manuela Ferreira Leite
O presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim disse ontem estar descansado com o programa eleitoral apresentado por Manuela Ferreira Leite, revelando ter combinado com a líder nacional a parte correspondente às autonomias.
Jardim que falava ontem antes do seu passeio matinal pelo areal do Porto Santo, reconheceu que não viu, nem ouviu, a apresentação do programa eleitoral para as eleições legislativas, realizada pela presidente do PSD. Contudo, realçou que já conhecia o capítulo referente às regiões autónomas, «parte essa que foi combinada comigo, pelo telefone, com a doutora Manuela Ferreira Leite, de maneira que fiquei descansado».
Segundo Jardim «PSD vai apoiar a proposta de revisão constitucional e a revisão da Lei de Finanças Regionais, sem prejudicar os Açores», ao contrário do que afirmou Carlos César. O líder açoriano declarou recentemente que uma vitória de Manuela Ferreira Leite iria prejudicar o arquipélago dos Açores.
Mesmo sem ter assistido ao programa eleitoral do seu partido, Alberto João Jardim considerou que, caso o PSD seja o vencedor das eleições de 11 de Outubro, a prioridade da acção governativa deve recair nas «principais necessidades das populações e deixar-se o megalómano para depois», referindo-se a projectos como o TGV - «uma questão de pormenor» -, que a líder do PSD anunciou estar excluído do programa eleitoral.
Jardim defendeu que «tem que haver despesas de investimento», considerando que «a economia portuguesa tem de ser reanimada através de crédito para as pequenas e médias empresas e para o sector privado».
Para o presidente do Governo Regional «o que se trata agora é de reavivar a economia portuguesa e não de continuar negócios entre a banca e o Estado».
Ainda sobre o conteúdo do programa eleitoral do PSD, o líder madeirense acrescentou: «Eu prevejo que a canalha habitual, sem saber o que está no programa de Governo, se atreva a vir dizer que não está lá aquilo que o PSD/Madeira propôs e, portanto, aviso já as pessoas que se lerem alguma coisa nesse sentido é mentira».
Indignado com aprovação dos Julgados de Paz
Por outro lado, o líder madeirense manifestou-se «indignado» com o anúncio feito quinta-feira de que o Conselho de Ministros tinha aprovado os Julgados de Paz e com isso ter feito uma «festa».
Tal como referiu, em tom irónico «estou indignado com o presidente do governo regional do continente, o senhor José Sócrates porque fez-se uma festa com o Conselho de Ministros a aprovar os Julgados de Paz para a Madeira», matéria que já constava do programa de Governo Regional que é quem vai suportar as despesas de instalação na Região.
Para Jardim «o governo regional do continente nunca aprovou os Julgados de Paz e agora fazem-no em cima das eleições e não gastam um único tostão com isto e fazem um grande acontecimento no noticiário dizendo que foi aprovado, mesmo só daqueles tipos».
Futebol de um lado promoção do outro
A passagem do Nacional à fase de grupos da recém criada Liga Europa mereceu o regozijo de Alberto João Jardim. Porém, quando questionado acerca da promoção da Região Autónoma por via desse feito desportivo, o presidente do Governo Regional "separou as águas".
Tal como referiu «futebol é futebol, promoção é promoção», salientando que «as coisas coadunam-se na medida do possível e das verbas necessárias».
O líder madeirense aproveitou ainda a oportunidade para denunciar a «hipocrisia e a malandragem» de quem decidiu se »cumpliciar no roubo de verbas à Madeira e a seguir vir falar de promoção e exigir que a Madeira faça promoção».
Jardim reiterou a sua satisfação por ver o Nacional na fase de grupos. «Por todos os motivos», disse.
Jornal da Madeira
Program Politico do PSD
http://www.politicadeverdade.com/archive/doc/Compromisso_de_Verdade_-_Programa_Eleitoral_do_PSD_-_Legislativas_2009_0.pdf
O presidente do Governo Regional e líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim disse ontem estar descansado com o programa eleitoral apresentado por Manuela Ferreira Leite, revelando ter combinado com a líder nacional a parte correspondente às autonomias.
Jardim que falava ontem antes do seu passeio matinal pelo areal do Porto Santo, reconheceu que não viu, nem ouviu, a apresentação do programa eleitoral para as eleições legislativas, realizada pela presidente do PSD. Contudo, realçou que já conhecia o capítulo referente às regiões autónomas, «parte essa que foi combinada comigo, pelo telefone, com a doutora Manuela Ferreira Leite, de maneira que fiquei descansado».
Segundo Jardim «PSD vai apoiar a proposta de revisão constitucional e a revisão da Lei de Finanças Regionais, sem prejudicar os Açores», ao contrário do que afirmou Carlos César. O líder açoriano declarou recentemente que uma vitória de Manuela Ferreira Leite iria prejudicar o arquipélago dos Açores.
Mesmo sem ter assistido ao programa eleitoral do seu partido, Alberto João Jardim considerou que, caso o PSD seja o vencedor das eleições de 11 de Outubro, a prioridade da acção governativa deve recair nas «principais necessidades das populações e deixar-se o megalómano para depois», referindo-se a projectos como o TGV - «uma questão de pormenor» -, que a líder do PSD anunciou estar excluído do programa eleitoral.
Jardim defendeu que «tem que haver despesas de investimento», considerando que «a economia portuguesa tem de ser reanimada através de crédito para as pequenas e médias empresas e para o sector privado».
Para o presidente do Governo Regional «o que se trata agora é de reavivar a economia portuguesa e não de continuar negócios entre a banca e o Estado».
Ainda sobre o conteúdo do programa eleitoral do PSD, o líder madeirense acrescentou: «Eu prevejo que a canalha habitual, sem saber o que está no programa de Governo, se atreva a vir dizer que não está lá aquilo que o PSD/Madeira propôs e, portanto, aviso já as pessoas que se lerem alguma coisa nesse sentido é mentira».
Indignado com aprovação dos Julgados de Paz
Por outro lado, o líder madeirense manifestou-se «indignado» com o anúncio feito quinta-feira de que o Conselho de Ministros tinha aprovado os Julgados de Paz e com isso ter feito uma «festa».
Tal como referiu, em tom irónico «estou indignado com o presidente do governo regional do continente, o senhor José Sócrates porque fez-se uma festa com o Conselho de Ministros a aprovar os Julgados de Paz para a Madeira», matéria que já constava do programa de Governo Regional que é quem vai suportar as despesas de instalação na Região.
Para Jardim «o governo regional do continente nunca aprovou os Julgados de Paz e agora fazem-no em cima das eleições e não gastam um único tostão com isto e fazem um grande acontecimento no noticiário dizendo que foi aprovado, mesmo só daqueles tipos».
Futebol de um lado promoção do outro
A passagem do Nacional à fase de grupos da recém criada Liga Europa mereceu o regozijo de Alberto João Jardim. Porém, quando questionado acerca da promoção da Região Autónoma por via desse feito desportivo, o presidente do Governo Regional "separou as águas".
Tal como referiu «futebol é futebol, promoção é promoção», salientando que «as coisas coadunam-se na medida do possível e das verbas necessárias».
O líder madeirense aproveitou ainda a oportunidade para denunciar a «hipocrisia e a malandragem» de quem decidiu se »cumpliciar no roubo de verbas à Madeira e a seguir vir falar de promoção e exigir que a Madeira faça promoção».
Jardim reiterou a sua satisfação por ver o Nacional na fase de grupos. «Por todos os motivos», disse.
Jornal da Madeira
Program Politico do PSD
http://www.politicadeverdade.com/archive/doc/Compromisso_de_Verdade_-_Programa_Eleitoral_do_PSD_-_Legislativas_2009_0.pdf
Albuquerque apontou obras em curso no valor superior a um milhão de euros (Funchal)
Aproveitar o Verão para asfaltar estradas
A Câmara Municipal do Funchal aproveita os períodos de Verão para proceder a uma série de asfaltagens na cidade. Ontem, o presidente da autarquia visitou as obras em curso de requalificação e a nova asfaltagem das ruas Ângelo Augusto da Silva e Pedro José de Ornelas e destacou os investimentos que estão a ser feitos a este nível, num total de um milhão e 99 mil euros.
Miguel Albuquerque garantiu que este tipo de trabalhos, de melhoria de estradas, é de carácter anual, não estando condicionado a períodos eleitorais. Aliás, lembrou que, no ano passado, a edilidade investiu cerca de um milhão de euros nesta área, incluindo obras em «estradas emblemáticas na cidade do Funchal, como a estrada Comandante Camacho de Freitas, a João Abel de Freitas e a Rua do Til.
Como fez questão de sublinhar, as obras desta natureza só podem ser realizadas em período de férias, em que há menor movimento automóvel e em que as escolas estão encerradas, causando assim, o menor constrangimento para os munícipes.
Quanto aos trabalhos actualmente em curso ou recentemente concluídos, e para além das artérias ontem visitadas por Miguel Albuquerque, acompanhado por alguns vereadores e por elementos da Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria, o presidente da Câmara Municipal do Funchal apontou a estrada nova do Bom Sucesso, a Rua 5 de Outubro, a Rua Elias Garcia, a Travessa do Pilar, o Caminho do Pilar, entre o sul do Barreto e a Levada do Cavalo, a Rua da Casa da Luz, a rua dos Frias e a rua Dr. João Lemos, entre outras que «serão concluídas até ao início do período escolar», no dia 21 de Setembro.
Jornal da Madeira
A Câmara Municipal do Funchal aproveita os períodos de Verão para proceder a uma série de asfaltagens na cidade. Ontem, o presidente da autarquia visitou as obras em curso de requalificação e a nova asfaltagem das ruas Ângelo Augusto da Silva e Pedro José de Ornelas e destacou os investimentos que estão a ser feitos a este nível, num total de um milhão e 99 mil euros.
Miguel Albuquerque garantiu que este tipo de trabalhos, de melhoria de estradas, é de carácter anual, não estando condicionado a períodos eleitorais. Aliás, lembrou que, no ano passado, a edilidade investiu cerca de um milhão de euros nesta área, incluindo obras em «estradas emblemáticas na cidade do Funchal, como a estrada Comandante Camacho de Freitas, a João Abel de Freitas e a Rua do Til.
Como fez questão de sublinhar, as obras desta natureza só podem ser realizadas em período de férias, em que há menor movimento automóvel e em que as escolas estão encerradas, causando assim, o menor constrangimento para os munícipes.
Quanto aos trabalhos actualmente em curso ou recentemente concluídos, e para além das artérias ontem visitadas por Miguel Albuquerque, acompanhado por alguns vereadores e por elementos da Junta de Freguesia do Imaculado Coração de Maria, o presidente da Câmara Municipal do Funchal apontou a estrada nova do Bom Sucesso, a Rua 5 de Outubro, a Rua Elias Garcia, a Travessa do Pilar, o Caminho do Pilar, entre o sul do Barreto e a Levada do Cavalo, a Rua da Casa da Luz, a rua dos Frias e a rua Dr. João Lemos, entre outras que «serão concluídas até ao início do período escolar», no dia 21 de Setembro.
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Novo caminho na Madalena do Mar (Ponta do Sol)
O Caminho Municipal do Sítio das Capelas, sítio do Passo, na Freguesia da Madalena do Mar, será inaugurado no dia 10 de Setembro, pelo presidente do Governo Regional. O investimento, de 147.736 euros, é da responsabilidade da Câmara Municipal da Ponta do Sol, integrada no plano de desenvolvimento para as zonas de grande aptidão agrícola.
A obra procedeu ao aproveitamento da vereda existente, à construção de uma plataforma de perfil transversal de 4,5 metros, com uma extensão aproximada de 150 metros, obras de arte, construção de muros de suporte, aquedutos, levadas, lançamento de manilhas para reposição do sistema de irrigação e à pavimentação com um tapete de betão betuminoso.
A inauguração do Caminho Municipal do Sítio das Capelas, presidida por Alberto João Jardim, acontece Às 17 horas do dia 10
Jornal da Madeira
Nova via inaugurada a 11 de Setembro (Funchal)
Vai melhorar o trânsito junto ao complexo escolar Bartolomeu Perestrelo
Uma nova ligação entre os Viveiros e o Complexo Escolar e Desporto Bartolomeu Perestrelo será inaugurada ainda antes do próximo ano lectivo que se inicia a 21 de Setembro. A 11 de Setembro, o presidente do Governo Regional visita, pelas 18 horas, aquele investimento que ascendeu a um milhão de euros e que virá melhorar significativamente a circulação rodoviária e dar resposta às necessidades dos moradores.
Tratando-se de uma zona onde existem alguns estabelecimentos de ensino, a nova via reveste-se de importância permitindo, por exemplo, uma melhor acessibilidade do complexo escolar e desportivo ao centro do Funchal e à cota 200.
A estrada em questão tem início no Caminho dos Saltos e termina na Estrada Dr. João Abel de Freitas, vindo complementar uma ligação directa entre a Rua do Til e o nó dos Viveiros. A nova ligação, com cerca de 300 metros de extensão, é composta por uma faixa de rodagem de seis metros de largura e dois passeios laterais. A obra vem também facilitar os estacionamentos aos que vivem na zona, sendo que no investimento incluem-se benefícios ao nível de redes de água, esgotos, electricidade e telecomunicações. Há ainda zonas ajardinadas e serventias neste investimento que vai ser inaugurado por Alberto João Jardim no próximo dia 11 de Setembro. Refira-se que o primeiro troço desta via mantém a directriz da rua Alferes Fernandes Abreu, com um alargamento da rua para o lado sul, isto é, o alargamento do arruamento entre o Caminho dos Saltos e o Caminho D. João.
Jornal da Madeira
Uma nova ligação entre os Viveiros e o Complexo Escolar e Desporto Bartolomeu Perestrelo será inaugurada ainda antes do próximo ano lectivo que se inicia a 21 de Setembro. A 11 de Setembro, o presidente do Governo Regional visita, pelas 18 horas, aquele investimento que ascendeu a um milhão de euros e que virá melhorar significativamente a circulação rodoviária e dar resposta às necessidades dos moradores.
Tratando-se de uma zona onde existem alguns estabelecimentos de ensino, a nova via reveste-se de importância permitindo, por exemplo, uma melhor acessibilidade do complexo escolar e desportivo ao centro do Funchal e à cota 200.
A estrada em questão tem início no Caminho dos Saltos e termina na Estrada Dr. João Abel de Freitas, vindo complementar uma ligação directa entre a Rua do Til e o nó dos Viveiros. A nova ligação, com cerca de 300 metros de extensão, é composta por uma faixa de rodagem de seis metros de largura e dois passeios laterais. A obra vem também facilitar os estacionamentos aos que vivem na zona, sendo que no investimento incluem-se benefícios ao nível de redes de água, esgotos, electricidade e telecomunicações. Há ainda zonas ajardinadas e serventias neste investimento que vai ser inaugurado por Alberto João Jardim no próximo dia 11 de Setembro. Refira-se que o primeiro troço desta via mantém a directriz da rua Alferes Fernandes Abreu, com um alargamento da rua para o lado sul, isto é, o alargamento do arruamento entre o Caminho dos Saltos e o Caminho D. João.
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Greve não afectou voos para a Madeira
No Aeroporto da Madeira não houve ontem grandes interferências nos voos
Greve foi desconvocada
Os sindicatos que representam o pessoal de terra dos aeroportos portugueses assinaram ontem, ao fim da tarde, um protocolo com a administração da TAP que permitiu o levantamento imediato da greve dos trabalhadores da Groundforce, informou fonte da empresa.
O porta-voz da transportadora aérea, António Monteiro, disse à Lusa que os sindicatos e a empresa tinham tido uma reunião de mais de três horas, que terminou com a assinatura de um protocolo que levou à desconvocação da paralisação que ontem tinha começado e iria prolongar-se até hoje.
Os trabalhadores de assistência em terra aos passageiros (handling) tinham iniciado ontem uma greve de dois dias, após uma reunião de cinco horas quinta-feira entre a TAP e os sindicatos que foi infrutífera. Ontem, no final de uma reunião de mais de quatro horas, sindicatos e empresa assinaram um protocolo que tranquilizou os representantes dos trabalhadores quanto à manutenção dos postos de trabalho e que levou à desconvocação imediata da greve dos trabalhadores da Groundforce.
Greve não afectou voos para a Madeira
Todavia, a greve de ontem não teve grandes interferências nos voos para e à partida da Madeira. De manhã, chegaram a haver um ou dois atrasos pontuais, mas não se registou qualquer cancelamento, quer de aviões da própria companhia de bandeira nacional, quer de outras que são assistidas pela Groundforece.
Como se pode ver na imagem publicada, tudo correu bem sobre carris, que é como quem diz, sobre tapetes rolantes.
No tocante ao todo nacional, ao longo do primeiro dia de greve a TAP chegou a admitir instaurar processos disciplinares aos trabalhadores escalados que não cumprissem os serviços mínimos, adiantando ainda que a adesão global à greve pelos trabalhadores de terra rondou os 30 por cento nos cinco aeroportos.
À Agência Lusa, o porta-voz da TAP, António Monteiro, explicou que os sindicatos tinham de indicar os trabalhadores que iriam estar escalados para cumprir os serviços mínimos durante os dois dias de greve e não o fizeram, tendo a Groundforce indicado quem seriam os trabalhadores escalados. Com "habilidades" junto dos sindicatos, muitos destes trabalhadores não apareceram, acrescentou.
A transportadora considerou esta atitude "gravíssima" e admitiu instaurar processos disciplinares a alguns dos trabalhadores.
Os números da greve são bastante diferentes entre TAP e sindicatos, com a transportadora a apontar para uma adesão de 30 por cento a nível global nos cinco aeroportos, enquanto os sindicatos garantiam que 70 por cento dos trabalhadores tinham aderido à greve de ontem.
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Greve foi desconvocada
Os sindicatos que representam o pessoal de terra dos aeroportos portugueses assinaram ontem, ao fim da tarde, um protocolo com a administração da TAP que permitiu o levantamento imediato da greve dos trabalhadores da Groundforce, informou fonte da empresa.
O porta-voz da transportadora aérea, António Monteiro, disse à Lusa que os sindicatos e a empresa tinham tido uma reunião de mais de três horas, que terminou com a assinatura de um protocolo que levou à desconvocação da paralisação que ontem tinha começado e iria prolongar-se até hoje.
Os trabalhadores de assistência em terra aos passageiros (handling) tinham iniciado ontem uma greve de dois dias, após uma reunião de cinco horas quinta-feira entre a TAP e os sindicatos que foi infrutífera. Ontem, no final de uma reunião de mais de quatro horas, sindicatos e empresa assinaram um protocolo que tranquilizou os representantes dos trabalhadores quanto à manutenção dos postos de trabalho e que levou à desconvocação imediata da greve dos trabalhadores da Groundforce.
Greve não afectou voos para a Madeira
Todavia, a greve de ontem não teve grandes interferências nos voos para e à partida da Madeira. De manhã, chegaram a haver um ou dois atrasos pontuais, mas não se registou qualquer cancelamento, quer de aviões da própria companhia de bandeira nacional, quer de outras que são assistidas pela Groundforece.
Como se pode ver na imagem publicada, tudo correu bem sobre carris, que é como quem diz, sobre tapetes rolantes.
No tocante ao todo nacional, ao longo do primeiro dia de greve a TAP chegou a admitir instaurar processos disciplinares aos trabalhadores escalados que não cumprissem os serviços mínimos, adiantando ainda que a adesão global à greve pelos trabalhadores de terra rondou os 30 por cento nos cinco aeroportos.
À Agência Lusa, o porta-voz da TAP, António Monteiro, explicou que os sindicatos tinham de indicar os trabalhadores que iriam estar escalados para cumprir os serviços mínimos durante os dois dias de greve e não o fizeram, tendo a Groundforce indicado quem seriam os trabalhadores escalados. Com "habilidades" junto dos sindicatos, muitos destes trabalhadores não apareceram, acrescentou.
A transportadora considerou esta atitude "gravíssima" e admitiu instaurar processos disciplinares a alguns dos trabalhadores.
Os números da greve são bastante diferentes entre TAP e sindicatos, com a transportadora a apontar para uma adesão de 30 por cento a nível global nos cinco aeroportos, enquanto os sindicatos garantiam que 70 por cento dos trabalhadores tinham aderido à greve de ontem.
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Entrevista a António Castro Presidente da ACIPS (Associação Comercial e Industrial do Porto Santo)
António Castro realça importância da Expo Porto Santo/Nautitur para a promoção da “ilha dourada”
«Porto Santo vive essencialmente do turismo e dos serviços»
Jornal da Madeira - A 12.º Expo Porto Santo/Nautitur é inaugurada hoje. O que é que o público vai encontrar de diferente na edição deste ano?
António Castro - Este ano inovamos na organização do evento dando mais destaque às vertentes desportiva e cultural, procurando fazer algo de diferente do que se faz em eventos deste género. É necessário oferecer cada vez mais inovação para continuar o sucesso que nós temos tido com a organização da Expo Porto Santo/Nautitur. Daí que esta inovação torna-se realidade em 2009.
Nesse sentido, temos a participação de vários clubes, nomeadamente do Porto Santo, ligadas ao desporto que vão fazer com que façamos também um projecto desportivo, nomeadamente com a realização de provas desportivas, como no ténis, além da presença de carros de rali, que vão estar em exposição, de modo a cativar a atenção das camadas mais jovens.
Assim, apostamos fortemente na vertente desportiva integrado na Expo Porto Santo/Nautitur 2009.
JM - A aposta na vertente desportiva e cultural é, portanto, também uma forma de aproximar mais a feira das pessoas que a visitam?
AC – Exactamente. E também é uma forma de demonstrar a todos os que nos visitam, o empenho do Governo Regional ao nível desportivo e a sua importância para levar as camadas mais jovens a enveredar pela prática do desporto.
JM - Esta foi a forma que a ACIPS encontrou para responder ao desafio deixado pelo Presidente do Governo Regional aquando da inauguração da feira na edição do ano passado?
AC - Sim. O Presidente do Governo alertou-nos, e muito bem, que este tipo de eventos tem de ser inovado. Não apenas no Porto Santo, mas em todo o lado. Assim, nós captamos muito bem a mensagem do Presidente do Governo Regional, que tem sido o nosso grande apoiante, pelo que este ano estamos a tentar melhorar o evento, procurando responder aos parâmetros traçados pelo próprio Governo.
JM - Todavia, o Presidente do Governo Regional disse também o ano passado que a organização da feira teria de obedecer a novas regras, nomeadamente num maior esforço por parte dos expositores? A organização do evento este ano já houve essa preocupação de levar os expositores a terem uma participação mais activa?
AC – Todos os expositores consideram a Expo Porto Santo/Nautitur uma plataforma de negócios. Mas acima de tudo, a Expo Porto Santo quando teve o seu início, em 2000, o objectivo não era apenas mostrar o potencial económico e industrial que o Porto Santo tinha nestas áereas, mas sim também trazer e captar mais gente para o Porto Santo, para que façam férias na ilha. Esta componente também é importante, pois os expositores do exterior ao participaram na Expo Porto Santo têm duas componentes, uma que é a parte comercial, no decorrer do evento, e outra de lazer, que é fazer férias no Porto Santo, movimentando toda a indústria turística e o comércio local. É um evento essencial para prolongar o Verão no Porto Santo durante o mês de Setembro.
A ACIPS tem todos os anos a preocupação de que os expositores tenham uma participação activa. Tivemos foi que seleccionar os expositores de ano para ano, pois a experiência diz-nos que um projecto desta natureza tem de ser em qualidade e não em quantidade.
JM - Isso quer dizer que o esforço financeiro será mais dividido entre a organização e os participantes?
AC - É claro que para os expositores da Madeira e do Porto Santo estarem presentes na feira tem de haver da parte da ACIPS apoios para que estejam presentes. Este ano não podemos dar os apoios nos transportes, mas estamos a dar uma redução de valores no próprio stand. Há uma partilha de esforço entre os expositores e a ACIPS, assim como nós não vamos cobrar as entradas, pois não queremos de forma alguma bloquear a entrada de pessoas.
JM - De onde vêm os principais apoios para a realização da feira?
AC – Os principais apoios vêm da Vice-Presidência do Governo Regional, que nos destina um valor anualmente, e do IDRAM, uma vez que este ano temos uma forte componente desportiva.
JM - Anunciou, na apresentação da 12.ª Expo Porto Santo/Nautitur, a participação de 90 empresas regionais e nacionais. Houve, portanto, uma resposta positiva da parte das empresas?
AC - Sim, houve uma resposta muito positiva das empresas e neste momento temos o evento lotado, com uma grande participação num projecto inovador. Acima de tudo, tem de imperar a qualidade e a inovação, assim como procuramos diversificação nas empresas participantes, com produtos que não existem no mercado local, para que não haja concorrência entre as empresas participantes e as empresas que já estão no mercado local.
Assim, estão representados vários sectores, nomeadamente do Comércio, Indústria e Serviços, com destaque para o sector turísticos e alimentar, pois também organizamos o 2.º Mercado Agrícola em parceria com a Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, além de termos também a parte náutica e desportiva.
JM - E quanto ao tecido empresarial do Porto Santo, a resposta à participação na Expo Porto Santo também foi positiva?
AC – A resposta tem aumentado de ano para ano. O tecido empresarial do Porto Santo está a perceber a importância deste evento para a economia da ilha e também da Madeira e, por isso, estão cada vez mais a aderir. Em relação ao ano passado temos a participação de mais 25 empresas. Num total de 90, temos a presença de 33 empresas do Porto Santo, o que é muito significativo.
JM - Com o aumento do número de camas na “ilha dourada”, é de prever que todas as actividades ligadas directa ou indirectamente à indústria turística tenham uma presença cada vez maior no evento? Esse é um factor que poderá levar um maior número de empresas deste sector a participar na Expo Porto Santo?
AC - Temos assegurada a presença de todos os hotéis do Porto Santo na feira, assim como de muitas empresas que oferecem produtos e serviços na área da actividade turística. Vamos ter, nomeadamente, a presença da marca CR7, empresa de pronto a vestir do Cristiano Ronaldo, o que vai ser importante para o evento, uma vez que o mesmo é visitado por muitos continentais.
O Porto Santo vive essencialmente do turismo e dos serviços, não vive da agricultura nem da pesca, por isso este é um mercado que temos de trabalhar. Temos de ter transportes mais acessíveis, sobretudo o transporte aéreo. Até questiono se não será necessário criar uma Associação de Promoção do Porto Santo para divulgar e vender a oferta turística da ilha na Madeira. É uma questão que deixo no ar.
JM - A ACIPS promete uma feira com qualidade, com vários eventos culturais e desportivos à mistura.
AC – Nós projectamos uma feira com a qualidade que todos, desde os portossantenses, madeirenses, continentais e estrangeiros, merecem. Temos melhorado de ano para ano, além de que a ACIPS tem certificação de qualidade na organização de eventos e na formação profissional. É, portanto, uma área em que sabemos dar conta do recado.
Durante o decorrer do evento vamos ter vários seminários temático, nomeadamente no dia 31, sobre “O reforço da confiança no sistema financeiro: Vias de desenvolvimento”.
Temos o 2.º Mercado dos Agricultores e o 5.º Festival Gastronómico, organizados paralelamente à feira, além de que iremos ter uma animação diária.
Vamos ter também as visitas oficiais, sendo que o Presidente do Governo Regional irá presidir, hoje, à sessão de abertura da 12.ª Expo Porto Santo/Nautitur, às 19 horas.
JM - Quantos visitantes esperam na edição deste ano da Expo Porto Santo/Nautitur?
AC - O ano passado tivemos 40 mil visitantes e este ano esperamos um número igual ou superior, pois as entradas são gratuitas.
Jornal da Madeira
«Porto Santo vive essencialmente do turismo e dos serviços»
Jornal da Madeira - A 12.º Expo Porto Santo/Nautitur é inaugurada hoje. O que é que o público vai encontrar de diferente na edição deste ano?
António Castro - Este ano inovamos na organização do evento dando mais destaque às vertentes desportiva e cultural, procurando fazer algo de diferente do que se faz em eventos deste género. É necessário oferecer cada vez mais inovação para continuar o sucesso que nós temos tido com a organização da Expo Porto Santo/Nautitur. Daí que esta inovação torna-se realidade em 2009.
Nesse sentido, temos a participação de vários clubes, nomeadamente do Porto Santo, ligadas ao desporto que vão fazer com que façamos também um projecto desportivo, nomeadamente com a realização de provas desportivas, como no ténis, além da presença de carros de rali, que vão estar em exposição, de modo a cativar a atenção das camadas mais jovens.
Assim, apostamos fortemente na vertente desportiva integrado na Expo Porto Santo/Nautitur 2009.
JM - A aposta na vertente desportiva e cultural é, portanto, também uma forma de aproximar mais a feira das pessoas que a visitam?
AC – Exactamente. E também é uma forma de demonstrar a todos os que nos visitam, o empenho do Governo Regional ao nível desportivo e a sua importância para levar as camadas mais jovens a enveredar pela prática do desporto.
JM - Esta foi a forma que a ACIPS encontrou para responder ao desafio deixado pelo Presidente do Governo Regional aquando da inauguração da feira na edição do ano passado?
AC - Sim. O Presidente do Governo alertou-nos, e muito bem, que este tipo de eventos tem de ser inovado. Não apenas no Porto Santo, mas em todo o lado. Assim, nós captamos muito bem a mensagem do Presidente do Governo Regional, que tem sido o nosso grande apoiante, pelo que este ano estamos a tentar melhorar o evento, procurando responder aos parâmetros traçados pelo próprio Governo.
JM - Todavia, o Presidente do Governo Regional disse também o ano passado que a organização da feira teria de obedecer a novas regras, nomeadamente num maior esforço por parte dos expositores? A organização do evento este ano já houve essa preocupação de levar os expositores a terem uma participação mais activa?
AC – Todos os expositores consideram a Expo Porto Santo/Nautitur uma plataforma de negócios. Mas acima de tudo, a Expo Porto Santo quando teve o seu início, em 2000, o objectivo não era apenas mostrar o potencial económico e industrial que o Porto Santo tinha nestas áereas, mas sim também trazer e captar mais gente para o Porto Santo, para que façam férias na ilha. Esta componente também é importante, pois os expositores do exterior ao participaram na Expo Porto Santo têm duas componentes, uma que é a parte comercial, no decorrer do evento, e outra de lazer, que é fazer férias no Porto Santo, movimentando toda a indústria turística e o comércio local. É um evento essencial para prolongar o Verão no Porto Santo durante o mês de Setembro.
A ACIPS tem todos os anos a preocupação de que os expositores tenham uma participação activa. Tivemos foi que seleccionar os expositores de ano para ano, pois a experiência diz-nos que um projecto desta natureza tem de ser em qualidade e não em quantidade.
JM - Isso quer dizer que o esforço financeiro será mais dividido entre a organização e os participantes?
AC - É claro que para os expositores da Madeira e do Porto Santo estarem presentes na feira tem de haver da parte da ACIPS apoios para que estejam presentes. Este ano não podemos dar os apoios nos transportes, mas estamos a dar uma redução de valores no próprio stand. Há uma partilha de esforço entre os expositores e a ACIPS, assim como nós não vamos cobrar as entradas, pois não queremos de forma alguma bloquear a entrada de pessoas.
JM - De onde vêm os principais apoios para a realização da feira?
AC – Os principais apoios vêm da Vice-Presidência do Governo Regional, que nos destina um valor anualmente, e do IDRAM, uma vez que este ano temos uma forte componente desportiva.
JM - Anunciou, na apresentação da 12.ª Expo Porto Santo/Nautitur, a participação de 90 empresas regionais e nacionais. Houve, portanto, uma resposta positiva da parte das empresas?
AC - Sim, houve uma resposta muito positiva das empresas e neste momento temos o evento lotado, com uma grande participação num projecto inovador. Acima de tudo, tem de imperar a qualidade e a inovação, assim como procuramos diversificação nas empresas participantes, com produtos que não existem no mercado local, para que não haja concorrência entre as empresas participantes e as empresas que já estão no mercado local.
Assim, estão representados vários sectores, nomeadamente do Comércio, Indústria e Serviços, com destaque para o sector turísticos e alimentar, pois também organizamos o 2.º Mercado Agrícola em parceria com a Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais, além de termos também a parte náutica e desportiva.
JM - E quanto ao tecido empresarial do Porto Santo, a resposta à participação na Expo Porto Santo também foi positiva?
AC – A resposta tem aumentado de ano para ano. O tecido empresarial do Porto Santo está a perceber a importância deste evento para a economia da ilha e também da Madeira e, por isso, estão cada vez mais a aderir. Em relação ao ano passado temos a participação de mais 25 empresas. Num total de 90, temos a presença de 33 empresas do Porto Santo, o que é muito significativo.
JM - Com o aumento do número de camas na “ilha dourada”, é de prever que todas as actividades ligadas directa ou indirectamente à indústria turística tenham uma presença cada vez maior no evento? Esse é um factor que poderá levar um maior número de empresas deste sector a participar na Expo Porto Santo?
AC - Temos assegurada a presença de todos os hotéis do Porto Santo na feira, assim como de muitas empresas que oferecem produtos e serviços na área da actividade turística. Vamos ter, nomeadamente, a presença da marca CR7, empresa de pronto a vestir do Cristiano Ronaldo, o que vai ser importante para o evento, uma vez que o mesmo é visitado por muitos continentais.
O Porto Santo vive essencialmente do turismo e dos serviços, não vive da agricultura nem da pesca, por isso este é um mercado que temos de trabalhar. Temos de ter transportes mais acessíveis, sobretudo o transporte aéreo. Até questiono se não será necessário criar uma Associação de Promoção do Porto Santo para divulgar e vender a oferta turística da ilha na Madeira. É uma questão que deixo no ar.
JM - A ACIPS promete uma feira com qualidade, com vários eventos culturais e desportivos à mistura.
AC – Nós projectamos uma feira com a qualidade que todos, desde os portossantenses, madeirenses, continentais e estrangeiros, merecem. Temos melhorado de ano para ano, além de que a ACIPS tem certificação de qualidade na organização de eventos e na formação profissional. É, portanto, uma área em que sabemos dar conta do recado.
Durante o decorrer do evento vamos ter vários seminários temático, nomeadamente no dia 31, sobre “O reforço da confiança no sistema financeiro: Vias de desenvolvimento”.
Temos o 2.º Mercado dos Agricultores e o 5.º Festival Gastronómico, organizados paralelamente à feira, além de que iremos ter uma animação diária.
Vamos ter também as visitas oficiais, sendo que o Presidente do Governo Regional irá presidir, hoje, à sessão de abertura da 12.ª Expo Porto Santo/Nautitur, às 19 horas.
JM - Quantos visitantes esperam na edição deste ano da Expo Porto Santo/Nautitur?
AC - O ano passado tivemos 40 mil visitantes e este ano esperamos um número igual ou superior, pois as entradas são gratuitas.
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12.ª edição da Expo Porto Santo/Nautitur é inaugurada hoje
Certame promete inovação
(Fotos ACIPS)
A 12.ª edição da Expo Porto Santo/Nautitur abre hoje as portas no Pavilhão Multiusos da “Ilha dourada”. A abertura oficial do certame, pelas 19 horas, será presidida pelo Presidente do Governo Regional, seguindo-se os discursos de abertura e uma visita de Alberto João Jardim à feira.
Tal com realça o presidente da Associação Comercial e Industrial do Porto Santo, António Castro, em entrevista ao JM, a edição deste ano da Expo Porto Santo/Nautitur irá distinguir-se pela inovação, uma vez que há uma renovação no certame, com uma forte aposta no desporto e na cultura. Estas componentes surgem como forma de captar a atenção dos mais jovens e de todos os visitantes, contribuindo para a dinamização do certame.
Por outro lado, a Expo Porto Santo continua a ser, como sublinha António Castro, uma “plataforma de negócios”, pelo que destaca a presença de 90 empresas, que ocupam uma área superior a seis mil metros quadrados, num total de 636 módulos.
Paralelamente à Expo Porto Santo/Nautitur, a ACIPS organiza também o 2.º Mercado dos Agricultores do Porto Santo e o 5.º Festival Gastronómico, duas iniciativas que contribuem para despertar ainda mais o interesse pela feira.
Relativamente ao programa do evento, destaque para a componente desportiva, onde se inclui, nomeadamente, a realização do II Torneio de Golfe Expo Porto Santo, prova de natação em mar aberto, baptismos de mergulho, desporto motorizado no kartódromo e jogos de ténis de campo de de mesa.
A ACIPS organiza também no decorrer do evento alguns seminários temáticos. Assim no dia 31 terá lugar o seminário “Reforço da confiança no Sistema Financeiro - Vias de Desenvolvimento”, com os oradores António Ferreira, do Banco de Portugal, e Jorge Faria, presidente do IDE-RAM. No dia 2, será a vez do tema “As novas medidas do Emprego”, com Sidónio Fernandes, e no dia 4 “Promoção da actividade física e da saúde”, por Rafael Fernandes.
A Expo Porto Santo/Nautitur terá também todos os dias a visita de membros do Governo Regional e outras entidades oficiais.
A animação também não foi descurada. Assim, durante todos os dias da realização do certame haverá sempre a actuação de grupos musicais.
Deste modo, tudo se conjuga, segundo a organização, para que a 12.ª Expo Porto Santo/Nautitur repita o sucesso de anos anteriores e seja visitada por milhares de pessoas. Até porque as entradas são gratuitas.
Jornal da Madeira
(Fotos ACIPS)
A 12.ª edição da Expo Porto Santo/Nautitur abre hoje as portas no Pavilhão Multiusos da “Ilha dourada”. A abertura oficial do certame, pelas 19 horas, será presidida pelo Presidente do Governo Regional, seguindo-se os discursos de abertura e uma visita de Alberto João Jardim à feira.
Tal com realça o presidente da Associação Comercial e Industrial do Porto Santo, António Castro, em entrevista ao JM, a edição deste ano da Expo Porto Santo/Nautitur irá distinguir-se pela inovação, uma vez que há uma renovação no certame, com uma forte aposta no desporto e na cultura. Estas componentes surgem como forma de captar a atenção dos mais jovens e de todos os visitantes, contribuindo para a dinamização do certame.
Por outro lado, a Expo Porto Santo continua a ser, como sublinha António Castro, uma “plataforma de negócios”, pelo que destaca a presença de 90 empresas, que ocupam uma área superior a seis mil metros quadrados, num total de 636 módulos.
Paralelamente à Expo Porto Santo/Nautitur, a ACIPS organiza também o 2.º Mercado dos Agricultores do Porto Santo e o 5.º Festival Gastronómico, duas iniciativas que contribuem para despertar ainda mais o interesse pela feira.
Relativamente ao programa do evento, destaque para a componente desportiva, onde se inclui, nomeadamente, a realização do II Torneio de Golfe Expo Porto Santo, prova de natação em mar aberto, baptismos de mergulho, desporto motorizado no kartódromo e jogos de ténis de campo de de mesa.
A ACIPS organiza também no decorrer do evento alguns seminários temáticos. Assim no dia 31 terá lugar o seminário “Reforço da confiança no Sistema Financeiro - Vias de Desenvolvimento”, com os oradores António Ferreira, do Banco de Portugal, e Jorge Faria, presidente do IDE-RAM. No dia 2, será a vez do tema “As novas medidas do Emprego”, com Sidónio Fernandes, e no dia 4 “Promoção da actividade física e da saúde”, por Rafael Fernandes.
A Expo Porto Santo/Nautitur terá também todos os dias a visita de membros do Governo Regional e outras entidades oficiais.
A animação também não foi descurada. Assim, durante todos os dias da realização do certame haverá sempre a actuação de grupos musicais.
Deste modo, tudo se conjuga, segundo a organização, para que a 12.ª Expo Porto Santo/Nautitur repita o sucesso de anos anteriores e seja visitada por milhares de pessoas. Até porque as entradas são gratuitas.
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Produção de douradas atingirá as 700 toneladas
Manuel António diz que mais de 70% vai para exportação
A O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, que ontem visitou a “Ilha Peixe”, situada em Gaula, considerou aquela empresa como um bom exemplo de desenvolvimento económico. Pois, segundo Manuel António Correia, «o desenvolvimento económico da Região depende de dois factores, que é a diminuição das importações e aumentar as exportações».
É que, tal como tinha sido referido, anteriormente, pelo empresário, José Ornelas, gerente da “Ilha Peixe”, toda a produção da empresa tem tido escoamento, quer para o mercado regional, quer para o continente, onde é absorvida mais de metade daquilo que produzem, em especial, a dourada (que representa a maior fatia) e o peixe-espada-preta.
José Ornelas referiu ainda que até ao final do ano, a “Ilha Peixe” deverá facturar cerca de uma milhão de euros. Numa outra perspectiva, o empresário, que dá emprego a mais de 60 trabalhadores, anunciou também que, ainda este ano, irá avançar com as obras de ampliação das instalações — cujo projecto já está aprovado.
Manuel António Correia congratulou-se com mais este investimento, o qual, segundo o governante, vem de encontro também ao aumento da produção aquícola, principalmente, dourada, que passou das 35 toneladas, em 2005, para as 700 toneladas previstas para este ano.
Segundo o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, «isto permite baixar a importação e, por outro lado, permite aumentar a exportação, uma vez que dessas 700 toneladas, 500 toneladas, ou seja mais de 70% vai para exportação. E, quando sai o peixe, entra dinheiro na Região».
Manuel António Correia disse ainda que as cerca de 700 toneladas de douradas produzidas em aquicultura, deverá «criar uma riqueza de 2,4 milhões de euros por ano. Relativamente à média da produção do sector pesqueiro da Região, nos últimos anos — que está situada à volta das sete mil toneladas —, as douradas representam já 10 por cento dessa produção».
Porém, ressalvou o governante, «o aumento da produção de dourada, que é um bom exemplo dos recursos naturais, não prejudica os sectores tradicionais, antes pelo contrário, complementa, nomeadamente o atum e a espada, porque não concorre com eles, concorre com as outras regiões que produzem dourada».
Desenvolvimento autonómico
ligado ao progesso económico
Ainda a propósito do progresso, Manuel António Correia disse que «o desenvolvimento económico é um pressuposto do desenvolvimento da Autonomia, do crescimento da Autonomia. Para sermos cada vez mais autónomos — que todos queremos ser — precisamos também, cada vez mais, de autonomia económica».
Para o governante, é possível considerar a dourada da Madeira, como uma imagem de marca, a exemplo do que já acontece com outros produtos como a banana, ou o vinho. E isto, tal como afirmou, é fruto das especificidades da Região, as quais prendem-se, sobretudo, com questões naturais, ambientais e climáticas.
Peixe conquista
fama no mercado nacional
Segundo o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, «neste momento, no mercado da dourada, a nível nacional, já corre a mesma ideia de que a dourada da Madeira é específica, é diferente, tem uma textura própria, tem um sabor próprio, precisamente, porque é marcada pelas suas condições naturais. A natureza é que fará muita da diferenciação económica no futuro».
Na oportunidade, o governante recordou também que apesar dos constrangimentos, nomeadamente a necessidade de importarmos factores de produção, depois pagar transportes para chegar aos mercados, mas temos também algumas vantagens competitivas. Por exemplo, o ciclo de produção é mais curto na Madeira, devido à qualidade e à temperatura das nossas águas».
Uma outra nota realçada por Manuel António Correia prende-se com o facto das caixas de embalamento do peixe utilizadas pela “Ilha Peixe” — sobretudo para a exportação — serem, desde Junho deste ano, produzidas na Região, numa empresa situada na Zona Franca. Segundo o governante, isso é duplamente satisfatório, quer em termos económicos, porque ficam mais baratas, quer do ponto de vista ambiental, dado que a empresa que produz essas caixas de esferovite, fá-lo a partir de processos de reciclagem.
Secretário garante escoamento do vinho
O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais disse ontem, à margem da visita à empresa “Ilha Peixe”, em Gaula, que a presidência do Instituto do Vinho, Bordado e Tapeçaria da Madeira ficará «a título transitório e até à nomeação definitiva do novo presidente — o que só faremos após a vindima, porque consideramos que seria perturbador, nesta época, que já começou há já algum tempo, estar a mudar a constituição da equipa a meio do jogo — e, portanto, a engenheira Paula Cabaço exercerá a presidência durante este período de vindima, até à nomeação do novo presidente».
Manuel António aproveitou a oportunidade para dizer «aos agricultores que está tudo tratado para assegurar o escoamento total da produção, desde que ela tenha as condições necessárias para isso, nomeadamente, o grau. E, portanto, será mais um ano estável do sector».
O escoamento da produção, tal como afirmou, «já está articulado com as empresas, nomeadamente, através de uma linha de crédito que lhe vai criar disponibilidade financeira, cujo objectivo é criar liquidez nas empresas — no momento em que, devido à crise internacional, também tem vindo a vender menos. Mas, o grande objectivo é, através das empresas, ajudar os agricultores».
Jornal da Madeira
A O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, que ontem visitou a “Ilha Peixe”, situada em Gaula, considerou aquela empresa como um bom exemplo de desenvolvimento económico. Pois, segundo Manuel António Correia, «o desenvolvimento económico da Região depende de dois factores, que é a diminuição das importações e aumentar as exportações».
É que, tal como tinha sido referido, anteriormente, pelo empresário, José Ornelas, gerente da “Ilha Peixe”, toda a produção da empresa tem tido escoamento, quer para o mercado regional, quer para o continente, onde é absorvida mais de metade daquilo que produzem, em especial, a dourada (que representa a maior fatia) e o peixe-espada-preta.
José Ornelas referiu ainda que até ao final do ano, a “Ilha Peixe” deverá facturar cerca de uma milhão de euros. Numa outra perspectiva, o empresário, que dá emprego a mais de 60 trabalhadores, anunciou também que, ainda este ano, irá avançar com as obras de ampliação das instalações — cujo projecto já está aprovado.
Manuel António Correia congratulou-se com mais este investimento, o qual, segundo o governante, vem de encontro também ao aumento da produção aquícola, principalmente, dourada, que passou das 35 toneladas, em 2005, para as 700 toneladas previstas para este ano.
Segundo o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, «isto permite baixar a importação e, por outro lado, permite aumentar a exportação, uma vez que dessas 700 toneladas, 500 toneladas, ou seja mais de 70% vai para exportação. E, quando sai o peixe, entra dinheiro na Região».
Manuel António Correia disse ainda que as cerca de 700 toneladas de douradas produzidas em aquicultura, deverá «criar uma riqueza de 2,4 milhões de euros por ano. Relativamente à média da produção do sector pesqueiro da Região, nos últimos anos — que está situada à volta das sete mil toneladas —, as douradas representam já 10 por cento dessa produção».
Porém, ressalvou o governante, «o aumento da produção de dourada, que é um bom exemplo dos recursos naturais, não prejudica os sectores tradicionais, antes pelo contrário, complementa, nomeadamente o atum e a espada, porque não concorre com eles, concorre com as outras regiões que produzem dourada».
Desenvolvimento autonómico
ligado ao progesso económico
Ainda a propósito do progresso, Manuel António Correia disse que «o desenvolvimento económico é um pressuposto do desenvolvimento da Autonomia, do crescimento da Autonomia. Para sermos cada vez mais autónomos — que todos queremos ser — precisamos também, cada vez mais, de autonomia económica».
Para o governante, é possível considerar a dourada da Madeira, como uma imagem de marca, a exemplo do que já acontece com outros produtos como a banana, ou o vinho. E isto, tal como afirmou, é fruto das especificidades da Região, as quais prendem-se, sobretudo, com questões naturais, ambientais e climáticas.
Peixe conquista
fama no mercado nacional
Segundo o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, «neste momento, no mercado da dourada, a nível nacional, já corre a mesma ideia de que a dourada da Madeira é específica, é diferente, tem uma textura própria, tem um sabor próprio, precisamente, porque é marcada pelas suas condições naturais. A natureza é que fará muita da diferenciação económica no futuro».
Na oportunidade, o governante recordou também que apesar dos constrangimentos, nomeadamente a necessidade de importarmos factores de produção, depois pagar transportes para chegar aos mercados, mas temos também algumas vantagens competitivas. Por exemplo, o ciclo de produção é mais curto na Madeira, devido à qualidade e à temperatura das nossas águas».
Uma outra nota realçada por Manuel António Correia prende-se com o facto das caixas de embalamento do peixe utilizadas pela “Ilha Peixe” — sobretudo para a exportação — serem, desde Junho deste ano, produzidas na Região, numa empresa situada na Zona Franca. Segundo o governante, isso é duplamente satisfatório, quer em termos económicos, porque ficam mais baratas, quer do ponto de vista ambiental, dado que a empresa que produz essas caixas de esferovite, fá-lo a partir de processos de reciclagem.
Secretário garante escoamento do vinho
O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais disse ontem, à margem da visita à empresa “Ilha Peixe”, em Gaula, que a presidência do Instituto do Vinho, Bordado e Tapeçaria da Madeira ficará «a título transitório e até à nomeação definitiva do novo presidente — o que só faremos após a vindima, porque consideramos que seria perturbador, nesta época, que já começou há já algum tempo, estar a mudar a constituição da equipa a meio do jogo — e, portanto, a engenheira Paula Cabaço exercerá a presidência durante este período de vindima, até à nomeação do novo presidente».
Manuel António aproveitou a oportunidade para dizer «aos agricultores que está tudo tratado para assegurar o escoamento total da produção, desde que ela tenha as condições necessárias para isso, nomeadamente, o grau. E, portanto, será mais um ano estável do sector».
O escoamento da produção, tal como afirmou, «já está articulado com as empresas, nomeadamente, através de uma linha de crédito que lhe vai criar disponibilidade financeira, cujo objectivo é criar liquidez nas empresas — no momento em que, devido à crise internacional, também tem vindo a vender menos. Mas, o grande objectivo é, através das empresas, ajudar os agricultores».
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